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Missão rank A - Custom EJWNGUN
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Missão rank A - Custom EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Missão rank A - Custom

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GhosTTerroR

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MensagemAssunto: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitimeSex 4 Set 2009 - 8:52

Título:
Descrição:

Participantes:

Recompensa: 2400 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Editem o que está em Branco para fazerem a missão. Nukenins ou ninjas de "Outras Vilas" podem criar missões para realizarem. Mesmo que vão sozinhos recebem a quantia total. Apesar de poderem fazer sozinhos a staff aconselha que façam as missões com outro membro.
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitimeQui 7 Jun 2012 - 18:36

Título: Tesouro valioso
Descrição: Num monte nos arredores do País da Rocha possui um forte onde é guardado um valioso tesouro, tão valioso que é capaz de fazer qualquer pessoa milionária num instante. Katsu e Kimera foram contratados por um bando de bandidos para roubarem o tesouro e precisam de ajuda para poderem passar pela seguraunça apertada que, provavelmente, é constituida por Chunnin`s e Jounnin`s

Participantes: Katsu Imagawa e Kimera Fukeru

Recompensa: 2400 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitimeSáb 9 Jun 2012 - 20:27

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitimeDom 10 Jun 2012 - 16:10

Aprovo, podes começar Wink
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitimeSáb 16 Jun 2012 - 12:37

-Temos mesmo que trabalhar com bandidos? – Sussurrou Katsu para a sua colega que encontrava-se sentada ao seu lado
-Fofito, precisamos de dinheiro e fomos contratados para esta pequena missão. É só invadir uma casinha, roubar o dinheiro e vir embora! – Esclareceu Kimera com um cigarro na mão inspirando-o periodicamente.
Ambos os mercenários encontravam-se dentro de uma carroça, sentados em bancos opostos encostados às laterais do veículo. A carroça era conduzida por um cavalo robusto, bem tratado e de pelagem branca, sendo acompanhada por outras duas carroças que a seguiam, ambas sendo trazidas por cavalos de pelagem negra e tão bem tratados quanto o cavalo da dianteira. O veículo da frente levava Katsu, Kimera e mais alguns bandidos de diferentes trajes e armas com um cocheiro a guiar-lhes até às terras de Iwagakure. A segunda carroça levava mais pessoal enquanto a terceira limitava-se a trazer grandes quantidades de explosivos.
O ambiente dentro da carroça do Imagawa era tenso. Todos os bandidos permaneciam-se calados e a olhar para o chão. Sabiam que a poucos metros entrariam em conflito com uma fortaleza fortemente defendida mas com uma jubilosa recompensa no seu interior, sabiam igualmente que não estavam à altura da guarda e por isso haviam contratado dois mercenários famosos e comprado uma quantidade tão cara de explosivos. Interiormente, tudo abanava quando as rodas de madeira chocalhavam contra as rochas dispersas no solo e ouvia-se ocasionalmente o relinchar fatídico do cavalo que esforçava ao máximo os seus membros para conseguir transportar tantas pessoas montanha acima.
-O quanto vamos aproximar-nos? – Perguntou Katsu de rompante cortando de imediato o ambiente sem palavras e espantando a Fukeru por ter dirigido a palavra aos bandidos.
-O suficiente para vocês cumprirem a vossa parte do plano, mercenários... – Respondeu um bandido desdentado a uma velocidade ameaçadora e com um tom de mesmo enfâse. Notava-se que este bandido era bastante corpulento e que trazia consigo uma foice amarrada às costas que dificilmente cabia no pequeno diâmetro entre o solo da carroça e o respetivo teto.
A rapariga olhou de soslaio para as mãos do Imagawa e logo viu que uma aura negra começava a emanar das luvas Yin e Yang e o significado era óbvio. Ele estava com vontade de atacar o bandido, vontade de matá-lo, estripá-lo ou simplesmente carbonizá-lo até só ossos e cinzas restarem. Num movimento confortador, Kimera coloca a sua mão sobre ambas as de Katsu apertando-as com força ao mesmo tempo que com a outra obriga a face do rapaz a virar-se até que os olhos de ambos os companheiros fitam-se.
As órbitas verdes da Fukeru conseguiram transmitir calma aos olhos castanhos do seu companheiro e a aura negra das luvas começava a desaparecer ao mesmo tempo que o bater do seu coração amansava também.
-O quê, os pombinhos vão dar um beijo agora? – Troçou um dos bandidos conseguindo por fim acabar com o ambiente tenso com uma gargalhada geral. Mas Kimera e Katsu ficaram a fitar-se.
A cabeça de Kimera fez um sinal negativo com um lento movimento e o Imagawa lia-lhe todas as ações e expressões conseguindo entendê-las ao pormenor. A carroça parou de repente causando um leve tumulto entre os transeuntes, estes que logo se recompõe quando descobrem que haviam chegado ao destino.
-Vamos lá seus nojentos, cumpram, CUMPRAM-NO! – Berrou um dos bandidos no meio da parafernália de pernas e mãos dentro da carroça enquanto todos os bandidos saíam das carroças atabalhoadamente e começando a retirar os explosivos do terceiro veículo.
A Fukeru largara, por fim, as mãos de Katsu, mas os olhos de ambos ainda não haviam-se deixado. As Yin e Yang cessaram a emanar a aura negra apresentando agora um estado de espírito neutro, mas já sentia-se um ligeiro fluxo branco a aparecer em torno das mesmas. Desta vez a rapariga não reparara na aura branca pois levantava-se do banco da carroça e ia de encontro à penumbra deixando um Katsu atônito a olhar para os poucos indícios de aura branca desaparecerem.
O Imagawa não demora muito a afastar a cortina das traseiras da carroça para imediatamente avistar a noite que se abatera em torno da imponente fortaleza não muito distante deles. Kimera encontrava-se a alguns centímetros afastada trocando sussurros com um bandido com binóculos virados para a fortaleza. Esta apercebia-se que o seu companheiro já havia saído, despedia-se do bandido com um toque de mão no ombro e aproximava-se do seu amigo com um sorriso na cara.
-A guarda parece que está especialmente mais fraca esta noite. Vai ser dinheiro fácil! – Festejava antecipadamente não conseguindo esconder um sorriso.
-Então vamos despachar isto que eu já estou farto deles… - Comentou o rapaz caminhando em frente na direção da fortaleza sendo travado pelo forte aperto de Kimera no seu braço.
-És tão sexy quando fazes essa voz grossa! – Troçou a Fukeru despedindo-se do rapaz com um sorriso irónico e um acenar de mão – Tem cuidado com os lobos!
Katsu aproximava-se da fortaleza a passos contados desviando-se constantemente de focos de luz dos holofotes por cima das muralhas que serviam para detetar invasores. O Imagawa começava a questionar-se o porquê de tantos preparativos defensivos só para proteger-se um tesourou miserável. Por fim o mercenário consegue encostar-se de costas contra a parede da muralha onde a luz dos holofotes não conseguia alcançar, contudo esse pequeno limite era vigiado por alguns guardas em turnos.
-Aí vem ele… - Sussurrou o mercenário concentrando chakra nos pés e usando o Kinobiri para subir na parede e segurar-se a alguns metros do chão.
Um novo foco de luz surgia no horizonte, a lanterna que o vigiante trazia consigo palmeava toda a área em seu redor procurando intrusos. Katsu apercebeu-se que não faltava muito para que a lanterna o iluminasse vendo-se obrigado a usar da sua agilidade para atirar-se ao chão, o foco da lanterna voou até ir de encontro ao local onde outrora estava o Imagawa enquanto este estava a centímetros de colidir com o solo. Antes de isso acontecer o rapaz fora inteligente usando o Sunshin aos últimos segundos evitando a colisão com o chão e aparecendo mesmo à frente do guarda a fitá-lo.
-Shikumi no Jutsu! – Murmurou o rapaz paralisando o homem à sua frente com um Genjutsu simples.
Ele não teve tempo de reagir perante a ameaça e, quando apercebeu-se, já tinha os seus músculos a congelar e a impedir-lhe qualquer movimento. Katsu terminou com a consciência dele com um forte Erubo na barriga para posteriormente arrastar o seu corpo até perto de uma árvore e lá deixá-lo a repousar.
Após neutralizar o guarda, Katsu voltou à investida contra a fortaleza. Voltou a aglomerar chakra nos pés para poder usar o Kinobiri e alcançar o topo da muralha a grande velocidade. Por sorte, na área onde acabara de subir ainda não estava ninguém de guarda o que dera-lhe tempo para esconder-se na sombra de alguns barris e olhar para as suas laterias. Ao todo, no topo da muralha frontal havia uns cinco guardas, três a trabalhar com os holofotes e outros dois a patrulhar a área. Na área interior que separava a muralha do edifício principal estava completamente deserta e só situava-se mais guardas à porta do edifício e, provavelmente, dentro do mesmo.
Um novo irritante foco de luz surge quando o mercenário apercebe-se de que um dos patrulhas surgia do seu flanco direito assobiando e investindo com a luz em todos os cantos tentando não deixar nenhum escapar.
-Acabei de arranjar a minha ajuda… - Pensou Katsu retirando dos seus bolsos a sua mateki e colocando-a à boca.
A um baixo volume mas suficientemente audível para o guarda, a melodia Toransuchūn começou a ser tocada penetrando no sistema nervoso do vigiante sem grandes problemas e logo submetendo-o ao Genjutsu. As órbitas do homem tornavam-se vazias, sem vida e os seus membros ficavam hirtos à espera de alguma ordem.
-Vais levar-me até aos outros quatro guardas da muralha frontal e vais ajudar-me a carregar os seus corpos… - Murmurou o Imagawa ao ouvido do seu alvo retomando a tocar a melodia a um baixo volume para que o guarda começasse a movimentar-se como um robô em direção aos seus colegas.
Atravessando alguns metros na muralha avistava-se ao longe o holofote central que cobria praticamente toda o recinto exterior à fortaleza. Sem nunca largar a melodia, Katsu e o guarda aproximaram-se silenciosamente do dono desse holofote. O dono ouve os passos do guarda, não apercebendo-se que o Imagawa escondia-se na penumbra, assustando-se ligeiramente mas reconhecendo o seu colega.
-Assustaste-me Tury-san… - Gracejou o guarda com uma leve risada mas cessando-a quando apercebe-se da insensibilidade de Tury – Está tudo b… ugh….
O homem não teve tempo de acabar de falar com o seu amigo pois o Imagawa já estava a abatê-lo com um poderoso Erubo na laringe apanhando depois o seu corpo inconsciente e entregando-o a Tury.
-Vamos continuar amigo… - Murmurou o rapaz retomando a melodia na flauta para que a sua marioneta continuasse a andar.
O segundo holofote aproximava-se ao longe e o sucedido era igual. O dono desse holofote questionava a Tury porque é que ele andava fora da sua área e a causa de andar com o corpo inconsciente de um dos colegas aos braços sendo posteriormente silenciado com um aperto forte no pescoço. Esse guarda resistia projetando os membros para todo o lado mas Katsu fazia força e mais força com os dedos para asfixiar o guarda largando-o de imediato para que este ajoelhasse-se no chão a tossir intensamente para voltar a ser silenciado com um forte pontapé na testa levando-o à inconsciência de vez. O terceiro holofote também não estava muito longe, mas desta vez era demasiado arriscado vir com Tury outra vez. No último holofote da muralha frontal, o Imagawa preferiu concentrar chakra nas suas luvas para ativar as garras Yin e Yang para depois perfurar a carne dos braços e pernas desse terceiro dono ao ponto de que este quase gritasse por ajuda, sendo silenciado com um pontapé na cara seguido por um corte de raspão no dorso mas o suficiente para levá-lo ao desmaio.
-Oh não… - Gritou o outro patrulha ao ver o mercenário a despachar mais um guarda preparando-se para gritar por ajuda.
-Merda, esqueci-me dele… - Pensou Katsu perseguindo enquanto reunia chakra – Genjutsu Shibari!
O homem parou de correr momentaneamente estacando numa posição estranha não conseguindo mover os músculos. Parou o tempo suficiente para que o Imagawa aproximasse-se dele e matá-lo com a sua Yin a trespassar-lhe a garganta.
-Este tive mesmo de matar, desculpa… - Pensou o rapaz como se estivesse a falar para a sua garra Yin ou para consigo mesmo – Tury aproxima-te!
A marioneta, que ainda não saíra do seu transe, aproximou-se do Imagawa quando este voltou a tocar na flauta. Bastante obediente estacou quando estava à distância de uma espada e atirou todos os corpos para o chão. Katsu pegou nos corpos, um-a-um, usando o máximo da sua força para chegar-se à berma da muralha e atirá-los pela parede abaixo até que estes fossem de encontro a uma carroça sem teto mas que amparava a queda deles com toda a palha contida no interior. Todos os corpos dos guardas foram facilmente despachados até chegar a Tury.
-Foste muito útil leal servo… - Sussurrou o rapaz acabando com o Genjutsu sobre ele com um forte soco na cara e um Erubo final na sua barriga, arremessando o seu corpo posteriormente para a pilha de corpos inconscientes no meio de toda aquela palha.

-É o sinal! É ele! Toca a despachar! – Murmuravam-se vozes no interior da floresta ao ver que a carroça que haviam deixado em frente da muralha começava a encher-se.
Dois vultos surgiam da copa de uma árvore e aproximavam-se da carroça arrastando-a consigo para afastá-la ao máximo da fortaleza surgindo depois outros dois vultos que traziam consigo uma carroça totalmente diferente.
-Mercenário, incendeia isto por nós! – Berrou um dos vultos de lá de baixo para o Katsu que ficava a olhar para eles a cumprirem a parte do plano deles recebendo um aceno positivo por parte dele.
-Katon… - O Imagawa abria a palma da sua mão direita concentrando quantidades de chakra até formar uma esfera de fogo na mão, os bandidos apercebiam-se do sucedido e corriam para longe desesperadamente – Hinotama! – Vociferou arremessando a esfera de fogo na direção da carroça deixada pelos bandidos, esta que começava a arder.
Uma explosão rompe o ambiente silencioso do cenário. Jatos de fogo voavam por todo o lado e explosões sucediam-se a explosões. O próprio Katsu teve que refugiar-se atrás de umas pedras em cima da muralha para que não tivesse a sua cara estorricada. Mas o mais importante estava cumprido: um enorme buraco surge na muralha e incontáveis bandidos surgiam dessa abertura para causarem caos dentro da fortaleza. A própria Kimera surgia no meio de todos esses bandidos, mas, ao invés deles, esta subia pela muralha até ir de encontro a Katsu.
-Muito bem fofito, voltaste a manter a reputação de “Nighmare”! – Congratulou a rapariga aproximando-se dele com um sorriso malandro e um cigarro na outra mão.
-Prometemos que não íamos falar muito sobre isso, e ultimamente parece que a minha vida anda à volta disso… - Suspirou o rapaz olhando para os bandidos a lutar contra a formação de guardas que aparecia no recinto para parar o avanço dos invasores – Que idiotas, eu podia ter roubado o tesouro sem tanta confusão…
-São bandidos, deixa-os viver como querem… - Pediu a rapariga não conseguindo esconder um especial apego por aquele tipo de pessoas, tal como tinha um especial apego por mercenários como Katsu ou os Imagawa.
-A falar nisso, o que fizeste na minha ausência boneca? – Perguntou a curiosidade do mercenário tentando ignorar os constantes gritos estridentes que provinham do recinto.
-Ah tu sabes, o mesmo de sempre… Estava a impedir alguns bandidos de me beijarem e essas cenas. Mas havia um entre eles bastante atraente, se não tivesses cumprido o plano antes do tempo a esta altura nós bem que podíamos estar a…
-Vou ir buscar a massa… - Falou sem grande emoção virando-se para o edifício principal e pensando em algum plano para entrar sem ser descoberto.
-És tão sexy quando estás com ciúmes fofito - Troçou a Fukeru agarrando-se ao braço esquerdo com ambos os seus braços e olhando para o edifício tal como ele – Porque é que não fazes como os bandidos e entras ao suicídio? Explode com o edifício principal como ninguém e mata tudo o que estiver lá dentro, tal igual a um bandido e pode ser que eu te dê alguma hipótese de namorarmos…
-Sabes que não é assim que eu luto…
-Temos pena, perdeste a tua escassa oportunidade de beijares-me. Vou ajudar aqueles “giraços” lá em baixo, sayonnara! – Despediu-se a loira preparando-se para saltar muralha abaixo sendo interrompida por um aperto forte no braço vindo do Imagawa – Que foi agora fofito?
O mercenário nada dizia limitando-se a fazer um único selo e a concentrar chakra em todo o corpo pronunciando “Kage Bunshin no Jutsu” criando posteriormente duas cópias exatas de si. Estas cópias colocavam-se ao lado de Kimera como guarda-costas enquanto esta olhava para eles atônita.
-Vão ajudar-te, não quero que te magoes em vão ou algo assim do gênero… E também não confio naqueles bandidos malditos… - Explicava Katsu notando-se uma voz nervosa mas sempre gutural a sair da sua máscara virando-lhe depois costas e atirando-se da muralha para o recinto interior na tentativa de aproximar-se do edifício principal.
-Baka… - Pensou a rapariga colocando a sua mão no peito e sentindo o seu coração a bater fortemente. Inspirou e expirou ligeiramente olhando para os clones do seu colega e depois para o recinto para onde ele se atirara – Idiota 1# e Idiota 2# - Nomeou a rapariga apontando o dedo para cada um dos clones – Vamos lá!
A rapariga também não demorou muito a atirar-se para dentro do recinto com os clones de Katsu e a atacar a formação de guardas ajudando os bandidos como reforço. Com a ajuda da Fukeru a formação defensiva quebrava depressa com a combinação espantosa de Taijutsus e as suas esquivas felinas tornando-a uma adversária bastante forte e complicada.
O Imagawa, pelo contrário, aproveitava-se de toda a penumbra causada pela muralha para aproximar-se de uma das paredes do edifício principal. Concentrou chakra na sola dos seus pés e logo aproveitou-se do Kinobiri para escalá-la a grande velocidade até chegar a uma das poucas janelas e entrar por ela dentro. Os vidros da janela estilhaçavam consoante Katsu atirava-se para dentro do quarto amparando a sua queda com um rolamento para a frente conseguindo finalizar a manobra de pé.
-Hoje é a minha noite de sorte… - Pensou o mercenário ao olhar para o local onde estava.
Era um quarto de grandes dimensões e bem ornamentando com quadros caros e outras decorações espalhadas esteticamente bem por todo o perímetro. Posteriormente foi espalhado no chão um tapete castanho com o símbolo de duas pedras encostadas que simboliza Iwagakure e, alguns metros afastado de tudo, um enorme baú trancado que era provavelmente a recompensa pelo qual Kimera ansiara tanto. Encostado aos pilares que suportavam o teto encontravam-se múltiplas tochas que proporcionavam fraca luminosidade ao local.
-Ali está um! – Berrou um dos guardas que entrara no quarto enquanto o Imagawa se distraía a olhar para tanta luxúria ao seu redor – Apan…
O guarda fora facilmente neutralizado quando Katsu invocara uma shuriken no seu pulso direito e a projetava rapidamente até trespassar a sua garganta numa velocidade incrível. Contudo não fora o suficiente para impedir que um outro guarda aparecesse à porta. Contudo este era diferente de todos os outros. Os outros guardas usavam proteções corporais mais leves o que permitia-lhes uma locomoção mas simples, contudo o que situava-se agora à sua frente usava uma armadura medieval acastanhada e bastante completa com uma espada na mão direita conectada ao machado na mão esquerda por um ligeiro fio de cobre.
-Que é isto? – Perguntou-se o rapaz debruçando-se para ter melhor opção de esquiva esperando que o seu novo inimigo atacasse primeiro ou então falasse algo como faziam sempre.
Sem dúvidas este inimigo era diferente de todos os outros que o mercenário já havia lutado. Sem falar ou pronunciar qualquer tipo de som, o homem de armadura ou “Cavaleiro” como Katsu o nomeara mentalmente, manobrava a sua espada habilmente para depois a arremessar na direção do Imagawa. Este que é apanhado de surpresa pois a última coisa que esperava que o Cavaleiro fizesse era atirar a sua espada, viu-se obrigado a atirar-se para o lado evitando o ataque fatal.
-Katon: Goukakyuu Chakra no Jutsu! – Vociferou o mercenário depois de concentrar chakra nos pulmões, fazer os respetivos selos e abrir a sua câmara-de-gás para expelir uma intensa e gigante bola de chamas que esvoaçava na direção do homem de armadura.
Uma explosão intensa debate-se no local do Cavaleiro e toda a ornamentação do quarto entra em combustão criando intensas e tóxicas cortinas de fumo que eram facilmente filtradas pela câmara-de-ar da máscara de Katsu. Na cortina de fumo a um afastamento provocado pelo ar e de lá saí o homem de armadura a correr lentamente na direção do Imagawa. Não era bastante rápido, mas o elemento-surpresa é que fora suficientemente bom para impedir ao mercenário de contra-atacar.
Um machado varre o ar até ir de encontro às garras Yin e Yang que bloqueiam o ataque desesperadamente. As garras de chakra roçam no metal da arma do Cavaleiro começando a criar-lhe estilhaços na lâmina. O homem apercebe-se que a sua arma principal não aguentaria muito tempo recorrendo com a sua mão livre ao fio de cobre puxando-o. Mais uma vez uma leve ventania abre caminho na cortina de fumo surgindo agora de lá uma espada a esvoaçar até que o seu cabo é agarrado pela mão livre do Cavaleiro. Katsu já previa o que se sucedia, abusando de toda a força nos seus braços, este empurra o machado para longe de si ao ponto de poder esquivar-se com um salto da espada que rasava o chão esperando cortar as pernas do mercenário. Em pleno ar, e aproveitando-se que o homem de armadura ainda não recuperara a postura de combate, o Imagawa penetra na armadura, e posteriormente em carne, com a sua garra Yang conseguindo atingir o estômago do Cavaleiro de raspão, mas que fora suficiente para causar-lhe algumas dores. Ouve-se um guincho de dor gutural proveniente do interior da armadura e Katsu não tem tempo de esquivar-se da face lisa do machado que embatera contra o seu corpo arremessando-lhe o corpo inerte contra uma parede causando uma forte colisão que estremecera por completo com a superfície lateral levando a uma pequena cortina de pó erguer-se e um quadro fracamente preso à parede tombar e cair por cima da cabeça do Imagawa.
- Sandā Saberu! – Pronunciou a voz gutural esticando os seus braços o máximo em frente e começando a reunir grotesca quantidades de chakra Raiton à sua frente até que depois é solto em direção a Katsu a uma velocidade estonteante.
Uma explosão elétrica surge no local onde outrora o Imagawa repousava. A parede ficara completamente desfeita surgindo agora um denso buraco que permitia a luz da lua iluminar o local, que já era fracamente iluminado por tochas. Num Sunshin o mercenário surge perto do local desfeito com a respiração ofegante, escapar daquele Jutsu fora, francamente, bastante complicado. Gotas de suor escorriam-lhe da testa e do cabelo conseguindo escapar pelos orifícios oculares da máscara e a respiração ofegante que fazia ricochete com a câmara-de-gás voltava para o interior da máscara aquecendo ainda mais a cara de Katsu. O braço direito do mesmo estava completamente estorricado, apesar da garra Yang estar intacta e ainda ativa, que seria, provavelmente, causado pelo Jutsu Raiton do Cavaleiro.
- Sandā Saberu! – Voltou a pronunciar o Cavaleiro esticando os braços de novo e aglomerando novas quantidades grotescas de chakra Raiton à sua frente pronto para causar estragos de novo.
-Vou ter de usá-lo… - Pensou o Imagawa para consigo mesmo reunindo chakra nas garras Yin e Yang - Gôsuto Shuso no Jutsu! – Gritou ao mesmo tempo que esticou o seu braço direito em frente projetando-se um braço fantasmagórico que irrompia pelo cenário e passava pela aglomeração de chakra Raiton conseguindo roubar uma razoável quantidade de chakra que depois retornava ao corpo de Katsu enchendo as suas reservas.
-Nani? – Perguntou-se o Cavaleiro incrédulo ao ver o seu Jutsu Raiton a ser desfeito devido ao desequilíbrio no chakra causado pelo braço fantasmagórico de Katsu.
Tudo acabara quando o Imagawa usara a Técnica do Braço do Fantasma. Com Yang desperto e a aura negra a emanar violentamente das garras Yin e Yang, “Nighmare” rodou sobre si mesmo invocando em cada pulso uma Fuuma Shuriken. O Cavaleiro ainda não percebera a razão do seu Raiton ter cessado mas quando via o inimigo a preparar-se para o ataque colocou o seu machado e a espada em riste.
A primeira Fuuma Shuriken fora lançada violentamente esvoaçando até ir de encontro ao machado do homem de armadura que a obrigava a enterrar-se no chão, ao mesmo tempo que o “Nighmare” continuava a girar arremessando a segunda Fuuma Shuriken. O Cavaleiro apercebia-se da segunda e movimentava a sua espada, agora a grande custo, para conseguir bloqueá-la com o gume da sua lâmina. Ambas as Fuuma Shuriken desaparecem numa nuvem de fumo ao mesmo tempo que o mercenário também desaparece com um Sunshin reaparecendo agarrado às costas do Cavaleiro e com as Yin e Yang bem próximas ao pescoço.
-L-LARGA-ME! – Gritou o homem de armadura remexendo-se atabalhoadamente não conseguindo retirar “Nighmare” de cima do seu corpo que usava todas as suas forças para agarrar-se bem ao corpo do Cavaleiro ao mesmo tempo que as pontas das Yin e Yang agarravam na extremidade inferior do elmo e retiravam-no sem grandes dificuldades – Merda!
Num gesto bastante brusco, o Cavaleiro conseguira desequilibrar o mercenário levando-o a colidir contra o solo. Na realidade a aura negra a emanar das Yin e Yang só tornara-se mais forte ao ponto de toda a pele de “Nighmare” ser envolta em chakra até virar pedra com Doton: Domu. O Cavaleiro dá meia-volta para poder encarar o seu inimigo e matá-lo de imediato com as suas armas mas, ao invés disso, recebera um potente Erubo na barriga. O Taijutsu fora tão forte que conseguia quebrar o metal da armadura e projetar o corpo pesado do Cavaleiro poucos metros para longe de si.
-Q-quem és tu? – Perguntou o Cavaleiro não conseguindo levantar-se devido às irregularidades da costa da armadura vendo-se obrigado a soltar o machado e a espada para tentar colocar as mãos no chão e levantar-se.
O mercenário permaneceu silencioso subindo para cima da armadura, passando por cima do buraco na barriga feito pelo seu Taijutsu e ajoelhava-se perto do pescoço dele. O Cavaleiro ainda estrebuchou para tentar escapar do seu destino fatal, mas fora em vão. Uma poça de sangue alastrava-se por detrás da sua cabeça começando a molhar o chão, o cabelo castanho do homem e as costas da sua armadura. Sem muito esforço “Nighmare” retirava a sua Yang do pescoço dele notando o seu sangue a escorrer pelas garras de chakra.
Lentamente, este aproximava-se do baú ainda intacto. Observava como estava protegido por um cadeado, este que era facilmente quebrado pela sua Yin, que depois era desativada em conjunto com a sua garra irmã. Lentamente, misturado com ansiedade, o baú é aberto até revelar uma pedra preciosa brilhante e bastante grande.
-Mercenário, não toques nisso! – Vociferou uma voz por detrás de “Nightmare” obrigando-o a olhar para trás e a observar em três bandidos, com as roupas cheias de sangue, a olhar para ele com o baú à sua frente e acompanhados pela Kimera.
-Muito bem fofito, conseguistes… - Festejou a Fukeru tentando mostrar-lhe um sorriso, não o conseguindo fazer quando via que das garras provinha fios negros de chakra bastantes intensos – Acalma-te fofinho, acalma-te por favor! Vocês os dois, aproximem-se comigo a passo lento.
-Se não o quê? – Perguntou um dos bandidos rancorosamente.
A loira não respondera optando por apontar para o corpo moribundo do Cavaleiro onde a poça de sangue já tinha aumentando ainda mais de tamanho. Ambos os bandidos engoliam um seco e o coração deles começava a bater depressa enchendo-se de medo só de ver o corpo do seu inimigo naquele estado.
-Kimera… - Pronunciou “Nighmare” ao ver a sua colega a aproximar-se dele – Tive mesmo de o fazer…
-Eu sei lindo, agora tem calma… - Pedia a Fukeru numa voz passiva e bastante calma aproximando-se cada vez mais dele com bastante cautela mas com um sorriso confortante – Já acabou, deixa o “Nighmare” desaparecer…
O rapaz limitou-se a baixar a cabeça, sendo esta envolta por um abraço confortante de Fukeru que apertava fortemente a cabeça dele contra o seu peito. Ao mesmo tempo que isto se sucedia, a rapariga fazia alguns sons calmos, como estivesse a pedir a um cavalo para acalmar-se, que resultavam perfeitamente para Katsu onde as suas garras deixavam de emanar aquela aura negra começando agora a voltar ao estado neutro.
-Eu estou bem fofito, tu estás bem e vamos receber o nosso dinheiro…
Os bandidos nem pensaram nos mercenários, preferiram evitá-los e correrem até pegarem na grande joia que os tornaria rico.
Finalmente a missão chegara ao fim. Katsu e Kimera saíram da fortaleza em conjunto com os bandidos afastando-se o máximo que podiam do País das Rochas para que ninguém descobrisse as suas posições. Afastados estes recolheram a sua merecida recompensa fornecida pelos bandidos e despediram-se rapidamente afastando-se agora daquele tipo de pessoas que Katsu tanto odiava.

FIM


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Eve

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitimeSáb 16 Jun 2012 - 21:31

reservo
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Eve

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitimeDom 17 Jun 2012 - 23:10

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Selos: 27,5 + 0,25 = 27,75
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Controlo de Chakra: 44,25 + 1,75 = 46
Raciocínio: 11,25 + 0,25 = 11,5
Constituição: 21,5 + 0,25 = 21,75

Total avaliado: 6,75/7
Total de habilitações: 256,75 + 6,75 = 263,5


Comentários - Não tenho muito o que falar, só achei que teria mais dificuldades por ser rank A, mas bem... Ah, melhorastes bastante a escrita, parabéns xd
Recompensa completa Wink
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitimeDom 17 Jun 2012 - 23:15

Obrigado por avaliares Éve, agora posso ir finalmente para Kiri...

Hmm... tentarei colocar mais dificuldade na próxima de rank A

Atualizado boneca ^^
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MensagemAssunto: Re: Missão rank A - Custom   Missão rank A - Custom Icon_minitime

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