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[Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi. EJWNGUN
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[Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi. EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi.

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi.   [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi. Icon_minitimeQui 28 Mar 2013 - 19:45

Havia penumbra criada por grandes velas que descansavam em cada um dos degraus que desciam até o salão ritualístico. Encravado no fundo da grande residência semidestruída pela invasão arquitetada por Orochimaru, o salão era gigantesco e ao mesmo tempo escuro. A umidade também estava presente, manchando as bordas e gigantescas vigas de sustentação com um bolor característico. Cercado por paredes escuras adornadas com hieróglifos desconhecidos aos leigos, em cada canto do local existia velas que deixavam as sombras dançarem sinistramente. No centro, havia um grande tapete violeta com detalhes formando serpentes douradas em suas beiradas, que terminava numa mesa de pedra com desenhos macabros que remetiam aos primeiros encontros sangrentos entre a serpente e o homem. No lado norte, a estátua em bronze de uma grande serpente em posição de bote, que olhava fixamente com seus olhos de rubi para o corpo de uma mulher morena completamente nua, amarrada aos cantos da mesa de pedra, ela gemia como se estivesse ganhando a consciência.

Prostrado diante da cena, um homem com pesado manto vermelho-sangue cujo rosto não se via por causa de seu capuz. Elevando a mão pálida, mas potente, ele trazia consigo uma lâmina sinuosa, com detalhes esculpidos em forma de víbora. Rapidamente passando-a na palma de sua mão, o sangue verde jorrou para dentro de uma jarra de cobre, cuja vibração parecia magicamente ligada à sala, pois seu eco pareciam silvos de dezenas de serpentes. Com cânticos sussurrados, ao mesmo tempo em que balançava seu corpo repetidamente, o homem fazia alguns selos vagarosamente até que se aproximou da mulher, sussurrando-a algumas palavras carinhosas, para então afastar-se novamente. O jovem Himura tirou seu manto e caiu de joelhos, terminando de efetuar os selos cerimoniais, sussurrando enquanto sua mão manchava o chão: Kuychose no Jutsu. Logo, pequenos kanjis até então imperceptíveis brilharam em volta da mesa de pedra, e num chiado, uma serpente branca gigantesca surge. Seu tamanho descomunal a fazia enrolar-se por entre as colunas, dando várias voltas por todo o salão, até que a serpente se acomodou. Ela possuía olhos vivos e rápidos, com suas pupilas verticais característicos. Adornando a cabeça com um lenço vermelho, ela trazia uma grande gema de cor rubi presa ao adereço, até que após uma grande baforada de seu cigarro na piteira, ela se pronuncia:

- É você o novo patriarca do clã Hebi? Onde está Damishi? - Perguntou a serpente.
- Meu lugar como patriarca fora ganho justamente. - Retrucou Himura, ao mostrar a cabeça de seu pai.
- Então, a linhagem foi passada para seu primogênito. - Disse calmamente. E continuou: - Ela não tem sangue puro. Tem certeza disso?
- Sim. Ô grande sagrada. Eu a escolhi como esposa. Desejo tocá-la com... - Respondeu Himura, sendo interrompido.
- Poupe-me dos detalhes. Então que assim seja. Não me culpe se ela morrer. - Falou a serpente, aproximando-se da jovem.

Inclinando-se para frente, a grande serpente estudou a jovem com curiosidade. Seus grandes olhos fitavam todas as medidas da moça que tentava se segurar de pavor pelo que estava por vir. Foi então que num rápido movimento, a grande branca mordeu seu abdome, enterrando suas presas em seu ventre. Sirene gritou de dor, tão alto que sobrepôs os ruidosos trovões da tempestade que caía do lado de fora da residência. - Está feito. - Sussurrou a serpente num silvo, retirando as presas do corpo da garota, que agonizava com o avanço do veneno em seu corpo. Ansioso, Himura esqueceu a reverência e se aproximou para torcer pela sua amada que tinha seu corpo alterado vagarosamente. Ela gemia e suava. Seu sangue antes vermelho, agora jorrava negro pelas feridas abertas da picada, enquanto seus olhos tornavam-se amarelados e suas pupilas ganhavam uma cor amarelada. - Parece que ela sobreviverá. - Concluiu a serpente com curiosidade, para sumir num grande estouro de fumaça, deixando os dois amantes sozinhos no imenso salão do ritual.

Sirene não conseguia parar de tremer, pois nunca havia sentido tamanha dor, mas com a ajuda de seu amado em treinamento, ela conseguia permanecer consciente apesar de tudo. E então, quando seu corpo extraía as últimas gotas de normalidade pelas feridas, seu lindo corpo tornou-se pálido, trazendo algumas escamas espalhadas por locais genuinamente discretos. - Agora você é uma de nós! - Himura comemorava, vacilando por segundos para enfim beijá-la sem medo. Pela primeira vez em anos os dois puderam se beijar sem a preocupação mórbida de se envenenar. Os dois choravam abraçados sob a mesa de pedra, até que toda a alegria fora substituída por medo quando os dois ouviram o portão de entrada ser arrombado. O vento da tempestade que caía invadiu o local, apagando algumas velas e enfraquecendo as outras, até que um grupo de homens surgiu da escuridão olhando-os fixamente. Eram cinco ao todo. Pálidos como a parafina das velas, todos tinham suas pupilas verticais nos olhos amarelados. O líder deles parecia surpreso com aquilo que presenciava, enquanto outros já sacavam suas lâminas em posições ameaçadoras, até que um gennin surgiu, apontando para Himura e Sirene sussurrando acusações: - Foram eles que mataram o vovô! - Gritava assustado, procurando a perna de seu pai que ainda tentava não acreditar no que estava acontecendo ali.

- Blasfêmia! Blasfêmia! O que fizestes Himura?! - Gritou um deles.
- Eu a amo. Farei tudo para protegê-la! - Retrucou o jovem, levantando-se.
- Você matou nosso pai por isso? - Sussurrou Tomikiba, seu único irmão.

Seus olhos tristes escondiam a fúria e a vergonha de atestar que seu irmão havia pecado de maneira mortal. Com os olhos marejados, Tomikiba olhou para os membros do clã que se reuniram naquela noite e comandou o assassinato. - Não tenho nada mais a dizer em sua defesa. - Disse, ao autorizar a matança com a cabeça baixa para esconder os soluços. Seu filho o havia contado que os dois haviam matado seu pai. A princípio não havia acreditado que aquilo aconteceu, achando que se tratava apenas de um trauma ao perceber que o avô tinha morrido durante a invasão à Vila. Contudo, diante dos fatos reunidos ali, além da transmutação de uma impura e da própria confissão de Himura, o segundo em comando não tinha escolha senão ceder aos apelas dos outros membros. Assim, rapidamente os outros quatro convergiram para Himura e a indefesa Sirene que ainda se recuperava das dores do ritual, tremendo, ela procurou a proteção da mesa de pedra e tampou os ouvidos para não ouvir os gritos dos parentes de Himura enquanto ele os trucidava com poderosos golpes.

A batalha fora rápida. Rápida até demais. Logo, Himura com alguns ferimentos profundos no corpo, ainda jazia de pé, com sua presa-de-prata em punho, enquanto os pedaços dos corpos dos membros do clã se desprendiam das paredes e caíam no chão que fora banhado de sangue verde. - Vá para casa! - Comandou Tomikiba a seu filho. Kasimoto correu para a saída, apavorado, mas quando chegou as escadarias, ficou ansioso demais para retornar a casa e resolveu esconder-se no último pilar da templo. De lá, ele pôde ver o embate de incrível habilidade entre os dois irmãos. Tomikiba, sempre calmo, continuava a ganhar terreno, enquanto Himura, o furioso, via seus planos desmoronarem. Até que, quando Himura fora encurralado na mesa de pedra, Sirene surgiu nas costas do garoto e o agarrou pelo cabelo. A mulher estava mais apavorada ainda, ao ver que seu amado iria morrer pela espada, quando gritou e levou sua kunai ao pescoço do menino em ameaça. A criança se debateu e sem querer chamou a atenção de seu pai. - Erro fatal. - Sussurrou a mulher, enquanto ela e a criança viram Himura cortar o próprio irmão ao meio num poderoso balançar de lâmina. A criança gritou apavorada e mordeu o braço de Sirene, que por dor, deixou-o fugir na noite chuvosa. Enfim, aquilo tudo acabava. Agora poderiam ficar para sempre juntos, agora eles eram a cabeça dos Hebi.

MOMENTOS DEPOIS...

- Mãe! Mãe! O tio matou papai e os outros! - Desesperava-se o menino, entrando na residência onde todas as mulheres estavam reunidas para o desfecho. A agonia de terem seus maridos assassinados perfurou o coração de todas as senhoras que agora choravam desesperadas. - Rápido! Vamos arrumar nossas coisas! - Comandou a viúva de Tomikiba, engolindo o choro. Ela sabia que estavam desamparadas, e que Konoha nunca iria tomar parte de uma guerra interna. Não havia outro meio, teriam que fugir. Ou isso, ou teriam que encarar a fúria e as vontades do homem que assassinou seus próprios parentes por uma mulher comum. Logo, as mulheres guardaram tudo o que podiam pegar rapidamente até encher uma pequena carroça e empreenderam uma veloz fuga pelas ruínas da Vila que ainda se reconstruía, sob a luz dos trovões que insistiam em assustá-las. Olhando para trás, nos braços de sua mãe enquanto se distanciava da muralha caída da Vila, Kasimoto prometia para si mesmo que caçaria o homem responsável por todo aquele sofrimento e mataria a ele e todos os seus descendentes. - A vingança será minha guia. - Sussurrou no ouvido da mãe. A mulher sorriu e afagou o garoto. - De todas nós, filho. Um dia acertaremos nossas contas com Himura. - Completou a mulher com seus olhos tristes de serpente. Agora o grupo deixava Konoha para sempre, sem destino através da chuva, onde suas lágrimas eram lavadas.

CONTINUA...
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BigBoss

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MensagemAssunto: Re: [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi.   [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi. Icon_minitimeQui 28 Mar 2013 - 21:59

Wow, começo a ler a tua história num filler cheio de acção ^^
Falta-me a história dos fillers anteriores, mas acho que consegui perceber bem o que se passa neste filler. Adorei a tua escrita, a descrição do templo e da transformação da Sirene. Continua Very Happy
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi.   [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi. Icon_minitimeSex 29 Mar 2013 - 20:44

Então Himura é o grande vilão desta história? Agora só falta saber onde Kimura entra nesta trama toda, apoiará o Kasimoto na sua busca pela vingança ou ainda terá mais problemas familiares para tratar?

Continua ^^
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MensagemAssunto: Re: [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi.   [Filler 22] Kimura Endo - A Diáspora do Clã Hebi. Icon_minitime

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