Kiri onde tudo é possível!
”Primeira prova…De muitas!” [2/3]
O meu tio tirou da dispensa uma rocha com mais ou menos setenta e cinco centímetros de comprimento e cinquenta de largura.
-O que está a fazer uma rocha na tua dispensa? – Perguntava
-Se te dissesse teria de te matar… - Dizia o meu tio sarcasticamente
Não respondi, “o meu tio é um puto…” - Pensava
-Preparado?
-Sim! – Respondia eu
-Então…Cá vai! – Disse o meu tio atirando a rocha para o ar – Tens de a partir antes dela bater no chão.
Corri para a rocha e saltei em direção a ela, desferi-lhe ao que parecia suficiente um Dinamick Kick mas a rocha não se quebrou…
-“Estranho…” – Pensava
-“Uma rocha que não se parte com um só…Bem” – Franzi as sobrancelhas – Aqui vai! Desferi outro Dinamick kick mas nada aconteceu nem um arranhão. Nem um fragmento criado.
A rocha acabou por cair, e eu estava chateado.
-O que aconteceu? – Perguntava eu
-O que acontece é que tu és fraco – Dizia o meu tio olhando para o céu. Fraco! – Ria-se ele
-Eu não sou fraco! “Mas como o iria provar”… - Presumi que o meu tio tinha a resposta portanto – Ensina-me – Pedi
O meu tio sorriu…” Finalmente reconhece alguma da minha autoridade ou parte dela, mesmo que seja só por interesse.” – Pensava ele – É assim – Começara a explicação – Em tudo o que exista há sempre um ponto frágil…tu deve utilizar esse ponto para quebrar o adversário de vez!
-Percebo…E como descubro esse ponto? – Perguntei
-Tens duas maneiras, ou conheces muito bem o teu adversário e sabes os seus pontos, ou estudas-o.
-Grande ajuda! Vamos retomar o treino! – Pedi entusiasmado com um sorriso maléfico
-Yosh – Disse o meu tio atirando a rocha ao ar outra vez.
-Kirigakure no Jutsu- Disse eu criando uma névoa fraca.
Comecei a correr em direção à rocha.
-Shirei Aruku no Jutsu! – Disse eu aumentando a minha velocidade correndo cada vez mais rápido, saltei em direcção à rocha parando o jutsu da velocidade e desferi um Dinamick Kick na rocha.
A rocha não se partiu, e comecei a executar um monte de Chakra Kick’s e Chakra Punche’s. A rocha continuava a não partir “ Estava quase”- Pensava mesmo assim
-Chakra Subo no Jutsu – Dizia eu soltando a explosão debaixo da rocha para a mesma não cair. Voltei a saltar.
O meu tio olhava com grande espanto.
Tirei a minha espada e comecei a atacar a rocha focalizando-me sempre no mesmo movimento.
A rocha começava a descer já eu estava no chão, pus o indicador apontando para cima onde a rocha embateu enquanto caia, quando bateu no meu dedo desfragmentou-se como pó.
-Boa!…Agora explica-me qual das formas utilizas-te para quebrar a rocha.
-Nenhuma – Disse eu – Pelo menos das que tu disseste.
-Nenhuma? Então como a quebras-te?
-Deixa-me explicar, não conheço a rocha de lado nenhum, não há forma de estudar um ser não-vivo assim de repente, era impossível encontrar esse ponto fraco! Reparei que a rocha era simétrica, nada de falhas por isso não havia nenhum desses pontos a olho nu. Portanto criei um usando primeiro um Kirigakure no Jutsu, o nevoeiro é composto por pequeníssimas partículas de água que provocam ligeiras erosões na rocha.
Focalizei os meus ataques onde a rocha foi mais afectada pela erosão, e simplesmente ataquei nesse ponto. Os ataques de Chakra ajudaram – Disse eu suspirando da explicação.
-Bravo! – Felicitava o meu tio – Eu e o teu pai só passamos no teste criado pelo teu avô num mês. Tu passas-te o em apenas – Continuava o meu tio olhando para o relógio – Onze minutos! Fantástico! Nada a acrescentar, esses teus ataques de chakra foste tu que inventas-te?
-Sim…Utilizam o mesmo principio que o Kinoribi mas em vez de concentrar chakra nos pés concentro-o nas mãos ou pés.
-Tão novo e já cria jutsu’s. Bem…Estás despachado por hoje. “Grande cabeça a do rapaz…” – Pensava o meu tio enquanto sorria.
Continua…