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[Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" EJWNGUN
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[Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure"

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Shibiusa

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MensagemAssunto: [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure"   [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" Icon_minitimeSáb 5 Mar 2016 - 1:22

Evento da Páscoa 2016: "O Novo Messias"
Citação :
"Corre o rumor que um homem se auto-declarou a nova reencarnação do Eremita dos Seis Caminhos. O rumor teria sido desvalorizado por completo se não fossem outros dados que surgiram logo depois. Segundo vários habitantes, ele diz nas suas palestras que ressuscitou 3 dias depois de ter sido morto e auto-promove-se como sendo um deus e disposto a partilhar o segredo com aqueles que lhe pagarem.
Por uma questão de segurança, foi submetida uma missão para ser aceite por uma equipa que deseje tirar este rumor a limpo de forma discreta."
O evento de Páscoa consiste na realização desta missão sem rank. Todas as equipas receberão a mesma missão e terão que a desenvolver de forma criativa e dentro das possibilidades da equipa.

Regras:
- No mínimo, a missão terá que ter quatro posts. Recomendam-se as regras habituais das missões (dois posts por pessoa).
- Terão um mês completo para fazer a missão (até 5 de Abril, inclusive).
- Podem acabar as missões que já tenham iniciado (uma vez que dificilmente a avaliação dessa missão cruzaria com a avaliação do evento. O tempo de acabar a missão será sempre menor do que iniciar uma missão). No entanto, não devem inscrever-se numa missão como forma de prevenir cruzamento de avaliações. Podem, no entanto, escrever treinos.

Para outras dúvidas, utilizem o tópico do evento.
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Stara

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MensagemAssunto: Re: [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure"   [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" Icon_minitimeTer 15 Mar 2016 - 1:46

Quase como criatura tomando consciência de sua autonomia, num átimo o coração de Kamus começou a açoitar furiosamente contra seu tórax, a corrida do sangue injetando medo e terror nas sensibilidades de seu corpo. A tontura sublimou a visão oferecida pelo seu Doujutsu, mas tentou ao máximo controlar essas sensações que tomavam conta de si.

Respirou fundo, silenciosamente, tentando não chamar atenção de nenhuma das outras pessoas que também se encontravam ajoelhadas dentro do templo. Decidiu usar seu Byakugan novamente, repetindo a experiência anterior, para ter certeza de que a cena não tivesse sido apenas uma visão desvairada. Enquanto retomava o controle do seu chakra, fez sua mão direita tomar a forma do selo da cobra e posicionou-a sorrateiramente diante de seu rosto. Nesse instante, com uma ligeira pulsão, sua visão ganhou elasticidade – mesmo que agachado, com a face inclinada sobre o chão atapetado do templo, pôde ver tudo ao seu redor.

Kamus estava numa das últimas fileiras de adeptos que preenchiam o amplo templo, mas foi capaz de distender sua visão com facilidade até o outro extremo do recinto, onde se elevava uma superfície de madeira polida em formato de gancho. Dispostos de maneira a demarcar os contornos desse tablado, seis homens em trajes brancos e usando adereços metálicos com representações de magatamas guiavam as pessoas em suas preces à mais recente reencarnação do Eremita. Nada disso assombraria o garoto, não fosse aquele movimento disforme de chakra, que fluía num esmagador emaranhado de poder, interligando os seis “apóstolos”. Com esse segundo olhar, percebeu que o chakra emergia de algum lugar indiscernível ao fundo do templo, onde o Byakugan não conseguia transpassar.  

Novamente forçou-se a não entrar em pânico, mas a cena fazia avultar em sua memória reminiscências de acontecimentos do passado da vila. Conhecia bem demais a história. Era impossível não sentir apreensão com o tipo de ameaça que aquilo poderia significar. Tentava buscar justificativas, mas as dúvidas ainda lhe corroíam - Kamus era cético, não dava sequer um fio de cabelo pela credibilidade falsa construída pelos boatos acerca da seita, mas ao se deparar com a magnitude daquele chakra disforme pairando entre os apóstolos, o medo abocanhou-lhe.

– Esse discurso nos conforta e dá esperança, não é mesmo? – A voz delicada de uma senhora entrando na meia idade sobressaltou-o, chamando sua atenção para o fato de que o culto já havia chegado ao fim.

– As primeiras angústias da vida são amargas, meu caro, mas não posso fazer concessões: todos devem se retirar do templo ao final do culto. – Disse um homem, o olhar perspicaz reparando no jovem e na velha cujos movimentos contrariavam ao da multidão que saía do lugar. Sorriu, afetuoso mas irredutível. – Vamos saindo, conversem pelo lado de fora.

Ligeiro, Kamus desculpou-se e agradeceu num único inclinar respeitoso do seu corpo diante dos dois desconhecidos, virando logo em seguida para sumir entre o aglomerado de pessoas. Não queria ser importunado por ninguém enquanto aquelas questões perturbavam sua mente.

Imitou o máximo que pôde o ritmo dos outros, embora se sentisse afoito e quisesse correr em disparada ao aposento de Shikamaru para contar-lhe tudo o que viu. Mas ficou receoso. Dois dias antes, o garoto tinha ido pessoalmente ao gabinete do assistente do hokage declarar seu interesse em participar de uma missão para investigar o que realmente acontecia na nova seita que surgia em Konoha. Mas o homem apenas riu-se dele, rejeitando-o por causa de seu baixo nível. Shikamaru, contou a Kamus, já planejava organizar uma missão para o caso, mas faria isso com sutileza e cuidado para não suscitar conflitos internos desnecessários, o que exigia shinobis experientes e não um ninja imberbe.

Com o orgulho ferido, a reação de Kamus foi empreender sua própria missão – afinal, amigos seus começavam a depositar confiança no que ocorria naquela seita, e isso inquietava tremendamente o garoto. Juntou suas economias, já que cobrava-se valores em ryos para evitar a entrada de curiosos mal intencionados, e participou da comunhão introdutória básica.

Súbito. Vozes ecoam nas vagas ruas de Konoha. A brisa da noite gélida eriçou os cabelos esbranquiçados de seu corpo, chamando-o à consciência instantaneamente. Não podia permitir que seu egoísmo o impedisse de relatar as coisas que viu. A lua já pairava no centro do céu. Não tinha tempo a perder.

Disparou direto na direção do aposento de Shikamaru. De longe, avistando as luzes acesas, seu coração aqueceu-se, um pouco mais reconfortado. Concentrando chakra nos pés ainda enquanto corria, usou o Kinobiri no Jutsu e entrou direto pela janela – não tinha paciência pra formalidades, ainda mais naquela situação.

Apesar das luzes acesas e das janelas abertas, não havia ninguém ali. Abriu a porta que dava para um corredor e o silêncio e o vazio fizeram o rangido da porta ecoar levemente.

– Shikamaru-senpai? – chamou, a voz indecisa abaixando-se continuamente. – Alguém aqui? – num sussurro.

Olhou ao redor, outra idéia já lhe fustigando a mente. Começou a esfolhear o amontoado de papéis sobre a mesa, mas a operação não custou mais que segundos – logo no topo, achou um pergaminho onde se lia em grandes letras “REENCARNAÇÃO DO EREMITA?”. Em baixo, depois de algumas informações básicas sobre a missão, lia-se a assinatura de dois nomes: Ayame Midori e Takeshi Uchiha. A previsão de início era para a manhã do dia seguinte.

Era só do que Kamus precisava. Por conveniência ou por medo, real ou não, pensou ter ouvido som de passos se aproximando. Mas não aguardou mais nem um segundo – de um salto a outro, foi velozmente da mesa à janela e daí ao telhado da casa mais próxima. Desceu ao chão e caminhou normalmente em direção a sua residência.

. ~ . ~ .

No outro dia de manhã, vagava pelas ruas movimentadas do centro de Konoha questionando-se por onde a jounin e o chuunin deveriam iniciar a missão. Já andara no entorno do templo e falara com alguns mercadores que conhecia, mas não soube de nada muito promissor.

Exausto da inútil procura, decidiu parar para fazer uma refeição. Foi à sua casa de ramén preferida, a senhora de olhar aconchegante e cabelos castanhos acinzentados costumeiramente amarrados no topo da cabeça movendo-se incansavelmente para todos os lados. Saudou o garoto com um caloroso sorriso.

– Oh, Tomoko, você conhece os meus sabores – exclamou o garoto.

A senhora gargalhou, confirmando com a cabeça e virando-se às panelas e aos ingredientes para preparar a refeição. No vaivém de prosa entre o garoto e a cozinheira, Kamus soltou:

– A senhora não teria visto dois ninjas andando a questionar coisas por aqui, sim? Uma mulher e um homem... a senhora deve conhecê-los de vista... Ayame, Takeshi... – ia soltando as frases em ímpetos pausados, já um pouco desinteressado. – Já estou a desistir da busca, mas...

– Você se refere àqueles ali? – ela apontou para uma mesa ao canto, onde um casal comia, entrecortando a refeição com conversas murmuradas.

Um pouco acanhado, Kamus se aproximou. Esfregava as mãos nervosamente uma sobre a outra, sem saber de que forma devia abordá-los. Conhecia-os apenas por ouvir falar, e tinha uma dificuldade enorme com esses primeiros contatos.

– Ah... com licença... – gaguejou, iniciando.

Dois pares de olhos voltaram-se sobre o garoto – um, verde vítreo, embalando-o num toque acolhedor; o outro, fosco incandescente, consumindo-o na inconstância de sua serenidade febril. Subitamente tomou ciência da nudez de seus próprios olhos sem pupilas, ardência do que se mostra sem sombreamentos. Tenho de ser sincero, pensou.
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Shibiusa

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MensagemAssunto: Re: [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure"   [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" Icon_minitimeSeg 4 Abr 2016 - 22:15

As palavras pareciam não querer sair. O impacto das imagens do dia anterior parecia ter provocado um nó na sua garganta e até estava a ter dificuldade em encontrar as palavras mentalmente para se exprimir.
A kunoichi trocou um olhar rápido com o Uchiha. Já se conheciam há tempo suficiente para não necessitarem de palavras para saberem as intenções um do outro. De repente, arrumou um espaço na mesa, surpreendendo o Hyuuga.
- Senta-te connosco – disse ela, sorrindo. Fez sinal à empregada do restaurante para avisar que ele estaria com eles e bateu duas vezes na mesa para chamar novamente à atenção de Kamus, que se sentou timidamente. A Midori falou logo de seguida, não dando tempo para se instalar o embaraço. – O meu nome é Ayame; este é o Takeshi.
O Uchiha, entretido com o seu ramen quente, levantou a mão como cumprimento, recebendo um olhar de reprimenda da kunoichi. “Que foi?” pensava ele. “Isso são maneiras de se cumprimentar alguém?”, diria ela. Ele rebolou os olhos, pelo que ela não conseguiu conter um riso.
- Oh, desculpa – disse ela, entre risos. Suspirou para acalmar, rolando os pauzinhos entre os dedos. – Presumo que sejas membro do clã Hyuuga, não é?
Kamus ainda estava estupefacto com a cena. Havia amizade e conforto no ar, um senso convidativo que o impelia a falar. Eles estavam a tentar que ele se sentisse à-vontade com eles. Acenou afirmativamente com a cabeça enquanto se sentava.
- Hum-hum. O meu nome é Kamus.
Ele interrompeu-se por momentos. A empregada chegou com o pedido do rapaz e cuidadosamente pousou-o enquanto murmurava “bom apetite”, afastando-se pouco depois.
- E bem… Estava à vossa procura… Vocês são os responsáveis pela missão de investigação daquele novo culto, certo? – continuou o rapaz de pele morena.
Takeshi deixou cair os pauzinhos. Ayame fitou o Hyuuga, surpreendida.
- Não era suposto alguém fora da reunião de ontem saber disso… - murmurou o Uchiha. Os seus olhos, cor de âmbar, pareceram incendiar-se. – A não ser que sejas um espião.
O rapaz sobressaltou-se e apressou-se a desmentir. Tinha que contar o que se passara. O que vira, o que sentira. E, acima de tudo, o porquê do seu terror, que o levara ao ponto de cometer um pequeno delito para tentar resolver aquilo. Sabia que não conseguiria nada sozinho. Se fosse um culto maldoso, até poderia matá-lo! Por isso sabia que precisava de contar… Precisavam descobrir quem eram eles e as suas intenções o quanto antes.
Entre troca de palavras e pequenas pausas, intercaladas pelo sabor intenso do almoço de cada um naquela mesa afastada de um restaurante da vila, o jovem gennin explicou a situação aos demais. Pediu inclusive desculpas por ter fugido do escritório do Shikamaru. Afinal, ele passara a imagem de pequeno ladrão sem ter sido a sua intenção. Estava apenas assustado e com receio de levar uma reprimenda. Mas, acima de tudo, queria ajudá-los.
- Hum – suspirou Takeshi. Sendo verdade, o miúdo dera informações que agravavam severamente o nível da missão. Aquele byakugan poderia de facto ser uma mais-valia na investigação para o caso de precisarem de saber dados da suposta rede de chakra. E também duvidava que ele simplesmente aceitasse ficar de fora da investigação depois de ter tentado uma missão de infiltração sozinho.
Ayame cortou o seu raciocínio de forma inesperada.
- Bem! – exclamou ela em tom de desabafo. Baixou o volume da sua voz para não chamarem à atenção. - Então acho que vamos ter que rever um pouco as nossas ideias para iniciar a missão. Mandar um de nós para o suposto culto seria demasiado arriscado com essa informação e não estou disposta a colocar-nos em risco. Na pior das hipóteses, isto viraria um conflito armado dentro da vila e esse é um dos cenários a evitar…
O Hyuuga bebericou o resto do refrigerante que tinha acompanhado a sua refeição. As pessoas dentro do estabelecimento do culto pareciam completamente vidradas no que lhes era dito. No entanto, era bastante óbvio (e com certeza Ayame e Takeshi concordavam, mesmo sem precisar de falar com eles) que os testemunhos seriam o primeiro passo para conseguirem mais dados e provas. Seria impossível simplesmente abordar qualquer um. Tinham que ser os indivíduos certos para garantirem a sua própria segurança. Se ao menos tivessem como saber com quem poderiam falar…
- Com licença! Posso levantar a mesa? – perguntou Tomoko, a dona do restaurante ao aproximar-se com um sorriso.
Todos acenaram de forma descontraída enquanto pensavam, entre murmúrios de agradecimento. A senhora afastou-se pouco depois.
- É isso… - sussurrou Kamus.
- Desculpa? – perguntaram os outros dois.
- Foi a senhora Tomoko que me indicou quem vocês eram. Muita gente da vila vem cá e certamente ela conhecerá alguém… As pessoas que frequentam o culto parecem bastante entusiastas e as conversas deles seriam audíveis para qualquer um. Ela poderá saber de alguém para iniciarmos a investigação!
Era um facto que o dono de um estabelecimento público poderia estar bem a par de todo o tipo de cusquices da vila, desde o nascimento de uma criança, até à traição do marido da família x ou y. E Tomoko saberia manter a investigação deles secreta. Era uma boa sugestão.
Ao levantarem-se para pagarem o almoço, confiaram na discrição e amabilidade de Ayame para pedir informações. A dona pediu-lhe para a seguir até ao gabinete, onde teriam alguma privacidade, enquanto os dois rapazes ficavam à espera dela no exterior, a vigiar possíveis movimentos estranhos.
Não tardou muito para que a kunoichi e Tomoko saíssem do gabinete com a primeira a desfazer-se em agradecimentos. Logo se juntou ao seu grupo de investigação, que a aguardava pacientemente. Ela fez sinal para caminharem enquanto falavam.
- Temos dois contactos. Um deles é um seguidor do culto. Outro é uma possível vítima. Segundo consta, houve uma polémica abafada pelo culto. Um homem terá sido morto por ter tentado saber os segredos que eles tanto proclamam depois de se recusar a pagar. Eles de facto não gostam de intrusos… - pigarreou após o seu pequeno devaneio. - A Tomoko disse também onde poderíamos encontrar a esposa dele. Ela deverá falar connosco, à partida, visto que ela confessou à Tomoko que estava cansada de ninguém lhe dar razão. A polícia tentou investigar a morte do marido, mas acabou a arquivar o caso pouco tempo depois. Apesar de tudo, ela está convencida que a culpa será do culto, embora eles tenham sido dados como inocentes.
- Não descartaria a opção de terem sido eles a matar o homem… Depois do que vi… - murmurou Kamus. A imagem mental era aterrorizante.
- Mas hey! – interrompeu Takeshi. Os Uchiha ainda eram uma grande parte das forças policiais de Konoha. Custava-lhe a acreditar que parte do seu próprio clã teria sido alvo de uma lavagem cerebral de um culto parvo, principalmente ao ponto de recorrerem à corrupção para esconderem provas de um possível caso de homicídio. – Não é a única opção, certo? Várias coisas podem explicar isso. É por isso que estamos aqui. Devíamos falar com ela primeiro.
Os membros do grupo acenaram rapidamente em acordo. Não podiam acreditar nos rumores como factos ou a investigação poderia ficar comprometida.
A casa da senhora Kazue ficava na parte este da vila. Ela convidou-os a entrar e inclusive ofereceu chá quando se apresentaram e mostraram a sua intenção. Estavam à espera que ela desmentisse o rumor, mas tudo o que ela dissera viera comprovar o que Tomoko lhes transmitira. Kazue estava convencida que o culto tinha algo a ver com a morte do marido.
- Desculpe, mas o que a leva a estar tão convicta? – questionou o Hyuuga.
- Bem… O meu marido andava a queixar-se da sua falta de sorte nos últimos tempos. Tinha um pequeno negócio que não estava a dar lucro. E depois apareceram aqueles… - as palavras ficaram-lhe presas na garganta. – Aqueles seguidores… Com palavras de milagres, sucesso, saúde e vida eterna. Diziam ter o segredo para resolver todos os problemas em troca de uma quantia de dinheiro. Claro que os mandamos embora. Era um discurso fantasioso. Mas o meu marido ficou com aquilo na cabeça. Quando estamos desesperados, parece que não custa tentar seja o que for…
»Ele acabou por ignorar os meus pedidos e foi a uma das cerimónias. A única garantia que ele me deu foi que deixaria a carteira em casa e não se deixaria levar pelas conversas do dinheiro. Nessa noite, encontrei-o morto nas traseiras da nossa casa… O corpo dele ainda estava morno, mas já não reagia. Ele estava completamente ensanguentado. Enquanto chamava a polícia, o corpo desapareceu.
Estavam todos em silêncio, a ouvir o testemunho da senhora. Ela teria sido apelidada de louca com aquela cena.
- Dois dias depois, uma vez que continuei a insistir para que procurassem o meu marido, várias pessoas disseram-me que o viram na praça a apregoar a boa-nova do culto. E apareceu morto numa taverna mais tarde. De acordo com a polícia, a causa de morte foi um AVC. O caso do desaparecimento/morte dele foi imediatamente arquivado, visto ser uma causa natural. Mas eu tenho a certeza que vi o meu marido morto no quintal! Eu não sou louca!
As lágrimas corriam pela face da senhora, que foi abraçada pela Midori. Sentiam-se constrangidos pelo claro sofrimento de Kazue. A história que ela contara parecia impossível. Para ela estar a dizer a verdade, haveria uma grande conspiração para esconder as provas. Tendo em conta todos os factores e o estado de choque em que ela ficara, era bastante normal a polícia ignorar os pedidos da senhora como simples paranoias de querer culpar alguém pela morte do marido e estar a mentir quanto a tê-lo visto à noite no quintal. Muito provavelmente, teria sido acusada de ter tido um delírio e aconselhado acompanhamento psicológico.
Quando Kazue se acalmou, o trio agradeceu o seu testemunho e que iriam ter as suas palavras em conta na investigação. Tinham agora uma outra pessoa com quem falar.
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Rich

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MensagemAssunto: Re: [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure"   [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" Icon_minitimeSex 15 Abr 2016 - 19:01

-E agora?
Takeshi rodou nos seus próprios calcanhares, brincando com a poeira no chão. Os olhos de Ayame focavam-se distraidamente nos pés do Uchiha:
- Agora vamos atrás do seguidor que nos informaram. De certeza que ele tem informação importante, resta saber se a vai dar... - afirmou a kunoichi
- Se a não a der de boa vontade, eu espremo-a dele! - Takeshi estalou os nós do dedos e enfrentou os seus colegas com um olhar em chamas e um sorriso no canto da boca.
- Esquece. Isso não vai resultar de jeito nenhum! - anunciou Kamus - Necessitamos de outra estratégia mais súbtil....
Enquanto o Hyuuga acariciava o queixo e Takeshi iniciava um malabarismo com bolas de fogo, Ayame murmurava para si palavras imperceptíveis à restante equipa. Com um estalar de dedos e uma expressão de entusiasmo, a Midori chamou a atenção dos seus colegas:
- Só temos que nos mesclar!
- Quê?! - perguntou Takeshi
- Sim! Sigam-me o meu raciocínio: se eu fosse seguidora de um culto misterioso e tivesse informações sigilosas sobre o mesmo, eu não andaria a espalhá-las a meio mundo. Não nos podemos esquecer que, pelo que nos foi dito, eles são ferrenhos! A minha ideia é fazermos-nos de interessados em ingressar no culto. Talvez assim ele baixasse as defesas e aí tínhamos campo aberto para o subjugar ao ponto de contar o que ele sabe. - Ayame virou-se para Takeshi - E caso seja necessário usamos o teu sharingan para forçá-lo. MAS SÓ EM ÚLTIMO CASO! Este é o disfarce perfeito e temos de ter o maior cuidado. - a jovem sorria triunfante ao finalizar a sua exposição.
Kamus acenava lentamente com a cabeça em concordância com a Midori:
- Então devemos suprimir ao máximo a exposição das nossas habilidades? - perguntou o konohanin de cabelos vermelhos
- Hai. Seria bastante suspeito e vamos ter que fazer um esforço para "enfraquecer" as nossas reservas de chakra. Tu então Takeshi...Tens que ter cuidado quadruplicado: o sharingan, o teu chakra, o teu chakra Karyuka e a sua manifestação. Essa então é fulcral que controles! - ao proferir essas últimas palavras era perceptível um tom de receio na voz da jovem.
- Não te preocupes, eu controlo-me. Então e ele? - Takeshi apontou para Kamus - Aqueles olhinhos não são fáceis de esconder.
Ayame voltou ao seu estado de meditação, formulando uma estratégia secundária:
- Isso não será um problema. Ele já é conhecido dentro do culto, ainda por mais é novo. De certo que subestimam as suas capacidades, mas ele tem potencial. - Era impossível não sentir a simpatia que emanava de Ayame. Kamus corou perante os elogios, desviando o olhar do grupo:
- V-Vamos indo?! - balbuciou
A dupla acenou em consenso. A equipa concentrou uma ligeira camada de chakra nas suas pernas e deu um ágil salto para o telhado mais próximo, aterrando do shunshin com suavidade:
- E para onde vamos, mesmo? - Takeshi coçou a cabeça desorientado. Ayame rolou os olhos e apontou em direção à praça central da vila - Ah...!
Novamente concentrando uma porção de chakra nas solas (Kinobiri no Jutsu), retomaram a rápida e ágil corrida com sucessivos shunshins.

//

Alguns quarteirões antes, Ayame fez sinal para pararem. Os três agacharam-se e os rapazes ouviram atentamente as instruções da Midori:
- O plano é este: eu e o Kamus vamos descer aqui para não levantar suspeitas. Tu ficas, Takeshi. Vamos precisar do sharingan para identificar possíveis ameaças e o Kamus ainda não tem o necessário para as travar sozinho.
A Midori e o Hyuuga saltaram do telhado e avançaram furtivamente para dentro da multidão, misturando-se com os transeuntes. Takeshi, por sua vez, retirou um scroll da sua bolsa com o kanji "Invocação":
- Isto é demasiado extenso para mim... - murmurou e trincou o seu polegar, fazendo um fino fio de sangue escorregar. Concentrando chakra nas mãos e fazendo os selos necessários, colocou as mãos no centro do pergaminho. Assim que chakra e sangue se fundiram no papel, uma combinação de kanjis em redor das suas mãos - Kuchyiose no Jutsu!
Numa densa nuvem de fumo apareceu o fiel servo do Uchiha: Doppelganger. Como de esperar, este apareceu igual ao seu mestre:
- Fui chamado. Qual é a tarefa? - Visto apenas estarem os dois ali e Takeshi ser o seu mestre, Doppel não modificou a sua voz perante o seu invocador. As palavras soavam como um grunhido grotesco com um ligeiro eco no fim, no entanto, eram todas perceptíveis.
- Vais para a outra ponta da praça os mais rápido possível e vais procurar ameaças com o meu sharingan. Caso encontres algo, lança uma bola de fogo ao ar. Eu farei o mesmo. Este é o nosso sinal e quando o virmos, vamos para a posição de quem o enviou. Agora vai!
Com a estratégia feita e as instruções dadas, servo e mestre dirigiram-se para as suas posições. Focalizando chakra nos seus olhos, Takeshi ativou o seu Doujutsu tendo uma nova perspectiva da realidade que o envolvia.
Alguns minutos depois um suor frio desceu pela espinha do Uchiha e os seus olhos arregalaram-se de espanto, engolindo a seco aquilo que sentiu:
- Que chakra é este....!?

//

Ayame e Kamus olhavam discretamente para um homem junto à fonte no centro da praça:
- Pela descrição que nos deram, é aquele. - comentou a kunoichi para o seu parceiro de equipa.
Kamus mirou o homem por breves segundos, tendo sido atraído por um objeto que este trazia consigo:
- Sim, aquele definitivamente pertence ao culto. Repara no colar que ele tem ao pescoço... - Kamus colocou a mão dentro da camisola e puxou pequena medalha prateada - Este é, supostamente, o símbolo do 'Novo Deus', o símbolo do culto. Ele tem um igual. - Kamus manteve-se em silêncio durante breves momentos antes de exclamar em alegria - Já sei como vamos fazer. Segue a minha deixa.
Antes que Ayame pudesse barafustar ou recusar, o Hyuuga começou a puxá-la pela mão em direção ao seguidor que eles procuravam. Com o maior dos sorrisos que o jovem conseguiu colocar na sua cara, Kamus olhou para o seguidor:
- Bom dia! Eu sou Hyuuga Kamus e esta é a minha amiga Ayame Mi...
- Mitsako. Ayame Mitsako. - interrompeu a Midori, sorrindo para o homem na sua frente.
Durante uns segundos Kamus não se tinha apercebido do que ela acabara de fazer, mas acabou por entender a jogada da sua parceira:
- Hai, hai. A Ayame tem vindo a mostrar bastante interessada em juntar-se a nós como seguidora do grande messias! - Kamus aproveitou para mostrar a medalha do culto - Ela vinha-me a fazer algumas perguntas que eu não sabia responder, mas depois vi-o aqui e lembrei-me de si em alguns dos cultos em que participei. Será que podia responder a algumas questões? - sorriu
O homem analisava cada detalhe da dupla e a sua sobrancelha erguida revelava a sua desconfiança perante o discurso do Hyuuga. Expirou fundo e girou a mão em sinal de desprezo:
- Diga lá.... - proferiu de forma seca e arrogante.
- Desde de pequena que sempre fui bastante crente, mas tudo mudou há dois anos quando....quando.... - lágrimas começavam-se a formar nos olhos da Midori, levando o homem a crer na fragilidade emocional da jovem - Quando o meu pai morreu. Desde de então a minha fé tem vindo a diminuir, criando um vazio dentro de mim. A falta de um pai e a falta de fé corrompem a minha alma a cada segundo e eu já não sei o que fazer. O vosso culto é talvez a minha última solução.
- Um novo ser de luz como você é sempre bem-vindo no nosso culto. A fé é cada vez maior, cada vez mais forte.
- Sim, eu consigo senti-la! - sorriu ligeiramente - Diga-me, como posso assistir a um dos cultos? Eu quero fazer parte de um movimento tão grande como o vosso!
- Para assistir e entrar no culto, é necessário o pagamento de um mero contributo. Todos os fundos recolhidos são utilizados na expansão de seguidores e na difusão da Palavra.
- E estamos a falar de quanto?
- 1250 ryos. Uma mera doação para o culto.
- Isso é absurdo! Um culto não deveria pedir dinheiro, mas aguardar que os seus fiéis doem a quantidade que acham necessária! Essa será certamente a vontade do Pai de todos nós!
O homem franziu o olhar, um pouco irritado.
- Essa crença está ultrapassada. A salvação está próxima e a solução está a ser oferecida! Ela nunca revelou a sua cara, mas nós conseguimos sentir o seu poder.
- "Ela"? - perguntou Kamus
- E-E-Eu j-já falei demasiado. Esqueçam esta conversa... - o homem olhava para lá de Ayame, como que se um fantasma estivesse na sua frente. Com uma saída atabalhoada, o homem virou-se e saiu a correr:
- Algo está mal. Temos que avisar o Takeshi imedia... - mas a fala fora interrompida por um grito.

//

Takeshi olhava em volta da praça. O chakra que ele sentia não era natural e, embora já tenha sentido chakras mais fortes, aquele era diferente. Deslizando agilmente pelas telhas e saltando por cima de chaminés ou outros apetrechos dos telhados, o Uchiha aproximou-se do seu servo:
- Sentiste, não sentiste? - perguntou-lhe
O servo anuiu num breve silêncio:
- Ela aproxima-se naquela direção - apontou na direção oposta ao companheiros de equipa - e eles estão ali. - o seu dedo moveu-se no ar para a localização de Ayame e Kamus - Parece-me que eles encontraram o alvo, mas não estão cientes da ameaça.
Takeshi olhou para os seus dois companheiros, constatando que o chakra da Midori apresentava-se no azul regular. Isso mostrava que a sua Kekkei Genkai não estava ativada, logo ela não conseguia sentir a assinatura de chakra. Kamus, no entanto, parecia irrequieto e olhava várias vezes para trás:
- Ele sente. - disse Takeshi, mas já era tarde para avisar a sua equipa. O homem com quem falavam saiu a correr e a figura de branco atrás deles levava a mão a dentro do manto - Vai atacar!
Espalhando o seu chakra Karyuka pelo corpo, Takeshi transformou-se numa fénix em chamas. Doppel, por sua vez, criou um novo par de braços e imolou as mãos dos braços originais. Com força, o Uchiha deu um impulso com as pernas e bateu as asas. Doppel deu um salto para fora do telhado, agarrando-se as patas do seu mestre. Com o segundo par de braços, Doppel iniciou a preparação de um jutsu de defesa enquanto Takeshi desceu a pique num elegante vôo. Já perto da sua dupla (e com a figura misteriosa a retirar quatro lâminas do seu manto), Takeshi desfez a sua forma de chamas e focalizou chakra nas suas costelas, criando um par de braços:
- BAIXEM-SE! - berrou à sua equipa.
Aterrando-se de pé, o impacto fê-lo sentir uma pontada nas costas e perder a força nas pernas por escassos momentos. Doppel estava em posição para lançar o jutsu e o Uchiha preparou a sua nova estratégia. Levou as mãos à sua bolsa, retirando oito shurikens, e lançou-as na direção dos projéteis que a figura misteriosa lançara. Numa rápida sequência de eventos, Takeshi expeliu algumas bolas de fogo contra as suas shurikens, imolando-as e aumentando o seu poder destrutivo (Katon: Hōsenka no Jutsu (Fogo Místico / Escarlate da Fênix). Por fim, Doppel finalizou a sua técnica, libertando uma parede de vento que deu impulso aos projéteis em chamas e ela própria ficou em chamas. Servo e mestre trocaram um cumprimento de mãos, nunca desviando o olhar de onde estava o seu adversário:
- Vocês estão bem? - perguntou o Uchiha. Conforme as chamas se apagavam e o fumo se dissipava, o medo instaurou-se quando a figura desaparecera do local. No entanto, não houve tempo para uma resposta, conforme a figura se voltava a materializar sem uma única queimadura - Mas que merda?!
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MensagemAssunto: Re: [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure"   [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" Icon_minitimeSeg 25 Abr 2016 - 2:58

Enquanto organizava na mente aquela confusão de acontecimentos repentinos, Kamus olhava para os lados, irrequieto. Percebeu que Ayame também observava os arredores com claro incômodo. Uma luta ali, no centro da vila, era o que eles mais precisavam evitar.

Por sorte, as poucas pessoas que se encontravam na praça naquele meio de tarde fugiram imediatamente, aterrorizadas diante das explosões de fogaréus vindo de todos os lados. Quando o apóstolo ressurgiu por entre a fumaça do ataque de Takeshi, apenas o grupo dos três shinobis e o doppel se encontravam ali. Foi só então que Kamus fixou seu olhar no homem que os atacara e, pasmo, reconheceu-o.

- Eu lembro de vê-lo ontem. É um dos seis apóstolos que ficaram no púlpito, coordenando o culto.

Com o semblante grave, Ayame assentiu com um único aquiescer da cabeça, dizendo logo em seguida:

- Temos que acabar com isso imediatamente, mas sem estardalhaços - ela falou, ralhando em seguida para um Takeshi que se preparava para outro ataque chamativo.

- E sair daqui o quanto antes - atalhou Kamus, sabendo que não demoraria a surgir um aglomerado de pessoas, o que chamaria a atenção das autoridades policiais e tornaria o caso público, arruinando uma missão que deveria ser toda na surdina.

- Distraiam ele por alguns instantes - pediu Ayame aos outros dois.

Kamus disparou na hora. Enquanto corria, uniu as duas mãos na frente do seu corpo, reunindo chakra e transformando-o em raiton. A alguns metros de alcançar o apóstolo, o Hyuuga fechou as duas mãos e deslizou-as num movimento a partir do qual dois chicotes de energia se estenderam na direção do adversário. Num rodopio tremendamente equilibrado, o homem passou por entre a abertura dos dois chicotes, decaindo em cima do garoto com um chute pesado que o lançou ao chão. Antes de sequer se erguer, viu num átimo o apóstolo já se preparando para degolá-lo com uma pequena lâmina, quando Takeshi surgiu-lhe e, com os dois braços completamente entornados por chamas, acertou um soco com as mãos unidas no peitoral do homem.

Na instante mesmo em que ele chocou contra o chão, ouviu-se soarem levemente no ar as palavras "Honzou no Shibari". Antes de ele conseguir fazer qualquer movimento, um amontoado de plantas flexíveis rasgou a terra ao seu redor, laçando seu corpo por diversos lados. Quando começou a resistir, mais plantas emergiram, prendendo todos os membros do homem firmemente ao chão.

Kamus olhou atabalhoadamente em volta, sem entender de imediato o que era aquilo. A alguns metros de distancia, Ayame se portava de pé, segurando um pequeno selo numa das mãos.

Como o apóstolo ainda se encontrava acordado, debatendo-se com resistência, Kamus se dirigiu rapidamente na sua direção e, sem hesitar, moderando a sua força, deu um ágil chute na região do seu pescoço, desacordando-o por fim.

- Eu sei um lugar onde podemos nos esconder - avisou Takeshi de imediato.

Nesse momento, Ayame já havia feito todas as plantas retornarem ao chão, deixando o cenário o mais limpo possível. O único resquício que sobrou do seu jutsu foi uma longa trepadeira envolvendo com firmeza todo o corpo do homem que os atacara.

O Uchiha jogou o corpo mole do oponente sobre seus ombros e disparou para o telhado mais próximo, sendo logo seguido pelos outros.

...

Num galpão abandonado, localizado nas margens de Konoha, o estranho grupo formado por uma jounin, um chuunin e um gennin encontrava-se silencioso depois de uma longa discussão. A luminosidade do pôr do sol trespassava as janelas altas e fazia longas sombras se alongarem por entre suas dúvidas. Estavam definitivamente abismados com a atitude do apóstolo. O fato de ele tê-los atacado com intenções assassinas em plena tarde, no centro da aldeia, parecia revelar que ele não tinha mais nenhum interesse em manter em segredo as pérfidas intenções do culto, quaisquer que fossem elas.

- Uma coisa é certa: - disse por fim Ayame -, mesmo que pareça absurdo ele ter agido de forma tão descuidada, a intenção era impedir que se questionasse e consequentemente se descobrisse o que se passa por trás do fundador deste culto. Enquanto não tivermos alguma informação mais concreta acerca disso, será inútil levar o caso para o Shikamaru.

- Hoje a noite sentirão a ausência deste apóstolo no culto - disse Kamus olhando absorto para o corpo desacordado do homem capturado. - Isso com toda certeza gerará problemas. Precisamos de um plano pra agir.

- Entremos de uma vez no meio do culto e façamos um escarcéu! - falou Takeshi. - Já temos provas suficientes para exigir o conhecimento dessas coisas.

- Isso está fora de cogitação, Takeshi - respondeu Ayame. - Se fizermos isso haverá luta, sem dúvida. Se observarmos e nos aproximarmos com mais cuidado, talvez possamos evitar uma batalha.

O silêncio se instaurou no recinto novamente. O adensamento da escuridão fazia-os sentir como se suas próprias ideias fossem tragadas, tornando-se a cada instante menos palpáveis.

- Vou tomar banho e ir para o culto - disse subitamente Kamus, espantando os outros. - Se não sabemos o que fazer, melhor agir naturalmente, não?

- Mas é perigoso - contrapôs Ayame, mas sem deixar de se mostrar um tanto interessada.

- Por isso vocês ficarão perto. A uma distancia suficiente para observar, mas de modo que a presença dos seus chakras não cause desconfiança.

- Mas há aquele homem que o viu com a Ayame... - dessa vez foi o Uchiha quem interferiu; ele sorria levemente, interessado em como o outro contornaria os problemas advindas da sua ideia.

- Bom, eu acho que vale a pena arriscar - disse por fim Kamus, dando de ombros. - Se ele me delatar, estará se delatando também. Lembram-se do "oh, já falei demasiado"? E, pra ser sincero, tenho uma habilidade até razoável em me passar desapercebido. Naquele aglomerado de pessoas, então, será moleza.

Takeshi olhou para Ayame, também dando de ombros.

- Acho que não temos muitas opções...

- Vá, mas tome cuidado. Estaremos de olho - concluiu a Midori.

...

Ao chegar no templo, pouco antes da hora habitual do início do culto, Kamus percebeu uma movimentação estranha. As pessoas formavam grupos à porta, sem entrar, cochichando incessantemente entre si.

- Boa noite. O que está havendo aqui? Por quê as pessoas não entram? - perguntou Kamus a um senhor que parecia ter desistido de ficar ali e caminhava na direção contrária à do templo.

- "Tivemos um contratempo e hoje não terá o culto", foi o que eles nos disseram - respondeu o velho com um certo tom de astúcia. - Também não sei o que aconteceu, garoto, mas há problemas no ar. Ah! se há.

Mais e mais pessoas começavam a acompanhar o velho, todos retornando às suas casas. As que chegavam um pouco mais tarde logo eram informadas da situação e também iam embora. Sem saber muito bem como agir, Kamus quis saber o que estava acontecendo dentro do templo. Algumas poucas pessoas ainda encontravam-se reunidas, conversando, então ele se aproximou naturalmente. À porta, a figura dos cinco apóstolos se impondo ante a entrada de intrusos era um tanto quanto... normal. Pouco poderosa. Kamus lembrou da sensação aterradora na vez anterior em que estivera ali. Quis ativar o Byakugan para ver se a movimentação do chakra era tal como lembrava, mas chamaria demasiada atenção.

Subitamente, uma mão surgiu atrás do apóstolo de estatura mais alta, puxando-o pelo ombro. Era um homem. O apóstolo se inclinou levemente, oferecendo seu ouvido, sobre o qual o homem colocou sua mão em forma de concha e começou a gesticular furiosamente. Num átimo, o olhar veloz do apóstolo voltou-se fixamente sobre Kamus. No pequeno prazo em que garoto se virou para começar a se afastar, dois dos apóstolos surgiram à sua frente. O mais alto o agarrou firmemente e começou a carregar o Hyuuga para dentro do tempo enquanto o outro exclamava em voz alta para que as pessoas fossem embora.

Kamus quis gritar, mas segurou-se porque achou que isso poderia ser problemático. Esperava com todas as suas forças que Ayame e Takeshi estivessem observando-o. Às suas costas ouviu o baque da porta de madeira sendo trancada. Dentro do templo, um olhar rápido sobre o púlpito no outro extremo o fez arrepiar-se. A pedra que outrora seu doujutsu não conseguira trespassar tinha sido empurrada para um lado, revelando uma passagem subterrânea. Dali, emergia uma cabeça muito branca, de tez pálida, sem sequer um fio de cabelo, os contornos do rosto se afundando nos ossos e cartilagens de forma quase esquelética. Era claramente uma menina, não muito mais velha do que ele, e olhava a cena com curiosidade.

Kamus foi empurrado ao chão com brusquidão, e logo em seguida uma pesada bofetada na cara o despertou por completo. O homem que o carregara estava inclinado sobre dele.

- Então é você quem esteve nos observando com estes olhinhos bisbilhoteiros, não é? - Seu tom de voz era de deboche. - Não sei há quanto tempo já vêm nos difamando, mas é claro que possui muitas informações. Eu e meus parceiros - ele mirou os outros apóstolos - desconfiamos até que você conhece as fragilidades da nossa querida e vem intervindo em sua saúde, não é?

- Ha-hãn? - gaguejou Kamus. - O quê? Do que você tá falando?

- Não se faça de desentendido - outra bofetada. - Sabemos de alguns de seus métodos enganadores para conseguir informações sobre nós e sobre ela - e então ele apontou para o rosto raquítico da garota que os assistia à distância. - Mas imagino que desconhecemos muitas coisas ainda. Nos últimos dias a condição de saúde dela está agravando-se. De início pensamos que eram afinal os últimos pesares do seu processo de renascimento como a Verdadeira Messias, a Nova Deusa Eremita, e louvamos! Mas quando percebemos o enfraquecimento do seu poder, fez todo sentido que alguém com suas informações estivesse tentando assassiná-la... Diga-me, são venenos?

O corpo robusto do apóstolo pairava em cima dele, os olhos fixando-o suplicantes e aterradores. Parecia um maníaco. Os outros quatro encontravam-se de pé, logo atrás, um tanto enternecidos. Diante da mudez do jovem Hyuuga, o apóstolo levantou sua mão para uma terceira bofetada - irrealizada. Neste instante, duas brechas se abriram quase simultaneamente na parte superior de uma das paredes laterais do templo. Assustada com o barulho, uma tosse áspera começou a assolar a garganta da garota, a face enrugada de dor curvada sobre si. Antes de Ayame e Takeshi pousarem no chão, ela já tinha sumido pela abertura subterrânea.

O Uchiha sorriu levemente para o garoto que os olhava meio embasbacado.

- Eu não te avisei que você seria dedurado? - disse ele, provocante.
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[Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" Empty
MensagemAssunto: Re: [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure"   [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" Icon_minitimeSáb 30 Abr 2016 - 23:57

Kamus fremiu de raiva. Que calha de provocação era essa? Mas apesar da situação, não bobeou - ainda caído no chão, flexionou as pernas agilmente e acertou com um chute o apóstolo que pairava em cima dele. Em seguida, levantou-se de um salto e se reuniu ao seu time.

- Bom, para ser sucinto, naquela abertura do outro lado do templo há uma menina a quem eles parecem chamar de a Verdadeira Messias - avisou Kamus rapidamente. - Ela parece estar numa situação delicada de saúde e eles acham que a nossa investigação é na realidade uma tentativa de assassiná-la.

- Estão loucos, obviamente. A expressão deles os delata - disse Takeshi pontualmente.

- Nós não viemos ferir ninguém, nem a vocês nem à sua Messias - começou Ayame a falar em voz alta, dirigindo-se aos apóstolos. - Queremos apenas saber o que exatamente ela é, saber por que vocês a escondiam...

- Se sem aproximar-se dela vocês conseguiram fazer tal mal, imagina que deixaremos tocá-la livremente? - indagou agressivamente um outro deles. - Nunca!

Foi o estopim. Um apóstolo careca e esguio, que estava atrás do que falara, correu num rápido impulso sobre o time de shinobis. Takeshi, percebendo com antecedencia, interpôs-se à sua frente, acertando-o na barriga com um soco. Nem bem o movimento fora concluido, outros dois apóstolos avançaram sobre o Uchiha - um deles ele mesmo bloqueou, o outro foi desarmado por um rápido chute de Kamus.

Antes que os dois últimos apóstolos se movessem, Ayame suspirou diante do desenvolvimento da situação. Mas, para evitar que seus colegas de time fossem feridos inutilmente, agiu com destreza - quando os dois apóstolos que sobraram ameaçaram entrar nas lutas já iniciadas, num Shunshin ela apareceu às suas costas, convidando-os à batalha.

Com Ayame e Takeshi tendo que lidar com dois apóstolos cada e Kamus contra um, meio dispersos dentro do grande templo, a luta começou.

Um dos apóstolos, o mais próximo de Takeshi, lançou-se contra ele rapidamente, pronto a atacar com os seus punhos. O seu capuz caiu, mostrando ser um homem de meia idade, mas em boa forma. O Uchiha concentrou o seu chakra e desviou facilmente com o Ho Shunshin no Jutsu, desaparecendo numa labareda de fogo.
Antes que se apercebesse das suas redondezas, o ruivo foi subitamente atacado por vários fluxos de água (Suiton: Mijin Supea) pelas suas costas, vindos do segundo apóstolo. Aproveitando esta distracção, o mais velho concentrou chakra e atacou com um poderoso pontapé (Tsūtenkyaku).
Takeshi, ao perceber as intenções do adversário, teve que pensar rapidamente. Fazendo rápidos selos e concentrando chakra, transformou o seu corpo completamente em fogo (Karyuka no Jutsu) para assim evadir o ataque. Sabia que um dos apóstolos tinha suiton e, como tal, era contraproducente continuar com o Karyuka ligado. Enquanto concentrava chakra para o desactivar, novos fluxos de água procuraram atingi-lo, o que o obrigou a saltar agilmente para trás.
Um sorriso cintilou por trás do capuz. Ao mover-se em direcção ao chão, a apóstolo revelou a sua face enquanto o seu chakra era usado para uma parede de terra (Doton: Doroku Gaeshi), colocada estrategicamente atrás do Uchiha para o impedir de evadir naquele segundo.
O Uchiha não teve muito tempo para respirar. Ao bater contra a parede de terra, foi imediatamente enfrentado com um Okasho, que, mais uma vez, o forçou a concentrar chakra e escapar com o Ho Shunshin no Jutsu. Apesar da sua rapidez, apenas conseguiu evitar o dano directo do murro. Levara com dano parcial da destruição da parede de terra do seu adversário, o que lhe provocara alguns arranhões. Os seus adversários sabiam combinar ataques… O que significava que tinha que seguir a mesma lógica para conseguir derrotá-los. Tinha que trabalhar em equipa com Ayame.

Enquanto Takeshi estava na sua luta, Ayame também lutava. Aproveitara o primeiro golpe ao concentrar chakra e utilizar o Konoha Shunshin no Jutsu para se movimentar de forma mais ágil até ao adversário mais próximo. Com selos rápidos e um bom impulso de chakra manipulado, ervas daninhas romperam pelo chão e envolveram o apóstolo, impedindo os seus movimentos. Pressentindo movimentação de chakra, a kunoichi olhou para o outro adversário mesmo a tempo se evadir um ciclone de vento (Hanachiri Mai) vindo da sua direita com um salto. Via agora que era uma mulher, que a olhava friamente enquanto fazia selos.
Os ventos fortes do ciclone tiveram um efeito parcial na remoção das ervas daninhas do apóstolo outrora preso, o que permitiu que se movimentasse e planeasse um ataque.
Sem demora, Ayame sabia que deveria estar preparada para quaisquer eventualidades. Fez selos e, com uma rápida manipulação de chakra, folhas vieram a voar do exterior para se amontoarem num pequeno ser (Bane no Homunkurusu). Preparou também os selos e lançou o seu chakra na direcção do pequeno homúnculo para o Hijou Kaihi. A sua temperatura corporal subiu ao sentir a sua capacidade de evasão a aumentar.
Assim que conseguiu libertar-se das ervas, o homem lançou de imediato uma bola de fogo (Katon: Gōkakyū no Jutsu) e combinou o ataque com a sua colega, que manipulou o chão para formar um espigão ascendente (Doton: Doryūsō) logo debaixo de Ayame. O ataque combinado obrigou a jounin tokubetsu a saltar uma e outra vez de seguida para evadir ambos os ataques, sob o efeito do Hijou Kaihi, que se desfazia.
Quando conseguiu respirar normalmente e na esperança de ganhar alguns segundos, Ayame fez os selos necessários e levantou uma cúpula de terra à sua volta (Doton: Iwa Hogo). Embora fosse essa a sua esperança, não teve muito tempo para pensar. As paredes da cúpula desmoronavam-se abruptamente, cortadas por enormes feixes de vento, e uma nova bola de fogo dirigia-se a si. Só conseguiu concentrar novamente chakra para utilizar o Konoha Shunshin no Jutsu e evadir o ataque.
O facto dos seus adversários se conhecerem e saberem trabalhar em conjunto era uma grande desvantagem. Ela tinha Takeshi… Conhecia bem Takeshi, apesar de não apreciar uma combinação de ataques com ele. O fogo… O fogo era muito agressivo para as suas plantas, mas… Ayame precisava de trabalhar com ele. Só assim conseguiriam chegar a Kamus!
- Takeshi! – chamou ela, aproximando-se do ruivo o mais depressa que conseguiu. O Uchiha também se dirigia a si. Conseguia perceber que ele chegara à mesma conclusão. Disse simplesmente em voz baixa: - Empata-os.
O rapaz sabia exactamente o que fazer. Com selos rápidos e nova concentração de chakra, utilizou o seu Kage Bunshin no Jutsu para distracção. Dirigiram-se para localizações opostas e, quase como sincronizado, ambos fizeram selos e concentraram chakra para lançarem uma nuvem de cinzas que chegasse a todos os apóstolos (Katon: Haisekishō).
Enquanto isso, Ayame também preparara uma sequência de selos e, com uma rápida concentração de chakra, utilizou o Shizen Sōsa: Jōki. Uma nuvem de pétalas esvoaçantes irrompeu pelo salão do templo e juntou-se à nuvem de cinzas. Nesse preciso timing, Takeshi bateu com os dentes e as cinzas explodiram.
Como seria de esperar, alguns dos apóstolos tinham sido rápidos a defender com paredes de terra. No entanto, a dupla da investigação já sabia que o devia esperar. Ayame tinha já feito os selos e preparado o seu Sakura no Shigure, aproveitando a confusão da situação para os colocar atordoados. Bastou uma rápida manipulação de chakra para que os esporos no meio das pétalas lançassem a ilusão. Não precisaram de muito tempo para averiguar que a combinação resultara. Os quatro apóstolos pareciam bastante confusos e desorientados. E então precisavam de acabar com a luta de imediato.
Ayame suspirou. Aquilo iria custar-lhe… Fazendo os selos e concentrando algum do seu chakra, fez com que fortes lianas rompessem o chão (Honzou no Shibari) e agarrassem os quatro adversários, prendendo-os.
Takeshi sabia o que se seguia. Terminou o seu kage bunshin e passou a mão pelos ombros de Ayame em compreensão. Preparou os selos necessários e, com um último impulso de chakra, activou o Ordem de Fogo - Selo do Octagrama. Oito bolas de fogo surgiram à sua volta e movimentou duas para cada um dos apóstolos. Ayame manipulou o seu jutsu para que as lianas tomassem a forma de trepadeiras. Assim as bolas de fogo rapidamente incendiaram as trepadeiras e derrotaram os seus adversários. Ayame e Takeshi tinham agora a abertura necessária para avançarem. O seu parceiro de equipa precisava deles.

Spoiler:
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MensagemAssunto: Re: [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure"   [Páscoa 2016] Team "Kamus' Bizarre Adventure" Icon_minitimeSáb 30 Abr 2016 - 23:59

Kamus encontrava-se num enorme impasse, separado do seu grupo por dois dos apóstolos e sozinho. Um era alto mas não parecia ter um físico muito definido, enquanto o outro era baixo mas parecia ser uma força bruta. O Hyuuga decidiu tomar a dianteira do combate, afastando-se agilmente da dupla. Focalizando chakra Raiton nas mãos, fazendo os selos necessários, Kamus criou dois chicotes de Raiton nas mãos. Agitou os dois ao mesmo tempo, lançando um ataque cruzado aos dois apóstolos que se tentavam aproximar. Os chicotes foram mais rápidos, vergando a pele dos adversários e descarregando uma pequena voltagem o suficiente para criar alguns choques. No entanto, isto era praticamente tudo que o jovem Konohanin tinha para oferecer ao combate. O homem mais alto saltou para a frente de Kamus, tentando acertar-lhe com um combo de socos, mas o Byakugan salvava-o de ser apanhado pelos ataques. Focalizando mais uma porção de chakra na mão direita, o Hyuuga acertou no abdómen do seu adversário com uma palmada de chakra, paralisando-o naquela zona. O homem curvou-se e o Hyuuga aproveitou para desferir um Furacão da Folha, dando uma rasteira e por fim um chute com bastante força no peito. Isto foi o suficiente para o empurrar alguns metros para trás, mas ele ainda não tinha sido derrotado e Kmaus sabia disso. Enquanto se concentrava no atual adversário, Kamus esquecera-se do homem mais baixo e quando deu por si, já os nós dos dedos chocavam com bastante força no seu maxilar, seguido de dois socos na barriga. A dor era maior do que o Hyuuga parecia suportar e durante alguns segundos a sua visão ficou turva e a respiração descompassada. Do outro lado do local, luzes de chamas e o som de explosões preenchiam o ambiente mas o Konohanin nem se apercebia do que se estava a passar. O seu corpo foi atirado como se fosse feito de trapos, acabando por embater numa espécie de janela. Os vidros caiam sobre si como uma chuva negra. Na tentativa de se levantar espetou alguns desses vidros na mão, fazendo um corto longo o suficiente para quase chegar ao pulso. Sangue deslizava por entre os seus dedos pingando o chão de gotas rubi. Embora dorido e ofegante, Kamus revelava ser forte o suficiente para se levantar e não temer os dois adversários. E assim se iniciou um novo contra-ataque.
Ayame desviou o olhar para Kamus, vendo o estado em que o seu colega de equipa estava:
- Takeshi! Alguém tem que ir ajudá-lo! - pediu em desespero.
O servo do Uchiha olhou para o seu mestre e sem ser necessária nenhuma palavra atirou-se na direção do Hyuuga. Com a forma do seu mestre, Doppel tinha acesso ao Karyuka e a toda a força que Takeshi possuía:
- Não te preocupes puto, o tio Doppel chegou para ajudar.
Doppel criou dois punhos enormes, feitos de uma aura vermelha de puro fogo. Com um murro, Doppel atirou o homem mais baixo vários metros para trás, embatendo numa fileira de bancos da igreja. O apóstolo mais alto já se tinha levantado e preparava-se para combater Doppel e o Hyuuga:
- Ahahaha - gargalhou o servo - Esta é uma presa fácil.
O seu lado mais sádico e assassino estava cada vez mais à flor da pele. O sabor do sangue, a adrenalina do combate, isso é o que move a verdadeira essência da terrível criatura. Criando um novo par de braços e imolando as suas quatro mãos com Wildifre, Doppel lançou-se ao seu adversário, disferindo uma sequência de brutais socos revestidos com as chamas malditas do Wildfire. Kamus assistia a todo aquele cenário bélico, arrepiado pela a força que o servo do Uchiha tinha. Ao seu lado, o apóstolo mais baixo começava a voltar a ter os seus sentidos:
- Dorme de um vez! - murmurou, concentrando mais chakra nas mãos e aplicando duas palmadas de chakra em cada lado da cara do homem, finalizando com um forte soco - Isto deve aguentá-lo mais um bocado.
Quando viu, Doppel estava debruçado sobre um pequeno busto exposto, limpando um fio de sangue do canto da boca:
- Tsc tsc....Decisão errada.
Chamas começaram a envolver todo o seu corpo numa espiral, cobrindo-o assim com todo o potencial do Karyuka. Com as chamas totalmente formadas, Doppel atirou-se ao apóstolo que ainda restava em pé. Como um torpedo, trespassou-o com o seu corpo em chamas e arrastando-o alguns metros. Com uma pirueta sobre ele, Doppel sacou de duas kunais com um dos pares de braços. Com o outro par segurou o corpo do apóstolo e encostou as kunais ao seu pescoço:
- Acabou para ti, florzinha de estufa.

Kamus olhou uma última vez para o corpo robusto do apóstolo que ele derrotara. Sentia-se um tanto exausto, nalgumas regiões uma dor profunda avisava-o sobre os hematomas que se formariam. O corte na sua mão direita era profundo e longo, quase até o pulso, mas já não sangrava tanto.

Olhou em seguida para os seus parceiros de missão, a alguns metros de onde ele estava. Os dois também já tinham derrotado seus adversários, mas demonstravam-se bem menos cansados e sem nenhum ferimento aparente. Ele tinha mesmo muito o que treinar, pensou o jovem Hyuuga.

- Kamus, você está bem o suficiente para continuar? - perguntou Ayame com gentileza enquanto se aproximava. - Não sei o que encontraremos ali dentro - ela falou, o olhar atento sobre o buraco e a voz num tom preocupado.

- Sim, eu irei - respondeu ele prontamente. - Eu não sei ao certo com o que teremos de lidar... mas tenho a impressão de que não corremos perigo.

Sem paciência para conversas à toa e ansioso para saber quem era essa tal Messias, Takeshi avançou sem os aguardar. Ele já estava descendo pela entrada subterrânea quando os outros correram para acompanhá-lo. Quando por fim entraram, se depararam com uma cena peculiar. Principalmente à Ayame, que já conhecia o Uchiha há tempos, a imagem era perturbadora.

Takeshi em pé, o corpo estático como pedra, o cabelo vermelho descendo ao longo da sua silhueta como um novelo de intrincada confusão. E os olhos, aquele âmbar sempre impenetrável, oscilando, perdidos.

Não demorou muito para que a perplexidade de Ayame diante da falta de reação do amigo se estilhaçasse ao ver ela própria o que o deixara naquele estado. Mas, diferente dele, ela procedeu com eficiência quase profissional. No centro do aposento, iluminado unicamente por uma lâmpada de luz fraca, estava uma cama sobre a qual se estirava a menina. Pondo-se diante da cama, Ayame se dobrou com presteza para analisá-la. Seu corpo magro e frágil respirava com uma lentidão precisa. Algumas manchas ralas de sangue se espalhavam sobre os tecidos que cobriam a cama. Ayame tocou seu pulso com delicadeza.

- Ela está morrendo - disse a Midori num sopro, sem se voltar para ninguém. Estava aflita. - Precisamos levá-la ao hospital imediatamente.

- Oh, o que vocês fizeram?! - exclamou repentinamente uma voz às suas costas.

Era o apóstolo que o time havia sido obrigado a capturar na tarde daquele dia. Ayame fitou-o com espanto. Não esperava que ele fosse conseguir se libertar depois de ter reforçado seu jutsu com tanto cuidado. Kamus armou-se para atacá-lo, mas a Midori segurou-o pelo braço, pedindo para que ele aguardasse.

Em pranto, o homem aproximou-se, os pés cambaleando num andar embriagado. Abraçou com ternura a menina debilitada, as lágrimas copiosas umedecendo os tecidos. Os três shinobis assistiram à cena em silêncio.

- Acho que tomei as atitudes erradas... - disse ele por fim depois de se acalmar.

- Senhor, o que vocês fizeram? - inquiriu Ayame, o tom impetuoso alastrando-se quase incontrolável. - Como diabos uma jovem garota em estado terminal veio caber nesta história infâmia de "Messias"?

- Deixei-me iludir... - suspirou. - Essa nunca foi minha intenção inicial e a garota nada tem a ver com a história. Ela era apenas uma menina de rua, mas surgiu a mim como que por milagre e salvou a vida do meu filho que estava à beira da morte. A lembrança me é tão nítida... ela apareceu à nossa porta, os olhos iluminados, balbuciando que podia ajudar. Imponentes e já enlutados, deixamos que ela entrasse e tocasse meu filho... era vitalidade pura o que escorria pelos dedos dessa menina. - Ele fixava a face dela com ternura. - Depois de curar meu filho, ela desmaiou. Era claramente física e mentalmente muito frágil. Acolhi-a em minha casa, o coração cheio de dúvidas. Corri aos meus amigos mais íntimos e contei-lhes tudo. Não sabia o que fazer... Quem era esta menina? O que ela era? Devíamos revelar sua existência ao Hokage? Essa ideia foi repelida com brusquidão. Entregar uma alma cândida com tais habilidade às autoridades seria não apenas um desperdício, mas uma deslealdade. Chegamos à conclusão de que iriam prendê-la e isolá-la para fazer pesquisas a fim de compreender seu poder, isso se não a matassem imediatamente por causa do tipo de ameaça que ela poderia significar. Sim, chegamos mesmo a pensar que ela poderia ser algum novo tipo de manifestação do Eremita.

- Ela não possui Rinnegan... - Disse Takeshi. Ele ainda estava em pé, um pouco distante da cama, ouvindo tudo com atenção, mas parecia conter algum tipo de rancor.

- A ausência do Rinnegan não nos parecia relevante. Podia ser que seu poder ainda não estivesse num estágio final, ou simplesmente que a dádiva estivesse se manifestando nela de uma forma particular. De modo que nos enervava saber que alguém tão excepcional e bondosa foi e continuaria sendo desprezada ao longo de toda a vida. - Ele pausou por alguns instantes, pesando suas palavras. - Sem revelar sua face, começamos a cobrar para que ela curasse pessoas da vizinhança com doenças incuráveis. Daí à ideia do culto foi um pulo. Aliás, percebemos que sua debilidade aumentava gradualmente, e como não podíamos levá-la ao hospital, houve a necessidade de dinheiro para que pudéssemos ir em busca de recursos à sua cura. Com os boatos de que havia alguém capaz de reviver mortos se alastrando, não foi difícil reunir um grupo inicial para os cultos. Isso foi o suficiente para que o mito crescesse na vila. Com o passar do tempo, acreditar ou não na sua divindade deixou de ser uma questão de fé, e passou a ser algo concreto até para nós que a conhecíamos realmente. Mesmo que por meio de outro referente, sentíamos bem em saber que as pessoas a amavam.

- Mas então qual o motivo da agressividade? - inquiriu Kamus, ele também fremia de incômodo pelo andamento da história. - Ainda hoje você quis nos matar apenas por fazermos perguntas sobre a veracidade do culto.

O homem tomou tempo para responder. Fechou seus olhos, massageando as têmporas com calma.

- Foi um disparate, um erro terrível. É claro, quando o culto começou a crescer, se tornou óbvio que vários curiosos e intrometidos viriam para descobrir a verdadeira identidade do Messias. Como era fundamental evitar isso, pois sabíamos que se ela fosse revelada tudo que construímos iria por água abaixo, tivemos mesmo que tomar medidas drásticas algumas vezes... - Ele remoeu por alguns instantes algo em sua memória. - Mas não foi tão difícil como parece. Muitas pessoas que desconfiavam da nossa veracidade agiam de forma zombeteira. Era humilhante para nós e para ela vermos esse tipo de conduta, e isso inflamava nossa ira continuamente. Todo esse ódio pairava sobre mim no dia que me vi tendo que vigiar vocês. Estavam curiosos e pentelhos demais, de modo que quando começaram a questionar o homem na praça minha paciência explodiu.

Todos continuaram em silêncio. O desenrolar daquela situação era irreal demais. Os apóstolos, que aparentemente eram na realidade um grupo de amigos, ficaram claramente maníacos e paranoicos com o próprio enredo que construíram. A equipe da missão estava incerta sobre a veracidade do que o homem confessara.

- Por qual motivo contou-nos tudo agora? - quis saber Ayame.

- Por qual motivo continuar escondendo? - questionou o homem, encolhendo. - Minha própria mente está nebulosa e confusa. Fizemos coisas que deviam ser feita...

Subitamente, pela primeira vez desde que entraram no aposento, a menina na cama se mexeu. Com um gemino, ela levantou seu braço e agarrou a mão ferida de Kamus. Ele sentiu o ímpeto de reagir, repelindo-a, mas viu que não havia nada de malicioso no seu toque. Era aconchegante, na realidade. Abrindo a pálpebra repentinamente, seus olhos surgiram adornados por uma luz vermelho que irradiava calor. Com uma sensação estranha percorrendo seu corpo, o corte na mão direita do Hyuuga cicatrizou-se de um segundo ao outro.

Ayame olhou para Kamus com com os olhos arregalados.

- Isso é... - balbuciou ela. - Kamus, isso explica tudo: sua visão e tudo. - Ela olhou uma última vez para a menina antes de continuar. - Isso é o Akagan.

- Hanh? - indagou o garoto.

- Um doujutsu absurdamente raro. No nível mais forte, ele confere um poder curativo extraordinário, mas para isso utiliza-se a força vital do próprio portador. Ele também tem a capacidade de iludir com facilidade outros doujutsus, tais como Sharingan e Byakugan, caso o portador não seja tão experiente. - Voltou-se para ele. - Sua visão, lembra-se?

Kamus corou por um segundo, aquilo era o mesmo que dizer que a menina debilitada havia enganado-o. Balançou a cabeça, afastando esses pensamentos egocêntricos. Outra coisa também o preocupava.

- Isso quer dizer que ela corroborou conscientemente para a construção da farsa desse novo Messias, Eremita, e tudo?

- Não sei... - respondeu ela sinceramente. - Talvez ela estivesse protegendo os apóstolos? Afinal eles são, aparentemente, as únicas pessoas que se importam com ela.

Quando ela terminou de proferir essa sentença, a mão de Takeshi caiu pesada sobre a cabeça do homem que observava silencioso a discussão do grupo. O Uchiha levantou-o, a mão direita envolvendo o pescoço do apóstolo com extrema força.

- Takeshi, largue-o! - exclamou Ayame. Ela levantou-se, mas o Uchiha soltou o homem antes que ela se aproximasse. Seu corpo caiu desfalecido no chão.

- Eles são um bando de canalhas. - Foi só o que ele disse.

- Esse caso ainda está extremamente confuso em nossa mente, cheio de pontas não resolvidas. Não podemos julgar dessa forma - foi o que a Midori respondeu. Inspirou e expirou uma única vez, com lentidão, restabelecendo sua calma, e disse: - Vamos levar a menina ao hospital.

- Ayame - falou Kamus. Uma única lágrima secou-se ainda na sua bochecha. - Ela morreu.

A Midori acudiu com agilidade. Curvou-se novamente sobre a menina, testando-lhe os pulsos. Fez uma massagem cardíaca rápida. Ativou seu jutsu de cura. Tudo sequencialmente perfeito. Por fim suspirou, desistindo.

- Sim, ela está morta.

Um silêncio pesado pairou sobre eles.

- Precisamos levar tudo que temos ao Shikamaru - foi Takeshi quem rompeu a pressão do momento com sua voz. - Talvez questionando todos os apóstolos podemos tirar conclusões mais precisas.

- Talvez - confirmou Ayame.

Kamus balançou a cabeça de leve, em negação.

- Eu duvido. - Ele olhou uma última vez para o corpo morto da menina. - Acho que a evidência para discernirmos o limiar entre o real e o inventado deste caso morreu aqui.

FIM

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Avaliação de Hyuuga Kamus


Habilitações Ninja

Ninjutsu: 5 + 0,75 = 5,75
Taijutsu: 6,75 + 1 = 7,75
Kenjutsu: 2,75
Genjutsu: 0
Selos: 2,5 + 0,75 = 3,25
Trabalho de Equipa: 0 + 0,5 = 0,5

Habilitações Corporais

Força: 5 + 0,25 = 5,25
Agilidade: 5,5 + 1 = 6,5
Controlo de Chakra: 5,25 + 1 = 6,25
Raciocínio: 2,75 + 0,5 = 3,25
Constituição: 4,5 + 1 = 5,5

Total da Avaliação: 6,25 + 0,5 T.E. / 7 + 1 T.E.


Somatório: 40 + 6,75 = 46,75


*****


Avaliação de Ayame Midori


Habilitações Ninja

Ninjutsu: 52,5 + 1,5 = 54
Taijutsu: 5,5
Kenjutsu: 9,5
Genjutsu: 7,75 + 0,25 = 8
Selos: 26,25 + 1,25 = 27,5
Trabalho de Equipe: 15,5 + 0,75 = 16,25

Habilitações Corporais

Força: 4,5
Agilidade: 17 + 1,25 = 18,25
Controle de Chakra: 50,75 + 1 = 51,75
Raciocínio: 17,25 + 0,75 = 18
Constituição: 15,25

Total da Avaliação: 6 + 0,75 T.E. / 7 + 1 T.E.

Somatório: 221,75 + 6,75 = 228,5


*****


Avaliação de Takeshi Uchiha


Habilitações Ninja

Ninjutsu: 40,5 + 1 = 41,5
Taijutsu: 8,25 + 0,5 = 8,75
Kenjutsu: 15,5 + 0,5 = 16
Genjutsu: 8
Selos: 23,25 + 1 = 24,25
Trabalho de Equipa: 7 + 0,5 = 7,5

Habilitações Corporais

Força: 7,5 + 0,5 = 8
Agilidade: 23,5 + 1 = 24,5
Controlo de Chakra: 43,75 + 1,25 = 45
Raciocínio: 12 + 0,75 = 12,75
Constituição: 23,75 + 0,5 = 24,25

Total da Avaliação: 7 + 0,5 T.E. / 7 + 1 T.E.


Somatório: 213 + 7,5 = 220,5


*****


Comentários: Primeiramente gostaria de elogiar Kamus pela escrita maravilhosa. Very Happy Parabéns cara! Já quanto a missão, achei-a meio "mais-ou-menos". Textos corridos e a má utilização do personagem da Shibi foram realmente prejudiciais. Fora isso, achei interessante a interação dos personagens (Exceto a parte em que deixam um gennin sozinho contra dois inimigos. Coitado. KKKKKK). Recompensa completa.


Atualizado.


Última edição por Orochi em Qua 4 maio 2016 - 0:28, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Sem razão especificada)
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