São raras as pessoas que têm cabelos dourados, tal como o sol, em terras pertencentes ao país da Terra. Mas aquela família toda tinha. Conhecidos por serem exímios na arte do comércio, a família de sobrenome Takenaka sempre foi bastante amada pelos habitantes de Iwagakure. Nunca sendo shinobis perfeitos e extremamente habilidosos, contudo sempre dispostos ajudar em tudo que a vila precisasse. De há 10, ou até mais anos, para trás os membros da família Takenaka desistiram da Academia, desistindo por completo de serem shinobis e dedicando-se exclusivamente ao negócio da familia: Transporte das pedras mais bonitas que o mundo conhecia. As Pedras Takenaka conhecidas em todo lado do mundo e que decoravam maior parte das casas. Contudo, dez anos depois, tudo mudou. O líder da empresa, tendo 5 filhos, deu exclusividade de escolha a esses 5 filhos. O mais velho optou rapidamente por ser o sucessor da empresa e aprender desde logo a arte da pedra com o seu pai: Contudo os outros 4 seguiram o caminho de shinobis. Ingressaram rapidamente na Academia e fizeram algo que os Takenaka não estavam habitados a fazer: Serem Shinobis. Três garotos, todos mais velhos e uma mais jovem. É esta a mais jovem a flor da pedra, como é conhecida, que é o centro da história.

O irmão mais velho, isto é depois do mais velho que assumiu a empresa, tornou-se um Gennin rapidamente tendo mostrado aptidão para Taijutsu. É actualmente um Chunnin que esta encarregado de algumas missões de ligação a Sunagakure. O segundo mais velho, tal como o seu irmão mostrou mestria em Taijutsu e seguiu o mesmo caminho que o mais velho, tornando-se Chunnin e sendo elo de ligação a Aldeia de Areia. O último mais velho que a pequena de cabelos dourados foi diferente. Transformando a sua mestria em Taijutsu numa habilidade enorme para as armas, conseguiu chegar a Chunnin e rapidamente tomou posse de missões um tanto ou pouco perigosas: É considerado o próximo a subir a Jounin e a tornar-se o Takenaka com o nível mais elevado da história. Por fim a pequena, de seu nome Yua.


- Sejam bem vindos à Academia. - Dizia o professor para todos os alunos daquele ano. Alunos de Iwagakure que enchia o seu peito de esperança e viam ali uma oportunidade de serem bem sucedidos como Shinobis. A pequena Yua, já de cabelos dourado e longo, sentava-se na penúltima fila. Quando estava a preparar-se para pegar no seu caderno olhou pela a janela e viu um garota, mais ou menos da sua idade, suando e com cara de esforço: Era Kazue. Que já estava a treinar há mais de quatro horas. Yua rapidamente surpreendeu-se de ver um jovem tão esforço e dedicado - Sendo que ela adorava dormir até tarde - Aquilo era algo bastante surpreendente. Era de dar valor.

A primeira aula passou, teórica, e rapidamente passaram para a primeira aula prática de sempre. Desta vez, o rapaz que ela tinha observado pela a janela, fazia companhia a turma. Sendo o penúltimo da sua fila tendo apenas Yua atrás dele. A pequena sentia algo diferente quando se aproximava do garoto de mãos ligadas, sentia que ele era algo diferente de todos os outros que estavam ali. Quando foi a vez de Kazue, ela comprovou: Ele era diferente. No treino da Kunai, primeiro treino, enquanto todos falhavam Kazue acertou as cinco Kunais no centro. Kunais rapidas, quase invisíveis devido à rapidez, e sobretudo certeiras. Inacreditável habilidade. A vontade de perguntar o nome foi maior que outra coisa qualquer, só que ela não teve coragem.


Era o dia de condecorar os novos Gennins, Yua estava na fila e sentia atrás de si um enorme orgulho. Seu pai estava com as lágrimas nos olhos, sua mãe já chorava de tanto orgulho e os seus irmãos de sorrisos bem abertos pronto para receber mais uma Gennin. No meio do discurso apareceu Kazue, depois de três anos como estudantes da Academia, ela ainda não tinha tido coragem para lhe perguntar o nome e querer saber mais sobre ele. Uma coisa ela sabia, ele era diferente e todos adultos que ali estavam sabiam que ele era diferente.

- É ele. - Comentou uma amiga próxima de Yua apercebendo-se da chegada do pequeno Kazue. - Sempre misterioso! e olha conseguiu-se formar! - Voltou a tecer comentários. Yua não teve coragem de responder, apenas fixou os olhos no garoto que parecia estar em sofrimento: Tal como todas as outras vezes.

Não era a primeira vez que Yua o observava. Eram longas as noites quando ela ia para a janela e esperava ver Kazue passar, já com a lua bem lá no alto, e o corpo mais ensanguentado que qualquer coisa outra. O esforço e dedicação do pequeno Kazue fazia com que Yua treinasse cada vez mais era ele o modelo a seguir para ela. E ela precisava de saber mais sobre ele.

Logo após receber a sua bandana, correu para os braços do pai. Um abraço familiar rapidamente seguiu-se. Os Takenaka estavam juntos e oficialmente tinham mais uma gennin. Depois enquanto caminhava para casa, com a sua família, apercebeu-se que Kazue caminhava a sua frente sem família, sem companhia. Perguntou ao pai do que sabia sobre aquele pequeno menino misterioso e confirmou-se as suspeitas: Ele era sem dúvida nenhuma alguém que as pessoas deveriam seguir, tão jovem e que já tinha sacrificado tanto. Ela estava decidida iria escrever sobre ele. Agora restava apenas uma coisa: Conhecer Kazue.

Ao chegar a casa, rapidamente começou com perguntar ao seu irmão que estava prestes a ser Jounin. - Quando é que irei saber das novas equipas? - Perguntou. Queria saber o quanto antes quando é que iria descobrir com quem é que iria passar os próximos tempos a treinar e iria formar alianças até a sua morte - Claro que rezou aos céus que Kazue calhasse na equipa dela, pois era meio caminho para ela saber mais sobre ele. O irmão respondeu que provavelmente no dia a seguir ela saberia das equipas, o Gabinete da Kage provavelmente iria enviar todas as informações. Teria de esperar.