HS[F26]O fim da N.I.S.O.!?

Quando Yasumi chegou lá fora, viu Kibagami Marikah:
- Masaka! - Yasumi, aflita ao ver o estado da jounin agachada, aproximou-se dela.
- Não! - Impediu num pedido imperativo. - Este jutsu é meu! - Tinha uma expressão de dor devido à ferida no ombro, ao corte na perna e aos recentes golpess no outro braço. - Tenho que ajudar Ikuza.

Ikuza fez dois selos: - "Kai"! - O "kanji" do olho desapareceu e o olho abriu-se! Himura Senshou surgiu à sua frente ficando rápidamente opaco e com a sua forma normal - um processo inverso ao do seu desaparecimento. Os dois sairam do armazém, após Senshou recuperar do seu estado desonreentado.
- Marikah, Daijobu ka!? - Ikuza aproximando-se dela.
Ela relaxou finalmente, de joelhos. As suas roupas estavam ensanguentadas. A sua respiração aflita. A sua face com uma expressão de cansaço e dor. Ainda assim:
- Daijobu. - Ergueu-se e olhou para os dois rapazes. Viu que estavam bem e sorriu. Depois concentrou chakra medicinal nas mãos e começou a tentar curar as suas feridas...
Yasumi não conseguiu evitar sentir-se culpada com tudo o que acontecera, porém Baa-Han Shanko e Akira foram derrotados!



Na manha seguinte...
...Raijin e Jubei apresentaram-se à mesma hora em frente à sede da N.I.S.O.. A porta estava aberta!
- Boa! Já chegaram! - Raijin, sorrindo.
Entraram ambos e depararam-se com o biombo ocultando a mesa retangular. À direita, Marikah estava no balcão. Ela olhou para os recém chegados e depois na direção do biombo sem nada dizer. Eles, ouvindo murmúrios vindos do outro lado, perceberam pela atitude da jounin que também se deviam manter sossegados...

Sentados à mesa da N.I.S.O. estavam Najime Ikuza de um lado e do outro Senshou e Yasumi. Quem mais falava era o jounin:
- Apesar de todo o empenho e boa intensão que demonstraram, sobretudo tu Yasumi, ao mesmo tempo isso reverteu-se em irresponsabilidade. Não devias ter tomado rédea em um dos meus arquivos sem me consultares primeiro, muito menos em levar Senshou contigo, que também se deixou arrastar para essa irresponsabilidade.
- Compreendo. - Yasumi. - Mas Senshou...
Ikuza interrompeu-a levantando a mão.
- Devido a esta situação Fuchan morreu e o mesmo podia ter acontecido a dois dos seis membros da NISO. Eu não posso estar preparado nem a contar com membros que se atiram "à morte" sem pensar nas consequências! Fundei a NISO com o objetivo de reunir um grupo de shinobis dispostos a ajudar-me a ajudar o mundo, mas isso não será possível se morrerem, não é!? - Instalou-se silêncio. - Por agora os dois estão dispensados. Vou ponderar sobre o futuro da organização e, se precisar, volto a convocar-vos. - Ikuza não olhou para as caras desanimadas dos dois gennin. Os olhos esverdeados de Yasumi estavam húmidos. Eles saíram por detrás do biombo acenando timidamente aos três que estavam junto do balcão em silêncio. Ikuza ficara sentado com a cabeça pousada sobre as mãos. Raijin foi ter com ele.
- Pensaste bem nesta decisão? - Perguntou-lhe em voz baixa.
- Raijin, criar a N.I.S.O. sempre foi o meu sonho! E agora que o concretizei ele parece quase desmorenar-se na mesma semana...
- Talvez isso não fosse preciso.
- Eu prefiro que seja desta forma. Seria pior se este "desmorenamento" fosse causado pela morte de um de nós!


Lá fora, caminhando um pouco aleatóriamente para o centro da vila, Yasumi acabou por quebrar o silêncio:
- Gomenasai, Senshou-kun...
- Ah! Qual quê!? - Menos abatido que ela. - Achei que foste uma líder formidável nessa missão. E és bem forte e inteligente! Eu agora vou treinar para me tornar tão forte como tu e Ikuza não terá outra opção se não recrutarnos novamente! - Conseguiu arrancar um sorriso a Yasumi.
- Está bem! ^_^ Mas não vais conseguir, porque eu também vou treinar! Não quero voltar a sentir-me fraca ou impotente seja perante que situação ou adversário for!
- Fantástico! - Senshou olhou em volta. - Bem, vemo-nos em breve! Agora tenho que ir tratar de um assunto meu... - Acenou e foi correspondido quando se separaram no entroncamento. «Tenho que investir naquela casa. Não posso depender da hospitalidade de Ikuza, sobretudo agora! Ele deve precisar de ficar sozinho...»



~ ~ ~ ~ ~


Vários dias depois...


Sasha surgiu das sombras naquele espaço, assustando os três que lá estavam presentes.
- Sasha!!! Importas-te de não aparecer assim!? - Reclamou Naomi.
- Shinzu, Enpuu desapareceu, creio que fugiu. - Ela pareceu ignorar Naomi. - Mas há outra notícia... Fui com Shikuza ao país dos rios e...
- E...!? - Kaito, curioso.
- Baa-Han Shanko e Akira estão mortos!
Eles ficaram ligeiramente surpreendidos com a notícia.
- Ah! Idiotas!!! - Naomi, irritada. - Estão a estragar tudo ainda antes de começar! É melhor irmos atrás de Enpuu antes que ele se mate também!
- Não. - Discordou Shinzu com segurança. - Se alguém já descobriu e matou Shanko e Akira, o melhor é não ficar mais de braços cruzados escondidos nas trevas e começar a agir. Mas além disso, essa será uma boa oportunidade para testar a eficácia dos selamentos dos nossos "bijous". Yukito Enpuu está com sede de vingança e a sua raiva vai explodir bem em cheio na aldeia da areira. E eu quero assistir a tudo na primeira fila! - Virou-se para Sasha. - Sem querer abusar da tua prestabilidade, achas que podias encontrar Sayo e Nendo e pedir-lhes para virem ter comigo?
- Sim, sem problema!
- Obrigado!
E ela voltou a mergulhar na sombra...


~


Yukito Enpuu caminhava em direção ao país do vento, em direção a Sunagakure no Sato. Tinha um olhar diferente, fundo, maléfico. Mas não era só o olhar! O seu corpo respirava poder. Tanto que todos os músculos se pareciam mexer sozinhos!
- Ikuzão, espera por mim! - Falava num crescendo. - Agora vamos ver se me consegues vencer! Eu sinto-me super-poderoso com o poder desta criatura selada dentro de mim!!! Vou destruir-te, a ti e à tua estúpida N.I.S.O.!!!!!