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[Saga Fumetsu] Kayako: Duelo Final EJWNGUN
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[Saga Fumetsu] Kayako: Duelo Final EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Saga Fumetsu] Kayako: Duelo Final

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Saga Fumetsu] Kayako: Duelo Final   [Saga Fumetsu] Kayako: Duelo Final Icon_minitimeSáb 18 Fev 2017 - 14:09

O forte vento rugia nos ouvidos dos dois ninjas dispostos frente à frente naquela paisagem desolada. De um lado, uma gigantesca falésia criada pela ambição humana, que terminara de arrancar todas as riquezas das entranhas da terra, deixando para trás a ferida aberta. Do outro, uma silenciosa floresta sempre coberta por uma misteriosa névoa que de tão densa justificava seu nome: A Floresta Perdida. O solo pedregoso em que pisavam chiava baixinho à medida que o vento carregava pequenos seixos na direção do abismo sob um céu claro e sem nuvens daquele início de tarde. Era estranho, mas não fazia calor. Queria ter trazido uma pipoca. - Brincou o nukenin ao se posicionar num local mais alto, perfeito para visualizar o duelo que se seguiria. E enquanto isso, Noburo parecia não estar reconhecendo seu pai, pois suas mãos ainda pousavam nas empunhaduras das espadas gêmeas. A tensão era tremenda e aumentara ainda mais com o reconhecimento de quem era o demônio da floresta. Agora Kayako não sabia qual papel ele interpretaria... O de pai? Pedindo para que ele retorne à Vila pacificamente, apelando para sua racionalidade? Ou como um inquisidor? Caçador de nukenins. Coisa que sempre priorizou em sua profissão.

- Venha comigo, Noburo! Desista desse caminho, meu filho?! - Exclamou o pai.

Suas palavras ecoaram e se amplificaram na grande depressão como um choro agonizante de um coração partido. Pasmo, Daisuke agora conseguia entender o porquê de o velho estar sempre sisudo e cabisbaixo. São pai e filho?! Aquilo era bom demais para ser verdade. O nukenin assistiria na "primeira fila" um combate mortal entre dois Uchihas. Pai e filho. Mas não interessava quem venceria, pois de uma forma ou de outra, ele teria sua vingança. - Não brinque comigo... Pai! Saia da minha frente ou não respondo por mim! - Noburo ameaçou de volta, flagrantemente surpreso em ver seu patriarca ali. O rapaz parecia não sentir nada. Nunca sentira nada por ninguém. Somente a violência era sua companheira. E após um breve silêncio, o filho arregalou seus olhos que adquiriram um tom vermelho com pequenos desenhos em suas pálpebras. Kayako percebeu o aviso de que não haveria como impedir que lutasse contra seu filho. O velho se entristeceu e repetiu a ação, tingindo seus olhos daquela maldade enquanto passava em sua mente alguns momentos do passado em que seu papel como ninja o impediu de dar a atenção necessária ao filho. Minha culpa... Mas tenho que tentar Hanmaru. - Clamou em pensamento pela falecida esposa.

- Último aviso velho! Saia do meu caminho! - Noburo, avançou num shunshin violento. Perdoe-me Hanmaru. Kayako conseguia ver o movimento que seu filho faria e se defendeu ao tocar a mão no solo onde uma grande parede de pedra eclodiu ruidosamente. A luta começara. Uma grande bola de fogo explodiu no paredão, despedaçando-o por completo e quando o filho atravessou o que restava da construção ele não mais via seu pai. Seus olhos logo localizaram o alvo, fazendo-o cuspir um imenso dragão de fogo que rastejou pelo limite da floresta na direção do pai, calcinando tudo que vinha pela frente. Agora Kayako estava encurralado. Se saísse da floresta, Noburo o interceptaria. Se ficasse, seria morto num instante. O rapaz parecia que não economizava chakra. Nessa velocidade ele ficará sem energia e então levá-lo-ei para casa inconsciente. - Esperava o homem quando se enfiou na terra para esquivar-se do dragão que findou destruindo a borda norte da depressão. A destruição era descomunal. - Eu lembro disso. - Daisuke comentava de uma distância segura, enquanto os dois ninjas agora convergiam ao centro da trilha com lâminas em punho.

O choque das espadas ecoou novamente pelo ambiente, enquanto várias faíscas crepitavam pelas laterais num embate veloz e violento. O impasse parecia cada vez mais presente quando a experiência de Kayako falou mais alto e o verdadeiro velho eclodiu da trilha já efetuando alguns selos num rápido jutsu suiton que aproveitou a umidade da região para cuspir uma gigantesca quantidade de água. O plano era jogar o filho pela depressão e assim, com sorte, ele conseguiria apagá-lo. - Papai esperto. - Sussurrou Noburo, tendo a certeza de que iria desconcentrar o clone que fez uma careta e deixou a guarda aberta. A espada do filho rasgou o peito do clone, eliminando-o momentos antes de ser levado pela enxurrada. Terminou? E Daisuke torcia pela derrota do desafeto quando a tromba d'água se dividiu ao meio quando Noburo soprou uma lufada de vento poderosa contra o jutsu oposto. Como Moisés, as águas eram divididas até que se tornaram fracas demais para se tornarem um incômodo. Agora os dois estavam novamente frente à frente. Ofegantes, os dois ninjas se olhavam com seriedade e o mais jovem novamente repetiu o ataque. Um avanço despreocupado que fez Kayako estranhar. Não pode ser... Outro ataque direto?

Mas sua preocupação se tornou real quando o jovem disparou diversas bolas de fogo contra o pai. Saltando com agilidade, Kayako respondia com giros de sua tanto para eliminar os shurikens escondidos nas flamas e assim que seus pés tocaram o chão, ele disparou contra o filho que arregalou os olhos em surpresa pela velocidade que imprimira no movimento. O reflexo da tanto cegou-o por alguns momentos e um corte se seguiu no braço direito. - Argh! - Noburo gemeu de dor e recuou com receio de se ferir com o segundo golpe que Kayako desferia. Essa tinha sido por pouco. Kayako já começava a sentir suas forças se esvaindo. Contudo, ele sabia que seu filho gastara muito chakra e aquele momento foi a prova de que ele estava exausto. O fim estava próximo. Ele logo cairá inconscien... - E seu abdome começou a arder profundamente. O sangue jorrou. Mas como? Um genjutsu. Noburo sorria do outro lado, apesar do grande sangramento em seu braço. Parecia que ele tinha abdicado de seu braço para ter a oportunidade de usar a ilusão e atrapalhar a defesa de seu pai. Agora os dois homens estavam ofegantes e feridos. O vento de antes agora deixava apenas uma leve brisa balançando os cabelos suados dos dois que sabiam que o fim se aproximava.

- Gostou, maldito?! - Esbravejou o filho.
- Não faça isso Noburo! Não deixe o ódio te consumir! - Retrucou o pai, ofegante.

Mas Noburo parecia cego pela fúria e logo levou a espada para trás. Postura perfeita. Olhos fitando o alvo. Suas mãos segurando apenas uma espada numa posição que Kayako conhecia. Era a manobra que ele o ensinara em seus momentos e folga. - Não faça isso Noburo! - Tentou comandar seu filho. Tentar tirá-lo daquele torpor assassino. O ex-ANBU sabia que aquela manobra era conhecida como a "decisão". Era nela que a habilidade entre dois lutadores num impasse era medida. Contudo, o velho também sabia que Noburo nunca acertava o timing necessário. Pelo menos quando gennin. Não vou matá-lo. Não posso matá-lo. - Kayako se agoniava e praticamente começava a perceber o vulto do ceifador torcendo à volta deles. Pai contra o filho. Então, suspirando com pesar, o patriarca buscou sua tanto mais uma vez e a elevou acima da cabeça. Uma lâmina desce. Outra lâmina sobe. O mais hábil vence. Simples assim. Novamente o silêncio se fez, só sendo interrompido pelo vento feroz que os açoitou lateralmente. Os dois guerreiros se enfrentariam pela última vez? Daisuke cerrava os punhos em comemoração de ver tamanha exibição de combate quando um gritou selvagemente o nome do outro e convergiram ao centro. Tudo se passou muito rápido. Não posso matá-lo.

E a espada de Kayako desceu numa estocada contra o peito do filho, desviando-se centímetros do coração do alvo. O sangue deslizou para fora do ferimento. Os dois agora estavam juntos. Noburo, atônito por ter sido atingido deu dois passos para trás e retirou a katana do peito do pai. - Agora eu sei o tempo certo, pai. - Sussurrou enquanto via seu pai deslizar para o chão. Coração perfurado. Morte certa. - Eu... Te... Amo... Filho... - Kayako agoniava ao se ajoelhar, com as mãos esticadas para o filho, como se quisesse ao menos tocar seu rosto frio. Ele havia falhado. O pai triste fechou os olhos e caiu morto. Ele perdeu?! - Pensava Daisuke, já preparando a investida contra o rapaz quando o viu enfim cambalear na direção do pai. Noburo sangrava bastante, mas o rapaz ainda conseguiu se ajoelhar próximo ao pai e dizer ao cadáver que ele se aproveitaria dos olhos do pai para ficar ainda mais poderoso. - Obrigado pelo presente. - Sussurrou por último. Parecia que o Uchiha não se importava mais com nada... Apenas ficou ali, parado ao lado do pai morto. Uma abertura. - Era a hora de agir. Então, o sagaz nukenin acionou o selo hiraishin encravado no corpo de Noburo em seu último duelo, e com a mão espalmada golpeou a nuca do rapaz, derrubando-o na mesma hora.

- Mas então foi isso... O velho poupou a vida do filho. - Sussurrou ao ver que a perfuração não tinha atingido o coração por milímetros. - Acho que o amor pelo filho o fez desviar na última hora. - Convenceu-se ao invocar um grande pergaminho que trouxera consigo. Desenrolando-o ao lado do corpo de Kayako, Daisuke efetuou os selos e o cadáver do velho Uchiha era selado no objeto. - Já para você... Meu rapaz... Tenho outros planos. - Sorriu ao ver Noburo ainda inconsciente. Aqueles olhos poderiam ser de grande valia no mercado-negro... Ou para ele próprio, na busca de ser um lutador completo. Então, baixando-se até o rapaz, suas mãos ágeis abriram as pálpebras da vítima e o chakra fez o serviço. O famoso sharingan agora lhe pertencia. Então, após devolver o pergaminho para a marca em seu pulso, ele jogou o desafeto sobre os ombros e sumiu rapidamente do local antes que olheiros pudessem atrapalhar seus negócios ilegais. Sua vingança contra o garoto ainda não tinha terminado. Daisuke ainda não sabia o que fazer, mas certamente faria questão para mantê-lo vivo até que sua raiva fosse apaziguada e só então ele teria a sua autorização para morrer. Era cruel, mas justo. O mundo ninja não era diferente do mundo normal. Do lado de fora das muralhas das Vilas, era chacal contra chacal.



FIM


Última edição por Ozzymandias em Sáb 18 Fev 2017 - 22:08, editado 5 vez(es) (Motivo da edição : Problemas de Edição)
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