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[Missão Rank C] Momma said knock you out EJWNGUN
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[Missão Rank C] Momma said knock you out EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Missão Rank C] Momma said knock you out

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GhosTTerroR

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MensagemAssunto: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeSeg 30 Abr 2018 - 13:24

Rank da missão: C
Titulo da missão: Momma said knock you out
Descrição: Uma mulher, recentemente viúva, tem demonstrado tendências agressivas de cada vez que alguém se aproxima de sua casa. Seria um problema facilmente evitável, não fosse o seu comportamento ter escalado e não só os seus ataques terem-se tornado mais violentos, como também serem dirigidos a qualquer pessoa que passe pela rua e seja visível da sua janela - não só isto, mas o seu filho recentemente mudou-se para viver com a mãe, e também ele demonstra o mesmo comportamento. Apesar de nenhum dos indivíduos ser ninja, combinando o facto de serem uma dupla com a sua agressividade poderá revelar-se um sério problema.
Recompensa: 600 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
Número de Ninjas: 2 a 4 Ninjas
Pessoas Inscritas:
1º. Kamus
2º. Azura


Última edição por Stara em Ter 8 maio 2018 - 20:33, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Sem razão especificada)
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeTer 8 maio 2018 - 17:28

*

Driblou o horizonte com seu byakugan, extendendo o alcance da sua visão à medida que manipulava chakra em sua região ocular. A missão a que fora incumbido dizia respeito a atitude violenta e, no limiar, descontrolada de uma viúva e seu filho para com pessoas aleatórias que cruzavam seus caminhos. De imediato, o procedimento mais óbvio seria fazer uma aproximação escancarada, a fim de ver se os boatos se confirmavam, e então com sua habilidade de taijutsu desarmar os alvos e leva-los a algum centro de reabilitação. Mas há qualquer coisa de muito desconfiável nessa situação toda, pensava o ninja de cabelos alvos, postado no topo de um prédio uma rua atrás da casa da família. Talvez, observando as movimentações e atitudes deles à distância, sem que eles estejam conscientes de uma presença alheia, eu consiga ver alguma coisa ainda desconhecida. Afinal, embora seja possível, é bastante remota a ideia de que a mulher e o filho enlouqueceram apenas por conta da morte do progenitor da família. Existe a possibilidade de que hajam outros fatores atuando naquela disfunção. Minha intenção é desvendá-lo.

Estava ainda a dimensionar com precisão os focos e direções a que queria ter acesso por meio do byakugan, quando foi surpreendido pela visão de um corpo que carregava uma quantidade absurda de chakra. No susto, Kamus sentiu seus músculos se contraindo e encolheu seu corpo com força contra uma pilastra de concentro, num gesto instintivo de esconder-se daquela presença. Será algum ninja que estaria manipulando a família por meio de genjutsu? Ou então de ameaças? Mas por qual motivo, para atingir o que? Em meio aos próprios questionamentos, o garoto se sentiu compelido a correr imediatamente dali para avisar no pavilhão do Hokage sobre os novos contornos da missão. Nem por um milésimo sequer o jovem Hyuuga se iludiu de que poderia fazer frente a alguém com aquele poder.

Mas conteve seus ímpetos, inspirando profundamente e fazendo seu raciocínio estabilizar. Precisava trabalhar com tranquilidade aquela situação delicada. A realidade era que não sabia quem era aquela pessoa, não sabia o que estava fazendo, e poderia simplesmente estar a fazer tempestade em copo d'água. Antes de fazer alardes inconsequentes, era observar e tirar conclusões mais certeiras. À distância, ele poderia fazer isso sem incorrer em grandes riscos.

Com outra pulsão de chakra, Kamus forçou mais um avanço de sua visão, tentando focalizar com mais detalhes seu alvo. Mais calmo, percebeu que se tratava de um homem. Ou um rapaz?, se corrigiu, indeciso. Seus traços eram de uma pessoa jovem, mas havia qualquer coisa de estranha em sua expressão que Kamus não sabia definir. Em sua postura, na forma como não há nenhuma mácula de desespero, ansiedade ou outro traço qualquer de imaturidade em seu modo de espreitar, tudo indica que ele é bem mais velho do que aparenta, pensava o Hyuuga à medida que analisava o que tinha à sua disposição. Espreitar, continuou, é precisamente isto o que ele está fazendo. Não havia erro. O homem estava postado numa das janelas laterais da casa da viúva, como se observasse com calma, mas na surdina, o que ocorria no interior da residência.

Foi então que Kamus mudou seu foco, e também resolveu voltar-se para o interior da residência. Encontrou a mulher sentada numa cadeira de balanço em sua cozinha, aparentemente interessada num item que remexia em suas mãos. Mas apenas aparentemente. A cadeira, reparou Kamus, estava voltada para a janela da cozinha, num ângulo que oferecia uma visão panorâmica da rua. Ela está obsessivamente a aguardar mais um passante, percebeu o jovem shinobi. Com um pouco mais de foco, viu que o item era um facão, que ela virava e revirava em suas mãos, limpava-o nas barras da saia, e então lançava uma olhadela rápida para a rua. Não era sem motivo que, desde que tinha chegado em seu ponto de observação, Kamus não vira nenhuma pessoa transitando na rua. Os vizinhos já deviam ter alertado uns aos outros. A face da mulher tinha vários rugas da idade, mas seu corpo esbelto e esguio provavelmente proporcionava certa velocidade e sérios problemas para quem a enfrentasse. O filho estava no andar superior da casa, este com uma postura agressiva ainda mais acentuada: encontrava-se agachado à beira da janela que dava para rua, espreitando, escondido, a movimentação. As mãos fechadas com forças num cabo de martelo. Diferente da mulher, ele era novo e tinha um corpo que esbanjava saúde. Sua postura era de alguém que saltaria com uma marretada ao menor sinal de movimentação na rua.

Kamus estava perplexo. O que diabos estava acontecendo naquele lugar?

*

Azura havia acabado de se alojar ao lado da casa do garoto e da mulher que subitamente o haviam atacado enquanto ele circulava despreocupado pela Vila da Folha. No momento em que fora atacado, o homem ruivo chegou inclusive a pensar que se tratavam de criminosos, armando emboscadas a fim de roubar transeuntes desavisados. No entanto, enquanto se desviava com tranquilidade das investidas, antes de tomar uma atitude mais agressiva, ele percebeu logo que havia algo errado - eles não eram propriamente lerdos e loucos, mas seus rostos estavam pintados com sentimentos quase obsessivos de medo e pavor. Mesmo que Azura não tivesse feito nada contra eles, eles atacavam como se se defendessem. São vítimas, os coitados, foi o que o homem percebeu, enquanto um estranho sentimento misto de curiosidade e identificação se apossava de seu corpo. Vítimas de quê, ele ainda não sabia. Quando deu por si, ele já estava duplamente envolvido na situação.

Enrijeceu seu braço direito com a fina camada de cristal do Kessho no Yoroi, depois de uma rápida e hábil manipulação de chakra, e, com gestos rápidos e de uma força milimetricamente controlada, desferiu um soco em cada um de seus atacantes - primeiro atingindo o abdômen da mulher, e em seguida do garoto. Quase juntos, os dois dobraram-se sobre si mesmos, sem fôlego, e com essa abertura Azura sumiu de suas vistas usando a velocidade da Shukushi, impulsionando seu corpo numa corrida de passadas invisíveis de serem sequer percebidas por pessoas comuns. Se deslocou para cima do telhado da casa, e logo se encaixou numa corredor lateral de onde ele poderia observar e descobrir o que estava acontecendo naquela casa, com aquela família.

*

Kamus decidiu que armaria um palco, depois de algumas rápidas conjecturas. Vou fingir ser um transeunte comum da vila para ver o que acontece. Ser percebido pelo homem desconhecido é um risco que terei de correr, mas acho improvável que ele tome alguma atitude agressiva a meu respeito, ou que sequer faça uma aparição - se fosse esse o caso, sua existência já teria sido relatada. O Hyuuga já havia descido do prédio e caminhava calmamente pela rua enquanto articulava suas ideias. Dobrou uma esquina, tentando disfarçar ao máximo a tensão em seu corpo. Enfiou as mãos nos bolsos, como se andasse despreocupado. Dobrou outra esquina, e por fim se pôs a percorrer a rua da casa dos doidos.

Cada passo seu soava à casualidade e desproposito, mas com as quinas dos olhos ele ziguezagueava por todos os ângulos que podia, milimetricamente atento. Quando estava a um passo de cruzar frente a casa, Kamus fez um gesto displicente com a cabeça, como se passasse a olhar para o chão, e então com um puxão forte de chakra ele ativou novamente seu byakugan.

Deu mais dois passos, e tudo aconteceu num rompante no milésimo seguinte. Embora tivesse com a cabeça baixa, Kamus acompanhou com a circunferência de sua visão os gestos do garoto que estava no andar superior, sua subida silenciosa no parapeito da janela e a impulsão do seu corpo para saltar sobre o Hyuuga. No entanto, nesse mesmo instante, Kamus, assombrado, percebeu que o homem desconhecido que se escondia na lateral da casa também se moveu em sua direção. E ele era veloz. Usando a impulsão da Shukushi, que combina a atuação dos músculos das ancas e coxas, gerando passadas de pernas tão velozes que sumiam num borrão informe, o homem se deslocou, os braços armados à sua frente como se fossem agarrar o jovem Hyuuga. E conseguiria, caso o garoto não tivesse se posto tão atento. Apavorado, assim que percebeu o primeiro movimento do homem desconhecido, Kamos acionou os músculos de suas pernas para se afastar num salto veloz.

Incapaz de pensar com sensatez diante da aproximação inesperada do homem, a reação imediata de Kamus foi como a de um animalzinho que, enrascado no covil do predador, implode instintivamente em si tudo de que é capaz para tentar escapar com vida. Desse modo, mal ele tinha fugido ao toque do ninja desconhecido, ainda a flutuar no ar, num jorro poderoso e um tanto descontrolado ele liberou chakra por todos os tenketsus de seu corpo e o impeliu a girar numa cúpula circular com enorme velocidade. O Hakkesho Kaiten formou e cresceu em torno de si, colocando seu próprio corpo a girar como num movimento alucinado de balé.

Surpreendido com aquela manifestação de chakra, porque pensava que o jovem de cabelos alvos era um simples transeunte que teria sua cabeça achatada pelo martelo do garoto da casa, Azura teve tempo apenas para afastar e proteger a si mesmo do jutsu. Assim, a cúpula giratória de chakra se expandiu e atingiu com toda sua potência o garoto que ainda olhava perplexo para seu martelo cravado no chão, incapaz de acompanhar os ágeis movimentos dos dois ninjas. A composição resistente do chakra do Kaiten debateu-se contra ele e lançou seu corpo longe, arrastando-o pelo chão e pondo-o imediatamente desacordado.

Quando pousou no chão, Kamus primeiro tratou de observar se o homem desconhecido havia desviado, e assim que viu seu corpo incólume, à distância, observando um tanto confuso o Hyuuga, ele deu continuidade aos seus ataques desesperados. Era só isso que ele tinha em mente, embora em seu interior rangesse de medo. Novamente recarregou seu pontos de chakra, mas desta vez imantando-o com o elemento raiton, e avançou, as pernas cravando com força no chão em busca de uma impulsão mais veloz.

Mas desta vez o homem ruivo estava atento. Quando percebeu que o jovem Hyuuga se aproximaria para atacá-lo novamente, ele mobilizou seu próprio chakra para resolver aquilo de vez. Com alguns selos, e acompanhando calmamente a corrida do outro, ele pronunciou:

- Shouton: Omiywakari no Jutsu - a voz baixa e grave.

Kamus percebeu, e inclusive conseguiu desviar de uma primeira estaca que saiu do chão à sua frente. Freou seu avanço e num movimento ágil inclinou seu busto para trás, num arco. Mas quando pousou sua mão no chão e ia retroceder com algumas cambalhotas, outras duas estacas subiram, perpassando rente ao seu pescoço. Milésimos depois, outra estaca, esta formando um movimento horizontal para prender suas costas.

Com o corpo em forma de ponte, e absolutamente imobilizado, Kamus rangeu os dentes, furioso. Ele não me empalou porque não quis, percebeu. Enquanto ouvia os passos de aproximação do homem ruivo, o gennin começou a acalmar a si mesmo. Já estava tudo entregue. Se o outro quisesse matá-lo, já o teria feito. Era aguardar, e ver.

- Vou ser sucinto - Azura disse, e então agachou ao lado do corpo aprisionado do Hyuuga. - O que diabos está acontecendo aqui? Primeiro pensei que o problema era só com a família desta casa, mas pelo jeito Konoha inteira sofre de paranoia...

Kamus não pôde evitar uma risada honesta. Entendeu que boa parte dos seus problemas naquela missão não passavam de um mal entendido. Fruto da sua estupidez, óbvio. Respirou fundo e, ainda naquela posição desconfortável, se pôs a explicar a situação para o estrangeiro.


Spoiler:


Última edição por Stara em Ter 8 maio 2018 - 20:46, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Sem razão especificada)
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 10 maio 2018 - 1:22

Kamus explicou a história detalhadamente para o Shinobi que lhe aprisionara, certo de que sua desconfiança não passava de um mal entendido inconveniente. Ali, preso naquela posição desconfortável, ele terminou de contar o caso.
Então mãe e filho estão agindo violentamente desde que o marido morreu… - falou o outro rapaz, que mantinha Kamus preso.
Basicamente. - o gennin balbuciou.
Não é muito complicado. Hmmm baseado nessa assinatura de Chakra e na história que você me contou… - O ruivo pôs a mão no queixo, preso em pensamentos profundos.
Erm… Eu tô começando a sentir algumas dores. Você poderia fazer o favor de me soltar, Shinobi-san?
Azura fixou o olhar no Gennin por alguns segundos, encarando-o e observando-o detalhadamente, como se tentasse entender cada pedaço de si. Kamus se sentiu um pouco desconfortável, se é que aquela posição já não era desconfortável o suficiente.
Ippan Hakai! - Os cristais se desfizeram em mil pedaços depois do kirinin efetuar três selo rapidamente.
Caminhou em direção ao garoto desmaiado, acocando-se perto dele e o observando com atenção enquanto o gennin da folha se recompunha das dores nas costas. Kamus ainda não tinha certeza da real postura do homem que encontrou, menos ainda quem era, ou o seu caráter, mas se chegou ao nível de ter sua vida poupada, decidiu confiar nele por enquanto.
Esta é a sua missão? - Azura perguntou, ainda sem retirar sua atenção do adolescente outrora descontrolado. Estava imerso em alguns pensamentos, analisando os resquícios de chakra presentes naquele rapaz, pois era bastante sensível a essa energia, graças a sua afinidade com chakra natural.
É, é. Pode-se dizer que sim. - Kamus limpava suas vestes dos restos de cristais que ainda lhe cobriam o torso. - Quer dizer, mais ou menos...
Konoha está tão necessitada de Shinobis, que deixa gennins efetuarem missões nesse nível sozinhos? - O ninja de cabelos ruivos se virou, voltando a encarar o Gennin.
Aquele comentário deixou um gosto amargo na boca de Kamus, que não demorou muito a protestar.
Não é bem assim! Na realidade… - deu uma pausa para pensar no que ia talar. - Bem… tecnicamente minha equipe iria começar as investigações em alguns dias… Eu não pude esperar… - e cerrou o punho sobre o peito. - Mas como eu poderia ficar de braços cruzados quando soube que uma família estava passando por isso? Digo, alguém tem que fazer algo!
Azura contemplou aquele olhar determinado com aparente ceticismo. Conhecia bem a vontade de fogo dos ninja de folha, já havia lutado contra e ao lado de muitos deles no passado. Pensou que talvez aquele rapaz pudesse ser grande um dia… Ele viu potencial não só na sua herança sanguínea, visivelmente Hyuuga, mas naquela vontade ardente de fazer algo. Lembrava alguma coisa de Naruto, o atual kage da Folha. Suspirou e levantou, se aproximando do jovem.
O que você fará em seguida?
Kamus se sentiu desafiado.
Bem. Antes de você aparecer, eu tinha o objetivo de buscar uma oportunidade para averiguar o interior da casa… Estava observando os arredores com o Byakugan. - E encrispou a testa, como se estivesse se esforçando para criar uma linha de raciocínio. - O que você acha?
Parece uma linha de ação válida. -Azura decidiu fingir não ter nenhuma teoria até o momento. O estrategista já tinha pelo menos 6 hipóteses sobre o que estava por trás daquele incidente, mas optou por não revelá-las por enquanto. - Eu lhe darei suporte. - Continuou ele.
Kamus não soube o que pensar de início. Na realidade foi pego desprevenido pela afirmação. - Como? - Ele indagou intrigado.
A missão é sua, e você não tem reforço. Nossas vilas são aliadas. É natural que eu seja seu reforço nesse tipo de situação.
Hey hey. - Kamus sorriu, enquanto balançava a mão, visivelmente embaraçado. - Não precisa levar isso tudo tão a sério. Eu aprecio a ajuda, mas você é mais experiente que e-
A missão é sua. Cabe a você cumprir. - Azura foi implacável, e não deixou margens para que o Gennin argumentasse mais.
Certo… - Kamus ainda estava se acostumando com a idéia, apesar de que tinha que admitir que ser líder de um esquadrão era no mínimo excitante. - Primeiro precisamos prender esse garoto antes que ele acorde. Depois precisamos render a mulher na casa e averiguar o que quer que necessite ser averiguado. - Sua entonação começou vacilante, mas a medida que percebia que Azura concordava consigo, passou a ter mais confiança.
Você deveria conhecer sua equipe antes de dar ordens. - O Shinobi de kiri estendeu sua mão metálica em forma de cumprimento. - Meu nome é Azura. Jounnin de Kiri.
M-meu nome é Hyuuga Kamus. O maior Gennin de Konoha. - Estufou o peito, tentando parecer maior do que realmente era. - Os dois apertaram as mãos.
Os dois decidiram deixar o rapaz de lado por hora, visto que o próximo passo era assegurar que a mulher também seria imobilizada. Kamus voltou a ativar seu Byakugan, uma pequena concentração de Chakra nos olhos, seguido de um fluxo constante, o ideal para que sua visão se ampliasse e sua percepção analisasse o interior da casa. A mãe não tinha notado a movimentação do lado de fora pois estava na parte de trás da casa, onde parecia haver algum tipo de jardim. Ela procurava algo em meio a uma bancada cheia de vasos de barro.
Azura-san. Ela está na parte de trás da casa. Acho que podemos prosseguir cautelosamente e efetuar um golpe furtivo!
Concordo. Vá em frente, eu estarei logo atrás, pondo o garoto pra dentro.
Hai! - Acenou a cabeça, dando prosseguimento ao plano. Ainda com o doujutsu ativado.
Entrou pelo hall como se fosse um gato, atento ao seu controle de chakra e a movimentação da mulher. Ela parecia obsessiva com o que quer que estivesse procurando no jardim. O interior era desarrumado, escuro e úmido, com um terrível cheiro de comida estragada e creme hidratante, misturado com ervas. “Deveras contraditório” pensou ele enquanto esgueirava-se pela sala, entre os móveis mal organizados.
Reparou que alguns quadros estavam quebrados, almofadas pelo chão, uma decoração bizarra, na sua humilde opinião. “o que realmente tem acontecido aqui?”
Quando chegou à cozinha, cômodo este que dava acesso ao jardim dos fundos, sentiu nauseado pelo cheiro horrível do local. “Eles não tem se dado ao trabalho de guardar os restos de comida, nem de jogar o lixo fora…” Observou ele, olhando todos os ângulos do local. Chegado no jardim, lá estava ela, de costas para a porta, ainda em sua busca incessante por qualquer coisa irreconhecível.
“Se fosse o Azura-san, ele provavelmente entraria e a renderia com facilidade… Mas não é o caso. Eu não posso me dar ao trabalho de me ferir, ou mesmo de ferí-la no processo. Cautela é essencial…” Aproximou-se com extrema velocidade, confiante no elemento surpresa que criara até então, saltou no ar e estava pronto para girar o corpo em um chute circular.
HYAAAAA! - O susto foi o maior elemento surpresa. E mulher se virou com abruptidão, segurando o cutelo que finalmente conseguira achar em meio aos vasos, e lançou afaca em direção ao Gennin, que ainda estava no ar.
Kamus viu a vida passar pelos seus olhos, porque se ele não tivesse girado no ar e direcionado seu chute pra desviar a lâmina, ela teria cravado fundo na sua testa.O golpe fez a lâmina voar a crava-se ao lado da porta, mas um movimento inesperado desses fez o ninja cair em um posição de grande desvantagem, aos pés da mulher.
Ela soltou um segundo grito de histeria e agarrou o corpo do jovem rapaz, cravando suas unhas longas em sua carne dolorosamente. “AAAAAGH”, ele grunhiu de dor, levantou-se (e também levantou ela usando toda sua força), e girou o próprio corpo para lançar a mulher longe e livrar-se das suas garras. A mulher caiu pesado no chão, batendo as costas na parede ao lado da porta.
Ela parecia possuída por um desejo insaciável de violência, pois nem a dor do golpe a fez parar pra respirar. No momento seguinte ela já estava de pé, puxando a lâmina que ficara presa na parede. - MORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
Ela foi interrompida pelo vulto de Azura, que surgiu pela porta com eterna tranquilidade, golpeando-a com um chute lateral no estômago, que a fez curvar-se sobre si, seguido de um soco no rosto que a deixou inconsciente..
Um minuto de silêncio no ar.
Sem piedade… - Kamus observou, um pouco assustado com a agressividade da intervenção.
Ela vai viver. - Assegurou Azura, com um olhar despreocupado.
Kamus se aproximou dela e tirou-lhe o cutelo da mão, apenas para prevenir.
E o filho? - Ele perguntou.
No sofá da sala, preso.
Ótimo. - E o Gennin passou pela porta, adentrando na casa. Coração ainda a mil, passar por uma situação de vida ou morte dessas com certeza deixava-o bastante nervoso.
Chegando na sala descobriu o lugar um pouco modificado, provavelmente por Azura ter feito da poltrona do sofá uma prisão de segurança máxima, com direito a muitas cordas imobilizando o rapaz. De onde tinham vindo tantas cordas? Difícil dizer, mas preferia não perguntar.
Vamos averiguar o andar de cima. - Kamus apontou para as escadas que davam acesso ao novo patamar.
Juntos, e com menos tensão, os dois subiram. O Hyuuga não se preocupou em ativar seu Byakugan dessa vez, não havia mais perigo.
O andar era composto por três quartos e um banheiro, todos os quartos com as portas devidamente fechadas, menos um.
Onde devemos começar? - Kamus perguntou. Percebeu que era a pessoa que mais falava ali. Se perguntava constantemente se Azura era só tímido ou se não gostava do som da própria voz.
Sugiro aquela porta. - O ruivo apontou para uma porta semicerrada no final do corredor. - Averigue aquela. - Ele sugeriu, pois sentia um fio de Chakra fluindo de lá, e aquilo o deixou com suspeitas. 4 das 6 hipóteses já estavam eliminadas, só restavam mais 2.
E Kamus o fez prontamente. Caminhou com mais cautela que antes, olhou pela fresta apenas para descobrir um interior imerso em escuridão. A medida que a porta abria, o interior do cômodo se iluminava com a pálida luz do corredor. Uma cama residia no fundo do quarto, onde uma pessoa dormia profundamente. “Tem alguém aqui?! Como é possível? Eu devia estar tão imerso na procura pelos dois, que não chequei este cômodo… Que erro, Kamus, que erro” Olhou sobre o ombro e fez um gesto com a mão dizendo para que o Jounnin avançasse. Azura entrou no quarto logo atrás de Kamus, ambos movendo-se furtivamente para não acordar quem dormia.
Se aproximaram da cama com calma, e viram que que a pessoa que descansava ali era uma garota. Sua testa estava enfaixada e sua pele levemente empalidecida. Azura sentia um chakra constante percorrendo seu pequeno corpo, e aquela energia o deixava curioso. Olhou nos olhos de Kamus, comunicando-o para ter cuidado. O garoto entendeu a mensagem, e começava a fazer um sinal em resposta ao Shinobi, quando foi interrompido.
PAPAI! - A garota abriu os olhos, levantando abruptamente.

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeDom 20 maio 2018 - 1:13

A menina sequer tinha pele clara, mas uma intensa palidez desbotava por inteiro a tonalidade de sua cor. Os cabelos negros e crespos caiam desorganizadamente ao peso do suor que o encharcava, com algumas grossas mechas grudando insistentemente à sua pele oleosa. É apenas uma garotinha, percebeu Kamus, um tanto assustado com a fragilidade de sua fisionomia. Seu corpo diminuto delatava uma idade média de quatro a seis anos, especulava o gennin.

O mais estranho de tudo, no entanto, é que a missão não relatava nada acerca da existência daquela menina. Poderia ser uma criança raptada? Não, se auto-respondeu mentalmente, enquanto traçava com cuidado seu olhar pelo ambiente e retornava a todos os dados que já tinha à disposição. Ela é da família. É filha da mulher e do homem falecido, no mínimo. Sua aparência a delata: não tanto por ser parecida com a mulher, mas por ter proporções muito semelhantes ao garoto. Ela é sua irmã mais nova... E o mais tenebroso é que, se sua existência não foi relatava, é que era desconhecida... Mas ainda tudo isso não fazia sentido, não promovia um encaixe perfeito para a situação. Essa gafe na descrição da missão era enorme demais para que fosse simples esquecimento. Havia algo mais...

- É filha da mulher - murmurou Kamus, a voz o mais sutil possível, dirigindo-se à figura de Azura atrás de si. O homem fez um gesto conciso com a cabeça, confirmando a constatação do outro, mas sem desgrudar os olhos da menina por um segundo sequer.

O jovem de cabelos alvos deu mais um passo de aproximação, cuidadoso, como orientara o shinobi mais experiente, mas foi o limite. Fosse um ralhar no assoalho, fosse o próprio calor da presença de seus corpos, a garotinha despertou num rompante. Inclinou o busto para cima, e lançou seus olhos esbugalhados em Azura e Kamus.

- PAPAI! - num berro, a voz infantil e aguda ressonando com estrondo pelo pequeno quarto.

Azura fez um movimento, parecia ter capitulado um último raciocínio, mas a maldição já estava lançada. Em questão de milésimos, uma sensação estranha se assomou nos corpos dos dois shinobis. A voz da garota, ou o seu olhar, Kamus não saberia dizer de imediato, havia despertado alguma coisa no ambiente.

Armou seu corpo em modo de combate, defensivo. Ouviu um barulho de movimentação da rua, um farfalhar cuidadoso mas perceptível, como se tudo aquilo fosse uma emboscada. Ia se mexer, mas no instante seguinte todo o cenário mudou.

Estavam noutro lugar. Um beco da cidade. Era tarde da noite. Um homem de meia idade entrou pelo beco numa corrida desvairada. Segurava pela mão a garotinha, que com suas pernas diminutas era forçada a acompanhar os passos desesperados do homem. É o pai dela, é o marido da viúva, Kamus percebeu enquanto acompanhava hipnotizado o desenrolar da cena.

Do teto da construção que formava o beco, um vulto saltou, rápido, pousando diretamente com um soco certeiro na face do homem que segurava a menina. Ela gritou e começou a chorar, encolhendo-se num canto. O encapuzado retirou uma kunai de seu bolso e ia apunhalar o pai da garota quando foi interrompido por um ataque brusco que o lançou longe. Kamus mal pôde acompanhar, mas Azura, que estivera ao seu lado o tempo todo, também assistindo à cena, deslocou-se com a velocidade da Shukushi e impediu o assassinato do homem.

Milhares de possibilidades irrompiam na mente do jovem Hyuuga. Estamos num genjutsu, isso é óbvio, e Azura com certeza também o percebeu. Mais do que isso, estamos assistindo à cena em que o marido da mulher foi assassinado - a cena que, caso tudo isso aqui não seja mero fruto do imaginário, a própria filha teve também de testemunhar. A questão é: se tudo isso é fruto de um trauma vivido pela menina, por que Azura decidiu intervir? Kamus gesticulou na direção do kirinnin, queria perguntar, mas outro vulto surgiu na cena interrompendo sua fala.

Na realidade, era o mesmo homem encapuzado. Ele ressurgiu com a kunai na mão, avançando novamente para matar o pai da garota, mas desta vez tomando cuidado com a presença dos shinobis ali. Kamus estranhou. A força do ataque usado por Azura teria matado com toda certeza uma pessoa comum. Diferente de sua primeira impressão, aquele assassino talvez não fosse alguém tão fraco assim.

E, não só comprovando a impressão do garoto, mas também a intensificando, o encapuzado se lançou numa sucessão de ataques corporais com um ritmo absurdo sobre Azura. À distância, Kamus também percebeu um esgar de curiosidade, para não dizer estranhamento, manchar a feição sempre serena do jounnin. Ele correspondeu à altura, se esquivando e defendendo de todas as investidas sem grandes dificuldades. Num movimento ágil, ele deu uma rasteira no atacante e utilizou essa abertura para concentrar uma porção de chakra nas mãos, que imediatamente começaram a fazer o pó da terra subir e se acumular no ar. No segundo seguinte, com mais um selo, ele conduziu uma descarga de eletricidade pela poeira levantada à sua frente, que logo se pôs a transmutar em cores e formas.

- Shouton: Senbou-Senbou - pronunciou.

Quando o assassino por fim se levantou e ia atacar novamente, uma porção enorme de agulhas de cristais pairavam no ar, frente às mãos estendidas de Azura, como se as manipulasse livremente. Ao menor sinal de movimento do outro, o jounnin lançou a rajada com as senbous, que atravessaram todo o corpo do assassino com brusquidão e sem deixar brecha para fugas. No choque, seu corpo foi afastado e caiu inerte no chão.

- Você vai ficar parado aí? - a voz de Azura cortou os pensamentos de Kamus, que assistia à tudo um tanto hipnotizado.

Por mais que tivesse plena consciência de que estava dentro de um genjutsu, não conseguia evitar sentir um peso enorme, como se todo o enredo ali o afetasse diretamente, como se, inclusive, o perigo e o medo sentido pela garota passasse a corroer os seus próprios sentimentos. Será esse o fruto da paranoia da mulher e do menino?, perguntou-se, ainda sem se mover. O convívio diário com a força magnetizadora dessa ilusão-pesadelo, com toda certeza não resultaria em boa saúde mental para pessoas que não possuem conhecimento para lidar com genjutsu.

Forçou-se a sair do lugar, e de fato teve de imprimir muita força aos seus músculos para se deslocar. Novamente, no entanto, foi interrompido por outro movimento: agora sem sequer ser capaz de perceber da onde veio, um vulto hiper veloz se atracou contra o corpo de Azura. Desta vez, o jounnin não parecia ter baixado a guarda. Estava preparado, e mais, esperava mesmo que a situação não tivesse se resolvido só naquilo. Mas o movimento foi tão absurdamente veloz, que foi capaz de acertar um golpe em Azura. O kirinin girou o corpo e logo em seguida atacou o encapuzado, impedindo que ele fizesse mais algum estrago.

Kamus recuou um passo. A habilidade do adversário está evoluindo, percebeu, assombrado. É como se este genjutsu fosse continuamente fortalecido para que ninguém seja capaz de fazer frente ao assassino do pai. A única solução, o único fim possível para o enredo, é a morte do pai. Enquanto sua morte for impedida, protelada, o genjutsu vai inventar mecanismos para se manter ativado.

- Azura, esse genjutsu não tem fim! Enquanto o pai não morrer, ele não vai acabar! - Kamus começou a gritar descompassadamente para o outro, que agora lutava quase em pé de igualdade com o homem encapuzado. - Precisamos sair daqui.

- Não posso deixar o pai dela morrer - Azura ralhou entre dentes, menos por estresse do que por estar de fato atarefado lidando com os movimentos velocíssimos do adversário.

Kamus ficou um tanto perdido. Será que Azura havia realmente sido "capturado" pelo genjutsu, será que ele estava vivendo-o como se fosse a realidade? O Hyuuga duvidava disso...

- Tenho a impressão - ao perceber a hesitação em Kamus, Azura continuou, fazendo esforço para elucidar seu raciocínio ao jovem gennin enquanto mantinha o combate - de que ela nunca vai superar esse trauma se continuar presa à imagem da morte do pai.

Kamus assentiu devagar, digerindo um outro rompante de compreensões. Azura está tentando aplacar o que a menina viveu e o que a está mantendo aprisionada na própria ilusão. Não é, nem de perto, como se isso fosse impedir a garota de saber e ter consciência da morte do pai, mas é um modo de libertá-la, é um modo de fazer com que ela consiga viver no que existe para além desse evento traumático, que a está consumindo ininterruptamente.

- Eu sei o que posso fazer para ajudar - exclamou Kamus por fim, um tanto orgulhoso, já que o fato de ter entrado no genjutsu com alguém tão mais poderoso que ele parecia ter tonado sua própria força inoperante na situação. Ele sequer acompanhava os vultos dos corpos dos dois lutadores.

O de cabelos alvos não pôde ver com certeza, mas supôs assistir um pequeno dobrar nos lábios de Azura, um quase esboço de sorriso. Sem mais delongas, Kamus se concentrou. Armou suas duas mãos num selo, as pálpebras fechadas com força. Sensivelmente atento à circulação do próprio chakra no interior de seu corpo, ele começou a controlá-lo como sugeria o procedimento do Genjutsu Kai. O fluxo de chakra foi se estagnando, tornando-se estático, perdendo a fluidez de seu deslocamento, e quando por fim sentiu que estava inteiramente parado, Kamus implodiu toda a potência de seu controle para botar todo esse chakra a circular com velocidade.

- Kai - murmurou, a voz saindo rasgada por conta do esforço.

Sentiu uma vertigem e então, um tanto tonto, abriu os olhos e viu que tinha retornado ao quarto. Retornar à vida real, no entanto, não lhe trouxe o alívio que ele esperava. Mal sua visão se endireito, ele arregalou os olhos, assombrado: em torno do corpo da garotinha, novamente deitada na cama, havia uma turbulência de chakra, visível a olho nu. Kamus permaneceu estatelado por um segundo, incapaz de agir. Nunca havia visto uma manifestação de chakra tão grande no corpo de alguém tão frágil e inexperiente. Ela ofegava com sofreguidão. A realidade é que isto está a ponto de levá-la a óbito, percebeu Kamus. Toda a sua energia vital está sendo investida nessa espécie de genjutsu inconsciente em que ela coloca as pessoas. Se esse descontrole no uso de seu chakra não for contido, ela vai morrer.

Apressou-se, dando duas grandes passadas para colocar-se ao lado do corpo de Azura, que estava em pé, olhando fixamente o vazio. O quanto antes retirasse ele do genjutsu, melhor seria para a menina. Kamus levantou a mão direita e a pousou na nuca do kirinin. Antes de usar o Kai, decidiu mobilizar um pequeno fluxo de chakra para o seu doujutsu, a fim de deixar mais aguçada sua percepção do que estava ocorrendo no interior dos dois ali. Quando suas têmporas foram tomadas pelas veias pulsando chakra ao byakugan, o jovem foi tomado por outra surpresa. Não tenho para onde fugir, esta missão para mim foi sobretudo uma sucessão de sustos, ele pensou, esboçando um sorriso entre a ironia e a impotência. No interior do corpo de Azura, uma porção ainda maior de chakra se agitava, como se, embora estático, ele também estivesse fazendo esforço para manter a situação lá, no interior do genjutsu, sob controle. Nesse instante, aliás, Kamus viu algo curioso: o chakra que alimentava o corpo de Azura não era propriamente apenas seu; é como se, pouquinho a pouquinho, doses ralas de energia viessem do exterior e confluísse ali, em seu corpo, compondo sua reserva de chakra. O Hyuuga ficou interessado, um tanto magnetizado até, mas achou melhor não se demorar naquilo.

Já com outra ideia em mente, ele se afastou de Azura e se aproximou da menininha na cama. Com certeza há muito chakra nela também, mas ela está no seu limite. É mais fácil eu tentar tirar ela de seu próprio genjutsu do que mexer naquela reserva bizarra que alimenta o corpo de Azura, foi o que o garoto de cabelos alvos decidiu.

Posou sua mão sobre a testa da garota, tentando ignorar a pequena tempestade de chakra que a envolvia. Concentrando-se, Kamus mergulhou seu próprio corpo num estado de êxtase, trazendo cada milímetro dele à sensibilidade. Num gesto interior abrangente, foi sentindo o movimento do chakra que fluía serenamente por cada tenketsu de seu corpo, e foi controlando-o com calma, fazendo com que ele se direcionasse para a menina sob suas mãos e se infiltrasse nela. Do mesmo modo como faço em mim, para libertá-la desse genjutsu - e, mais, para desfazer o genjutsu criado por ela e no qual ela se auto-aprisionou - eu preciso fazer com que o meu chakra se torne uma presença massiva dentro dela, de modo que a circulação de chakra que perpassa seu corpo se torne uma energia controlável por mim, ele raciocinava, respirando fundo e orientando-se com calma. Kamus sabia que aquilo exigiria não apenas o acionamento da maior parte de sua reserva de chakra, mas também o levaria a desdobrar a sua habilidade de manipular e controlar chakra para além de seu limite.

Depois de um ou dois minutos, quando sentiu que havia estabelecido um vínculo expansivo o suficiente entre o seu fluxo e o da garotinha, Kamus começou a fazer um enorme esforço para que, com o seu chakra, ele pudesse estagnar o movimento do chakra dela. A dificuldade foi enorme, porque havia muita agressividade e ímpeto na forma como o chakra dela estava a se agitar naquele momento. Sem ceder, o Hyuuga intensificou ainda mais a presença do seu chakra nela. Nesse instante sentiu sua mente vacilar por um segundo, recuando instintivamente ante aquele uso excessivo da sua energia, que se esvaia aos montes naquele esforço absurdo. Mas retomou o controle logo em seguida, decidido e insistente, e com outra investida começou a tentar controlar o movimento do chakra da garota novamente, forçando-o à parar, a se manter estático. Suor escorria em peso por sua testa e axila quando ele por fim percebeu que estava funcionando, e o fluxo no corpo dela estava quase inerte. Extasiado, e quase sem fôlego, ele berrou:

- KAI! - ao ímpeto de sua voz, seu chakra irrompeu, uma explosão potente agitando e deslocando o chakra da menina em movimentos e circulações inesperadas e velozes. Súbito, ela abriu os olhos, como se despertasse pela primeira vez em dias. Segundos depois, suas pálpebras caíram. Ela desmaiou.

Kamus sentiu um abatimento em sua pressão. Num último esforço, ele virou-se para trás e viu que Azura também estava desperto. Com um sorriso amarelo, um tanto torto por conta do cansaço e do desgaste, mas encharcado de satisfação, Kamus deixou seu corpo cair recostado à cama.

- Acho que funcionou - ele suspirou, fechando os olhos.


Última edição por Stara em Qua 23 maio 2018 - 19:54, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Sem razão especificada)
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQua 23 maio 2018 - 2:39

Ali naquele cenário fictício, onde o mundo fazia sentido a partir das leis que regiam a mente de uma criança traumatizada, Azura lutava uma infindável batalha de vida ou morte contra aquelas entidades encapuzadas imaginárias, batizadas de assassinos.
O seu líder naquela missão havia desaparecido há alguns instantes, mas parecia que o tempo ali corria de forma diferente, tanto que aqueles poucos segundos desde a ida de Kamus mais pareciam ser semanas, dias ou horas. Os golpes se cruzavam com o adversário em uma velocidade absurda, quase rítmica, fatal. Aquele já era o quinto inimigo consecutivo, e sua habilidade de luta crescia exponencialmente a cada vez que eles retornavam.
- Oto-saaaaan! - Um choro de criança embalava a batalha do shinobi contra o assassino, numa melodia fúnebre, prelúdio do que viria a seguir. A garota de cabelos negros agarrava-se ao pai num canto escuro do beco, como quem implorando. Súplicas de quem precisava partir, mas não aceitava o adeus… Não era para menos. Na mente de uma criança, aquele trauma poderia significar muito mais que um um luto, e um uma marca…
Um ágil movimento de corpo, Azura balançou-se para dentro da guarda do inimigo e o eliminou com um movimento da sua mão, utilizando utilizando seu chakra para criar uma lâmina de cristal no seu pulso. O corpo do assassino caiu ao chão, e o baque da sua queda só foi abafado pelos passos de um novo inimigo.
Esse se aproximava tão rápido que o Kirinin mal conseguia acompanhar. Era um shinobi experiente, tinha lutado muitas batalhas ao longo de sua história, poucas vezes tinha sentido-se tão encurralado quanto naquela situação.
Dessa vez, o assassino decidiu ignorar o ruivo e completar seu destino criminoso. Saltou sobre Azura, erguendo a Kunai sobre sua cabeça em um salto de trajetória calculada até o sítio onde o homem encolhia-se com sua filha, apavorado.
O som do golpe rasgou o ar, e a garota soltou um grito agudo de susto e pavor. O fio da ponta brilhante da kunai parou a centímetros do homem que destinava ser executado, pois no último momento Azura se pôs entre o algoz e sua vítima, segurando-lhe o pulso com as duas mãos, forçando uma barreira que ele mesmo sabia que não teria condições alguma de aguentar por muito tempo.
Seus pensamentos decidiram confiar no desempenho de Kamus do lado de fora. Seu capitão partira como quem sabia seu papel, e isso despertava uma sutil sensação de orgulho no peito do Jounnin. Não podia explicar exatamente o porquê, mas tinha plena confiança no rapaz.
Trincou os dentes quando uma gota de suor escorreu-lhe a face. A pressão do inimigo paea finalmente cravar a lâmina no pai da garota era tão forte que fazia os braços de Azura tremerem e arquearem cada vez mais.
- aaaaaaah! - Ele esbravejou entre os dentes.
Até que um tremor se fez. Uma luz branca começou a invadir aquele cenário lúgubre e os elementos daquele beco começavam a desintegrar aos poucos, se tornando pó e perdendo-se no vento.
“Ele conseguiu…” o rapaz pensava para si.
A garota agarrava o pai, desta vez chorando ainda mais forte e apertando os olhos numa tentativa de fazê-lo ver toda sua dor. - Não. Otou-saaaan! - Ela repetia, ao perceber que seu próprio pai tornava-se pó em seus braços.
Azura jogou seu adversário para longe com um chute ao perceber que a força dele esmaecia a medida que o cenário sumia. Ele virou-se para a garota no momento seguinte. Ela estava tentando desesperadamente puxar o pai para sí, mas ele já sumia quase que completamente, e logo logo desapareceria para sempre… Antes de se tornar pó, ele sorriu gentilmente, e naquele momento toda dor e desespero se apagaram de seu rosto, então beijou a cabeça da filha e sussurrou palavras inaudíveis para o mundo, mas que apenas ela ouviu. Então ele se foi, deixando para trás a própria imagem da desolação na garota.
O mundo tornava-se um cenário completamente branco, até que o chão e o céu se tornassem infinitos. Até que os dois últimos personagens de cena começaram a desaparecer lentamente.
O ruivo se abaixou do lado dela lentamente. Pôs a mão na cabeça dela, afagando seus cabelos. Ela o olhou com olhos inundados de dor, procurando um refúgio no meio de toda aquela perda. E num ato de misericórdia, ele a abraçou antes que o nada os engolisse…


- Acho que funcionou. - Kamus estava recostado na cama, com um rosto limpo pelo alívio de ter conseguido concluir aquela sensível cirurgia de chakra na garota.
e esta, agora livre da influência daquela turbulência de chakra graças ao Gennin da folha, dormia pacificamente. Possivelmente pela primeira vez em muito tempo.
Azura também cambaleou para trás, sentindo a fadiga mental de ter sido sugado para um genjutsu tão bruto e desgastante por tanto tempo. Com a mão na face, ele se apoiou na estante da parete.
- Bom trabalho, Kamus Hyuuga. - Ele disse.


- Bom trabalho, vocês dois! - Naruto parecia não ter dormido a várias noites. Ele estava quase totalmente coberto por uma infinidade de papeladas que se acumulavam desorganizadamente em sua mesa. Shikamaru entrava e saia do escritório, resolvendo qualquer coisa importante que surgira de último momento, e não podia dar-lhes atenção. De qualquer forma o Kage parecia decidido a deixar seus afazeres de lado para ouvir o relatório da missão.
- Eu deveria punir você, Kamus, por ter partido nessa missão sozinho - Ele apontou com a cabeça para o Gennin, que corrigiu a postura e engoliu em seco ao ouvir o seu nome num tom tão ríspido. - Mas eu admito que eu gosto mesmo dessa sua atitude. - E sorriu despreocupado. - E quanto a você. obrigado por emprestar sua assistência a vila, Azura-san!
Naruto se levantou de sua mesa, e foi sentar-se na frente dela, virado para os dois shinobis.
- Foi um prazer, Hokage-sama. - O ruivo disse, reverenciando o amigo de longa data. - Mas eu devo atribuir todos os créditos para Kamus. Ele foi mais que decisivo para a conclusão dessa crise.
- Hey ei - O Hyuuga balançou as mãos, claramente constrangido. - Não é pra tanto… hehehe
- Eu sei que ele foi. - Naruto sorriu novamente, dessa vez fazendo um símbolo de “beleza” com a mão.
- Hokage-sama… - Kamus tomou a palavra, visivelmente mudando de tom. Um clima pesado tomou conta da sala. - O que acontecerá com a garota? - Ele encarou a janela, com sua visão perdida no horizonte, talvez procurando enxergar dali o hospital em que ela estaria internada.
- Ah… - Naruto também mudou de voz segundo a seriedade da situação. - O nome dela é Shuu Takizawa. Ela está internada neste momento, recebendo tratamentos médicos… Seu corpo e sua mente foram bastante afetadoa por tudo isso, principalmente por conta de todo aquele chakra, mas aparentemente ela ficará bem. Se não fosse por você ter intervido, Kamus, ela provavelmente já estaria morta.
- E sua mãe e irmão? - Azura acrescentou.
- Bem… - Azura passou a mão na nuca, visivelmente incomodado com a pergunta. - Eles estão em um quadro mais grave… Viver tanto tempo presos a acontecimentos horríveis, vivenciando a morte de um ente querido de novo e de novo… Suas mentes foram despedaçadas. Nós dificilmente conseguiremos curá-los completamente… Mas estamos tentando com todas as nossas forças.
Um silêncio se instaurou na sala. A notícia era pesada o suficiente o suficiente para que todos precisassem de um tempo para digeri-la, inclusive Naruto.
- Hokage-sama… - Azura tomou a palavra. - Gostaria de fazer um pedido… - Ele fez uma pausa, e nesse ponto até mesmo Shikamaru parou seus afazeres para ouví-lo. - Quando a Shuu estiver melhor… Eu gostaria de discutir com você a possibilidade de adotá-la.
- O QUEEEEEE!? - O alvoroço na sala foi unisom com aquele pedido inesperado. Shikamaru e Naruto se olharam.
Quando todos se recuperaram do estranho pedido de Azura, Naruto se pronunciou.
- Não é uma má ideia… Mas ainda temos muito que conversar sobre isso, Azura.
- Hai.
- Em outro momentos tratamos melhor do assunto… Estão dispensados!


Quando finalmente saíram do prédio do Kage, os dois shinobis conversavam sobre diversos assuntos. Pararam em frente aos portões do edifício.
- Bem. Muito obrigado pelo apoio, Azura! - Kamus estendeu a mão amigavelmente. Azura aceitou a reverência e apertou a mão do shinobi.
- Kamus. Eu imagino que tenha visto algo amais com seus olhos… - O jounnin da névoa disse num tom mais baixo. - Sobre isto…
- Não se preocupe! Será um segredo bem guardado. - O Gennin entendeu as intenções do outro sem precisar de uma explicação.
- Fique forte, Kamus. Você tem muito potencial. - E completou afirmando com a cabeça, num gesto amigável.- Se um dia precisar da minha ajuda. Eu estarei lá.
- Hai!




THE END


Última edição por Dorou em Qua 23 maio 2018 - 2:42, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Sem razão especificada)
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQua 23 maio 2018 - 14:17

Reserbadation.
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 24 maio 2018 - 2:02

dorouchar

 Habilitações Ninja :
Ninjutsu: 67,75+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25
Taijutsu: 16,75+0,25+0,25+0,25
Kenjutsu: 71,75
Genjutsu: 2,75
Selos: 43,5+0,25+0,25+0,25+0,25
Trabalho de Equipa: 28,25 + 1

3

 Habilitações Corporais :
Força: 31+0,25
Agilidade: 44+0,25+0,25+0,25+0,25
Controlo de Chakra: 58+0,25+0,25+0,25
Raciocínio: 47,5+0,25+0,25+0,25+0,25
Constituição: 51

3

Total de Habilitações : 451,5


6 + 1 = 7 / 9


600 ryos + 300 por mais de 30 pontos de cumprimento (certo?) + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento


starachar

es Ninja :
Ninjutsu: 12
Taijutsu: 15,5+0,25
Kenjutsu: 5,25
Genjutsu: 0,75+0,25+0,25+0,25+0,25
Selos: 7,25
Trabalho de Equipa: 5,5+1

1,25

 Habilitações Corporais :
Força: 13,25+0,25
Agilidade: 17+0,25+0,25+0,25
Controlo de Chakra: 17+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25
Raciocínio: 11,5+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25+0,25
Constituição: 12,75+0,25
Total de Habilitações : 117,25

2,75+3,5

6,25 + 1 = 7,25 / 9




600 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento



Notas:
Stara é o atual rei da escrita do NRPG! Fenomenal e irrepreensível. Dorou esteve bem à altura com descrições incluindo detalhes interessantes...

Não me lembro de dar tantos pontos a uma habilidade só, nem de dar 0,5 ou 0,75 (ainda estou a decidir) só por um genjutsu kai! Fantástico!

Ficou surreal!
Bem diferente de algo que já tenha lido aqui.


Como eu acho que escrever bem e fazer bons textos é importante. Vocês devem ter combinado bem essa história... Ou parece... Vou dar +100 ryos a cada um.


Última edição por GhosTTerroR em Qui 24 maio 2018 - 2:36, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Sem razão especificada)
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 24 maio 2018 - 2:45

Atualizadation!!!
Smile


Falta as cartas!

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 24 maio 2018 - 2:45

O membro 'GhosTTerroR' realizou a seguinte ação: Lançar dados!


'Ninja Cards' :
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 24 maio 2018 - 2:56

obrigado! foi doloroso fazer todas estas descrições, mas a intenção era essa mesmo: investir muito esforço em poucas ações. também fiquei orgulhoso da execução dessa missão haha
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 24 maio 2018 - 4:02

Nós combinamos um roteiro base pro rumo da missão, depois fomos executando segundo esse roteito! Também to muito orgulhoso do resultado! Very Happy Thanks Ghost
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 24 maio 2018 - 14:01

Atualizei as cartas.

Dorou...estranhei esta ser a sua 1a carta..não devia ter mais?
Lembro que tens também uma raspadinha que podes usar.

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 24 maio 2018 - 18:43

Eu usei a raspadinha e ganhei 900ryos :p
sobre a carta. Eu esqueci de atualizar a antiga. Só tinha mais uma.
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank C] Momma said knock you out   [Missão Rank C] Momma said knock you out Icon_minitimeQui 24 maio 2018 - 19:54

Então já retirei a raspadinha.
A carta eu não sei... Mad
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