Entrei em casa, e estava tudo espalhado, mesas destruídas, armários no chão, quadros partidos, era um caos, senti um arrepio na espinha quando me lembrei que o meu pai e Kyo pudessem ter sido raptados. Comecei a correr pela casa, a saltar por cima dos armários que estavam no chão, á procura do meu pai e Kyo. Entro na cozinha, e nada apenas comida espalhada pelo chão, fui á sala e mais uma vez nada, só objectos destruídos, quando me dirigia ao quarto oiço a porta abrir. Avanço em direcção á porta em bicos de pés, agarro numa garrafa que estava no chão e ouvi os passos a vir na minha direcção, quando ia a dar com a garrafa ouve um grito.
--O que é que estás a fazer? – disse Kyo assustado.
--Desculpem. – disse eu envergonhado.
--O que é que se passou aqui? – perguntou o pai chocado.
--Não sei, quando vinha da minha missão, já estava assim.
--Será que foi a organização? – murmurou Kyo ao meu ouvido.
--Não sei, mas penso que sim.
--Temos de sair daqui. – disse Kyo ao meu pai.
--E vamos para onde?
--Para Suna. – disse eu sem pensar.
--Nem penses. Desculpa, mas não volto para lá.
--Vou contar ao Mizukage.
--Não. – dissemos em conjunto.
--Vamos para um jardim que conheço, tem lá uma barraquinha desocupada. – disse eu.
--Porque é que não contamos ao Mizukage?
--Porque não. Amanha, agora sigam-me.
Lá fomos os três para o jardim, quando lá chegamos já estava a ficar noite, o meu pai tinha ido apanhar umas frutas e paus enquanto eu e Kyo fomos pescar um peixe no lago que estala lá ao pé, era proibido mas tínhamos que comer. Fizemos umas canas com um pau e com linhas shinobis, apanhas-mos minhocas, mandamo-las para a água e ficamos á espera que picassem. Passados mais ou menos cinco minutos a cana de Kyo começa-se a mexer, Kyo agarra nela e puxa-a, tinha apanhado um peixe. Logo a seguir a minha abana e eu puxo-a, e também tinha conseguido apanhar dois peixes. Voltamos para a barraquinha, já lá estava o meu pai com uns paus e algumas frutas, juntamos os paus e eu cuspi uma bola de fogo, incendiando os paus depois pusemos os peixes a grelhar. Comemos e fomos nos deitar na barraca com umas folhas de árvores.
--Ficamos com a vida estragada. – disse eu desiludido.
--Temos que contar. – disse Kyo.
--Têm de contar o quê? – perguntou o meu pai.
--Quem nos fez isto foi uma organização. Querem-me raptar.
--O quê? – disse o meu pai chateado.
--Eu conto-te a história. – disse eu.
*Depois de ter contado a história*
--Porque é que não me contaram antes? – perguntou o meu pai.
--Porque estávamos com medo de contares ao Mizukage.
--Depois o Mizukage descobria-me e ainda me mandavam para Suna.
--Percebi a razão pela a qual não me contaram.
--Desculpa. – disse eu e Kyo.
--Então amanha vamos treinar para derrotarmos essa organização. – disse o meu pai tentando animar.
--Sim.
--Sim.
Acabamos por adormecer na barraca com muito frio. Quando acordei, espreguicei e acordei o meu pai e Kyo para começar-mos o duro treinar.