- Bem, podias aparecer um bocado mais cedo …-Dizia Marcelos encostando-se a uma árvore
- Pois, parece que não se aguentaram muito tempo.
-Marcelos, quem é esta?
-Madeira, esta é a minha irmã.
Sakura volta a sua atenção para as duas ninjas que ainda o sangue corria pelos braços.
-O vosso combate agora é comigo!!!
-Bem tu é que pediste.
Sakura dirige-se rapidamente para uma das ninjas, e esta faz sinal a outra.
-Katon: Housenka no jutsu.
-Hyouton - Tsubame Fubuki.
Várias adagas com 3 lâminas de gelo dirigem-se rapidamente, para Sakura acertando-lhe nas costas, mas rapidamente um fumo aparece e uns troncos de árvores aparecem.
-Bolas, ela escapou.
As duas ninjas estavam agora com a sua atenção em algum sinal de Sakura.
-Ali- Disse a ninja atirando um kunay, mas era um clone que estava preste a atacar.
-Kage Bunshin no jutsu
As ninjas estavam agora cercadas por clones 5 de Sakura enquanto esta começa a fazer uma série de selos.
-Haisekisho.
Todos os clones de Sakura, e ela mesma lançam uma grande cortina de fumaça que explode atingindo as duas ninjas, que ficam com queimaduras em várias partes do corpo.
-Vais pagá-las
Tendo dito isto, a ninja tira uma kunay e dirige-se rapidamente para Sakura, enquanto esta se prepara para qualquer ataque, que lhe possa ser desferido.
Raiton – Gian
A ninja solta uma força eléctrica dos braços que rompia o chão, à medida que profanava a inimiga.
-Katon – Punarazau! – Depois da última palavra ter sido dita um pilar de fogo levantou-se e mudou a sua posição para vertical.
A assassina fez um gesto com a mão e o pilar sai disparado contra Sakura, esta sorri ténua e maqueavélicamente e desembainha a sua espada tranquilamente e coloca-a direita sobre o seu nariz, mas com o nariz da espada mais para a frente.
O pilar de fogo atinge a espada e corta-se ao meio seguindo direcções opostas.
-Mas como…?
-…Saber fazer jutsus é lindo, mas mais giro ainda é saber “imunizá-los”. – Puxou a mão para ao pé da boca e soprou por entre as suas unhas. – Atingindo o centro da espada cuja quantidade de chakra estava concentrada, consegui partir a coluna…Talvez se fosse um ataque como a Endan já não o conseguiria fazer, mas o teu ataque tinha forma geométrica, por isso fizeste-me practicamente a papa toda.
Passados breves segundos a cara da mulher fica sem reacção, e os seus olhos cuja espírito parecia ter desaparecido, e o seu corpo entregou-se ao chão.
Madeira e Marcelos olharam para as costas da mulher, estupefactos. Uma kunai cravada exactamente na espinha da assassina.
-Mas…
-Salta Manel! – Chamava uma voz
-PAI! – Madeira correu para seu perto
-Portaste-te bem.
Manel viu a cena com alguma dor, mas mesmo assim também sorriu, e já tinha a certeza do que fazer asseguir.
-Bem Marcelo, salvo pela maninha outra vez heim?
-Cala-te bakemono.
-Blá blá blá, não sou eu que tenho uma feridazona por algum motivo que eu não sei… - Disse precipitadamente respirando em fundo depois.
-Olha, vai…
-Rápido, não há tempo a perder! – Dizia Sakura
-…Também foste informada?
-Infelizmente sim…
-O QUE FOI, O QUE FOI?! – Perguntava Marcelos com o típico temperamento de cusco.
-…Kumo está sendo ameaçada por um bijuu, temos de ir proteger a nossa vila.
-Kumo?
-Proteger?
-Bijuu? – Diziam os três uns a seguir aos outros, tais como dominós a cair.
-Hai…VAMOS!
-Mas…Isso não é demasiado perigoso para Gennins? – Perguntou Madeira
-O que preferes? Morre a proteger o teu país ou fugir?
-Morrer por Kumo!
-Se bem que eu nunca vou deixar que isso aconteça enquanto for vivo…

Enquanto os dois falavam, já o resto do grupo ia mais à frente, não ligando à conversa entre pai e filho, que estavam a ter.



-Eis o mar! – Clamava Liro
-E agora? – Interpelava Manel
Liro fez um gesto escondido e andou até a costa fazendo alguns selos e gritando:
-…Kuchyiose no jutsu: Doro! – Fazendo uma gigante baleia aparecer.
-Quem é esse pai? – Perguntou Madeira
-Este é Doro, a minha única kuchyiose. Paseidon deu-lhe a forma de baleia.
-Vamos andar nisso? – Perguntava Sakura um pouco nauseada
-Hai…A não ser que queiras nadar…
-Não, não. – A diferença de idades entre Liro e Sakura era notória, por isso havia um enorme respeito da parte da rapariga.
-Vamos…O mar espera-nos. – Afirmava Liro deixando os seus cabelos brancos irem com a brisa.
Os três subiram para as costas da baleia calmamente, primeiro Liro que imediatamente ajudou os outros a subir.
A viagem era serena, a maré não estava brava…Perfeita para a chegada ao destino encurtar.