14º Filler - Explorar Sunagakure - Kadmos

Este filler vem na sequência de 13º Filler - A Chegada!

Desde a sua chegada no dia anterior, Kadmos só tinha estado a sós quando foi dormir para o quarto que lhe tinham arranjado.

Dia Anterior - dia da chegada a Suna

Mal entrou, foi presenteado com um "pequeno lanche", assim tinha sido por Sasahi, uma mesa cheia de doces e iguarias tradicionais de Suna. Em seguida, Sasahi insistiu que Ashante lhe apresentasse a mansão e os terrenos que a envolviam. Esta foi a única parte que o rapaz gostou, pois descobriu um pequeno jardim com algo que ele ainda não tinha visto em Suna, um oásis! "Já posso treinar os jutsus Suiton enquanto cá estou" pensou o gennin, afinal ainda tinha a ameaça da sua sensei na memória.
Depois de lhe apresentar a biblioteca e o que seria o seu quarto, Ashante levou-o a dar uma volta pela vila de Sunagakure. O rapaz numa só tarde mudou totalmente de opinião sobre a rapariga. O que lhe parecera ser uma rapariga inteligente, agradável e descontráida, transformou-se no maior pesadelo de Kadmos: inteligente, chata e que fazia birrinhas por tudo ou por nada. Depois de percorrer umas cinco vezes o distrito comercial da vila (foi a única coisa que chegou a ver de Suna naquela tarde), arranjou coragem para perguntar a Ashante se sabia de algum sitio onde ele poderia treinar. Mal ela tirou os olhos de um pequeno lenço que estava a admirar numa loja, a rapariga disse que o seu pai deixaria o gennin treinar na mansão e que se desejasse tal, Sasahi-sama chamaria um gennin para treinar com Kadmos.
A expectativa do treino tinha sido o que deu força a Kadmos para aguentar o resto do dia na companhia de Ashante até estes chegarem à mansão do clã. Depois de jantar, Sasahi mostrou a biblioteca do clã ao gennin, que ficou estupefacto devido ao tamanho e ao número de obras que estavam ali guardadas. Ali existiam scrolls de jutsus que Kadmos nem imaginava existir, colectâneas que contavam a historia da vila de Suna e dos clãs que a constituiam. O gennin deteve-se mal viu a secção de jutsus Suiton e delicadamente retirou um scroll do seu cubiculo. Depois de obter permissão de Sasahi, este abriu o scroll e tentou ler o que estava lá escrito. O nome não o conseguiu decifrar, a única coisa que conseguiu ler foi o rank do jutsu: "Rank: A". "Um jutsus destes ia dar-me jeito no exame chuunin" pensou Kadmos.
Sasahi logo lhe chamou a atenção para uma parte do armário onde estavam guardados mais scrolls. Kadmos dirigiu-se na direcção do armário que lhe apontavam e leu o que estava numa inscrição dourada no topo do armário "Clã Brisingr".

Sasahi - Aqui - aponta para uma prateleira - estão os pergaminhos de todos os hijutsus do nosso clã. Ainda não deves saber, mas o nosso clã é conhecido por sermos dotados no uso de Fuuinjutsus. - aponta para uma outra parte do armário - Aqui estão os registos de todos os membros do nosso clã. - com o dedo procura um pergaminho e quando o encontra, retira-o e entrega-o a Kadmos - Este é o do seu pai.

Kadmos não estava a acreditar. No pergaminho que tinha à sua frente, estavam todas as informações do seu pai. Parecia que lhe tinham feito um curriculo para ficar como recordação da sua vida.

Nome: Brisingr Taigo - (morto - 34 anos)
Descendência: Brisingr Kadmos, fruto da relação com (nome esborratado)
Elemento de chakra: Suiton e Katon
Jutsus conhecidos por ele: (...)

Kadmos - Tenho o mesmo elemento de chakra que o meu pai... - pensava Kadmos. Estava contente de ter algo em comum com o pai que não se lembra de ter conhecido. Estranhara o nome da sua mãe estar esborratado no pergaminho, mas isso não lhe interessava porque ele sabia-o. Voltou a enrolar o pergaminho e entregou-o a Sasahi enquanto lhe agradecia por lho ter mostrado. - Sasahi-dono, como é que sabem que o meu pai podia usar Katon, se na lista de jutsus apenas aparecem jutsus de Suiton?
Sasahi - Tal como lhe disse Kadmos-san, o nosso clã é conhecido pelos seus fuuinjutsus. Nós desenvolvemos um jutsu que nos permite selar chakra em qualquer objecto desde que este esteja preparado para tal. Usamos esse jutsu para selar algum chakra do individuo em causa, neste caso o seu pai e depois estudamo-lo em laboratório. Isto permitia-nos conhecer os nossos limites de shinobi. O seu pai nunca aprendeu jutsus Katon, porque achava que a água era a essência da vida e nela existia a calma e a força, sendo o elemento de chakra com mais equilibrio para ele. - faz uma pequena pausa - Aliás Kadmos-san... Se não se importasse gostariamos de fazer o mesmo processo consigo. Poderiamos assim completar a sua ficha do nosso clã.

Estavam agora numa outra sala onde estava a ser servido um chá, a qual se dirigiram enquanto conversavam. Kadmos concordou em fazer o tal selamento de chakra, o qual depois Sasahi explicou com mais detalhe. O processo seria simples e indolor, o rapaz apenas teria que concentrar algum chakra numa das mãos e pô-la sobre um pergaminho especial, onde com o jutsu iriam selar o chakra concentrado na mão.
Demorou pouco mais que 5 minutos a preparação e o jutsu em si. O rapaz apenas sentiu parte do seu chakra a ser tirado de si, mas foi logo tranquilizado ao dizerem-lhe que recuperaria a sua energia com uma bela noite de sono. Depois de mais algum tempo na biblioteca, Kadmos havia voltado para lá depois do chá para ler um pregaminho que contava a historia de Sunagakure, ele foi para o quarto que Ashante lhe tinha mostrado durante a tarde e dormiu o seu bem merecido descanso.

Actualidade

Kadmos já tinha o pequeno-almoço numa sala vazia, pelos vistos a restante familia Brisingr já se havia levantado e tinha ido tratar dos seus assuntos. O rapaz passou a manhã a vaguear pela vila de Sunagakure até que quando começou a sentir o efeito do calor abrasador daquela região, voltou para a mansão e continou a leitura do scroll que tinha começado na noite passada.
Uma mulher chamou-o para o almoço, onde encontrou o clã reunido e onde lhe perguntaram sobre as suas aventuras em Konoha. Este contou algumas das suas missões, falou-lhes sobre a sua sensei e sobre os treinos que ela lhe fazia praticar.
Depois do almoço, Sasahi chamou Kadmos à parte e disse-lhe que tinha arranjado companhia para um treino no pequeno oásis da mansão. O treino seria mais para o fim da tarde para que não apanhassem o horario de maior calor e que Kadmos pudesse mostrar as habilidades que tinha aprendido sobre a aprendizagem de Miu. O rapaz ficou contente pela oportunidade e depois de pedir licença foi preparar-se para o treino.
Algumas horas depois, Kadmos estava no jardim onde seria o treino. Estava à espera do seu oponente até que...

??????? - Ohayo! Serei o teu oponente no treino de hoje.