Descrição: Dois criminosos raptaram o filho de um senhor feudal e querem a sua recompensa. O local está marcado e a hora também, precisamos que tu estejas lá na hora da entrega e que sigas os criminosos para os prender.

Recompensa: 1200 Ryos + 1 scroll + 1 ponto de cumprimento
Número de Ninjas: 2 a 3 High Gennins

Pessoas Inscritas: Selim Puraido, Eru Mitai (P. Secundária, High Genin)

Eu x) Visto que não há mais nenhum High Genin cá, activo, posso começar com uma personagem secundária?

(Ou começar sozinho, o que era preferível ^^)

Podes começar. Faz como quiseres em relação ao personagem secundário

Annatar, o Selim ainda não tem estofo para fazer missões de rank B sozinho (na minha opinião). Por isso, agradecia que levasses um personagem secundário ^^

Acordou com o Sol a bater-lhe na cara. Abrindo os olhos reconheceu as paredes do seu quarto. Sentia-se limpo, a sensação de “acabado de sair do banho”, como lhe chamava. Puraido devolvera-o a casa. Porquê? Ouviu o som de alguém a bater na janela.
- Começam cedo . – comentou para ninguém.
Na janela estava um chuunin. Emissário de Arashi.
- Selim-kun, o Kazekage requer a tua presença tão rápido quanto possível.
- Lá irei.
Trocou de roupa rapidamente, usando um novo kimono branco que Puraido tinha tido a atenção de deixar, para substituir o seu.
Dirigiu-se à mansão amarelada e viu Arashi no telhado. Concentrou chakra nos pés e subiu rapidamente pela parede, saltando para o telhado.
- Aqui estou, Kazekage-sama.
Ao seu lado estava Eru, também apoiado num joelho.
- Não temos tempo para formalidades – replicou Arashi – o filho de um senhor feudal foi raptado. Vocês vão trazê-lo de volta aqui. Esta é uma missão de rank B. Eles pediram um resgate. Vocês vão assistir às negociações. Depois têm de prender os criminosos. – após uma curta pausa, perguntou – Alguma dúvida?
- Sim – respondeu Selim – onde raio devemos ir?
- Há um certo oásis perto da fronteira com o país do Rio, há um mapa na minha secretária e um horário também. Vão.
Desceram até ao escritório do Kazekage e recolheram o dito mapa.
- Yosh! – exclamou Daitsu – Ikkuso!
E com shunshins sucessivos avançaram pelo deserto fumegante.
Não iam ainda a meio do caminho quando o chão pareceu tremer ligeiramente.
- Que raio? – praguejou Eru caindo desamparado
A enorme centopeia ergueu-se das areias fumegantes, brandindo as mandíbulas, como pinças, ameaçadoramente O seu enorme corpo abateu-se sobre Selim, no lugar do qual surgiu apenas um tronco. Eru concentrava alguns raios entre duas kunais, mas sob o Genin surgiu uma nova centopeia que o jogou para longe. Era uma para cada então. Concentrou chakra depois de alguns selos e disparou uma torrente de água, empurrando a centopeia para longe e produzindo uma espécie de chuviscos. Depois, com um ágil shunshin, colocou-se sobre ela, em pleno ar, concentrando chakra e lançou-lhe uma kunai, que se multiplicou no ar. Mas não surtiu qualquer efeito contra a couraça rija do insecto.
Enquanto caía, viu como a criatura se dirigia para ele, enorme e ameaçadora. Fez alguns selos e desapareceu em pétalas de cerejeira que se espalharam pelo ar. No chão formaram um pequeno turbilhão, que desorientou o bicho. Mas não tanto como a enorme foice que Selim lhe atirou do interior. Saltou agilmente concentrando chakra nos pés, e subiu ele próprio pela barriga da criatura semi-erguida, puxando a foice com toda a sua força e esventrando-a pelo caminho.
Eru electrocutara a sua com uma espécie de sabre e ocupava-se agora a cortá-la enquanto esta estava imóvel.
Mas a malfadada criatura parecia determinada a levar Selim consigo, e enquanto o Genin caía, abateu todo o sue enorme corpo sobre ele. Sem pensar, instintivamente, o rapaz juntou as mãos em alguns selos, formando uma esfera com o seu chakra. E mal a criatura entrou na barreira, o seu corpo foi tomado de dor intensa, que a fez afastar-se. Aproveitando este momento, o rapaz espetou a foice na ferida que já abrira e rodou-a violentamente, abrindo a centopeia a meio, literalmente. Com os bichos mortos, pensaram em descansar, ainda, mas com o calor abrasivo do deserto era impossível, por isso seguiram viagem, apressando-se devido ao horário.
Algumas horas depois depararam-se com o referido oásis, onde os esperavam os dois homens que procederiam à negociação, de quem se aproximaram.
- Sabem o que têm de fazer? – perguntaram preocupados ao ver a hora aproximar-se rapidamente.
- Assistir à negociação e depois segui-los, certo? – inquiriu Eru por mera cordialidade.
- Assim é, e que tudo corra pelo melhor.
Camuflaram-se entre a vegetação do oásis, esperando pelos outros intervenientes.
Chegaram prontamente, dois shinobis, jovens, com um rapaz vendado e amordaçado.
- Têm o dinheiro? – perguntou um numa espécie de rosnido.
Um dos mensageiros do senhor feudal aproximou-se a abriu a mala, mostrando no seu interior riqueza suficiente para mover montanhas.
O primeiro shinobi aproximou-se da mala de mãos gananciosas. O que transportava a mala foi puxado para trás rapidamente.
- O rapaz primeiro, era esse o acordo. – alegou.
Sem meias medidas, o que segurava o rapaz agarrou numa kunai e aproximou-a da garganta dele.
- Como vai ser? – perguntou divertido.
Nesta situação, o mensageiro rendeu-se às evidências e entregou o dinheiro.
- Esta é a nossa deixa – anunciou um dos shinobi, lançando uma cápsula de fogo no chão.
Ao ver tudo isto atentamente, Selim sussurrou.
- Vamos.
- Mas e se eles magoam o puto?
- Não há vantagem em matar um refém, só temos de os apanhar antes disso. Vamos.
E com um shunshin passaram pela fumaça, perseguindo os bandidos ao longe, na agora fresca aragem do País do Rio.

Os dois bandidos seguiram incansáveis pela planície fora, seguidos sempre por Selim e Eru, ao seu lado. O cansaço começava a fazer-se notar, reflectindo-se nas suas pernas, mas não abrandaram, ganharam vantagem sobre a presa, aproximando-se sempre, lenta mas certamente.
Quando distavam apenas cerca de 20 metros, os bandidos pareceram dar conta da sua presença, por fim.
- Quietos! – ordenaram aos rapazes agora alguns metros à sua frente – Ou o rapaz sofre.
Selim e Eru ficaram então parados, sem reacção.
- Suna, não é? – perguntou o que segurava o rapaz.
- Sabem que se o matarem não temos razão para vos deixar vivos depois, certo? – desafiou Selim.
- Queres experimentar?
Selim deixou o chakra fluir para os olhos e fitou os dois homens. Ambos viram como o rapaz se lhes escapava agilmente, revelando reflexos sobre-humanos. E na sua ilusão permaneceram impassíveis.
Na sua imobilidade, Selim lançou cobras das suas mangas, agarrando o braço que juntava a kunai ao pescoço do rapaz, e puxando. Com um ágil shunshin, Eru aproximou-se do bandido e pontapeou-o na cara, afastando-o do refém. Depois agarrou nele e colocou-se ao lado de Selim.
- Acham que podem vencer? – inquiriu um deles convencido da vitória.
E com isto disparou uma enorme bola de fogo.
Selim, em resposta, concentrou chakra nos pulmões e disparou uma potente torrente de água, que não só erradicou a bola de fogo como também atingiu o homem.
Enquanto a torrente de água fluía, Eru disparou duas bolas de electricidade contra ela, paralisando o homem que caiu redondo, apenas para se desfazer em fumo no momento seguinte.
- Já vais ver - rosnou um ameaçadoramente.
Selim preparava-se já para saltar fora do caminho, mas se o fizesse, o ataque atingiria o filho do senhor feudal. Deixou-se ficar e apanhou, em cheio, com o soco concentrado em chakra. Voou alguns metros, embatendo no chão, bastante danificado. O shinobi aproximou-se correndo do rapaz, mas Selim travou-o, aproximando-se com um shunshin e pontapeando-o na face.
- Sabem, agora que temos o rapaz não há razão para vos deixar vivos, têm plena noção?
O que conjurara o Kage Bunshin surgia agora dum tufo de erva num riso gutural.
- E como pensas tu fazer isso? – perguntou ainda rindo.
- Morte por incineração, drenagem de chakra, medo, envenenamento, choque, afogamento, escolham. – desafiou o rapaz sorrindo.
E com isto fez alguns selos, deixando o chakra fluir.
- Katon – ao enunciar este nome Eru franziu o cenho - Jigoku Kōka no Jutsu! – bradou erguendo o braço esquerdo para o céu.
Uma esfera coberta de chamas fazia assim a sua descida, ameaçando incinerá-los a todos.
O shinobi mais próximo de Selim desatou numa correria desenfreada, tentando escapar à esfera, enquanto Eru tentava acertar-lhe com esferas de electricidade. O outro, por seu lado, correu também. Contudo, apercebeu-se da ilusão e esbofeteou o colega que acordou também.
- Vocês são tão idiotas que enjoa – comentou Selim despreocupadamente.
- Já vais ver. – ameaçou o que tinha fugido primeiro, fazendo alguns selos e colocando a mão no chão.
- Kuchiyose no Jutsu!
E com isto um enorme lagarto surgiu ao seu lado.
- Selim riu-se na sua cara.
- Queres brincar a isso? – perguntou enquanto formava selos rapidamente, passando um dedo cortado pela tatuagem no braço
- Kuchiyose! Pain no Rikudo!
E seis figuras ruivas surgiram ao seu lado, envergando mantos negros com nuvens vermelhas
- Bakana! Pain! – exclamou o que estava atrás, fugindo.
- Não pode ser, Pain está morto! – quase chorou o outro.
- Pois está, tal como tu. – afirmou Selim calmamente.
E com isto os 6 vultos atacaram. O lagarto desapareceu em fumo, assustado. E a enorme cobra verde, que surgiu com o desaparecimento dos vultos, trincou o braço do Shinobi, libertando-o da ilusão.
Selim, calmo sacou duma tripla foice, dum pergaminho.
- Eru, protege-o um bocadinho está bem? Eu acabo isto num instante.
Os dois ninjas à sua frente dispararam, fogo e vento, respectivamente. O rapaz desfez-se em pétalas, que rodaram graciosamente, apenas para se reunirem num turbilhão atrás deles.
Do turbilhão, Selim atirou a foice, que um deles bloqueou, apenas para fugir em seguida.
O seu companheiro, agora sozinho fitava o rapaz de Suna intensamente.
Como prevendo o que estava prestes a acontecer, Selim deixou o chakra fluir e começou uma rápida sequência de selos, tal como o seu adversário. Quando lhe mostrou as palmas das mãos, este desfez-se em terra.
Sentiu a sensação de ser puxado para baixo, enquanto via os espigões dirigirem-se-lhe á cara. Substituiu-se agilmente por um calhau, mas mesmo assim foi atingido, contudo, começou a sentir a areia por baixo dos pés e saltou para longe.
- Que raio?
O ninja emergiu da terra triunfante, saltando sobre Selim, agora indefeso e enfraquecido pelo espigão de rocha. Eru, que estava a curar algumas feridas do rapaz, não podia já defendê-lo a tempo. No seu desespero, Selim juntou as mãos e deixou o chakra, não fluir, mas explodir, moldando-o numa semi-esfera. Assim que o ninja a atravessou, o bastão caiu, bem como o seu corpo inerte, coberto de dores. O rapaz de Suna soltou então da sua manga branca, uma serpente também branca, que enrolou o ninja e o ergueu no ar.
- Para onde foi? – perguntou calmamente, enquanto aumentava a pressão no corpo do homem.
- Esconderijo – sussurrou ele quase sem fôlego – a leste.
O desagradável ruído de um osso a partir fez-se ouvir e o corpo caiu, com o homem inconsciente.
- Eru, leva-o, ele é um dos criminosos. Leva o rapaz também?
- Não pode ser, Selim, e tu?!
- Eu, vou atrás do outro.

Eru afastou-se com o rapaz, carregando o shinobi às costas, enquanto Selim se afastava para Leste.
Correu velozmente, sentindo Aida, no solo, as leves marcas de pegadas recentes do seu alvo. Reparou, próxima, a presença de uma clareira, bem como o cessar das pegadas. Lançou uma kunai para a clareira, sem resultado aparente. Concentrou chakra e criou um clone com o orvalho e a humidade das árvores.
A clareira explodiu com um ruído ensurdecedor mal o clone entrou. Depois, kunais cortaram o ar, em direcção à nuca de Selim. Baixou-se agilmente mas mesmo assim foi atingido no braço esquerdo, de onde o sangue correu escarlate, descendo pelo antebraço. Viu alguns shurikens voar velozmente na sua direcção, mas desviou-se de um salto.
Viu-o, por fim, no topo de uma árvore da clareira destruída. Agarrou numa kunai invertida e passou para ela o seu chakra, embutido com a vontade de assassinar e atirou-a para o ninja. Este, que não esperava que Selim já o tivesse visto, foi lento a desviar-se e ficou momentaneamente paraliado pela ilusão do rapaz, que o socou violentamente.
- Vais perder. – disse-lhe Selim simplesmente, embora começasse já a sentir a fadiga a apoderar-se dos seus reflexos.
- O sangue no teu kimono diz o contrário – gozou o nukenin.
- O quê?
- O teu braço esquerdo. – riu ele, com desprezo.
Selim levantou os olhos e analisou o braço. O kimono estava manchado com o seu sangue. As suas mandíbulas começaram a tremer à vista do sangue, e o seu coração a bombear rapidamente.
- Pfff – isso é tudo medo? – provocou o nukenin.
A mandíbula de Selim continuava a tremer, como se tivesse frio.
- O meu kimono – sussurrou ameaçadoramente – manchado - reiterou enquanto o seu chakra explodia formando quase como uma aura – estás fodido! – gritou enquanto atirava o kimono para longe.
Correu tão veloz quando podia fazendo selos e deixando o chakra fluir, apenas. Saltou sobre a árvore, fitando o nukenin. Ergueu a foice num corte vertical que o nukenin bloqueou, socando-o em seguida. Selim aterrou nos dois pés e saltou uma vez mais sobre o seu alvo, atacando-o pela direita. Surpreendentemente este defendeu do lado errado e foi cortado no ombro. Recompôs-se rapidamente e lançou uma rajada de vento que deixou o Genin por terra.
O rapaz de cabelos aloirados rodou sobre si próprio pondo-se em pé de um salto. Agarrou num torrão de terra e atirou-o contra o adversário que fazia selos. Disparou um enorme relâmpago da boca, mas Selim desfez-se em pétalas aos seus olhos. E antes de se aperceber estava totalmente rodeado de pétalas, não distinguindo já quais eram Selim, e quais não.
Quebrou o fluxo de chakra, vendo apenas o rapaz passar como uma sombra para trás de si, tentando pontapeá-lo. Agarrou-lhe o pé e atirou-o para longe. O High Genin rodou no ar e atirou-lhe duas kunais, enquanto as suas mãos formavam algumas figuras e as facas se multiplicavam.
- Daitoppa! – bradou o seu inimigo afastando todas as facas duma vez, enquanto se desfaziam em água.
Quando começava a fazer nova sequência de selos, o Genin mostrou-lhe as mãos estupidamente. Ou assim pensava o inimigo, até que cordas negras brotaram do chão e lhas prenderam. Selim atirou-lhe a enorme foice, segurando-a apenas pela corda, mas um pilar surgiu da terra e bloqueou-a.
Correu para o adversário fazendo selos e concentrando chakra, espelhando-lhe a visão sem que este se apercebesse. Atacou-o pela direita e, como esperava, o ninja defendeu pela esquerda, sendo atingido pelo punho fechado do rapaz, que aproveitou a distracção para recuperar a sua foice caída.
Colocou-se com um shunshin atrás do adversário e tentou atingi-lo com o cabo. Afinal, devia capturá-lo e não matá-lo. O homem desfez-se em vento, enquanto o original surgia atrás de Selim, que deixou fluir chakra para os olhos e, ao fitá-lo, lançou-o numa batalha contra os seus próprios medos.
Afastou-se num shunshin, quebrando o contracto visual, e consequentemente a ilusão, ao travar o fluxo de chakra.
O ninja ergueu a mão como se fosse uma espada e deu um golpe no ar. Em resultado, uma rajada violenta acertou em Selim de raspão, cortando-o numa perna.
- Kuso. – praquejou o rapaz – Warida!
E esvaziando as suas últimas reservas de chakra, fez alguns selos e, simplesmente, desapareceu da vista e das sombras.
Repentinamente, ramos começaram a surgir do chão, envolvendo o nukenin num tronco, num doce abraço letal. Era o fim.
As pétalas caíam levemente da árvore recém-formada, e sob elas surgiu Selim. Esticou o braço e deixou cair a mão, numa pancada forte e seca, que levou o adversário à inconsciência.
Agarrou o kimono manchado, e o homem, depois de o amarrar, bem como a mala do dinheiro. Algumas dezenas de metros à frente, Eru esperava-o e carregou ele o prisioneiro, visto que Selim não tinha força para tal. E com isto concluíram a missão, entregando os criminosos e devolvendo o dinheiro. Despediram-se, Eru alegre, Selim com um kimono novo, igual ao seu, cortesia do senhor feudal e do seu jovem filho.


FIM!

Reservado


Selim (Annatar)

H.C.

Força: 5,25 + 0,25 = 5,5
Agilidade: 14 + 0,75 = 14,75
Controlo de Chakra: 26 + 1,75 = 27,75
Raciocínio: 11,25
Constituição: 12 + 0,25 = 12,25

H.N.

Ninjutsu: 18 + 0,5 = 18,5
Taijutsu: 4 + 0,25 = 4,25
Kenjutsu: 15,5 + 0,5 = 16
Genjutsu: 24,5 + 2,25 = 26,75
Selos: 12 + 0,5 = 12,5
Trabalho de Equipa: 5,25 + 0,5 = 5,75

Total: 7/7 (+ 0,5 a TeamWork)


Fosga-se, nunca dei tanto ponto num atributo na minha vida.
Recompensa completa.