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Naruto RPG
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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
Sexo : Idade : 32 Localização : Behind you... Número de Mensagens : 377
Registo Ninja Nome: Miyuki Ozawa Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 33,75
Assunto: [F10][Seishin Hekiguu] - Nada em comum Seg 15 Mar 2010 - 14:50
Satoko entrou de rompante na divisão onde Michael, Kyra e Yoichiro se encontravam. Ao ver este último deitado no chão ensopado em sangue, a primeira reacção que teve for impedir a entrada a Ryu, que seguia imediatamente atrás de si. – Ei, mas o que se passa? Deixa-me passar. – Reclamou a jovem de Kumo. – Não a deixes entrar. – Pediu o rapaz ruivo. Ao ouvi-lo, Ryu soube que algo tinha acontecido. Yoi! Mantendo este pensamento, a kunoichi rapidamente desviou a rapariga loira, que nem que fosse mais forte a impediria. Começou a respirar irregularmente assim que viu que a vida do rapaz que amava poderia agora estar a depender da quantidade de sangue que um casaco preto estava a impedir de sair. Uma lágrima de desespero teimou em rolar pela sua face, enquanto com passos inseguros se aproximava do corpo já um pouco pálido. – Nós temos médicos aqui. – Disse timidamente Satoko. Michael e Kyra olharam para ela e logo um para o outro. Kyra levantou-se e seguiu a rapariga loira assim que obtivera a aprovação silenciosa do seu colega. – Se morreres eu juro-te que vou ao inferno buscar-te para te fazer a vida negra. – Sibilou Ryu, entre lágrimas teimosas, ao mesmo tempo que se ajoelhava à beira do seu namorado e lhe segurava a mão fria. Já somos dois, pensou Michael.
Tinham-se passado apenas dois minutos quando Kyra voltava com dois homens de bata branca, que se apressaram para o corpo de Yoichiro. – O que ainda estás aqui a fazer? – Questionou Kyra. – Vai impedir o Nakayama de fugir! Por momentos tinha-se esquecido completamente do homem. Levantou-se rapidamente e pegando nas suas armas seguiu para o exterior pelo enorme buraco que estava agora na parede. Ao chegar lá fora, olhou para todos os lados, procurando sinais do homem.
– Querias saber o porquê de tudo isto. – Uma voz provinda de cima fez Michael olhar na direcção dela. Como o rapaz ruivo não responder, Nakayama prosseguiu. – Porque é que uma pessoa diferente tem de ser posta de lado? Porque é que as pessoas se sentem tão ameaçadas por “aberrações” como nós? O jovem de Kumo questionou-se se ele estaria a falar das duas personalidade dentro dele ou se também se referia aos pacientes. – Nasci assim. Metada de mim ”um verdadeiro cavalheiro”. A outra metade, ”um animal que deve ser abatido”. Sabes a sensação de ser odiado ao ponto de te quererem matar? É um sentimento que corrói toda a sanidade que nos sobra. De seguida os olhos do homem mudaram para um tom vermelhor. – Não podia deixar que os matasse a todos, então tive de lhe apresentar outra opção. O tom de voz tinha mudado, assim como a sua postura, que deixara de ser agressiva. Nakayama ou Fujiwara. Depende do estado em que esteja. Michael lembrou-se do que Satoko lhe tinha dito. Este deveria ser o Fujiwara. – A alternativa foi as experiências. – Concluiu Michael. O outro abanou a cabeça afirmativamente. – Mas isso não explica as mortes todas. Fujiwara baixou a cabeça, escondendo os olhos com o cabelo, não deixando Michael ver a lágrima solitária que agora lhe corria pelo rosto. – Eu não… - Fujiwara calou-se subitamente. O ar à volta dele arrefeceu. – Deixemo-nos de conversa, miúdo. Nakayama. Saltando da cruz onde se encontrava equilibrado, o homem rapidamente realizou uns selos que o jovem de Kumo reconheceu. É inútil, pensou Michael ao mesmo que denotava a paisagem a tornar-se mais obscura, até nada ver à sua frente senão negro e mais negro.
Michael
Ouvi um chamamento vindo do seu lado direito. Quando virou a cabeça para atender ao apelo, o rapaz ruivo viu algo que neste momento já não impressionava. Kyra estava com sangue a escorrer pela cara. Uma laceração enorme na caixa torácica deixava à vista alguns ossos, assim como o coração que batia desenfreadamente. Quando sentiu um movimento atrás de si voltou-se apenas para ver um cenário semelhante. Ryu estava com a sua perna arrancada pelo joelho. O sangue ainda corria livremente enquanto a rapariga tentava erguer-se com a ajuda dos braços, apenas para fugir de algo que a assustava neste momento. Michael fechou os olhos. Não esperou nem sequer um segundo para se recompor. Cancelou a ilusão que lhe estava a ser imposta. – Uma ilusão destas não funciona comigo. – Argumento secamente, enquanto abria os olhos lentamente, tentando apagar aquelas imagens da sua memória. – E quem disse que era essa a minha intenção?
(Parar música se ainda não acabou)
O shinobi de Kumo olhou para o seu adversário. Nakayama estava com os braços estendidos, pelos dedos saíam várias linhas de chakra que se ligavam até ao chão. Marionetas?, questionou Michael. Se assim fossem porque estariam ligadas ao chão? Com um movimento brusco, o homem de cabelos negros levantou ambos os braços… e com eles, os fios de chakra deixaram exposto o que realmente ele manipulava agora. Michael ficou boquiaberto quando sete corpos se ergueram vangloriosos do subsolo. Alguns cujo corpo estava já quase só em esqueleto, outros tinham ainda alguma pele decomposta. Uns com o escalpe desrespeitosamente desfeito, outros com um buraco no crânio de deixava transparecer parte do cérebro. Não obstante, em todos eles havia uma serenidade no medo que a cara, se não desfeita, exibia. Com um movimento de dedos Nakayama fez um dos corpos avançar na direcção de Michael, de punho cerrado. O jovem ruivo teve de se desviar para não ser acertado. Enquanto se desviava de mais dois corpos que lhe queriam desferir um golpe, Michael tentava pensar numa forma para combatê-los. Não poderia simplesmente golpear estes corpos! Pertenciam a pessoas cujas vidas tinham já sido demasiadas profanadas, e como tal mereciam algum respeito na morte. – Com medo que os espíritos deles te venham assombrar? – Gozava o outro ao ver Michael continuamente a evitar os ataques. Ignorando a provocação, o shinobi de Kumo reflectiu. O que é mais humilhante? O corpo profanado ser usado qual marioneta para ajudar o homem que o colocou na campa, ou ser despedaçado para impedir um mal maior? Obtendo rapidamente a resposta à sua pergunta, Michael criou três clones de água que rapidamente o ajudaram a bloquear todos os ataques que os corpos insistiam em fazer. Não demorou muito para que estes ficassem de tal modo que se tinham tornado inúteis para realizar qualquer tipo de ataque. Começando uma corrida veloz, as cópias cedo saltaram para atacar Nakayama. No entanto, desfizeram-se em água quando tocaram numa barreira que entretanto o homem tinha criado. Novamente aquela barreira de chakra, pensou Michael.
Ao ver o homem de cabelos negros hesitar para outro ataque, o jovem ruivo aproveitou a situação para criar esferas de água na sua mão que logo se moveram rapidamente na direcção de Nakayama. Sem saber como, o elemento de raio juntou-se às esferas de Michael, tornando o ataque mais destrutivo. Nakayama caiu no chão com o impacto. O jovem ruivo olhou para o seu lado esquerdo e viu o semblante carregado de Kyra. Teria agradecido que ela tivesse chegado mais cedo, não obstante estava grato pela ajuda. Antes que o homem se pudesse levantar, Michael encostou a sua lâmina afiada ao pescoço, impedindo-o de tal acto. Ele já estava sem chakra após ter usado aquela barreira que o jovem de Kumo sabia que gastava imenso. Também estava a ficar sem energia pois o cansaço era denotado pela respiração ofegante e a falta de reacção. Assim, o homem de cabelos negros limitou-se a rir. – Força, acaba agora com a minha vida. Vi o trabalho que fizeste com o meu assistente. – Fez uma breve pausa para retomar o seu fôlego. – Pergunto-me qual de nós será pior. Se eu que todas as mortes que causei foram rápidas e sem dor… Ou tu que prolongaste isso de uma maneira sádica. Michael segurou a sua espada com força para não cair na tentação de a fazer escorregar acidentalmente pelo esófago do homem. – Nós não temos nada em comum. Dizendo isto, o rapaz ruivo guardou a arma e preparou-se para prender o homem com os fios que tinha no saco. Um barulho, um movimento. Sentindo isto, Michael deu um salto para trás. Quando olhou em frente viu uma kunai espetada no pescoço de Nakayama, que lentamente ia perdendo o brilho nos olhos. Michael olhou para a esquerda, de onde tinha vindo a arma.
Drialmeida
Administrador | Kiri
Sexo : Idade : 31 Localização : Baleias xD Número de Mensagens : 2547
Registo Ninja Nome: Dagatsu Kyuu Ryo (dinheiro): 2303 Total de Habilitações: 37,5
Assunto: Re: [F10][Seishin Hekiguu] - Nada em comum Ter 16 Mar 2010 - 11:26
Ja te disse que adoro os teus fillers?
Bem interessante e escrito como sempre ^^
Citação :
– Se morreres eu juro-te que vou ao inferno buscar-te para te fazer a vida negra.
Esta nao e uma frase la muito agradavel de se ouvir, quando se esta a morrer
Quanto ao combate, achei a ideia do Nakayama controlar os corpos de pessoas mortas bastante interessante ^^, e tambem da maneira como o Michael enfrentou o combate. Deixas-te aquela curiosidade no final de quem matou o Nakayama... mas eu acho que sei quem foi