Filler 15 – A vida acabou, a morte chegou.

Taka estava deitada no chão com a face ensanguentada. Os seus olhos faziam força para se manterem abertos para poder ver os movimentos do seu adversário. Quem era o seu adversário?. O homem estava rodeado por uma aura vermelha e sabe-se lá donde esta força provinha, os seus olhos estavam completamente brancos como se estivessem revirados. Uma espada de cabo vermelho estava erguida sobre a sua cabeça e ia golpear pela ultima vez durante o combate. Alinhada com o pescoço de Taka estava a lâmina que reluzia ao sol, Katsumoto baixou-a com força e os pássaros das árvores em redor soltavam guinchos fugindo dos seus ninhos.
A Taka que estava no chão e que Katsumoto ia matar desaprecia agora em fumo e revelou ser um clone, enquanto isso a cabeça de Katsumoto caía pelo chão depois da verdadeira Taka ter matado o mestre do seu namorado e ao mesmo tempo aluno que se encontrava em coma.
“Hey mulher, porque matas-te o Sannin protector da vila?”, perguntou um jounin horrorizadamente, que fazia a ronda e tinha assistido a tudo o que se tinha passado.
“Humm…”, disse ela virando-se e apercebendo de tinha sido denunciada.



Estava tudo enevoado, começou a abrir os olhos lentamente com algum esforço. Os seus ouvidos não o permitiam ouvir com a máxima qualidade, mas percebeu que uma rapariga estava a gritar. Ele acordou, ele acordou. Demorou alguns segundos até perceber que a voz pertencia a Miya, a sua colega de equipa. Abriu os olhos por completo e viu o rosto da sua colega aproximar-se.

“Olá.”, disse a rapariga de cabelos louros. “Sentes-te bem Nagatsu?”, perguntou.
“H-Hey Miya. Sim sim.”, respondeu o rapaz confortavelmente instalado na cama a tentar movimentar o corpo, mas sem êxito. Um rapaz moreno entrou de rompante na sala seguido por duas pessoas de bata branca e por último e com passadas mais calmas entrou Denkou. Reconheceu o rapaz moreno como sendo o seu colega de equipa Seirei.
“Hey puto, tudo bem?”, perguntou Seirei disfarçando a aflição.
“Puto, deves-te julgar mais velho que eu.”, ironizou Nagatsu.
Seirei soltou uma gargalhada.
“Como te sentes Nagatsu?”, perguntou um dos médicos de bata branca.
“Bem. O que me aconteceu?”, perguntou Nagatsu dirigindo-se para Denkou.
“A tua luta com o Sukiro quase que te matou e depois dele…”, Denkou não lhe quis dizer que Sukiro tinha conseguido escapar. “ e depois daquele golpe desmaias-te e ficas-te em coma durante nove dias.
“Humm, então é por isso que estou com dificuldades em mexer-me.”, supôs o jovem do clã Habaki.
“É, vais ter de fazer fisioterapia por alguns dias.”, disse um médico.
“Ah pois, se fosses uma rapariga tinha aproveitado o facto de estares em coma e saltava-te em cima.”, disse Seirei.
“Seirei-kun, não sejas assim.”, protestou Miya.
“Se os médicos me derem licensa queria ficar a sós com o Nagatsu, preciso de lhe dizer uma coisa.”, disse Denkou.
“Sim sim, ele está bem não precisamos de registar mais nada.”, disse um dos médicos retirando uma folha que estava colada na cama.
“É sobre o Ka…”, disse Seirei mas sendo imediatamente interrompido por Denkou.
“Sim é isso Seirei, agradecia que todos saíssem.”, disse Denkou apontando com a mão aberta e dedos colados para a porta.

O pequeno quarto do Hospital de Kumo ficou apenas com Nagatsu e Denkou. Denkou tinha-se sentado na cadeira que pertencera a Miya a quando das suas visitas para verificar como se encontrava o colega. Enquanto isso Nagatsu levantara-se com algum esforço e sentou-se na borda da sua cama enquanto estivera em coma. Os dois entreolharam-se e pela primeira vez Nagatsu receou as palavras de Denkou.

“O que se passou Kage-sama?”
“Isto talvez seja dificil de aguentar para ti, por isso peço-te que te acalmes primeiro que tudo.”
“Estive a dormir durente nove dias, acha que não estou calmo?”
“Então pronto, acontece que a Taka, a tua sensei e o Katsumoto lutaram um com o outro.”
“COM’É QUE É?”, Nagatsu reagiu mal. Como poderiam duas pessoas de quem ele gostava bastante terem debatido-se uma com a outra. Katsumoto era muito forte, será que Taka não resistira e morrera? O seu coração acelerou num ápice, a ideia de Taka estar morta não podia ser verdade. Receou também que fosse o contrário, o rapaz não queria que nenhum dos dois morresse. Iria perder um porque tinha morrido e o outro porque matara uma pessoa que ele muito amava.
“A Taka já tinha sido nukenin, mas um ANBU encontrou-a e apagou-lhe a memória, passados vários anos ganhei confiança nela. Acontece que ela, não sei como, deve ter recuperado a memória e morto o Katsumoto.”
“Foi o Katsumoto-sama que morreu?”
“Sim, ela depois fugiu quando um jounin viu a cena. A Taka já não é mais a tua sensei, ela agora é uma nukenin.”
“E matou o Katsumoto, ele era como um avô para mim…”, disse o rapaz soluçando por não poder fazer nada que impedisse aquelas duas desgraças. “Denkou-sama, deixe-me ir procurar a Taka, quero-a de volta. Concerteza que deve ter uma boa razão para ter feito isto.”
“Achas que te deixava rapaz, ela matou o Katsumoto facilmente, o mesmo ia acontecer-te.”
“Não vai nada, deixe-me ir.”, pediu Nagatsu já com os nervos a notarem-se na voz.
“Nagatsu tu até és forte, mas não te posso deixar ir.”
“Então e o que vai fazer?”
“Nada, não há nada que eu possa fazer para a trazer de volta.”
“Vá-se embora daqui, deixe-me em paz. Se não me deixa ir, eu vou sozinho.”



Naquelas últimas semanas, Nagatsu não tinha treinado, não só para repousar mas também porque não queria. Tinha-se mantido fechado em casa por vários dias. Respondia mal a todas as pessoas que tentavam comunicar com ele porque pensava que todos os outros problemas não se comparavam ao dele. Nesses dias limitava-se a percorrer a sala como um doido de uma lado para o outro, ou então passava o dia inteiro na cama. Apesar disso estava com um ar de cansado e sentia-se imundo. Faziam-se notar olheiras na cara do jovem mas este continuava com a rotina de não fazer nada.
“Tenho de esquecer tudo isto.”, pensava Nagatsu. “A melhor maneira é afastar-me de tudo e de todos os que conheço, talvez comece uma vida nova. É isso mesmo, vou recrutar pessoas para me ajudarem a melhorar e tornar-me um bom ninja. Talvez um dia regresse a Kumo, ou talvez encontre a Taka.”

O jovem Nagatsu caminhou para o ninja que fazia o turno da noite no portão de Kumogakure, o ninja olhou para ele com cara de caso e não hesitou em perguntar onde ele ia aquela hora da noite.

“Hey, tu. Onde vais a esta hora da noite, os menores de idade não podem sair assim da vila.”, disse o guarda.
“Eu sei.”, Nagatsu olhou para o guarda com instinto assassino e lançou-lhe o Ennetsu Jigoku no Gen, um genjutsu que criava chamas, sendo que estas lher ardiam a roupa. Caminhou para o guarda e deu-lhe um potente soco que o deixou inconsciente.



“Seirei, Miya, o vosso colega Nagatsu deixou a vila tornando-se nukenin.”, disse Denkou para os pequenos ninjas que ficavam agora apenas os dois. “Querem fazer uma missão para o resgatarem?”…

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Coloquem-me como Nukenin sff

Acho que não foi lá grande ideia "apressares" um pouco estes fillers. Se tivesses tido mais cuidado, penso que ficariam muito melhor. Mas enfim, percebo que haja sempre aquela ansiedade de querer escrever o que já se está a prever há algum tempo.
Bem, boa sorte agora em nuke.

Eu concordo com a DW :/ acho que deverias ter feito as coisas com mais calma, ate porque o resultado nao foi muito bom... Achei um bom filler, bem escrito, mas achei a parte em que o Nagatsu derrota o guarda, completamente irrealista. Penso que estas a colocar o Nagatsu demasiado forte, para as habilidades que ele tem

Boa sorte agora com a historia como Nuke irei seguir!