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T3 - Boxers Molhadas EJWNGUN
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T3 - Boxers Molhadas EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 T3 - Boxers Molhadas

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Kadmos

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MensagemAssunto: T3 - Boxers Molhadas   T3 - Boxers Molhadas Icon_minitimeQua 24 Nov 2010 - 1:51

T3
Boxers Molhadas



- Anda mano... - Via-me a ser arrastado entre saltos. De telhado em telhado, o meu irmão mais novo, Aki, transportava-me com um Shunshin enquanto me agarrava pelo braço direito.
- Aki... - Falei-lhe meio ensonado. Cocei o olho esquerdo com a mão que ele não me agarrava. - Para onde vamos mesmo?
- Outra vez? Pela quinquagésima vez, vamos treinar!
- Treinar... Treinar... - Acho que cheguei a repetir a palavra mais umas vezes, demorando a lhe dar o devido significado. Tenho sempre um acordar lento... - Espera. Mas não treinámos ontem à noite?
- Sim. E com o sucesso que tivemos, vamos treinar agora. Mas como tu não quiseste sair da cama a bem... - Parámos de repente e ele deixou-me cair no meio de um relvado. - Trouxe-te tal como estavas.
- Não está frio aqui? - Perguntei-lhe pois sentia uma ligeira aragem pelo corpo todo. Abracei-me numa tentativa de me aquecer e só nessa altura me apercebi do que ele quis dizer como o "tal como estavas". - Estou de boxers! Estás parvo seu filho da pu...
- Oi! Lembra-te! Também é tua mãe! - Contive-me a acabar a frase, só me apetecia esganar o raio do puto. - Endan! Toma um pouco de lume para te aqueceres. Hoje vamos precisar de fazer um aquecimento ligeiro...
Não precisei responder-lhe. Que hipótese tinha? Afinal... Ele era o único que me podia tirar dali da maneira discreta possível. Não me apetecia aparecer pelas ruas de Kumogakure em boxers às pintas azuis e amarelas. Começámos por fazer uma pequena corrida, algo leve, à volta do campo de treinos. Entre o cansaço das passadas aproveitei para dar uma vista de olhos onde estava. Era um pequeno relvado, cercado por muros de barro e com um pequeno lago num dos cantos que era continuamente alimentado por uma fonte que atravessava o barro. Num canto mais ao longe tinha pequenos postes de madeira, com corda enrolada sobre a maior parte deles. Perguntei-me para que seriam, mas achei que cedo iria descobrir o motivo. Entretanto, o meu irmão corria pela parede, exibindo os seus conhecimentos no que ele chamava de "treino a sério". Pois claro... Acabada a pequena corrida de aquecimento, fez-me alongar um pouco as pernas e os braços, pequenos exercícios básicos, seguidos de rodar os pulsos e os tornozelos para prevenir pequenas lesões.
- Pronto, já chega mano. Vamos ao primeiro exercício. Vou-te ensinar Taijutsu!
- Ora aí está algo com que estou familiarizado... Andar à pancada! - Preparei-me para algum golpe surpresa e levantei os punhos. Que nem um pugilista, saltitava de um lado para o outro, convencido de que isso me ajudava. Tal como no nosso primeiro treino, ele desapareceu da minha frente para aparecer a poucos centímetros de mim! Tentou uma rasteira, a qual eu me desviei com um salto e apanhou-me no seu Konoha Senpuu, onde o segundo pontapé eu consegui amortecê-lo com os braços que tinha a tapar a cara.
- Konoha Senpuu. É o nome desta manobra simples. - Ajudou-me a levantar e passou a explicar-me o golpe rotativo. Depois de eu entender o, até simples, golpe, pediu-me que eu fizesse uma série de pontapés rotativos nos troncos que eu antes vira. Ali estava o porquê deles existirem...
Comecei por experimentar rodar mais perto do chão, treinar as rasteiras. Aki fez-me entender que a velocidade do golpe inicial era importante para tomar de surpresa o oponente e por isso apliquei-me. Flecti as pernas e num movimento a rodar para a minha esquerda dei um pontapé rápido com a parte de trás da minha perna na madeira rija. Olhei para o meu irmão a ver se era algo "aprovável" ao que vi logo que não pela cara que ele me fazia. Exemplificou-me o que eu deveria conseguir fazer e deixou-me para preparar o próximo exercício.
Voltei a tentar, é claro! Baixei um pouco mais o corpo e repeti a rotação, voltando a sentir a madeira a bater na minha perna esquerda. Fiquei na mesma sem saber se tinha sido mais rápido. Peguei numa pequena pedra, lancei-a umas vezes ao ar e decidi-me a usá-la para saber a minha velocidade. Lancei-a quando me preparei para rodar e tentei apanhá-la quando choquei com o tronco, mas ela já estava no chão. Mais motivado, voltei a repetir o exercício. Mais uma voltinha, mais uma pancada forte no tronco e mais um pedaço de dor para a parte de trás da minha perna, continuando a não conseguir apanhar a pequena pedra. Só à décima terceira tentativa, quando já eu estava com o tronco o mais baixo possível, é que consegui alcançar a velocidade que queria e apanhar a tempo o meu "cronómetro". Percebi então o segredo para aumentar a velocidade do golpe, além da habitual prática. Diminuir o meu corpo o mais possível para evitar maior resistência contra o ar.
Repeti o exercício, mas desta vez a tentar passar a perna por cima do tronco. Era uma maneira de treinar o segundo golpe do Taijutsu. Voltei a usar a pedra como cronómetro e para surpresa minha, consegui-a apanhar à terceira tentativa!
- Isto sim, é que é progresso! - Disse convencido. - Aki, anda cá testar esta máquina de guerra!
O meu irmão aproximou-se, esperava já que acontecesse porcaria e por isso escapou facilmente da minha rasteira, mas fora apanhado nas costelas pelo meu segundo pontapé, tamanha era a sua velocidade! Quando eu estava quase a festejar o meu sucesso, o raio do rapaz é substituído por um tronco de madeira cortada e aparece ao meu lado.
- Nada mau. A sério! Mas agora anda comigo. Tenho preparado o teu próximo exercício. - Guiou-me até a uma pequena fogueira demasiado encostada a uma alta e formosa árvore.
- Então? É agora que aprendo a soltar fogo pelas bentas? - Gozei eu. Estendi as mãos para o fogo, numa tentativa vã de me aquecer. Parecia que o vento estava contra mim...
- Quero que vejas isto. - O rapaz fez um selo e após se concentrar um pouco começou a andar na vertical, subindo a árvore como bem lhe apetecia. - Tens que concentrar chakra nos pés e mantê-lo lá o máximo de tempo possível. Ok?
- Ah... E cair com a cabeça no chão? Não obrigado! - Virei-lhe as costas para voltar a treinar o meu Konoha Senpuu mas uma corda laçou-me pela cintura que nem gado. Vi-me depois içado no ar, mesmo por baixo da fogueira que eu tinha estranhado antes.
- Kyohei-san, não te perguntei se querias ou não. - Sorriu-me meio trocista. - Apenas te expliquei o exercício e digo-te... - Amarrava agora a corda a uma estaca, comigo a ficar demasiado perto das chamas da fogueira. - ... se não fazes isto, o teu cú fica assado!
- Bah! Basta-me subir pela corda ó puto! Ainda há passar muito tempo para teres massa cinzenta para me lixar... - Uma kunai cortou o ar e parte da corda! - 'Tás parvo!?
- Nada de escalar a corda... Senão vais parar ao fogo. Agora vá, tenta lá fazer o exercício... - E ficou assim, cruzou os braços e ficou a admirar a minha figura patética que nem um vigilante à espera que eu cometesse a primeira asneira.
Claro está que desisti de tentar trepar a corda. Antes treinar que acabar assado e sem a pouco roupa que tinha no corpo. Usando a corda, apoiei-me de maneira a ficar pronto a andar na vertical. Fechei os olhos, imitando o selo que Aki fizera e concentrei chakra nos pés. Sentia-me como que colado à árvore e tentei dar um passo, algo que não consegui. Tinha tão pouco controlo sobre o meu chakra que nem o conseguia diminuir o suficiente para dar um passo! Desisti daquela tentativa e voltei a concentrar chakra na mesma zona do meu corpo. Desta vez consegui dar um passo, mas notei que o chakra era pouco ao ver que o pé que agora tinha pousado escorregava lentamente. Sem quebrar o jutsu, corrigi o erro e a partir daí dei mais um passo. Acabei por escorregar e voltar ao ponto de partida, mas desta vez mais perto das labaredas, já que a corda mostrava não estar ali para sempre. Com o quentinho a chegar às minhas nádegas, tratei de acelerar o processo e voltei a concentrar chakra, desta vez para conseguir dar três pequenos passos estáveis e ficar a alguns dedos de distância de um ramo da árvore. Notei que o meu irmão não se mexeu quando tentei chegar até ele e deduzi que era esse o objectivo. Ou me safava, ou me queimava. Numa última decisão, concentrei-me, fiz o selo e soltei uma corrida na vertical, o mais rápido possível por causa de não conseguir aguentar o fluxo de chakra por muito tempo e lá me agarrei ao ramo.
Depois de Aki apagar a fogueira e me ajudar a sair dali, levou-me para o pequeno lago enquanto me explicava um jutsu que dizia ser o inverso do que acabava de aprender. Tal como o anterior, exemplificou-o, ficando a andar na superfície da água sem se afundar.
- O Mizu no Kinobiri é um dos jutsus mais úteis mano... Mais vale aprendê-lo agora.
Voltei a concentrar chakra nos pés e ao pôr o pé esquerdo na água só o senti a ficar cada vez mais molhado. Retirei-o e percebi que não podia usar o chakra no mesmo sentido e em vez de o puxar, tinha que o empurrar. Repeti o processo e enfiei o pé na água apenas para o molhar mais uma vez. Olhei para o meu irmão a ver se me dava alguma dica, mas nada...
- Irmãos... Aturam-se por anos e quando se precisa deles o que nos fazem? Nada, DIGO-LO EU! - Gritei a última frase, num tom corajoso e possante! Concentrei-me mais uma vez e pus, mais uma vez o pé na água.
- Se nadas... Então atira-te! - Aki, meio na brincadeira, empurrava-me para a água e eu fechei os olhos. Parecia que já sentia a água fria a inundar a minha pele toda e os arrepios já me corriam pela espinha toda. Mas estranhamente, só sentia frio até aos tornozelos... Olhei para baixo e vi-me um pouco afundado, mas de resto estava a conseguir fazer o jutsu!
- T-Toma lá ó meia-leca! - Respondi eu meio a tremer. Não de frio, mas sim com receio de perder a concentração no meu controlo sobre o chakra.
- Desafio! - Pôrra... Mais uma das tradições que lhe impus em miúdo. - Se conseguires urinar para o lago e manter o Mizu no Kinobiri, ensino-te um outro jutsu ainda hoje e amanhã não treinamos de manhã!
- Oh oh... Já foste meu caro rapaz! - Abri o buraco que as boxers tinham e de lá retirei da maior ferramenta que a natureza alguma vez criou! - Observa! A coisa mais grandiosa que existe à face deste mundo! - Bradei eu enquanto segurava nela para fazer o que me tinha prometido a fazer. - MUAHAHAHA!! - Ria-me enquanto deixava a minha natureza fluir e o meu irmão virava a cara de enojado por me ver sacar da minha mais potente arma. E assim, sem notar, começava-me, pouco a pouco, a afundar no lago. Só notei quando tinha já os joelhos a serem apanhados pela água e com o susto, perdi a concentração e acabei por tomar banho! - CA NOOOOJO! PORRA, TIRA-ME DAQUI!
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Eden

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MensagemAssunto: Re: T3 - Boxers Molhadas   T3 - Boxers Molhadas Icon_minitimeQua 24 Nov 2010 - 12:01

ó merecias um beijo só por :
Citação :
Observa! A coisa mais grandiosa que existe à face deste mundo!
Sei que é um treino mas tinha de vir comentar
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MensagemAssunto: Re: T3 - Boxers Molhadas   T3 - Boxers Molhadas Icon_minitimeQua 24 Nov 2010 - 12:36

Reservado.

Hiyama Kyohei (Kadnos Kadmos)

H.C.
Força: 3,5+0,75=4,25
Agilidade: 2+0,5=2,5
Controlo de Chakra: 4+1,5=5,5
Raciocínio: 2.75+0,25=3
Constituição: 3,75+0,5=4,25

H.N.

Ninjutsu: 4,25
Taijutsu: 4+1=5
Genjutsu: 1,25
Kenjutsu: 2,5
Selos: 2+0,25=2,25
Trabalho de Equipa: 0.5

4,75/5

Comentários: Óptimo treino. Bom na realidade é bastante irritante, porque é tão envolvente que me esqueço de avaliar enquanto leio xd continua assim ^^


Última edição por Annatar em Qua 24 Nov 2010 - 12:52, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: T3 - Boxers Molhadas   T3 - Boxers Molhadas Icon_minitimeQua 24 Nov 2010 - 12:39

Sabes que os treinos podem ser comentados, tal como os fillers. O pessoal apenas não o faz porque não está acostumado a isso xd
Obrigado de qualquer das maneiras ^^
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MensagemAssunto: Re: T3 - Boxers Molhadas   T3 - Boxers Molhadas Icon_minitime

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