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[Treino II] - Ran Asakawa EJWNGUN
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[Treino II] - Ran Asakawa EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Treino II] - Ran Asakawa

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Ran Asakawa


Ran Asakawa

Sexo : Feminino
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Localização : Sala da Justiça.
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Nome: Ran Asakawa
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MensagemAssunto: [Treino II] - Ran Asakawa   [Treino II] - Ran Asakawa Icon_minitimeQua 22 Dez 2010 - 16:33

Era uma linda manhã no bosque. A neblina baixa trazia consigo um frio agradável, daqueles que fazia qualquer um querer permanecer na cama por mais tempo. Do lado de fora da barraca, apenas o barulho do vento e o cheiro peculiar do café preparado por sua mãe. Ran ouvia seu pai reclamar das inúmeras vezes em que tiveram que viajar as pressas para não serem encontrados, enquanto sua mãe apaziguava a tensão comentando que gostaria de ficar naquele local por mais tempo. Pelo menos para poderem descansar da longa caminhada.

Ouvindo isso, Ran praticamente saltou para fora de sua barraca, para a surpresa de seus pais. Espreguiçou-se, sentando no pequeno banco de madeira em volta da fogueira onde o bule chiava dizendo que o café estava pronto. Bocejou um pouco e seus pais sorriram – Noite difícil? – perguntaram ao mesmo tempo. Respondendo com uma careta, levantou e dirigiu-se até um riacho por trás das barracas, onde tomou um demorado banho.

Quando voltou, sentou-se à mesa improvisada por alguns troncos velhos, tomou café calmamente e resolveu sair para reconhecer o terreno. Ouvira que eles ficariam por mais tempo naquele local, nada mais óbvio seria mapear toda a região para saber suas potencialidades. E foi o que fez. Arrumou sua mochila, o equipamento ninja e com um aceno despediu-se de seus pais que ainda terminavam de comer, sem falar para onde ia.

Como ainda estava frio, Ran decidiu correr pela região para se aquecer. Saltando sobre as árvores e correndo pelos ricos gramados da floresta, ela presenciou belas paisagens. “Bem que poderíamos viver aqui por um tempo.” – Pensava ao passar correndo por uma pequena fonte de água límpida escondida entre grandes pedras escuras. E em algumas horas, ela praticamente percorreu todo o perímetro que achava ser suficiente para criar uma área de segurança entre invasores e seu acampamento.

Decidiu então voltar ao pequeno lago para começar seu treinamento. Correndo mais uma vez, para manter-se aquecida, escutou alguns ruídos estranhos no seu lado esquerdo. Imediatamente parou de correr e procurou abrigo atrás de um frondoso carvalho. Seu coração disparou, a adrenalina percorreu seu corpo num gélido despertar. Quem poderia ter escapado de sua patrulha? Perguntava-se enquanto resolvia se aproximar.

Para sua surpresa e alívio, viu um grupo de cervos que comia a relva. Uma vez tranqüila, seu espírito infantil falou mais alto e, com um grande grito, saltou sobre os cervos que correram em todas as direções. Escolhendo o líder do bando, um grande veado com uma imensa galhada, perseguiu-o na intenção de tentar alcançá-lo. Não queria caçar nem nada, apenas provar para ela mesma que conseguiria atingir sua velocidade de corrida.

E assim o fez, Ran corria em disparada perseguindo freneticamente o grande cervo por entre árvores e arbustos. O cervo era muito rápido, mas sua mão por vezes quase o alcançava. Então, numa repentina mudança de trajetória, o cervo jogou-se desesperadamente para a esquerda não dando tempo para que ela diminuísse a velocidade. A sua frente havia um grande arbusto que pensava poder amortecer sua corrida, parando-a em segurança.

Foi então que percebeu o motivo pelo qual o cervo havia mudado a direção tão repentinamente. Como estava muita rápida, Ran esperava que o arbusto a freia-se. O que não aconteceu. Com seu peso, o grande arbusto contorceu-se, fazendo com que ela escorregasse por cima dele, deparando-se a um grande declive de cerca de quinze metros de profundidade seguido de um paredão de rocha no lado oposto que subia cerca de cinqüenta metros até onde ela podia ver.

Vendo que iria cair, Ran deu um impulso forte para frente, sacou sua Kunai Dai e se chocou fortemente, cravando a kunai gigante para não deslizar para o fundo. Dessa manobra não saiu impune. Com o choque, acabou machucando seus joelhos. “Cervo desgraçado.” – Pensava enquanto tentava escalar o paredão a fim de procurar alguma saída dali.

Começando a subir, percebeu que seu topo se estendia muito mais além das copas das árvores e resolveu terminar a subida, pois acreditava que teria uma visão privilegiada de toda a floresta lá de cima. E era justamente como previa. Mesmo com os joelhos doendo bastante, a paisagem compensava. No topo do paredão podia-se ver toda a floresta e derredores. Pôde-se ver a fronteira com o país do fogo e um pouco mais para o leste, uma pequena vila, com suas chaminés ainda expelindo fumaça.

Realmente era uma linda visão. O vento estava forte e o céu limpo, totalmente sem nuvens. Pôde ver seu acampamento e o lago onde treinava. Foi então que ela viu uma silhueta humana surgindo na pequena ilha do meio. Não havia como identificar, pois a distância era grande. E após alguns momentos, mais duas silhuetas aproximaram-se da primeira. “Algo está errado.” – Pensou ao mesmo tempo em que decidiu averiguar.

Procurou em sua mochila algo para ajudar a descer rapidamente, não encontrou. Sabia que precisaria ser rápida, seja lá quem fossem as três pessoas, estavam perigosamente próximas ao acampamento de seus pais. Assim, concentrando seu chakra nos pés, começou a descer o paredão de pé, grudando seus pés à superfície até chegar numa altura segura para saltar na copa da árvore mais próxima, descendo-a em disparada.

Mais uma vez seu coração batia mais forte e a adrenalina se pronunciava. Pensamentos obscuros tomavam sua consciência. Será que eram ninjas de Kiri? – Perguntava-se ofegante. Apressando-se, esquecera da dor em seus joelhos machucados, apenas queria chegar lá. Temia pela segurança de seus pais, não queria ficar sozinha. Ainda tinha medo do que o mundo fora do acampamento preparava para ela.
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Ran Asakawa


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MensagemAssunto: Re: [Treino II] - Ran Asakawa   [Treino II] - Ran Asakawa Icon_minitimeQua 22 Dez 2010 - 16:34

Então, silenciosamente chegou à beira do lago. Os maus pensamentos haviam ido quando focalizou sua atenção na busca pelas três pessoas. E das sombras, testemunhou o que mais temia. Três ninjas de Kiri observavam as marcas deixadas por ela durante o treino. Procuravam pegadas ou trilhas, então um deles apontou para a direção do acampamento. Ran não sabe se foi por instinto, coragem ou burrice, mas gritou chamando a atenção dos três que já saíam pela floresta.

Com seu grito, os três pararam e ao mesmo tempo olharam para a nervosa nukenin. Todos eles viraram-se velozmente e arremessaram inúmeras shurikens em sua direção. No reflexo, Ran procurou abrigo atrás de uma árvore, escutando apenas o som da madeira sendo castigada. “Preciso tirá-los de perto do acampamento.” – Pensou enquanto começava a correr na direção de onde havia chegado.

Sabia que estava sendo perseguida. Conhecia o barulho da movimentação por cima das árvores, então logo mais a frente, deparou-se com as grandes pedras negras que escondiam a fonte d água. Jogando-se entre as rochas, aguardou a chegada dos ninjas inimigos fazendo o selo e, em uma pequena explosão de fumaça, transformando-se no cervo que havia perseguido anteriormente.

O silêncio a rodeava. Escutava seu coração acelerado e, “fantasiada” de cervo, resolveu agir. Saindo lentamente dentre as rochas, conseguiu ver os ninjas a sua procura. Eles estavam há cerca de cinco metros. Um deles a viu, mas não prestou muita atenção no cervo que ali pastava, então virou-se novamente à busca de qualquer indício da fugitiva.

“É agora.” – Pensou Ran enquanto saltava sobre o inimigo, saia de seu disfarce e acertava o ninja à altura do pescoço, acertando-o.

Tudo aconteceu muito rápido. Desfez o Henge no Jutsu, saltou, sacou a espada, desferiu o golpe e o ninja estourou numa pequena explosão de fumaça. “Uma armadilha, era um bushin.” – Reclamou enquanto, seguindo a trajetória de seu ataque, começou a correr novamente, adentrando na mata fechada. Sabia que seria seguida, na verdade contava com isso. Agora ela tinha um plano e torcia para que desse certo.

Percorrendo velozmente por entre as árvores, ela escuta o assovio de diversos shurikens errando e acertando os troncos a sua volta. Estava sendo seguida. Como planejou. Assim aumentou a velocidade, lembrando do que fizera há poucos minutos. Seus joelhos doíam, mais agora do que antes, então viu ao longe o grande arbusto. “Espero que dê certo.” – Murmurou enquanto saltava por sobre o obstáculo, escutando mais silvos dos shurikens.

No ar, enquanto novamente escorregava por cima do arbusto, Ran concentrou novamente seu chakra nas mãos e pés. Ela sabia que ia doer, mas se seu plano desse certo, ela teria salvado a posição de seu acampamento. Uma vez em queda livre, recostou-se na parede oposta. Escorregou por alguns metros, mas conseguiu se segurar. Olhou para cima torcendo para que os ninjas a acompanhassem. E para sua alegria, os dois surgiram meio que desajeitados ao perceberem que haviam caído numa armadilha natural.

O primeiro passou por ela à toda velocidade, chocando-se no fundo e estourando em fumaça. Mas o segundo agarrou-se numa saliência mais a cima, batendo fortemente seu corpo na rocha, parando por alguns instantes. Ran pensou que o terceiro ninja havia ficado inconsciente e começou a subir a certa distância do inimigo. E quando atingiu a altura desejada, saltou novamente por cima do arbusto, chegando ao solo seguro com um grito de dor. Seus joelhos estavam muito machucados.

A dor era tamanha que sentou lá mesmo, esperando suportá-la um pouco mais. E enquanto esperava, para sua surpresa, o último ninja de kiri subia pela beirada do declive, logo aparecendo em pé à sua frente, ele aparentava estar bem para quem havia se chocado tão fortemente na parede. Ran não tinha tempo para pensar em dor. Ou reagiria ou morreria.

Então assim que o inimigo se aproximou ela desferiu um certeiro soco no queixo, fazendo-o recuar e ajoelhar. Pondo a mão no queixo, o ninja sorriu e falou: “Garota, você tem um belo soco de direita. Vamos ver se você possui outras habilidades.” Pondo-se em posição de combate logo que se levantou.

Apoiando-se num tronco, Ran levantou-se como pôde e fechou seus punhos numa resposta desafiadora. O ninja entendeu o recado. Os dois se encontraram exatamente no meio da distância entre eles. A luta foi feroz, por alguns minutos a floresta presenciara uma violenta dança que deixava marcas na vegetação do local. Os dois estavam feridos pela queda, mas insistiam em cumprir suas missões.

O ninja então sacou duas foices e rugiu com fúria. Ran imediatamente sacou sua Kunai e aparou seus golpes. Com as armas em punho, parecia que a luta ganhara mais ânimo. A furiosa dança agora tinha a trilha sonora do metal contra metal. Seu sangue e suor se misturavam numa ardência que jamais havia sentido. Estava exausta, mas não iria desistir. Sabia que se morresse, aquele ninja iria saber onde seus pais estariam. Precisava protegê-los.

Então no momento em que o pensamento da morte de seus pais passou pela sua cabeça, Ran cometeu um erro mortal. Girando sua Kunai gigante com toda sua força, a cansada nukenin cravou-a fundo no tronco da árvore. Não pode tirá-la rapidamente, ficando à mercê do ninja que atacava. Então, com os olhos abertos, aguardou o peso da lâmina do inimigo.

As pessoas falam que no momento da morte, sua vida inteira passa diante de seus olhos. Ela descobriu do pior modo que o que diziam era pura verdade. Sentiu vontade de chorar, não pela proximidade da morte, mas sim por não ver mais seus pais. Aqueles milésimos de segundos duraram horas até que o ninja parou seu ataque poucos centímetros de sua jugular.

“Você está pronta para sua primeira missão.” – Disse seu pai, desfazendo o Henge no Jutsu, ao surgir do estouro de fumaça. Abraçando sua filha o velho homem sentiu que sua filha havia se tornando uma ótima ninja. “Este foi meu último treino que deixo para você. Agora você terá que se virar sozinha.”

Ran não sabia o que dizer. Agora seu corpo doía todo e seus cortes ainda estavam abertos. Ela sentiu-se aliviada por não ter morrido. Este teste servira para mostrá-la que tinha muito que melhorar. Mas decidiu tirar o resto da semana de folga para curar seus ferimentos. Ferida fisicamente, mas orgulhosa pelo que conseguiu com seu esforço.
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Drialmeida

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MensagemAssunto: Re: [Treino II] - Ran Asakawa   [Treino II] - Ran Asakawa Icon_minitimeQua 22 Dez 2010 - 20:59

Habilitaçoes ninja:

Ninjutsu: 2,75 + 0,25 = 3
Taijutsu: 1 + 0,25 = 1,25
Kenjutsu: 3 + 0,5 = 3,5
Genjutsu: 2
Selos: 2,5 + 0,25 = 2,75
Trabalho de Equipa: 2

Habilitaçoes corporais:

Força: 3 + 0,25 = 3,25
Agilidade: 3 + 0,5 = 3,5
Controlo de Chakra: 3 + 0,25 = 3,25
Raciocínio: 1,5 + 0,5 = 2
Constituição: 3 + 0,5 = 3,5

Total: 3,25/5

Comentarios: WoooooooooooooooooooooooW, adorei tudo no geral, a tua escrita é bastante boa e das-lhe um toque que valha-me deus xd Gostava de poder avaliar treinos como o teu todos os dias, esta muito bom mesmo.

Agora vou aos conselhos, tenho pena de não te poder dar mais pontos pelo excelente treino mas de facto tu podias ter explorado as habilitações um pouco mais. Na 1º parte do treino não recebeste quase nada, limitas-te a seguir o cervo e pouco mais x) tenta colocar "concentrou chakra", "atingiu com força", e cenas assim pois irá fazer com que ganhes bastante mais pontos no futuro.
Boa sorte para o próximo, e desvia-te do meu personagem o.o não quero entrar numa batalha contra ti xd

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