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[Missão Rank D] Problemas com Bovinos EJWNGUN
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[Missão Rank D] Problemas com Bovinos EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Missão Rank D] Problemas com Bovinos

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L Mars

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L Mars

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MensagemAssunto: [Missão Rank D] Problemas com Bovinos   [Missão Rank D] Problemas com Bovinos Icon_minitimeSáb 25 Dez 2010 - 12:56

Descrição: O Sr. Hayato emprestou seus dois únicos bois de arado para seu irmão que mora na vila vizinha. Agora, com a época da colheita se aproximando, ele quer seus bois de volta, mas seu irmão se recusa a devolvê-los.

Participantes: Ran Asakawa.

Recompensa: 300 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
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Ran Asakawa


Ran Asakawa

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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank D] Problemas com Bovinos   [Missão Rank D] Problemas com Bovinos Icon_minitimeSeg 27 Dez 2010 - 22:03

Numa noite chuvosa, uma figura solitária vaga pela estrada lamacenta sob a luz dos relâmpagos, com seus passos abafados pelos ruidosos trovões. Estava totalmente coberta, protegida da chuva. Pouco se via da pessoa que passava vagarosamente pelas casas e suas janelas do pequeno vilarejo de Gochi, uma das vilas que faziam fronteiras com o país do fogo. A figura possuía um sobreiro de palha escuro, com o kanji da raposa desenhado em branco na parte da frente, além de uma pesada capa de chuva que cobria totalmente seu corpo, deixando a mostra apenas poucos volumes de seu equipamento.

Parando em frente a um albergue que fechava suas portas. A figura se aproximou e uma vigorosa voz feminina perguntou se poderia hospedar-se pelo pernoite. Um pouco assustado, tremendo, não se sabe de frio ou por medo, o homem a deixou entrar, oferecendo um pouco de chá. Num aceno, a mulher concordou e retirou primeiro o sombreiro, mostrando seus belos olhos azuis e cabelos loiros. E pendurando a capa de chuva, Ran pediu licença para entrar no primeiro cômodo do albergue, retirando suas sandálias sujas de lama.

Era um local pequeno, mas agradável. Logo na entrada era a parte do restaurante, com suas áreas reservadas e pequenos banquinhos próximos ao bar, com poucas garrafas de saquê à mostra. No lado esquerdo uma porta corrediça entreaberta donde o homem vinha com um bule e uma xícara sobre uma bandeja de madeira. E logo após de servi-la, sumiu novamente pela porta donde veio, sem dizer uma palavra, nem mesmo a fitando com os olhos.

A princípio Ran achou estranho, mas estava tão cansada da viajem que preferiu não se aprofundar no assunto. “Amanhã eu penso nisso.” – Falava consigo ao terminar o chá. Momento em que novamente o senhor saía da porta, segurando toalha, sabão e um kimono branco com cheiro de jasmim. Levantando-se, Ran agradeceu e dirigiu-se ao banho seguindo o senhor que lhe indicava o caminho. Chegando lá, ela viu uma pequena banheira de madeira cheia de água quente a qual ficava num local protegido nos fundos da estalagem.

Aguardou o senhor fechar a porta e começou a se trocar. Parecia que tirava um peso imenso de suas costas. Seus pés doíam por causa da forçada caminhada. Suas costas doíam pelo peso do equipamento. Então, totalmente nua, entrou na banheira de águas mornas para relaxar, tendo como palco a chuva que ainda caía forte sobre as casas, enquanto ouvia ao longe o som de um banjo que tocava uma melodia triste.

Tirando este momento de relaxamento, ela tentava limpar seu pensamento, não queria ficar imaginando o que poderia acontecer na manhã seguinte, quando iria tentar completar sua primeira missão. Pois, se fizesse isso, com toda certeza não dormiria. E Ran precisaria dormir esta noite, estava muito cansada da viajem e aquele banho era como um sonho do qual não queria acordar. Então quando se viu cochilando na banheira, achou que já era hora de dirigir-se a seu quarto.

Já vestida e dentro da área comum do albergue, procurou o senhor que lhe atendera. Ele estava arrumando o colchonete no penúltimo quarto do profundo corredor escuro. Caminhando por entre as portas corrediças, a gennin estranhou que só ela estava hospedada naquele local. “Vocês não recebem muitos viajantes nesta cidade, não?” – Perguntou ao senhor que acabava de terminar a arrumação. Baixando a cabeça, o senhor falou que desde que a estrada a qual ligava a cidade ao país do fogo caiu em desuso, por causa da ponte de madeira recém construída. Poucos eram os viajantes que chegavam àquela cidade.

Ran então se lembrou da velha estrada que passava por seu campo de treinamento, e realmente aquele senhor tinha razão. A estrada principal agora passava distante de Gochi, conseqüentemente, poucas pessoas visitavam o lugar. Assim, bocejando, Ran despediu-se do senhor e deitou-se no colchonete. Fechando os olhos, não demoraria muito até que o sono chegasse.

Mesmo sem querer, pensava em sua missão de amanhã. Lembrou-se do Sr. Hayato, o comerciante que precisava de sua ajuda para recuperar seus bois. Não entendia porque seu irmão não os devolvera, afinal, ele passará por dificuldades caso os animais não cheguem à tempo da colheita. “Deixe os conceitos de justiça fora disso. Apenas cumpra sua missão.” – Havia dito seu pai quando saía para viagem. E foi o que fez, deixou de pensar em justificativas e necessidades do contratante. Amanhã levaria estes bois embora e receberia seu dinheiro. Apenas isso.

Na manhã seguinte, a chuva havia ido embora e a gennin resolvera sair nos primeiros raios de sol para exercitar-se, como sempre fazia. Vestiu-se rapidamente e pendurou-se na viga de sustentação que dividia seu quarto, logo começando a fazer abdominais de ponta cabeça. Novamente pondo-se de pé, fez algumas flexões e agachamentos. Então já aquecida, deixou seu quarto e saiu sem ver o dono do albergue. “Na certa está dormindo.” – Pensou enquanto atravessava silenciosamente o longo corredor.

Abrindo a porta corrediça, Ran recebeu os primeiros raios de sol que acabaram de surgir. Começou a correr pelas ruas da cidade, ainda molhadas pela torrente da noite passada. Aproveitou o exercício para conhecer e mapear a cidade, coisa que fazia por mania. Por onde andasse, sempre desenhava o mapa em sua cabeça. Era sua ferramenta para manter sua mente ocupada para exorcizar toda a ansiedade da missão que dará seguimento assim que retornar à estalagem.

A cidade possuía apenas três ruas principais e por trás de toda residência havia um criadouro de animais. Era uma cidade de aparência pobre e pouco movimento de pedestres. Ficava entre duas colinas, a colina do sul continha uma espécie de esqueleto de construção incompleta, na colina norte existia um grande e alto muro que cercava todo o topo e no alto erguia-se uma torre ornamentada com grandes esculturas de touros. Era estranho, pois em toda a região, aquela residência era a que mais destoava por sua riqueza.

Voltando ao albergue, a jovem notou que no restaurante estavam cerca de cinco homens uniformizados. Eles vestiam um kimono negro com fundo branco e cada um deles carregava uma grande naguinata. Eles estavam sentados e pareciam tomar chá, mas assim que Ran entrou no recinto eles a acompanharam com os olhos até que ela sumisse no longo corredor e adentrasse em seu quarto. Desconfiada, preparou rapidamente seu equipamento e levou-o consigo para a sala de banho. Ela esperava visitas.

Sabia que estava com muito pouco tempo para pensar em estratégia, então decidiu seguir os ensinamentos de seu pai e utilizar o ambiente como aliado. Molhou a roupa de banho e enfiou-a no ralo para entupi-lo. E invés de encher a banheira por inteiro, derramou todos os cinco baldes d’água no chão e como a área de banho era preparada para não transbordar para o interior da estalagem, criou-se uma fina camada de água empossada em volta da banheira de madeira. Então entrando na banheira completamente nua, ela aguardou.

Não demorou muito até que ouviu passos no corredor de entrada do banho. Era o mais velho deles, um senhor grisalho aparentando ter cerca de cinqüenta anos. Ele abriu a porta com a ponta da naguinata e, sem cerimônia, entrou apontando sua arma. Ran não pretendia ser capturada, mas também queria saber do que se tratava tamanha invasão. Então, de dentro da banheira perguntou - Posso saber o que está acontecendo aqui? - e assim que terminou de falar, ouviu a aproximação dos outros quatro por de trás das finas paredes.


Última edição por Ran Asakawa em Ter 28 Dez 2010 - 12:34, editado 1 vez(es)
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Ran Asakawa


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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank D] Problemas com Bovinos   [Missão Rank D] Problemas com Bovinos Icon_minitimeSeg 27 Dez 2010 - 22:04

O senhor que entrara, ainda apontando a naguinata, respondeu a pergunta com certa dificuldade, afinal Ran estava nua e seus dotes visivelmente o constrangeram. Então, gaguejando, o homem começou a falar. Ele disse seu grupo era da milícia de Gochi. Disse também que eles vieram prendê-la para negociar uma recompensa que o país do fogo daria por capturar uma nukenin e que não queriam entrar em combate para evitar derramamento de sangue desnecessário.

Ao ouvir isto, Ran mudou sua postura. Estava em desvantagem e sabia que não podia ser capturada, assim não teve outra escolha senão tentar fugir. Levantou-se bruscamente e concentrou o chakra, o homem saltou sobre ela com fúria, girou a naguinata e espetou o tronco que surgiu após um estouro de fumaça. Já em cima do telhado, ela observou os outros quatro rasgarem as finas paredes de pano e entrarem na encharcada área de banho.

Concentrando seu chakra mais uma vez, ela fez os selos necessários e murmurou: “Ikazuchi no Muchi”. Uma faísca saia de seu dedo indicador num chiado elétrico. Os cinco, que a procuravam, confusos com o rápido sumiço da ninja, ouviram o chiado e se viraram para sua direção. Percebendo que havia sido descoberta, Ran girou com vigor o chicote, ancorando-o no chão ensopado. Neste instante, os cinco tremeram fortemente e, num só grito, caíram atordoados.

Vestindo-se rapidamente, ela correu pelo corredor em direção ao restaurante ainda vazio, onde encontrou o dono escondido por trás do balcão. Ao vê-la tentou correr, mas Ran conseguiu alcançá-lo. Segurando-o rispidamente perguntou onde ficava a residência do senhor Misakawa, irmão do contratante. Intimidado, o dono do albergue não teve escolha senão dizer a exata localização do procurado.

Saindo em disparada para o local, ela temia que a milícia de Gochi acordasse do atordoamento e a seguisse. Sabia que teria de cumprir sua missão neste momento, senão seria impossível entrar na cidade após ter atacado sua milícia. Então, ziguezagueando pelos becos, fez questão de despistar sua trajetória. Entretanto, no fim, foi obrigada a seguir pela saída principal da vila, já que o lugar indicado pelo dono do albergue era um pouco afastado, no caminho por entre as colinas, donde se estendiam os campos de cultivo de arroz.

A jovem correu por cerca de quinze minutos até avistar um pequeno platô rodeado por charcos. Neste platô existia uma simples e pequena choupana de madeira, com um celeiro há cerca de três metros de seu quintal. “Lá estarão os bois.” – Torceu ao olhar fixamente o celeiro. Diminuindo o passo, Ran aproximou-se lentamente do celeiro e pelas frestas das tábuas pôde ver os dois animais dentro de uma cancela. Essa imagem a fez vibrar. Seria sua primeira missão cumprida.

Após um breve momento de vitória, ela subiu silenciosamente no telhado do celeiro e desceu pela abertura da clarabóia. Observou a sua volta, mas não avistou ninguém. Só então saltou para o depósito de feno que ficava no primeiro andar. Desceu sem fazer ruído pelos degraus de madeira até a área onde os animais estavam e novamente olhou em volta, mas não havia ninguém ali. Achava que tudo seria mais tranqüilo a partir daquele momento, e num profundo suspiro de alívio, dirigiu-se até o cercado onde os dois bois estavam.

Eram animais grandes e bem cuidados. Ambos tinham seus chifres serrados e cada um comia numa manjedoura diferente. Entretanto, nenhum deles possuía marcas de estribos ou tinham sinal de que em algum dia em suas vidas haviam trabalhado. Ran achou isso estranho, mas preferiu manter-se na missão, amarrando-os numa corda que estava pendurada na trave do cercado, puxava-os até a porta da frente quando percebeu que um homem a observava.

- Você é a terceira pessoa que vem aqui recuperar os bois de estimação de meu irmão. Aquele covarde não tem decência de lutar pelo que é dele e manda os outros tomarem sua responsabilidade – Disse o homem se pondo entre ela e a saída.

O homem aparentava ter cerca de trinta anos, portanto mais novo que o Sr. Hayato, cabelos enrolados num coque no alto da cabeça e vestia apenas a calça do kimono, deixando à mostra seu musculoso tórax. Ouvindo isso, Ran sentiu-se enganada pelo contratante. Não era necessidade. Era capricho. Mesmo assim, a missão continuava, ela tinha que levar os animais por bem ou por mal.

- Saia da minha frente. Recebi minha missão e vou cumpri-la. – Disse Ran soltando a corda a qual carregava os bois. Queria as mãos livres para ter certeza de que pudesse se defender em caso de uma luta.

Mal terminando de falar, o homem percorreu a distância entre eles em milésimos de segundo. Acertando em cheio seu peito. Aturdida e tonta com tamanha força, a garota foi arremessada contra os animais, chocando-se e fazendo-a parar, caindo de joelhos. Não conseguia respirar, de sua boca saía um pouco de sangue. “Este homem não é um agricultor qualquer. Ele tem treinamento.” – Pensou ao mesmo tempo em que se apoiava no cercado para se levantar.

Logo após, Ran o viu se aproximar novamente com os punhos serrados. Sem pensar ela saltou para dentro do cercado, escapando do próximo golpe que fez rachar uma das colunas do celeiro. Ela tinha que reagir. Ficar esquivando-se dele não resolveria sua missão. Então se concentrou no que havia treinado, a corajosa nukenin arregaçou as magas de seu traje e, ofegante, tomou posição defensiva. Vendo isso o homem sorriu, e num grito, avançou com vigor.

Muito rápido. Em poucos segundos o inimigo desferia diversos socos e chutes enquanto a garota só conseguia defender-se. Tamanha a sua força e rapidez, que mesmo defendendo-se, seus braços estalavam e queimavam, pareciam que logo quebrariam. Vendo que estava em desvantagem, ela tentava imaginar como sairia desta enrascada, enquanto era jogada de um lado para o outro do celeiro com os fortes golpes do adversário.

Irritada e já quase sem forças, Ran concentrou seu chakra e aguardou o breve golpe. Estourando numa nuvem de fumaça, pôs em seu lugar uma das manjedouras. Ela esperava que o inimigo abrisse sua guarda e foi isso que aconteceu, a fumaça se desfez e no lugar da garota jazia apenas a manjedoura quebrada. Então, saltando sobre os bois, tendo em mãos a outra manjedoura, ela o atinge com um golpe certeiro na cabeça, que de atordoado, dá dois passos para trás e cai sentado no chão.

Vendo o homem caído, aproximou-se devagar para verificar se ele estava inconsciente. A garota gelou quando o viu levantar-se rindo da situação. – Esperta, mas não foi o suficiente – Diz o homem pegando uma forquilha de metal. Rapidamente sacou sua kunai dai, dessa vez não aguardou o ataque. Tomando a iniciativa, levantou sua espada e, de cima para baixo, com toda sua força, tentou atingir a cabeça.

A forquilha apara o mortal ataque, mas se parte, deixando o homem desarmado. Vendo que o adversário não poderia mais se defender, Ran ergue sua espada novamente. Terminaria aquela cansativa luta com um golpe certeiro na vítima. Entretanto, ao desferir o golpe, a espada acerta o vazio. O homem esquivara-se de seu ataque e se aproximou, agarrando firmemente seu pulso. Girou-a no ar e a arremessou longe, para cima de uma das grossas vigas principais.


Última edição por Ran Asakawa em Ter 28 Dez 2010 - 1:05, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank D] Problemas com Bovinos   [Missão Rank D] Problemas com Bovinos Icon_minitimeSeg 27 Dez 2010 - 22:05

Ela não acreditava no que havia acontecido. Tudo foi muito rápido. Fechou os olhos e num estalo ela sente seu ombro deslocando e duas de suas costelas quebrando. A dor era insuportável. Já não podia se mover. Seu peito doía, seu braço esquerdo estava imóvel e o sangue em sua boca aumentava indicando que se ferira gravemente.

Deitada, aguardava o golpe de misericórdia, quando viu algo que poderia ajudá-la. No teto havia um grande alçapão que dava para o depósito de feno. “Se eu pudesse abri-la, o que quer que esteja lá em cima despencaria sobre ele” – Pensava enquanto procurava a alavanca do alçapão. Foi quando olhou logo atrás do homem que se aproximava sorridente e a achou.

Ela estava fixada numa engrenagem, presa por um pino de madeira. Ran só precisava acertar o pino. Talvez assim tivesse tempo para fugir, ou com um pouco de sorte, até ganhar a luta. Era o que pensava. Tateando algum objeto pesado o suficiente com o braço direito, ela encontra um pedaço da manjedoura quebrada que usara para a substituição.

Mantendo-se calma, apesar da excruciante dor, aguardou o momento certo e arremessou o pedaço. Todo confiante, o homem esquivou-se facilmente, pensando que o ataque era direcionado a ele. Foi quando ela viu que seu arremesso havia dado certo, o pino cede e a engrenagem descarrila. Surpreso, o homem só tem tempo para levar as mãos para o alto e logo é soterrado por centenas de quilos de feno, ferramentas e sacos de sementes. Sumindo sob os escombros, num barulhento espetáculo.

Quando a poeira baixou, não havia movimento no entulho. Tentou levantar, mas seu braço doía muito. Então se apoiou na kunai gigante e procurou os bois que agora pastavam próximos a entrada do celeiro. Sentiu alívio em saber que havia escapado daquele homem de força e velocidade monstruosas. “Aquele Hayato devia me pagar o dobro.” – Falou baixinho tentando sorrir apesar da dor.

Lentamente saindo do celeiro, ela sabia que a caminhada seria penosa em virtude de seus ferimentos, então pôs seu braço esquerdo para dentro do kimono, imobilizando-o com uma tipóia que sempre carregava na mochila. Tomou um pouco d água, agachou-se, pegou a corda que prendia os animais e começou a caminhar. Entretanto, não havia dado mais que três passos quando ouviu um grito de fúria de dentro do celeiro.

Seu coração quase vem à boca. Até os animais, sempre calmos, agitaram-se. Com passos firmes, o irmão de Hayato saía celeiro, visivelmente transtornado. “Esse cara é um monstro!” – Sussurrou, novamente empunhando sua espada. Aguardava alguma reação, afinal, com o braço deslocado e algumas costelas quebradas, a única coisa sensata a fazer era fugir enquanto se podia, mas algo em Ran a fez ficar. Talvez orgulho, ou vontade de ir até o fim com sua missão. Mesmo assim ficou.

Então, aproximando-se, o homem falou:

- Você é bem persistente e sagaz. Eu respeito isso. Sua coragem me fascinou, tanto o é que não vou atacá-la. Venho te propor um trato.

Aguardando o que o homem tinha a dizer, Ran continuava em guarda quando ouviu o que ele queria. A princípio ficou surpresa, mas analisando friamente, o que ele propunha tinha fundamento, então resolveu aceitar a proposta. Acenando com a cabeça, pegou novamente a corda dos animais e partiu em viagem aliviada. Sua missão estava cumprida e agora retornaria para casa.
Passando os dois dias de caminhada colhendo e se medicando com ervas anestésicas, habilidade ensinada por sua mãe, a jovem já se sentia melhor. Tossia menos e o braço melhorava a cada dia. Conseguiu ver a fazenda do Sr. Hayato no horizonte, o que a encheu de alegria. Os animais foram boas companhias, pois sempre caminhavam no mesmo compasso que ela, forçando menos seus ferimentos. O dia estava bonito e a suave brisa ajudava a refrescar.

Chegando à fazenda do Sr. Hayato, ele próprio a recebera na entrada. Alegre por ter recuperado seus bichinhos de estimação, ele saltitava e acariciava os bois enchendo-os de mimos.

- Como está a colheita. – Perguntou Ran com sarcasmo.
- Vai bem, mas agora, com meus bichinhos de volta minha sorte mudará. Aqui está seu pagamento. Parabéns pela missão cumprida. – Respondeu jogando uma bolsinha de moedas.
- O senhor bem que poderia ter me avisado que seu irmão era muito forte.
- Se você soubesse que meu irmão era o “Indestrutível de Gochi” você iria buscar meus bichinhos?

Estas palavras soaram como um insulto para Ran, afinal havia sido enganada. Poderia ter morrido por causa de animais de estimação. Sentiu-se mal por saber que sua vida, como a vida dos dois anteriores, não significava nada para este homem. Então resolveu abrir o jogo.

- O senhor quer saber como consegui trazer os animais do “Indestrutível de Gochi”? – Falou com um sorriso sarcástico no rosto.
- Diga-me. Por favor. Como aquele bastardo morreu?
- Ele não morreu. Fiz um trato com ele...

O rosto do Sr. Hayato ficou pálido. Parecia que todo o seu sangue havia saído de seu corpo. Então, tremendo como vara verde e sem dizer uma palavra, aguardou o restante da explicação.

- Estava quase morrendo quando ele me fez uma proposta. Ele disse que como o senhor não tinha coragem de enfrentá-lo, pois mandava contratados para morrer em seu lugar. Ele pediu que eu levasse de volta os bois, para que, dentro de um dia, ele próprio viesse até aqui para tratar dos assuntos familiares pendentes.

Desesperado, o homem deu um grito fino, como se lhe faltasse ar e correu para arrumar suas malas. Deixando os bois para trás.

- Boa sorte, senhor. Tenha um bom dia. – Gritou Ran, enquanto mancava de volta para seu acampamento.


FIM DA MISSÃO!
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MensagemAssunto: Re: [Missão Rank D] Problemas com Bovinos   [Missão Rank D] Problemas com Bovinos Icon_minitimeTer 28 Dez 2010 - 14:24

Habilitações Ninja
Ninjutsu: 3 + 0,5 = 3,5
Taijutsu: 1,25 + 0,25 = 1,5
Kenjutsu: 3,5 + 0,5 = 4
Genjutsu: 2
Selos: 2,75 + 0,25 = 3
Trabalho de Equipa: 2

Habilitações Corporais
Força: 3,25 + 0,5 = 3,75
Agilidade: 3,5 + 1 = 4,5
Controlo de Chakra: 3,25 + 0,5 = 3,75
Raciocínio: 2 + 0,5 = 2,5
Constituição: 3,5 + 0,75 = 4,25

TP: 4,75/ 7

Comentário: Uma missão muito bem realizada e com uma leitura muito facil. Gostei do final tambem Wink
Recompensa dada por completo

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