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O outro lado...
A tristeza em sua mais horrível e desoladora forma enraizava-se no local de forma tão perspicaz e silenciosa que comparava-se à simples brisa que tocava o rosto de Datte, em sua volta os corpos dos conhecidos jaziam estrebuchados no chão, em sua mão a arma cujo fio respingava sangue repousava confortavelmente, vez ou outra tremia; Nada que a excitação não faça. O garoto após um minuto de reflexão voltara a andar. Sua calma perante a situação revelava-se no seu rosto, um silencioso e maligno sorriso estampava no ninja que nada mais fazia a não ser sorrir.
Mas então, onde estaria a dita tristeza? Ao redor um vento sombrio esvoaçava os cabelos vermelhos de Datte e ao seu ouvido sussurrava e gritava as vozes daqueles assassinados, a poeira recobria seu corpo e o frio gelava aos poucos os corpos no chão. Sua casa estava repleta de sangue...
- Calem a boca! Idiotas! Fracos! Um riso histérico dominava a alma do garoto, a excitação o corrompia e o levava a pontos extremos de sua consciência, a loucura o tomava.
Um passo em falso o desequilibrara, havia acabado de pisar sobre o corpo de seu vizinho, cujo sorriso há anos marcava suas manhãs, pobre alma... A sala-de-estar estava repleta de sangue o que de forma especial combinava com a simples decoração, uma mulher irrompia pela porta com um sorriso gentil na face, usava um avental azul sobre seu vestido verde, em suas mãos mexia calmamente em um guardanapo de pano enxugando o que outrora fora os restos das verduras cortadas, ela vinha com os olhos fechados mostrando seu sorriso, quando abriu os olhos percebeu o que ocorria, um garoto a poucos metros parado sorria e olhava serenamente para o chão segurando uma kunai suja de sangue, em sua volta os corpos de seus convidados para o jantar judiados ensanguentados descansavam com os olhos vidrados no vazio, o garoto percebendo a presença da mulher apenas gesticulou com a cabeça virando-a para ver melhor.
- Oi mãe, pelo visto os nossos amiguinhos tiveram um imprevisto, não poderão jantar. Uma gargalhada alegre o consumia momentaneamente. - Parece que você não gostou, não é? Perdão mamãe, eu só queria me divertir! A mãe de Datte observava horrorizada a tudo, seus olhos esbugalhados não acreditavam no que seu doce filho acabara de fazer, tampouco acreditavam que aquelas palavras frias tinham vindo de sua boca.
- Datte, meu filho! o que?! O que está... Antes mesmo que pudesse concluir a fala dedos maliciosos já mexiam maliciosamente em suas partes intimas. Datte mal se aproveitara da distração da mãe e ja movimentara-se para trás da linda mulher que no auge de seus 34 anos ainda preservava a beleza jovial do clan Yshou, uma de suas mãos gesticulava na vagina feminina massageando gentilmente sua clítoris, a outra já pressionava uma agulha contra suas costas tão fortemente que formava um pequeno corte com a ponta da lâmina.
- Dat...
- Shhhhh... Aproveita, é o fim... A agulha sem piedade perfurava as costas da mulher e um corte tão perfeito que conforme o plano do garoto conseguira perfurar exatamente uma veia, o garoto nesta fração de segundo enfiou rapidamente dois dedos na vagina da mãe e apertou enquanto a lâmina entrava, após o ato o ninja simplesmente soltou a mulher que no chão agonizava paralisada tentando engolir ar desesperadamente, em seus olhos lágrimas desciam e um misto de dor, susto e decepção misturavam-se por entre as dolorosas lufadas de oxigênio que chegavam ao seu peito, o garoto apenas sorria enquanto olhava a mãe agonizar no chão, ela morria lentamente.
- Sabe o que tem aqui mamãe? O garoto mostrava a agulha suja de sangue. - Um liquido muito peculiar, uma espécie de veneno que mata muito lentamente a vitima, na verdade eu acho que peguei o veneno errado, deveria ter lhe matado antes... Droga! Teremos que arranjar um jeito de passar o tempo enquanto você morre, ah, acho que tenho uma idéia! As palavras maliciosas eram ditas ao mesmo tempo em que Datte ajoelhava-se e acariciava os cabelos negros da mãe.
- Yshou Cira...Vamos brincar!
Garoto ferozmente sacava sua kunai e em corte hábeis retalhava as roupas da mãe tão rápido que em poucos segundos esta mesma encontrava-se semi-despida no chão ainda lutando para respirar, o garoto fez questão de ser lento para que a mãe sentisse tudo, inicialmente puxou com o dedo a calcinha da mulher e cortou os lados com a kunai, retirou-a toda e abriu as pernas da mãe com os braços para por sua cabeça muitíssimo próxima do orgão. Para sua surpresa, sua mãe estava realmente muito molhada de excitação, um liquido incolor encharcava os pequenos e os grandes lábios da mãe, Datte apressou-se e com a língua começou a brincar com o clítoris feminino, a mesma em uma explosão logo excitava-se trocando os incomodo sons de sua respiração por esmirrados gemidos, ela mesmo sentindo dor regorjizava-se das caricias, não era voluntario, mas seu filho estava tocando em partes realmente sensíveis.
o garoto após as caricias orais já estava com muitas vontades, e para não perder o controle decidira logo penetrar a mulher, tirando um pouco a calça e abaixando a roupa-de-baixo logo mostrava seu pênis que já ereto ansiava a vagina alheia, com cuidado o garoto manobrava o órgão e segurava as pernas na mãe erguendo-as assim abrindo ao máximo os pequenos e grandes lábios da mulher que excitada ao máximo escorria liquido lubrificante, a glande entrou com selvageria na vagina fazendo Cira soltar um leve grito, o garoto começou um movimento e repetindo-se continuamente provocava orgasmos múltiplos na mulher que exibia uma feição transformada de prazer e dor, seu peito queimava mas sua vagina queimava mais ao contato com o pênis masculino do filho, glande massageando com selvageria por dentro e a situação em que se encontravam apenas provocava mais espasmos de gritos o que resultava um grito histérico do garoto.
- Isto mulher! Mostra-me o quão boa você é!
Os movimentos continuavam até que uma gostosa dor alcançara o órgão de
Datte, em poucos minutos o ninja ejaculava dentro de sua mãe que a esta altura já parara de gemer, o garoto deitara-se sobre o corpo da mãe massageando os seus seios com a boca, a mulher respirava fundo e não se mexia, apenas tremia com os orgasmos, sua respiração foi diminuindo, os batimentos desacelerando e em segundos ela já não respirava, Datte acariciava com o pênis semi-ereto a vagina do cadáver, já não tinha tanta graça quando ela não sentia, pauco-a-pouco o garoto levantava-se e novamente se vestia, só faltava uma pessoa agora...
Pela porta, um homem de cabelos alaranjados entrava lentamente com a cara fechada, sua antipatia natural com o mundo se revelava em suas feições fechadas, o homem adentrou a sala-de-estar e logo sentou-se próximo da mesa, estranhou a casa estar vazia, mesmo assim não importava-se, a mulher deveria ter ido comprar mantimentos para o jantar e o filho com certeza estava vagando por ai, ele sempre estava vagando por ai, criança fraca! O homem teve seus pensamentos interrompidos por um leve barulho no corredor, em seus cálculos vinha provavelmente do seu quarto, calmamente levantou-se e com aspecto irritado e fora ver o que teria o incomodado, o homem empurrou a porta de madeira e vendo mais adiante percebeu que o quarto permanecia na penumbra, passando a mão pela parede ao lado da porta logo encontrou um interruptor o qual pressionando ligou a luz e deparou-se.
Cira estava encostada na cabeceira da cama com suas pernas abertas de forma erótica, sua face mostrava um sorriso e de sua vagina ainda escorria sêmen, sua garganta de forma horrível havia sido dilacerada e ao redor de seus olhos vários hematomas consistiam.
- Cira? Mas... O homem perturbado pelo que via logo atava-se a correr para ajudar a esposa, mal percebera quando pisara em uma fina e quase invisível linha no solo, em segundos uma saraivada de kunai vinha do teto acertando seus ombros e peito, por sorte nenhuma perfurou sua cabeça!
Datte saia da escuridão vendo o corpo perfurado do pai, o garoto sorria enquanto o cadáver permanecia lá, imóvel, uma explosão de fumaça dispersou logo todas as esperanças do garoto.
- Um kage bunshin!? Os olhos de Datte se abriram ao máximo em sua fúria.
- Katon! Gougakyou no jutsu! Um homem quebrando o teto aparecia na frente do garoto efetivando selos e logo pondo a mão perto da boca, uma nuvem de fogo em segundos fora projetada para fora empurrando Datte para a parede tão fortemente que rompeu a estrutura de madeira, o garoto foi parar entre queimaduras em um jardim bem-tratado logo próximo a um lago.
- Pois então você me viu, não é velho? O garoto sorria enquanto levantava-se sentindo as queimaduras nos braços. – Ótimo, seria muito chato se fosse tão fácil. O garoto voltava a gargalhar enquanto o pai saia por entre o buraco na parede, as chamas logo se espalhavam com o vento forte.
- Datte! Você matou os nossos conhecidos! Voce assassinou e abusou de sua mãe! Merece uma punição! Vejamos agora se em todo este tempo consegui ou não criar você corretamente... O senhor puxava seu manto e exibia sob a cobertura uma katana juntamente com kunais e uma roupa ninja.
- Parece que você não está tão enferrujado assim... Pois bem, vai ser mais emocionante se eu brincar com você antes de matar, só não prometo que seja a mesma brincadeira que fiz com a mamãe, sabe, ela realmente gost... O garoto fora interrompido por uma rápida lâmina que voou em sua direção a qual agilmente fora desviava pela kunai de Datte. O garoto em contrapartida logo partia para uma investida corporal guardando a kunai, dando um giro no ar e finalizando com um chute, o ex-jounnin inteligente com uma excepcional habilidade protegera o rosto com uma das mãos e usava a outra para segurar o pé do filho criando um forte aperto ao mesmo tempo em que girava seu corpo para lançar a criança novamente, Datte fora lançado para longe e de encontro a uma parede de pedra sólida que cercava a casa a 5 metros dali, mas ao invés de se esborrachar contra a pedra incrível manobra possibilitou um exímio contra-ataque. O ninja poucos segundos antes de se encontrar com a parede começara a fazer selos em uma incrível velocidade, ao tocar na parede girou o corpo e fora pousar gentilmente de pé e segurando o selo “cobra” olhara para o pai dizendo:
“Doton, Senbon Soushi no Jutsu” Uma rajada de senbouns era lançada a partir da parede de rocha, o ex-jounnin surpreso mal conseguira mexer-se no inesperado contra-ataque tendo apenas como reação a gesticulação da katana em busca de desviar as agulhas de pedra, com exatidão uma das senbouns conseguira acertar o ombro do homem enquanto outras acertaram a coxa e o tórax, pai em resposta exibia uma feição de dor incalculável ajoelhado no chão.
- Ohhh, que pena, o grande jounnin está velho demais para ganhar de uma criança! E então agora senhor, eu irei matá-lo. Sim! E irei escapar daqui, ah como é bom vê-lo assim. O garoto gargalhava incontrolavelmente, mas sua gargalhada demoníaca fora interrompido por um triunfante sorriso silencioso de seu pai.
- Pobre criança... Esqueceu completamente que eu e quem estou no comando... Tsc Tsc Tsc, você fracassou em me matar filho, estupidamente.
Em uma fração de segundos milhares de homens apareceram vindo de todas as partes e cercando o garoto não o deixaram nem mesmo ver de onde vinham, o que mais perturbou Datte foram os rostos, eles eram a mesma pessoa, seu horrível e desprezível pai, Uusaki Ryokaru.
Espadas penetravam, agulhas o espetavam, a dor era incontrolável, era impossível pensar quando milhares de katanas o atravessavam ao mesmo tempo, Datte em meio a tal tortura apenas fez o que milhares fariam...
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaagh! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaagh! O garoto com as mãos na cabeça ajoelhou-se no chão e começou a gritar histericamente como se estivesse perdendo um braço.
- Voce não está preparado... Não merece a bandana que recebeu... tsc tsc tsc... “Kay”! Ryokaru observava seu filho sob um olhar de extrema decepção. – Não pode ser meu filho, não pode carregar o sangue Uusaki, uma criança que nem mesmo consegue superar um genjutsu básico! Alguem que nem mesmo consegue controlar seu próprio lado maligno não pode ser chamada de ninja! O homem virava-se e mancando desaparecia na porta mais próxima do corredor indo em direção ao quarto. Datte acordava de seu desvaneio com a vista embaçada, para seu azar ainda pôde ouvir as animadoras palavras do pai, o garoto entre lágrimas e espasmos gritava em alto e bom som.
- Eu te odeio! Eu não mereço é ter um demônio como pai! O garoto jogado no chão apenas lembrava-se das barbaridades que fora forçado a fazer dentro de sua mente... Era tão real...
Pouco-a-pouco fora se recompondo e levantando-se, não conseguia ficar de pé e sentia enjôo só de lembrar a chacina cometida contra seus amigos e vizinhos.
- Maldito... Como pode me testar assim?
Passos vieram da porta de entrada e em poucos segundos sua mãe irrompia por esta trazendo consigo uma cesta com algumas compras.
- Oh! Oh meu filho! O que houve?! A mulher em tom alarmado rapidamente sentava-se no chão ao lado do filho que exibia olheiras arroxeadas e uma pele mais branca que o seu arroz.
- N-Nada mãe, eu apenas fiquei tonto... O garoto e na alma so tinhavergonha de olhar para a sua mãe, lembrava-se doas barbáries cometidas em seu lado maligno.
- Tem certeza? Olha, trouxe para você algumas faixas e uma roupa nova, pensei que não fosse querer andar com seus novos amigos ninjas com estas roupas velhas. Nossa! Esta bandana está realmente incrível em você meu anjo! Parece mesmo um kage! A mulher sorria gentilmente, o mesmo sorriso que Datte viu antes de matá-la na ilusão do pai.
- Perdão mãe, mas, eu preciso respirar... Eu ...vou dar uma volta por ai... O garoto em um pulo levantou-se e rapidamente e enxugando as lagrimas que vinham saiu pela porta, em poucos segundos já estava correndo pelas ruas desertas, não sabia para onde ir, só não queria lembrar-se que tinha um pai tão odioso.
Não havia ninguém na rua, já estava escurecendo e naquela vila era costume as pessoas recolherem-se mais cedo, o garoto caminhava, as mãos nos bolsos, a mente distante olhando para o chão, uma mão apertou seu ombro e quando Datte pôs-se em guarda olhos penetrantes observaram-no afundo.
- Olá garoto! Quer matar seu pai?
(fim
)