Acorda. O quarto escuro nada o deixava ver. Apenas ouvia a sua respiração. Ficou naquele estado alguns minutos, até ouvir uns miúdos a gritar piadas para o ar, ao passarem na rua. Isto fez com que decidisse levantar. Vestiu a sua roupa habitual de treino, e pôs a sua headband na testa. Pesadamente desceu as escadas, atirando-se depois para a cadeira da cozinha. Outros minutos aí foram passados. Depois levantou-se e preparou uns cereais para ter força. Pegou numa mochila depois de comer, e para lá arrumou alguma comida, para comer mais tarde. Agarrou as chaves de casa e saiu.
Estava um dia solarengo, completamente sem nuvens. As temperaturas estavam altas, fazendo com que uma pinga de suor escorre-se da testa de Giikondry. Começou a caminha para a periferia da vila, direcionado para os bosques. Ao chegar ao bosque, procurou o sitio para onde costumava ir treinar. Era um sitio amplo, rodeado de árvores, tipo clareira. Uma das árvores, a maior de todas, estava cheia de marcas, na qual ao longo dos últimos anos Giikondry tinha andado a treinar. Giikondry pega na kunai, e atira-a na desportiva para a árvore, na qual acerta sem problema. Um som nuns arbustos chama a sua atenção. Foi um som não demorado, mas bastante barulhento. Que seria? Questionou-se ele. Decidiu ignorar e começar com umas flexões. 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 85, 88. Parou pois apareceu alguém. Uma sombra entre duas árvores ao longe. A sombra aproximou-se rapidamente com uma kunai na mão, e sem dizer nada atirou-se para cima de Giikondry, o qual mandou ao chão. Giikondry agarrou os seus braços, impedindo-a de espetar a kunai no seu tórax. Com força, atirou-a para o chão, tirando-a de cima de ti. Que raio quereria ela? Questionou-se Giikondry. Rapidamente ela se endireitou, e se pôs em posição de combate. Giikondry usa Shunshin no Jutsu, aparecendo atrás da rapariga, agarrando-a à volta dos braços e do peito, prendendo-a. Isto deu tempo para ele perguntar: Quem és tu? . A isto ela respondeu: Não queres a resposta a essa pergunta. Giikondry olhou á sua volta. Não tenha como se esconder, nem como fugir. Como as árvores tinham pouca folhagem, ir para a sua copa não resolvia nada. Logo tirou a conclusão que teria que lutar. E por um segundo reparou melhor na rapariga. Era alta, loira e de olhos laranjas. Nada mais deu para reparar pois a rapariga investiu sobre ele. Ele usou Kirigakure no Jutsu, criando uma névoa não muito densa, devido a que a água provinha de um pequeno ribeiro ali perto. A distração que esta névoa causou na rapariga deu tempo para que Giikondry corre-se na sua direção, e lhe fizesse uma rasteira, fazendo-a cair de cara no chão. No tempo de ela se levantar, Giikondry correu até ao outro lado da clareira, onde estava a sua kunai espetada na árvore, e a qual tirou sem grande esforço. Virou-se para a rapariga e os dois começaram a correr um para o outro, ouvindo-se depois o tilintar das duas kunais para baterem uma na outra. Com o impacto, saltaram os dois para trás. Giikondry continuava sem perceber a situação, e as intenções daquela rapariga. A rapariga que tinha agora um ar mais cançado, fez uma última tentativa de magoar Giikondry, e atirou a sua kunai na direção de Giikondry. Ele usa Kawarimi no Jutsu, substituindo-se por um tronco de madeira, ficando neste cravado a kunai. Com esta distração, a rapariga foge entre as árvores. Giikondry, encostado a uma árvore, a recuperar o folgo, sem perceber o porquê, pensou que um dia mais tarde iria procurar aquela raparigae perguntar-lhe a razão. Decidiu que iria continuar o seu treino, mas só depois de comer alguma coisa. Tirou da sua mochila uma sandes que tinha preparado, e rapidamente a devorou. Era quase meio dia, e o sol estava a escaldar. Fez uns abdominais, 10, 02, 30, 40, 50, 60, 65, 70. Depois decidiu ir treinar o Kinobiri no Jutsu. Concentrou o seu chakra nos seus pés e começou a correr pela árvore acima. Quando chegou ao topo, sentou-se no ramo mais alto e ficou a olhar para a sua linda vila. Ficou ali, a olhar durante mais ou menos 20 mins. Decidiu descer e ir para casa almoçar. Para uma manhã já tinha sido alguma coisa.
Começou a correr, com a pasta às costas, em direção a sua casa, levando consigo a kunai da rapariga, para depois a devolver. Chegou a casa e abriu a porta, saltou de duas em duas escadas até ao seu quarto, onde deixou a sua mochila, e a kunai da rapariga dentro da gaveta da mesa de cabeceira. Não se iria esquecer daquele estranho acontecimento. Desceu, dirigiu-se à cozinha onde tinha o almoço pronto, mas os sues pais não estavam. Havia um bilhete que dizia: "Aqui tens o almoço. Eu e o teu pai fomos ao centro da vila tratar de fazer umas compras. Beijinhos". Cheio de fome, Giikondry devorou a comida, e foi descansar um pouco deitado na sua cama.