_ Bem, deixe-me abrir os presentes. – foi a primeira coisa que Hana falou após acordar. Ela senta-se na cama e pega o primeiro embrulho, era algo frágil e só resistiu ao desabamento da casa porque ficou entre vigas de madeira. _ Pergaminhos personalizados!!! Que lindos. – falou a Yamanaka logo depois de abrir o presente de Arice, alguns pergaminhos com traços rosas e algumas flores desenhadas, algo feito à mão e muito bem trabalhado. _ Amei. – disse ela, depois começou a abrir outros presentes, dentre anéis, pulseiras, vestidos, prendedores de cabelo, perfumes etc.; chega até o presente dado por sua amiga Nara. _ O que será que Tora-san me deu... – dizia ela ansiosa pelo que ia encontrar. Ao abrir encontra um ursinho de pelúcia, ou melhor, um tigrinho de pelúcia, a segurar uma linda flor em suas patas. _ KAWAIIIIIIIII ! – gritou a kunoichi toda feliz com os olhos a brilhar, Tora e Hana, Tigre e Flor, unidos em um lindo e fofo bichinho. _ Tora-san não tem jeito, sempre a me fazer chorar... – dizia ela a agarrar fortemente o animalzinho, porém percebe algo em seu criado mudo, havia um pergaminho e uma carta. _ O que será isso? – pergunta para si mesma já a pegar a carta.
- Citação :
- Ohayou, Hana-chan.
Gostaria muito de ter ido à sua festa, soube que foi um tanto quanto... intensa.
Há exatos 10 anos fomos obrigados a nos separar, desde então me esforço para ser forte o suficiente e merecer você. Estou a te observar a algum tempo, acompanho cada passo, cada batalha, cada sorriso, cada segundo de sua vida desde então.
Desejo muito poder abraçar-lhe novamente, assim como naquele dia em Iwa em que eu tive que te “sequestrar”, mas foi muito rápido, quero um dia correr atrás de todo o tempo perdido. A pensar nisso, me encanta a ideia de te encontrar, sem sequestros, sem cirurgias, sem armadilhas, sem nada; somente te encontrar.
Como presente de aniversário te deixo alguns mapas selados nesse pergaminho, além de energias positivas emanadas à você. Venha até mim, mas por favor, não diga nada à sua mãe ou à sua avó, na verdade não diga à ninguém, não quero confusões.
Caso queira saber sobre o que aconteceu naquele dia, há 10 anos, basta me procurar.
Com amor, papai.
A garota não tinha ideia de como aquilo foi parar ali, não sentiu nenhum chakra, barulho ou cheiro. A carta havia simplesmente “surgido do nada”.
_ Pa... pai. – assustou-se ela a arrepiar-se e ficar paralisada, exceto porque tremia de nervoso e seus olhos se enchiam de lágrimas, a permanecer em choque por algum tempo. _ Kuchiyose no Jutsu! – exclama a menina a invocar a menor fada que tinha, a Fada da Floresta (Mori).
_ Ohayou, Hana-chan! Feliz aniversário atrasado, como estás depois – dizia a fadinha até ver que a kunoichi estava diferente, escrevia uma carta.
_ Desculpe, não posso conversar muito, Mori-san. Gostaria de um favor teu, por favor entregue essa carta para Hirume com urgência, logo depois entregue essa para Tora-san e lembre-se de omitir sua presença ao máximo, sei que consegues fazer isso por ser uma das melhores rastreadoras que conheço. Em hipótese alguma minha mãe ou minha avó podem saber que você esteve por aqui. Depois que entregar as cartas pode cancelar a invocação. Obrigada. – disse Hana séria.
_ O-ok... – falou a fada um pouco chocada com a atitude um tanto quanto objetiva e rude de Hana, mas logo sai a voar atrás das kunoichis.
_ Ok, vamos arrumar as coisas. – disse ela à si mesma enquanto pegava alguns pergaminhos e selava coisas necessárias.
Hana toma um banho, faz a higiene matinal e desce as escadas, para onde sua mãe e sua avó estavam a aguardar ela a fim de tomar café em família.
_ Filha, que bom que acordou, estávamos a te esperar. – disse a mãe a receber um beijo da filha, que logo depois foi até a avó e fez o mesmo.
_ Essa bolsa... não me digas que vais sair em missão. – falou a avó um pouco desconfiada.
_ Exacto, recebi um chamado, vou em missão, tenho que sair agora, desculpem, mas não poderei tomar café com vocês. Lembrem-se que amo muito vocês. – disse Hana a dar um pequeno sorriso com um dos cantos da boca e logo depois sai sem conversar muito.
_ Mamãe... será que despertou... – perguntava Misaki quando interrompida pela mãe.
_ Acho que não, não senti aquele chakra nela. Só acho que ela está com medo dessa missão... Assim espero. – falou a avó a apoiar o queixo nos braços que formavam um triângulo sobre a mesa.
(...)_ Hirume-san. – falou Hana a abraçar a amiga que estava com muita ressaca, mas como era um chamado de Hana, não tinha como negar ou se atrasar.
_ Estou preocupada, na carta só escreveu para te encontrar aqui nessa área de treino, sem um “oi” ou sequer “até mais”. Isso não é comum de você, Hana-sama. – dizia a até então enfermeira.
_ Sim, vou sair por algum tempo da vila. – falava Hana, mas foi interrompida.
_ Igual quando foi fazer aquela missão secreta? – pergunta a amiga.
_ Não, dessa vez é por mais tempo e por motivos pessoais. Tem algo que gostaria de te pedir. Sabe um projeto que eu estava a pensar e sempre comento com você? Gostaria que você ajeitasse tudo para começarmos quando eu voltar. Aqui tem dinheiro, um alto valor para você comprar os equipamentos, também está aí uma amostra de sangue que peço que guarde adequadamente, do mais o que precisar compre com seu dinheiro, não deve ter muita coisa a faltar, nessa carta já coloquei tudo certo como quero que seja, inclusive o local e o layout. Não tenha pressa, não sei quando volto, então pode fazer tudo com calma. – disse Hana sem muita enrolação.
_ Hana-sama, me conte o que aconteceu, talvez eu possa te ajudar. – falou Hirume a encostar a mão no ombro da amiga.
_ Já vais me ajudar imenso se fizer tudo que está na carta, seremos parceiras, juntei o dinheiro e agora peço que organize tudo. Tenho que ir porque há muito o que planejar, muitíssimo obrigada. Te amo muito amiga. – falou Hana a abraçar Hirume fortemente e uma lágrima escorre pelo seu rosto, mas esforça-se para conte-la, por mais dura que tentasse ser, acabava por não conseguir. _ É isso... até mais. – por fim acenou com a mão, deu as costas e saiu a caminhar.
_ Até... mais... Hana... -sama. – falou Hirume triste, pois sua
‘estrela’ estava a sair sem previsão de volta.
“Agora depende de Tora-san, não sei se conseguirei sozinha... Muitos perigos me aguardam. Semana que vem, semana que vem, Tora-san...”, pensava Hana.
- Spoiler:
É isso, obrigado à quem acompanhou esse arco em que foram inseridos na vida de Hana: o namorado Jow, a Avó da garota, a melhor amiga Hirume, o quase namorado Tenshi e o amigo de infância Akiko Akimichi.
Na próxima saga tentarei colocar aventura no meio, não sei se conseguirei, mas contarei com ajuda então será mais tranquilo. Provavelmente não será tão perfeito, já que sou habituado ao romance, mas tentarei mesmo^^
Espero que acompanhem a próxima. Até mais
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Um Novo Sentimento - Nome - Perfeição - Surpresa - Sentimentos Revelados - Últimos Preparativos para o Aniversário - Tanjoubi Omedetou! (Parte I) - Tanjoubi Omedetou! (Parte II) - Tanjoubi Omedetou! (Parte Final) - Reviravolta (Final do Arco)