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Limpeza Comunitária

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Missão #1 de Katsuo Hiroshi

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Katsuo e seu guardião estavam no dojo treinando. Os dois estavam com roupas de praticantes de kendo que eram composta por peitorais, tornozeleiras, ombreiras, caneleiras e capacete. Todos de couro com pequenos adornos de couro de animal. O gënin ofegava, caído no chão massageando as nádegas e o seu guardião com a shinai (espada de madeira) levantada, paralisado.

O jovem levantou-se adotando a mesma posição que seu mestre. Joelhos flexionados, pés firmados, pernas separadas onde a dominante ficava a frente e ombros relaxados. A espada em riste tremia um pouco e o garoto apertava tanto o cabo que parecia que as marcas das mãos dele iam deformar a empunhadura. Correu realizando um combo de quatro golpes básicos. O primeiro foi na diagonal da direita para a esquerda, ascendente, o segundo um horizontal da esquerda pra a direita a altura do tórax, o terceiro foi uma estocada longa com a finalidade de atingir a armadura e empurrá-lo e o quarto foi um chute giratório no ar contra a costela direita.— Haayaaaaaaa!_ Bradou, expressando-se.

O samurai bloqueou os golpes com simples balanços. O primeiro foi relativamente fácil tendo sido bloqueado com a interposição, o segundo foi bloqueado com um corte de contra ataque ascendente, o terceiro foi evitado onde o samurai esquivou para o lado, porém o garoto arrastou a lâmina para o lado onde desviara chegando a tocar na armadura, surpreendendo o guardião que colocou o ante braço na frente da costela chocando-se contra a caneleira. Ele está melhorando provavelmente pensou. Que cachoeira milagrosa é essa? Deve ter se perguntado se controlando para não esboçar um sorriso de aprovação ao pequeno trunfo do kumonin. — Chega de treino Katsuo._ Disse retirando o elmo de treino.

— Por que ? Ainda posso continuar treinando, não estou cansado!_ Proferiu em empolgação que chegava a dar uma boa disfarçada no cansaço aparente, que, era evidente pela sua expressão corporal do menino.

— Não duvido disso, hahaha, precisa de uma folga andas treinando demais. Achas que não tenho o conhecimento de suas saídas repentinas? Bem, vá tomar um banho nas fontes termais se quiser, vai ajudar-te._ Disse dando um pausa para uma risada descontraída e também irônica.

— Como...ah esquece. Velhote._Falou aos sussurros diminuindo o tom na parte velhote, por sorte o samurai não pareceu escutar e se retirava da ala de treinos do dojo.

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Depois de tomar um bom banho em uma das fontes termais aos arredores da aldeia voltou revigorado, todo o trabalho e o stress do treino de mais cedo tinha desaparecido com aquelas maravilhosas água, mais não por muito tempo. De repente um shinobi aparecer a frente do Kumonin que recuou um passo em um pulo já posicionando seu punho direito na empunhadura da katana, quase sacando-a. O ninja abanou as mãos abertas com um sorriso forçado, percebido pelo garoto, que baixou a guarda ao perceber que era um mensageiro.— Posso ajudar-te?_Disse o nanico de tranças douradas, erguendo uma sobrancelha de curiosidade.

— O Raikage, Darui-sama requisita sua presença assim que possível em seu gabinete para dar-lhe uma missão._Proferiu com um tom rígido e orgulhoso, sem nenhum erro na fala, logo depois juntou os dedos realizando um selo e desapareceu em um pequeno nevoeiro de fumo branco.

— Missão huh, é disto que eu estava precisando há!_Concentrando uma pequena porção de chakra e reunindo pelo corpo, principalmente nas pernas e pé, fez alguns selos terminando com o selo de concentração In e saltou desaparecendo em um belo shunshin. Depois de tomado impulso correu pelos becos das ruas tomando o caminho mais curto e rápido a grande montanha, onde ficava os aposentos do kage. Logo, os aposentos surgiram no horizontes em meio as edificações construídas nas encostas das pequenas montanha da aldeia.— Minha primeira missão! Tomara que seja uma missão de resgate, ou talvez, de espionagem._Disse inocentemente com uma expressão sonhadora na face.

Dando leves batidas na porta de madeira, aguardou...— Entre..._Assim que escutou girou a maçaneta metálica que estava fria e entrou no recinto, ao ver a expressão inexpressiva do Raikage que o analisava de cima a baixo corou, suas bochechas ficaram rosadas e começaram a arder como se estivessem em uma fornalha. Aproximando-se com timidez baixou a cabeça diante da autoridade.— Es-estou aqui como solicitado Darui-sama._Falou tímido. O kage suspirou em tédio talvez, iniciando.— Não fique assim, me faz sentir um bicho ou alguém ameaçador, deixando disso...Tenho uma missão para ti, aceita-a?_Proferiu calmamente. O avermelhado e a queimação diminuíram.

— Aceito, qual é?

— Bem como sabe o lixo é uma parte chata e importante. Produzimos ele involuntariamente não importa o quanto evitamos, e nossa vila vem crescendo a cada dia em população e isto aumenta também a produção de resíduos como também implica no aumento de mais profissionais de limpeza que estão em falta e as pessoas da aldeia não estão muito a par disto e sujam os locais públicos, bem, é uma missão chata eu sei mais é crucial para manter a boa aparência e impedir que doenças e epidemias atinjam a população residente. Bem, chega de enrolação, a sua missão é limpar o máximo que puder a aldeia e principalmente os locais públicos mais frequentados._Disse sem tomar ar, surpreendendo ao gënin que teve o semblante entusiasmado substituído por um de tédio. Não podia dar para trás agora, já tinha aceitado e assim o fez. Batendo continência com determinação e com um “Hai” bem alto foi dispensado ganhando uma sacola de linho e um pequeno bastão de ferro de um metro com uma ponta afiada no final para catar os resíduos com mais higiene e seguridade.

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O garoto saiu do grande prédio do Raikage sem o entusiasmo que tinha a poucos minutos atrás para com a missão que recebera. Achou um descaso com as suas habilidades. Coletar lixo? Tsc, o kumonin remoia a missão e o desprezo por ela a cada segundo que andava pela rua da aldeia com aquele saco de linho e aquele espeto de pegar lixo.

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O kumonin estava na rua principal na parte baixa da cidade das nuvens. O saco de linho já pesava com o tanto de lixo que continha em seu interior, obrigando ao loiro fazer bastante esforço para impedir que caísse no chão e rasgasse, espalhando tudo pelo chão, o garoto suava com o suor.

- Que droga, que população mais porca, malditos suijos._Vociferou balançando o espeto de metal e borracha no ar caminhando para uma statúa de pedra em homenagem a um homem, que o jovem não sabia quem era, deu de ombros olhando com semblante de tédio e cansaço. Caminhando para a estátua furou um copo de lámen instantâneo ainda com pequenos resíduos de massa e água amarelada.

- Olha que idiota, ele é um baixinho lixeiro!_Gritou um voz esguia e fina com tom zombeteiro, o loiro se virou para o agressor verbal com um expressão feroz. O zoador era um garoto alto de cabelos pretos, olhos pretos, 1,89 de altura e roupas desgrenhadas portando.
 
O kumonin virou-se com o ódio nos olhos observando o adolescente esguio e estranho que estava sentado em um caixote de madeira com um taco de ferro, de 1m e achatado a medida que chegava na extremidade (como um taco de beisebol), o garoto riu colocando a mão na katana e rindo com a cabeça baixa. - Bem, já que porcos como você tem aos montes neste lugar tiveram de me mandar para colocar juízo nos porcos..._Proferiu desafiador, fazendo um jogo de palavras convidativo, quase mandando um convite para brigar com o garoto mais velho que largou o sorriso de orelha a orelha, substituindo-o por uma expressão de desdém e escárnio. - Seu merdinha, vou te ensinar a respeitar seus superiores._Disse girando o taco com o pulso direito fazendo belas acrobacias, porém o trombadinha não parecia ter tal maestria em combate com aquele “tacape de ferro”.- Ótimo, assim eu o ensino a ter respeito seu trombadinha, pode vir...
 
O trombadinha avançou correndo, aparentemente sem auxílio de chakra o que indicava que não era usuário de técnicas ninjas. Girando o taco em sentido horário e dançando para a direita tentou atingir o loiro na costela direita com uma força tremenda, capaz de fraturar e até esmigalhar os ossos, aquele tacape aparentava ter algo de especial.- Tsc, não vai me derrotar com isso._ Proferiu sacando a katana e bloqueando o taco com um movimento rápido e preciso, desviando para o lado o instrumento, girou ficando a quase um centímetro do rosto do oponente e dirigiu o cabo da katana contra o ombro direito do agressor, que gemeu de dor cambaleando e indo para trás.
 
O garoto esguio avançou novamente girando seu tacape de ferro que de repente adquiriu uma coloração azul, talvez fosse chakra, e golpeou contra a katana do kumonin com um ferocidade que o Katsuo julgou surpreendente para o seu oponente que aparentava não ser grande coisa. ” Nunca subestime seu inimigo. “_Rebatendo o taco tentou cortar verticalmente o tórax do oponente esguio porém ele desapareceu com um shunshin  golpeando as costas. Katsuo cambaleou e caiu de dor, tentando massagear as costas.
 
- Entendi...você não tem hitaite então você foi expulso da academia.
 
Juntando as duas mãos e articulando os dedos formando alguns selos de mãos, concentrou o chakra através dos selos realizando dois bunshins de névoa que avançaram contra o esguio em três com zigue-zague tentando confundir o trombadinha que tentava acompanhar o original que desapareceu entre eles. Katsuo realizou um shunshin concentrando o chakra através dos selos, aparecendo atrás do oponente realizou um corte descendente contra o ombro direito.- Hayyyyyyyyyyyyaaaaaaaaaaaaaa!
 
O trombadinha cambaleou e caiu de joelhos no chão com a lâmina fincada em seu ombro direito com um profundidade de cinco centímetros.  Agarou a lâmina com a mão virando-se para Katsuo e aproximando-se dele golpeou com o tacape de ferro contra têmpora  do gennin que voou cinco metros para trás massageando a cabeça e gemendo de dor, a visão turvou completamente e largou a katana, não conseguia raciocinar direito. - V-Você, seu gennin de merda achou que podia me vencer? A-achou (Ofegando de dor e cansaço)._Proferiu se aproximando com o tacape na mão direita toda ensaguetada, Katsuo apenas viu a silhueta do oponente se aproximando e a voz oscilando na mente.
 
Concentrando o chakra no taco de ferro condutor de chakra desceu contra o estomâgo de Katsuo fazendo-o cuspir sangue e saliva juntos. Golpeou novamente, e cuspiu novamente. A dor lhe abatia e não raciocinava direito, quando algo soou na mente... ” Nunca se desespere ou perca o foco, não importa se estiver ferido, pense numa maneira de contra atacar.”_Era a voz de Katsumoto, soando em sua mente como um eco no vácuo preto eterno...
 
Realizando alguns selos em uma velocidade mais lenta que o normal foi substituído  por uma pedra. Sacando dez shurikens lançou-as com pouco menos maestria que o normal, apenas três shurikens pegaram nas costas do adolescente, que gemeu.- Warida, seu trombadinha.

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Considerações: Antes que pergunte sim terminei a missão, estou sem tempo e criatividade para essa missão, não consegui desenvolver muito essa missão.