E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português. |
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| Missão rank A - Captura de Informações | |
| Autor | Mensagem |
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Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: Missão rank A - Captura de Informações Qui 1 maio 2014 - 17:53 | |
| Título: Captura de Informações Descrição: Desde o fracasso da missão da captura das Placas das Almas e do desaparecimento das relíquias no longo deserto de Suna, a Akatsuki tem se esforçado para reunir informações do seu paradeiro. Foi descoberto que um homem, famoso pelos seus contactos e largas informações, sabe alguma coisa sobre as Placas. A organização enviou Katsu Imagawa e Sasami para capturarem o homem e souberem tudo o que ele sabe, mesmo que tal exija uma infiltração em Suna. Participantes: Katsu Imagawa, Sasami e Sekima Imagawa. Recompensa: 2400 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
Última edição por Tio Tsu em Dom 4 maio 2014 - 17:45, editado 1 vez(es) |
| | | Administrador | Suna
Sexo : Idade : 31 Número de Mensagens : 1667
Registo Ninja Nome: Brian Borges Ryo (dinheiro): 279 Total de Habilitações: 758,5 | Assunto: Re: Missão rank A - Captura de Informações Qui 1 maio 2014 - 18:05 | |
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| | | Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: Re: Missão rank A - Captura de Informações Seg 5 maio 2014 - 0:40 | |
| Problemas de parceria Os dois vultos aproximaram-se sorrateiramente com Sunshin`s, escondendo-se por detrás de uma duna que os separava da imponente muralha da vila da areia. Uma quantidade considerável de patrulhas da vila de Suna vigiavam o seu exterior atentamente, cada uma composta por uma média de quatro ninjas. Nas muralhas destacavam-se algumas torres de vigias, estas que eram normalmente compostas por pares de ninjas encarregados de completar o que as patrulhas exteriores não conseguiam vigiar. Katsu analisava todos estes pormenores, relembrando-se do seu conhecimento geral sobre as defesas de uma vila, tentando elaborar um plano. Os seus ombros queixavam-se das dores resultantes de ter o corpo da pequena Sekima às suas cavalitas. A criança não era pesada, mas após longas horas percorridas no deserto, começava a exigir muito da força do Akatsuki. O luar era constante, tal como as belíssimas estrelas no céu que iluminavam o deserto, tornando o cenário muito mais diversificado e animado do que constante poeira e ventania. - Nem acredito que a pirralha teve mesmo que vir... – Resmungou Sasami, tendo passado toda a viagem a resmungar sempre do mesmo, notando-se claramente a sua falta de paciência para a boa companhia de Sekima – Agora temos este pedaço de pessoa que só vai embaraçar... - Já te tinha dito, Sasami! A Sekima tem habilidade suficiente para nos acompanhar. Não é tão boa, mas é melhor do que muitas crianças da sua idade! – O Imagawa tentava esconder a amargura na sua voz por ter de ouvir a sua companheira a falar mal da sua filha, mas nem sempre lhe era possível. A pequena criança abraçou-lhe o pescoço carinhosamente, beijando a face do seu pai como se agradecesse pela proteção – Em vez de resmungares sobre a minha filha, que tal pensares numa forma de entrarmos? - Pensei que tinha deixado claro que deixaria isso a teu cargo. – Respondeu a Akatsuki amarguramente, esgueirando-se ligeiramente pela duna para poder ver a muralha da vila na qual se pretendiam infiltrar – Uma patrulha aproxima-se... Decidiram infiltrar a vila de noite, visto que era uma altura muito mais propícia pelos recursos naturais, como a escuridão, que lhes dava vantagem. Além disso, invandir de noite facilitava estes tipo de confrontos casuais com as patrulhas defensivas, permitindo-os não levantar suspeitas desde que fossem silenciosos. As torres de vigia também tinham a sua visão muito limitada de noite. Tudo de acordo com o plano de Katsu, até agora... - Vamos tratar deles! – Sasami já se preparava para algo, sendo agarrada no ombro pelo seu parceiro, que a fitou seriamente – Sem mortes e o mais silencioso possível! Resmungando a bom som o quão achava os Imagawa`s e a sua natureza pacífica irritantes, a Akatsuki assim acatou. Sekima, motivada por alguma ação e curiosa por nunca ter estado num deserto antes, saltou das cavalitas do seu pai e afastou-se para a retaguarda dos dois, escondendo-se por entre uns mantos de areia elevados o suficiente para ocultar a sua baixa estatura. Numa coordenação de gestos de mão e olhares coordenativos, os dois Akatsuki`s afastaram-se um do outro, indo ambos para as duas extremidades da duna. - Nestas posições, não somos vistos pela patrulha enquanto se aproxima da duna nem quando a desce. – O Imagawa sorria enquanto via a patrulha a chegar ao topo da duna sem os ter visto, provando como o plano corria bem – Quando chegarem cá em baixo, nem vão saber o que lhes caiu em cima! Quando a patulha acabou de descer a duna, sem ter visto que eram alvo de uma emboscada planeada por Katsu, os seis ninjas por ela composta separaram-se para vasculhar melhor a área. Nessa altura, nem repararam na velocidade em que foram derrotados... Aproximando-se de um Sunshin, o Imagawa surgiu nas costas de um dos vigias, atigindo-lhe com um poderoso Lariat que o projetou contra a areia. O inimigo mais próximo reagiu ao ataque surpresa, retirando uma marioneta de nenhures, para surpresa do Akatsuki que não contava com tal imprevisto, que desembainhou duas espadas longas, uma que deixou um corte superficial no torso do Imagawa, para seu grunhido de dor e sangue a escorrer pela ferida, a outra que foi bloqueada pela súbita invocação de uma Fuuma Shuriken que o salvou a tempo. Katsu usufruiu-se de toda a sua força para afastar a marioneta de si com uma varredela com a sua arma, vendo do canto direito que outro ninja se aproximava dele com um machado preparado para estragos. Improvisando, arremessou a Fuuma Shuriken violentamente para o controlador do machado, aglomerando chakra para estender uma das palmas das mãos na direção da marioneta, usando o Zankūha para a empurrar contra o corpo do seu controlador, desconcentrando-o. Enquanto que o inimigo do machado bloqueava o arremesso com o cabo da sua arma, o Imagawa virou-se para o controlador da marioneta, que ainda se levantava, invocando e arremessando uma larga quantidade de kunai`s e shuriken`s, que o atingiram propositadamente em pontos aleatórios do corpo, colmatando na sua derrota. Satisfeito por não ter atingido nenhum ponto vital, o Akatsuki devolveu atenção ao terceiro ninja, para ver um machado erguido no alto, pronto a desfazê-lo em dois. Esquivou-se do potente ataque com um salto à retaguarda, vendo o gume afiado da arma cravar-se na areia, levantando um pequeno manto de poeira. - Ninpou... – Começou o homem do machado a dizer, largando a sua arma por alguns segundos para realizar os selos necessários, notando-se que concentrava chakra para uma técnica qualquer. Os olhos de Katsu arregalaram-se. Não podia deixar que o Sunanin realizasse aquela técnica! Não sabia que técnica é que ele iria utilizar, se seria algo para avisar as patrulhas próximas ou uma técnica ofensiva que faria demasiado barulho, revelando logo a sua posição! - Raigen Raikochu! – Murmurou o Imagawa, realizando os selos e focalizando chakra a uma velocidade muito superior à do seu oponente, que agora se via ofuscado por um súbito clarão de luz. O chakra no corpo do Akatsuki não parou de fluir, desta vez espalhando-se ao longo do seu braço - Fuuton: Jūha Shō! – Voltou a murmurar, chicoteando o braço embebido em chakra para criar uma veloz lâmina de vento que atingiu o torso do seu adversário, levando-o inconsciente contra a areia. Mais uma vez satisfeito por não ter matado nenhum daqueles ninjas que nem tinham nada a ver com a sua missão, olhou para o lado para ver a sua filha a sorrir-lhe carinhosamente, mantendo uma das mãos no interior de um círculo de água que prendia um dos ninjas da patrulha, afogando-o gradualmente. Quando parecia próximo a sucumbir, a criança cancelou a técnica, deixando-o estatelar-se no solo, inconsciente. O pai pensou em congratular a sua filha, mas a sua satisfação depressa mudou para raiva quando viu plantas criadas por Sasami a matar dois homens da patrulha com as suas afiadas folhas, devorando-os prontamente. A controladora apenas sorria por ter apenas mais duas vítimas na sua mão. - Eu tinha dito- - E quando é que combinamos que eras o líder? Ou que eu ia obedecer-te? – As plantas carnívoras devoravam os homens com grande apetite, engolindo a sua refeição e olhando para os restantes inconscientes com vontade de mais. Sekima desviara o olhar, incomodada com a situação, fazendo com que o instito paternal de Katsu o movesse para a frente dela, como se a protegesse – Não ensines essa criança a não matar os seus inimigos. Quando um dia ela for capturada por eles, não se vão preocupar e pôr-lhe pózinhos no nariz para adormecê-la e então deixá-la num canto. Vão matá-la tão cruelmente quanto eu faço! – A criança soltou um pequeno gemido, fazendo com que o Imagawa olhasse para trás para ver a sua cara assustada, os seus grandes orbes amarelos a tremerem de medo com o que os seus ouvidos inocentes e puros ouviam. O Akatsuki virou-se para a sua parceira, tremendo de raiva, enquanto que a pequena se abraçava às suas pernas como se nelas procurasse proteção – Não venhas com merdas, não quero saber o que vocês, Imagawa`s, pensam. Temos uma missão para continuar... A ruiva cancelou a técnica que invocara as suas plantas, ignorando o pelotão que acabaram de derrotar como se nada fossem. Sem aparente objetivo, começou a caminhar para as muralhas da vila, tendo o óbvio cuidado de se esconder por entre as dunas para não ser avistada, como se quisesse escapar ao ambiente inóspito entre os Akatsuki`s, que ela própria criara. Por seu lado, Katsu não tinha vontade de continuar com ela como parceira. Nunca fizera uma missão com tal pessoa e o convívio com ela na mansão da organização era suportável, mas aquela sua atitude fazia Arami parecer um anjo! Enquanto matava Sasami em pensamento, teve a consciência de se agachar e virar para Sekima, abraçando-a pela cintura e levando-a a retribuir o afeto pelo pescoço. - Papi, ela não gosta de mim? – Perguntou no seu habitual tom inocente e doce. - Só um idiota é que não gostaria de um anjo como tu! – Gargalhou o Imagawa, afagando-lhe os cabelos e beijando-a levemente na face. Ela sorriu com ternura – Agora vamos continuar a missão, não podes parar a cada minuto para me abraçares! - Mas eu gosto de te abraçar... És fofinho! – Desta vez foi a pequena a rir, afagando ela os cabelos do seu pai, pela primeira vez, e afastando-se dele, deixando-o com um sorriso invejável – Vamos! Vou ser forte! O Imagawa limitou-se a rir, agarrando-a e colocando-a às suas cavalitas. Rindo em diversão, os dois seguiram caminho atrás de Sasami, esquecendo-se por completo dos corpos inconscientes atrás de si, que estavam em missão e a tentar invadir uma vila. Em Sunshin`s, o Imagawa teve de usar considerável força para poder ser veloz e ainda assim aguentar com o corpo da sua filhas às cavalitas, acabando por resultar num ótimo exercício de treino. Todavia, aquela missão era sério, e muitas vezes o trio esteve em risco de ser descoberto por uma das patrulhas. Escapando sempre dessas situações apertadas, depressa se viram com outro obstáculo à frente, a grande muralha. O portão, que nunca se abriria para eles, estava a metros de distância, altamente guardado por um par de torres de vigia e seguranças, enquanto que aquela área parecia ganhar menos atenção. - Como é que vamos entrar? – Perguntou o Imagawa, desta vez não escondendo o azedume entalado na garganta para com a sua parceira de missão. - A minha ideia é explodir com isto tudo, agarrar no gajo, sacar todas as informações e sairmos desta areia toda de uma vez – Como sempre, arrogante e nada cooperativa... – Mas isso sou eu... Já disse que deixava os planos para ti! Ignorando tamanha arrogância, o Akatsuki levou a mão ao queixo e considerou as hipóteses. A ideia de Sasami, apesar de viável, era totalmente descabida se eles queriam entrar à socapa na vila. Escalar a muralha e saltar para o outro lado não parecia ser impossível, mas aquela área ainda tinha algumas torres de vigia, mesmo que escassas, e a probabilidade de serem apanhados era demasiado arriscada. Não tinham técnicas de invisibilidade ou infiltração, pelo que teriam mesmo de “atravessar” a muralha... É isso! - Futton...! – Exclamou o Akatsuki, dando indicações esclarecedoras às suas aliadas para que se afastassem enquanto aglomerava chakra ao longo do corpo, originando água de nenhures que depressa se transformou em ácido, prontamente atirado em grande quantidade para cima da muralha. Em minutos, aquela parede aparentemente impenetrável criara um buraco suficientemente largo para que o trio o ultrapassasse e entrasse na vila sem problemas – Aqui está, silenciosos entramos nós! Sasami apenas soltou uma gargalhada irónica, sendo a primeira a entrar pelo buraco, sendo seguida por Sekima que ainda parou para sorrir ao seu pai como se o congratulasse pela ótima ideia. O Imagawa foi o último a entrar... Àquelas horas da noite, a vila de Sunagakure estava parcamente iluminada, sendo-lhes impossível identificar qualquer aspeto que fosse do local em que se infiltraram. O Imagawa lembrava-se perfeitamente das imagens que vira dela, essencialmente composta por areia resistente o suficiente para fazer edifícios bem estruturados, com pouca vegetação, mas, mesmo assim, de uma beleza bastante peculiar e que o Akatsuki gostava de apreciar... Se não tivesse tão escuro e eles não fossem criminosos procurados a entrar na toca do lobo... O buraco guiou-os para a área mais rural da vila, significativamente longe do edifício do Kazekage (algo que se podia comprovar por ser o edifício mais alto e iluminado de toda aquela extensa área), o que era perfeito para eles. Tinham pouco tempo, considerando qu as patrulhas não demorariam a perceber o buraco na muralha, que eles podiam ter atravessado alguma espécie de mecanismo de defesa como barreiras ou então que algum ninja de dentro os apanhe e notifique os superiores, obrigando-os a serem objetivos e rápidos. - Agora vem a parte mais difícil! – Anunciou o Imagawa, não escondendo alguma emoção na voz por participar, pela primeira vez, numa infiltração a uma das grandes vilas, agindo como um líder nato – Já sabem como é, rápidos, silenciosos! Vamos ao local onde o tipo costuma estar, fazemos-lhe uma surpresa, sacamos tudo o que precisamos e saímos daqui o quanto antes, entendidos? Sekima acenou com a cabeça, radiante, embora o semblante de Sasami apenas transmitisse desprezo por todo aquele ritual. Começando a aprender a ignorar o mau-humor da sua recente parceira de missão, Katsu foi o primeiro a mover-se, retirando o mapa que Gaina lhe dera com a indicação do edifício no qual o homem vivia ou passava grande parte do seu tempo. O mapa parecia ser muito antigo, pois não apresentava nem metade dos edifícios que faziam agora parte de Suna, tornando a tentativa de localizar o alvo numa autêntica confusão. O trio deu voltas e voltas pela vila, nunca encontrado o sítio exato... Tal feito apenas pôs Sasami mais resmungona e Sekima impaciente, colocando o Imagawa num total nervosismo por não saber onde estavam nem qual era o melhor caminho. A mando da irritação de Sasami, pararam na ocultação de um beco entre dois prédios feitos de areia e de seus derivados. Mesmo de noite o calor era intenso, especialmente em sítios tão apertados como aquele em que Sasami os arrastara. Esta que arrancou o mapa das mãos do seu companheiro, resmungando algo sobre cegueira e Imagawa`s, analisando brevemente. De seguida, realizou alguns selos, fazendo com que uma pequena flor, rosa nas pétalas e amarela no centro, brotasse por entre a areia do beco. A Akatsuki mostrou-lhe o mapa, como se a planta conseguisse realmente ver, murmurando palavras que nenhum dos Imagawa`s conseguiu decifrar, até que o broto pareceu acatar a ordem, retirando-se por onde viera. |
| | | Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: Re: Missão rank A - Captura de Informações Ter 6 maio 2014 - 20:30 | |
| Os Imagawa`s ficaram atónitos quando a pequena rosa ressurgiu momentos depois, guiando o trio pela desértica vila até um pequeno aglomerado de apartamentos que seria o mais semelhante com a descrição dada no mapa. Com a sua pequena tarefa realizada, o broto desapareceu numa nuvem de fumo, deixando para trás uma Sasami satisfeita enquanto deitava o mapa no caixote de lixo mais próximo. - Olha que mapa de merda foste tu arranjar! – Criticou a Akatsuki, levantando a cabeça para conseguir ver todo o imponente prédio. - Se soubesses que foi a Gaina quem mo deu não dizias isso... – Pensou Katsu, segurando as palavras na boca para não iniciar uma discussão fútil, repetindo o mesmo movimento de cabeça que a sua parceira. O prédio era enorme, devia haver, no mínimo, uma centena de apartamentos e a líder não lhes dera mais nenhuma indicação. Qual seria? O Imagawa sabia o aspeto do homem: alto, loiro, moreno, normalmente coberto por longas mantas beijes, típicas vestimentas de Suna para aguentar as fortes pressões do deserto e calor. Não podiam simplesmente invandir cada porta e esperar encontrá-lo, não seria discreto e depressa teriam a ANBU ou outra força atrás deles... Se calhar, as plantas de Sasami! – Sasami, as tuas plantas conseguem encontrar-nos o homem? – Perguntou o Akatsuki, esperando que as técnicas da sua parceira os pudessem facilitar o trabalho. A sua parceira apenas acenou com a cabeça, preparando alguns selos enquanto dezenas de planta brotavam da areia, toda diferentes entre si em cor, formato e forma – Dá-lhes a descrição do homem, elas que percorram tudo até o encontrarem! – Ordenou, observando como a sua parceira parecia falar com as diversas flores, dando-lhes indicações e apontando ocasionalmente para as portas do prédio. Não demorou muito para que as plantas voltassem da sua busca, revelando quatro candidatos aos homens que procuravam, todos eles em apartamentos diferentes que se distanciavam consideravelmente entre si. Sempre agindo como um líder, Katsu ordenou a divisão da equipa, ele que seguiria para o apartamento que estava no último andar, Sasami que se deslocaria para os dois no meio, e Sekima que ficaria com o mais próximo ao solo. Com as indicações dadas, cada percorreu o seu caminho. Vendo que Sasami optara por invocar uma espécie de planta que a guiaria até o seu objetivo e que a sua filha seguira pelas escadas, visto que a sua porta era a mais próxima, Katsu optou por algum esforço físico. Concentrou chakra na sola dos pés e escalou uma considerável parte da parede do prédio com o Kinobiri, até chegar a uma mínima distância do parapeito do segundo andar para saltar e nele se segurar. Reunindo toda a força nos seus braços, elevou-se e suspirou de alívio, usando um Sunshin para aparecer na parede seguidamente acima, aglomerando novamente chakra nos pés para manter-se numa posição estável. Seguiu esse processo durante todos os andares, concentrações de chakra nos pés, força braçal para escalar os parapeitos e Sunshin`s para atravessar certas regiões rapidamente. Ficou cansado quando apenas faltava um andar para o seu objetivo, acabando por espalhar chakra ao longo do corpo para criar um contínuo fluxo de água, semelhante a uma pequena onda, que lhe facilitou todo o caminho, pousando-o suavemente exatamente à frente da porta indicada pela planta, desvanecendo-se. Não sabia o que lhe esperava para lá daquela porta, como o homem reagiria ante um Akatsuki ou se era sequer quem ele procurava. Todavia, sabia que não podia pensar tanto nisso. Era intruso naquela região, procurado e com a cabeça a valer muito dinheiro, pelo que tinha de parar de pensar tanto nas consequências do seu ato. Limitou-se a abrir a porta, inundando-se na escuridão do apartamento enquanto a porta atrás de si se fechava... Um silvar metálico despertou-lhe os sentidos, fazendo-o ajoelhar-se enquanto ouvia variados projéteis metálicos a cravarem-se na madeira atrás de si. Com o coração a bombear adrenalina, o seu corpo submerso no prazer da ação, assustado pelo súbito ataque, Katsu ergueu-se, tentando enxergar viva alma naquele mundo de sombras, mas era impossível. O silvar repetiu-se e o Imagawa não queria ser apanhado novamente desprevenido, espalhando chakra ao longo dos braços. - Zankūkyokuha! – Gritou, pressionando ambas as palmas das mãos para a frente, criando uma poderosa rajada de vento que afastou os projéteis e causou um enorme estrondo, rasgando e destruindo mobília, bagunçando todo o seu interior pelo que podia ouvir. Todavia, não ouviu nenhuma dor humana. Confuso com o que se estava a passar, não foi a tempo de esquivar uma ponta metálica a cravar-se na sua perna, espirrando sangue para o solo e fazendo grunhir de dor. A imersão na dor não o possibilitou de evitar o punho que estalou secamente na sua boca, arremessando-o de costas contra a porta e a sentar-se no chão arenoso, atordoado. Todavia, recuperou rapidamente da sua desvantagem, reparando, pela primeira vez, num vulto que se mantinha em constante movimento na escuridão. Invocou rapidamente uma Fuuma Shuriken, arremessando com todas as suas forças para o estranho, que se esquivou do projétil com um ágil salto. Aproximou-se de um Sunshin, antes que o seu oponente pousasse no solo, atingindo com um poderoso Lariat no peito, projetando-o contra a parede mais próxima violentamente, ouvindo-se o partir de alguma loiça, que devia estar espalhada devido à anterior técnica Fuuton do Imagawa. Satisfeito por ter atingido o estranho oponente, não reparou que uma porção de areia que pisara lhe enterrara o pé. Nesse momento, sentiu um pequeno tremor dentro do apartamento, quase se desequilibrando, reparando que tinha o pé enterrado, avistando uma enorme bola de espinhos a ser disparada de nenhures, visando esmagar-lhe o crânio. Não tinha tempo para desviar e, ao fazer o máximo de força com a perna, percebeu que nem conseguia tirar dali a perna. - Futton... – Vociferou, sem pensar se o ácido seria suficiente, realizando rapidamente os selos para criar uma pequena esfera de água que depressa ganhou uma tonalidade esverdeada, avançando para a bola de espinhos, parando-a em pleno ar com a sua densidade, corroendo-lhe cada pedaço de metal – Que susto... Todavia, não teve tempo para recuperar a respiração, pois uma patada atingiu novamente a sua cara, aliviando a pressão da areia, que o libertou, e atirando-o ao chão. Limpando o fio de sangue que lhe escorreu pela boca, o Akatsuki ergueu-se novamente, olhando atentamente à sua volta sem conseguir perceber onde estava agora o seu adversário. Claramente irritado com aquilo, pensou em acabar aquela contenda com uma potente onda de água, mas relembrou-se que não podia fazer muito alarido, além do que já estava a fazer. - Tive uma ideia perfeita! – Pensou o Akatsuki, sentindo novamente o silvar metálico e esquivando-se agilmente dos projéteis que passaram a rasar do seu corpo – O meu adversário parece sentir-se mais confortável na escuridão enquanto atira estes brinquedos todos... Tenho de tirá-lo da sua zona de conforto! Com um plano delineado, o Imagawa deixou algum chakra fluir à medida que se ia esquivando das intervaladas chuvas de projéteis que nunca o atingiam. Quando finalmente teve algum descanso, realizou os selos, cuspindo para o ar pequenas bolas de chamas. - Katon: Onidōrō! As diversas bolas de chamas tomaram a forma de pequenos fantasmas, iluminando toda aquela sala do apartamento. Por fim, Katsu podia ver onde calhara. O que ouvira à pouco a estilhaçar-se não era mobília, excetuando uma cadeira desfeita, ou loiça, mas diversas armas metálicas que estavam agora espalhadas por todo o canto. Para deixar a situação ainda mais estranha haviam mecanismos peculiares instalados ao longo das paredes, provavelmente os causadores de todos aqueles silvares metalicos. O humano que o atacara apareceu encostado a um canto da sala, alto, moreno, loiro, trajado com as mantas típicas de Sunagakure. O seu homem... Este sorriu, como se tivesse prazer em ver as suas táticas serem desfeitas daquela forma, invocando duas espadas em ambas as mãos. Aparentemente sabia a mesma técnica que o Akatsuki, pois este invocou duas Fuuma Shuriken. O seu adversário avançou, realizando um selo para que todos os mecanismos nas paredes disparassem ao mesmo tempo,criando uma derradeira saraivada de Shuriken e Kunai, um número tão caótico que prometia chacinar ambos os humanos. Todavia, o Imagawa não era assim tão fraco... O homem saltou e tentou golpeá-lo cruzadamente com ambas as espadas, mas o Akatsuki limitou-se a dar um salto à retaguarda, arremessando-lhe uma das Fuuma Shuriken, usando a outra para bloquear alguns projéteis. Observou o seu adversário a enxotar o enorme arremesso com uma varredela com ambas as armas, usando-as posteriormente com grande habilidade para se defender dos seus próprios mecanismos. Nessa altura, Katsu teve o que queria. - Zankūkyokuha! – Gritou a bom som, aglomerando chakra nos braços e usando as palmas das mãos como condutoras de um potente campo de vento, que além de afastar os projéteis que ameaçavam matá-lo, mudaram a direção de outros contra o seu oponente e ainda o atingiram com alguns cortes. O apartamento voltou a ficar um caos após o segundo uso daquela técnica: o chão era um mar de armas que pareciam ser infinitas, as paredes cobertas de mecanismos que pareciam ter esgotado o seu arsenal, e o seu proprietário encostado a uma parede, as roupas parcialmente rasgadas, revelando a sua pele cortada a escorrer sangue, em casos mais sérios com carne à vista. Aproximou-se do seu alvo, enxotando a parafernália de armas no solo para conseguir andar sem cair, observando como ele estava no limiar da consciência. Resmungando sobre a sua falta de resistência, afinal Katsu nem usara as suas melhores técnicas, abri-lhe a boca com uma mão, estendendo um dos dedos da outra para deixar uma pequena gota de água cair, obrigando-o a engoli-la. Depois afastou-se, emanando chakra por cada poro do seu corpo e efetuando os selos. - Suiton Genjutsu: Mizu Genkaku!
A equipa reuniu-se novamente no local no qual Sasami ordenara às suas plantas de identificar o alvo. A Akatsuki anunciou que não encontrara o homem, gabando-se que as suas plantas apenas arranjaram mais comida naquela noite, para irritação de Katsu e susto de Sekima; a pequena disse que era apenas um velho, que até lhe oferecera um lanche ao qual a rapariga alegremente aceitou, enquanto que o Imagawa contou às duas que completara a missão. Sem mais nada para fazer na vila, apressaram-se a sair pelo buraco na muralha que criaram, tendo a sorte de não terem arranjado mais problemas. FIM |
| | | Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: Re: Missão rank A - Captura de Informações Qui 8 maio 2014 - 21:15 | |
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| | | Membro | Kiri
Sexo : Idade : 28 Localização : Mafra Número de Mensagens : 1493
Registo Ninja Nome: Zehel Matsuri Ryo (dinheiro): 5225 Total de Habilitações: 359 | Assunto: Re: Missão rank A - Captura de Informações Sex 9 maio 2014 - 19:35 | |
| Avaliação de katsu
H.N.
Ninjutsu: 93+ 1 = 94 Taijutsu: 33,25 + 0,5 = 33,75 Kenjutsu: 47,5 + 0,5 = 48 Genjutsu: 40,5 + 0,25 =40,75 Selos: 51 + 0,5 = 51,5 Trabalho de Equipa: 13 + 1 = 14
H.C.
Força: 25 + 0,5 = 25,5 Agilidade: 46,5 + 0,75 = 47,25 Controlo de Chakra: 98,75 + 1,25 = 100 !!!!!!! Raciocínio: 24,5 + 1 = 25,5 Constituição: 48,5 + 0,75 = 49,25
7/7 + 1 T.E.
Total: 521,5 + 8 = 529,5
Comentário: Uma boa missão, com óptimas descrições e uma boa acção. Já reparei que fazeres missões com essa tal sasami é uma granda complicação ahahah no entanto foi uma boa missão, recompensa completa ^^ |
| | | | Assunto: Re: Missão rank A - Captura de Informações | |
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