Missão de Rank C: Perdidos na Montanha ________________________________________________________________________________
Express de Kusanagi Kyo, Nara Tora e Mitsukubane Kou

- Arigatou – fala o kumonin.

- Apenas fique mais atento, okay? – sugeriu o maior

- Não creio que Kumo seja tão movimentada assim – comentou Kou – Espero não esbarrar em mais ninguém.

- Ah, relaxa. Eles estão assim por causa desse tempo – Kyo fitava o horizonte nebuloso enquanto caminhava - Com o tempo e experiência você ficara tão acostumado quanto eu. Ninguém derruba o Kyo aqu... – o Iwanin foi atirado no chão por uma kunoichi que o agarrou pelo pescoço.

- KYOO! - saudou a chuunin ainda montada sobre o ninja - Eu estava com saudades!

- Mas que diab... Tora? – fala fazendo uma cara de surpresa – Linda, não que me incomode de você continuar assim em cima de mim, mas não acha melhor fazer isso em um ambiente mais privado? – Fala o Kusanagi por sua amiga está sentada bem “em cima” dele, numa posição que pode ocasionar os mais desatentos pensamentos mais depravados. A kunoichi fica vermelha na hora e logo se levanta, colocando de pé de forma mais sociável.

- Que diabos está a fazer por aqui? – Pergunta o jovem à kunoichi.

- Também estou feliz em te ver, só pra deixar claro – manhou a menina de cabelos azuis, ao olhar o jovem franzino que estava junto com o Kusanagi. – Quem é esse Kyo-kun?

- Quem ele? É um amigo meu de Kumo, ele veio para me visitar hoje. – falou o Kusanagi.

- Bem, bem... Desculpe-me. Eu sou Nara Tora! Sou kunoichi de Konoha. – pronuncia, a se apresentar.

- Hm... Muito prazer! Meu nome é Kou... Mitsukubane! Vim fazer uma visita ao Kusanagi-kun. _ Fala um pouco tímido, e achando até o momento muito estranho essa relação da nova conhecida com seu amigo de Iwa.

- Que faz por aqui, Tora? – Volta à pergunta o iwanin.

- Eu tive que trazer alguns documentos à Tsuchikage, então Hana me pediu para entregar uma carta ao Jow. Quando o fiz, ele me explicou como eu chegava a sua casa, mas você não estava lá. Então usei meus jutsus de rastreamentos para encontrá-los. – fala a Kunoichi.

- Espere você pode usar jutsu de rastreamentos? – pergunta o gennin de Kumo.

- Sim, por que a pergunta? – indaga a Nara.

- Kyo-kun podemos usar as técnicas delas para achar os dois jovens. – grita o Mitsukubane.

- É claro como não pensei nisso, vamos Tora-chan. – fala o shinobi da pedra a segurar a mão de sua amiga e começar a correr.



Não era tão cedo da manhã, mas Kyo ainda permanecia em sua cama. O tempo não estava como o habitual sol, e a disposição do jovem Kusanagi para treinos também era ausente. Kyoko (Mãe de Kyo) batia à sua porta, anunciando que o gennin tinha visita de outro país, atiçando a curiosidade do rapaz que levantava-se num pulo, estranhando. Fez uma rápida higiene, e descendo as escadas, esboçava um sorriso por perceber que não tratava-se de aborrecimentos àquela hora de um dia tão incomum:

- Hey Kou! – dizia ele ao reconhecer o Mitsukubane. – Há quanto tempo! Que bom que aceitaste meu convite! – dizia, enquanto sentava-se e convidava o kumonin a fazer o mesmo.

- Estou a incomodar? – perguntava timidamente o pequeno rapaz.

- Claro que não, é uma honra ter-te como hóspede novamente. E desta vez, vais conhecer Iwa como turista, vou mostrar-te cada canto da vila! – Kyo estava realmente empolgado.

Após algum tempo de conversa, os gennins saíram da mansão para andar no centro, mesmo com o tempo aparentemente instável. A meio do caminho, um jounin localizou o Kusanagi, solicitando que este fosse ao gabinete da Tsuchikage. O gennin mais alto não gostou muito da idéia, mas acabou novamente entrando no escritório da líder da Pedra ao lado do Mitsukubane. Esta, após os cumprimentos, não tardava a comentar o que pretendia:

- Desculpe-me Kyo-kun, não sabia que estavas com visitas, mas... A Estação Meteorológica identificou uma tempestade para o cair da tarde, e dois gennin’s foram treinar nas montanhas e ainda não voltaram, acredito que tenham perdido-se. Além disso pode se haver alguns Nukenins que queiram aproveitar o fato para sequestra-los. Podes encontrá-los antes que aconteça algo? – pedia Kurotsuchi.

- Bem, eu estou com um hóspede e...

- Não te preocupes, Kyo-kun, podemos fazer isto, juntos. Dois shinobis são melhor que apenas um, se a Tsuchikage concordar... – interrompia o menor.

- Mas Kou...

- Ótimo! Obrigada pela idéia, Kou, certo? Toda ajuda é bem vinda!

Sem saída, o Kusanagi deu-se por vencido, retornando às ruas com o seu hóspede – e que mais uma vez, era seu companheiro de missão. Do centro, seguiriam diretamente para as montanhas, e no caminho, os gennins conversavam sobre uma maneira de tentar encontrar os garotos perdidos.


– Isso está a ficar feio – comentou Tora, mirando os céus. Agradecia mentalmente por pelo menos não estar sol. Seus cabelos azuis agitavam-se devido à forte ventania enquanto os três saltavam por algumas árvores, já alguns metros distantes dos portões da vila, a caminho das montanhas, cujo topo ficava invisível aos olhos com tantas nuvens.

– Não esquenta, linda, eu te protejo – Kyo disse batendo no próprio peito.

– Mas fácil o contrário – debochou a kunoichi. Kou apenas riu.

A grama começava a perder espaço paras as rochas que formavam a base do monte. Havia um pequeno caminho que seguia contornando, e provavelmente o único acesso por aquela área até o topo. Teriam que começar por algum lugar, e seria por ali. Tora parou, chamando a atenção dos companheiros. Respirou fundo e, montando um único selo, fechou os olhos e concentrando seu chakra para executar o jutsu. Seus sentidos começaram a varrer num raio cada vez mais abrangente, até que, mais ou menos à altura de meia montanha, sentiu a presença de dois ninjas. Estranhou a proximidade incomum dos chakras:

– Alguém está a se pegar freneticamente por lá.

– Sério? – indagou Kou, surpreso.

– Pelo que posso sentir, estão bem próximos os dois.

– Apenas dois? Pff, vamos então. Fazer a cinco é bem mais divertido – acrescentou o Kusanagi, piscando.

Com a Konohanin da liderança, os três seguiram pela estradinha terrosa. Por o terreno ser um tanto quanto íngreme, tinham que concentrar o chakra nos pés para não escorregarem, todos então redirecionam seus chakra aos seus pés para não correrem o risco de cair usando o Kinobiri. As primeiras gotas de chuva começavam a cair pesadamente, e depois de um tempo, ela só deixava o terreno mais inacessível. Era como tentar correr sobre xarope. Usaram então o Mizu Kinobiri no Jutsu, reunindo uma maior exatidão de chakra para conseguirem caminhar mesmo com muita água aos pés. O vento uivava, e as árvores chacoalhavam violentamente. Quanto os ninjas passavam por uma área mais florestada, com alguns juncos e carvalhos, ouvir um som de galho a se partir. Um caule de árvore média tombou e partiu em direção ao grupo:

– Merda! – gritou a garota, colocando a mão em seu Tenssen, mas Kyo tinha sido mais rápido: desembainhou sua Kusanagi e, num movimento ascendente perfeito, cortou a árvore ao meio, desviando-a dos companheiros.

– O terreno está instável! – alertou o Iwanin – Sejam cuidadosos!

Os três desviavam os galhos sinuosos que eventualmente caíam pelo caminho; O gennin maior liderava o grupo, de arma já em punhos para qualquer situação. As partes precipitantes da montanha estavam escorregadias, então eles passaram a evitá-las, andando perto das paredes. A subida era difícil, todos já estavam com suas panturrilhas rígidas devido ao esforço de subir a montanha. Mas os três eram bem fortes, e tinham resistência. O iwanin indo na frente para bloquear qualquer objeto que venha em sua direção, enquanto a Chuunin continua a concentrar seu chakra para manter os dois gennins sempre em dentro de seu rastreamento:

- Creio que seja logo acima, acho que estão dentro de alguma gruta. – falou a Chuunin.

- Está bem, então deve ser bem aqui. – disse o kumonin apontando para uma pequena passagem, onde só daria para passar um de cada vez.

- Então quem vai entrar primeiro? – perguntou a kunoichi.

- Claro que você, primeiro as damas não é? – falou Kusanagi a sua parceira.

- Nunca pensei que você tivesse medo do escuro, Kyo-kun. – Insinuou a garota.

- Não tenho medo do escuro e sim do que eu posso fazer com você nele. – falou dando uma risada bem pervertida.

- Não querendo ser chato, gente, mas não acham melhor se concentrar na missão? – interrompeu o pobre Mitsukubane que estava a “sobrar”.

Os outros dois começam a rir e tentaram se comportar diante seu parceiro. O iwanin pegou sua espada e começou a redirecionar seu chakra nela, fazendo assim a lâmina da mesma começar a ser envolvida por chamas. Com isso iluminou o caminho para ele e seu amigo Kou, que diferente da Nara não consegue enxergar no escuro. Os três então entraram na gruta sob a liderança da konohanin.

A Nara ia uns poucos metros mais à frente, e aproveitando-se de sua habilidade de esconder presenças, não era notada pelo casal de gennins de Iwa. Mais à frente, havia uma fraca luz, mas mesmo sem ela Tora podia ver que uma garota estava sentada e encostada à fria parede, enquanto um rapaz estava de joelhos à sua frente. Tal cena chocou a chuunin, que pensando bobagens, não pôde evitar a saída de um pequeno grito de espanto - alto o suficiente para chamar a atenção dos iwanin’s. O garoto levantava-se, lançando uma kunai na direção do som, mas a kunoichi desviava-se jogando seu corpo habilmente para o lado sem dificuldades de escapar da kunai:

- Quem está aí? - perguntava o rapaz, trêmulo.

- Estou aqui para ajudar, porém acho que cheguei numa má hora – Tora respondia, com uma risada sarcástica e um tanto maléfica.

- Uma nukenin, era só o que me faltava – o gennin cerrava os dentes e adquiria uma postura ofensiva, sacando diversas shurikens.

- Wow, calma lá cowboy, sei o quanto é ruim sermos interrompidos, mas... – era interrompida pelos projéteis que cortavam o ar – Ouça-me pivete, eu vim aqui... – tentava prosseguir enquanto se esquivava se jogando de um lado ao outro para desviar dos ataques.

- Não te aproximes, ou serei obrigado a usar ninjutsus! – retorquia ele, ao notar que a chuunin continuava a avançar em sua direção.

- Cara, que saco, não sou inimiga, dá para me escutar?

O gennin lançara uma kunai com kibaku fuuda, forçando a Nara a fazer um rolamento para a direita, causando um explosão que acertou a kunoichi indiretamente, a projetando numa parede, batendo forte com seu torso e a machucando. Kyo e Kou avançaram para a saída da gruta, enquanto a Nara,revoltada por ter sido atacada, sacava o seu tessen e partia em direção ao garoto, que agarrava o pulso de sua companheira e corriam como podiam para a já bloqueada rota de fuga. O iwanin fugitivo concentrava seu chakra doton e realizava alguns selos, fazendo emergir do solo uns espigões, enquanto continuavam a tentar escapar da gruta. Tora desviava-se com maestria pulando de um lado ao outro, usando sucessivos shunshin’s para aproximar-se. Kou e Kyo, enquanto usavam seus movimentos rápidos para sair de dentro da gruta instável, viram os dois gennins perdidos vindo em sua direção e Tora logo atrás deles. Foi quando o Kusanagi percebeu que Chuunin estava irritada o bastante para machucar, dando um ágil salto com o seu leque fechado, visando acertá-lo nas cabeças dos jovens.

Sem perder tempo, ele envolveu seu chakra Doton nas duas pessoas, e com o Keijūgan no Jutsu, deixava-os mais leves, os jogando para o alto para escaparem do ataque da kunoichi. Só que ele se esqueceu de desviar do ataque e leva um forte golpe na cabeça do leque. A konohanin parecia não querer desistir da vingança e começa ir atrás dos outros dois fugitivos, Kou então deu um forte abraço na menina de mechas azuis usando toda sua força para conseguir segurar a mesma, mas como era mais fraco acabou por ser carregado. Um vento mais forte soprou, fazendo os dois gennins de Iwa serem levados para diversas direções, sendo cada um duramente amparado por árvores. A chuunin deixava escapar um palavrão para expressar a raiva que estava a sentir, olhando com fúria para o seu novo amigo Kou que no desespero de segura-lá acaba por colocar as mãos em seus peitos, virando seu punho e acertando em cheio o rosto do kumonin que caía ao chão. Kusanagi vendo que a jovem de Konoha não sossegava,concentra seu chakra Doton novamente e usa agora o Kajūgan no Jutsu para aumentar o peso da kunoichi e a fazer cair sentada no chão, batendo bem forte com suas nádegas na rocha dura:

- Estás maluco, Kyo? Vou matar-te, isso doeu! – reclamava a chuunin, que com o novo jutsu, bateu com mais força ao sentar no chão.

Os dois gennins ficam assustados enquanto estavam presos na árvores, depois o efeito do jutsu acaba e eles caem das árvores que estavam presos batendo forte ao chão. Kou foi na direção do garoto enquanto Kyo ia ver a menina.

- Você está bem Linda? _ pergunta Kusanagi a jovem.

- Acho que sim, você é Kyo-san? Da família Kusanagi, de Iwa? – perguntava a garota, ao notar melhor as feições do gennin, ao mesmo tempo em que levantava-se com alguma dificuldade. – Ai, meu pé...

- Sim, sou eu. Fomos informados de que virá uma tempestade, e vocês vieram treinar nas montanhas e ainda não voltaram. Estes são meus amigos, Mitsukubane Kou de Kumo, e Nara Tora de Konoha – apresentava o jovem ao casal.

- Então... Não és nukenin? – o outro iwanin perguntava timidamente, após lembrar-se que atacara a garota de cabelos azuis.

- Sou, sou uma foragida que ainda há de te partir ao meio! – gritava uma furiosa Nara.

- Minha gente, o tempo está piorando. Melhor voltarmos logo à vila... – declarava o kumonin. – Mas antes... Vocês todos estão bem? – perguntava, lembrando-se do que seu amigo Kyo havia feito e da queda dos dois, além do que poderia ter acontecido com eles por causa da fúria da Tora.

- Estaria muito melhor se alguns shinobis não fossem tão indelicados com as garotas... – a garota Nara fuzilava seu amigo iwanin com os olhos.

- Eu estou, mas a Sayaka-chan não... Ela estava com dificuldades para andar, acho que torceu o tornozelo durante o treino – o outro gennin de Iwa preocupava-se com sua parceira.

- Bem, deixe-me ver – o Mitsukubane ajoelhava-se para examiná-la. – Não é nada de muito grave, mas posso ajudar – dizia ele, concentrando chakra na palma das mãos e usando o Chiyute no Jutsu na garota – Sente-se melhor? – indagou o moço, ao final.

– Sim... Obrigada...

– Agora vamos, mesmo que signifique sair daqui, que está mais seco – pontuou Tora, ajeitando seu Tessen nas costas.

O grupo pôs-se a marchar em uma fila indiana – a gennin apoiando nos ombros de seu companheiro – com Kyo novamente na liderança. Ele empunhava a espada embebida de seu chakra Katon de maneira que todos ali pudessem ver. A Nara era a última. Puderam ver a luz dos relâmpagos pela montanha e se alarmaram um pouco: tinham a sensação de que a montanha toda estava a estremecer.

– Vamos sair daqui logo – tremeu Kou, assustado.

Assim que saíram, estavam novamente molhados. Os trovões rugiam pelos céus, poderosos. Um barulho diferente ecoou pelo ambiente, fazendo os ninjas procurarem a fonte. Nada aos lados. Foi quando olharam para a encosta.

– Merda dupla! – gritou Tora, olhando a avalanche de lama que começava a se formar a partir do topo. A onda explodiu, arrastando algumas pedras. No desastre, o casal havia tropeçado e a garota, caído no chão. Kyo esquivou-se de um pedregulho, girando para o lado e, aplicando um Shōgekishō – Palmada Ascendente – conseguiu desviar uma rocha antes que esta acertasse o gennin de Iwa junto a ele. Pegou a menina e a pôs nas costas. Sentiu suas pernas se enrijecerem com o peso, mas a prioridade era o salvamento. Cambaleou para o lado, evitando a primeira quantidade de lama e, para evitar uma segunda, utilizou o Mizu Kinobiri para esquiar até uma parte que não estivesse sendo atingida.

Enquanto isso Kou utilizou um shunshin preciso, capturando o rapaz resgatado pelas mangas, no mesmo tempo em que tora abria seu leque gigante.

– Atrás de mim, Kou-kun!

O menino arrastou o grandão pelo colarinho para trás do escudo improvisado, que servia como um divisor na lama. Tora colocava toda sua força para manter o leque/escudo erguido, mas seus braços já fraquejavam.

– Não... Aguentarei... Por muito tempo! – alertou a smurf, de dentes cerrados.

O menor precisou de alguns segundos para por os pensamentos em ordem. Tirar o outro gennin dali era sua prioridade. Observou a alguns metros daquela situação uma parte repleta de árvores a se remexer violentamente. Era a única saída. Olhou para os itens que tinha, e percebeu algo que não tinha visto antes: o valentão resgatado possuía alguns metros de corda de escalada enrolados na cintura.

Kou puxou de suas costas o arco improvisado que carregava, pegou a corda aparentemente resistente com o outro em poucos segundos, havia montado um aparato para lhes tirar dali. Com certa dificuldade por causa do vento mirou uma flecha amarrada. Rezou para que seu tiro fosse exato e largou o dedo.

A flecha fincou-se firmemente em um dos caules.

– Você primeiro! – gritou para o gennin, que segundo as ordens, começou a subir pelo aparado, enquanto o Kumonin resistia, com a corda queimando suas mãos pelo atrito.

– Pode ir, Kou! Eu me viro por aqui! – ordenou a chuunin, que, além de já fazer força para agüentar toda a lama, agora usava parte do seu chakra no pé para segurar a “ponte” improvisada enquanto seu companheiro médico subia. Suas pernas já bambeavam.

– VAMOS LÁ, TORA! MOSTRE SUA FORÇA! – gritou a tigresa para si mesma, em resistência. Quando, de relance, observou Kou ser acolhido pelo outro num galho de árvore, ela agarrou firmemente a base de seu leque gigante e, num movimento aliviado, deixou-se engolir pelo chão através do Doton: Dochū Eigyo no Jutsu, usando seu chakra ao fluir por todo corpo e penetrar no solo.


– Precisamos de um abrigo – falou o Kusanagi para a menor em seus braços.

Ele corria pela encosta sentindo o peso da gennin em seus braços, com a chuva torrencial desabando em suas costas. Ela segurava firmemente suas mangas. Depois de alguns minutos, entraram em uma fenda, que quase não dava para se ver por causa de toda água. Lá dentro, Kyo colocou a menina no chão enquanto torcia sua manga encharcada.

– Sugiro que comece a tirar a roupa ou pegará um resfriado – salivou o gennin, antes de ter o rosto queimado por um tapa, que deixa uma marca perfeita em vermelho dos dedos dela no rosto do gennin – Você tem uma mão pesada, heim, fofinha – comentou, antes de levar outro.

– YAAAAAAAAAAAA, SEU PERVERTIDO!

– Mas eu, mas eu... _ faça o jovem ao levar outro tapa.

A menina, enfurecida, foi em direção à parede da caverna e se encostou, deslizando até cair sentada. Cruzou os braços numa atitude rebelde e ficou encarando seu salvador.

– Farei você lamber uma kunai afiada se tentar mais alguma gracinha – sentenciou ela.

– Ah, não, deixe-me lamber outra coisa, vai... _ retruca fazendo um olhar bem pervertido.

A menina pulou com tudo em cima do maior tentando esfaqueá-lo com sua arma, e esse apenas tentava esquivar movendo seu corpo a direção contraria da lâmina da kunai. Depois de alguns golpes, o moreno agarrou a mão da kunoichi e a puxou, deixando seus lábios bem próximos. Quanto ia tentar alguma coisa, levou uma bela cabeçada no nariz que começa a sangrar:

- Fique longe de mim! – a iwanin avisava, deixando claro que não estava para brincadeiras.

- Tá bom ta bom, mas não precisava exagerar. _ fala o pervertido com a mão no nariz na tentativa de estancar o sangue. _ Estou vendo que você é bem fiel ao seu namorado.

- Ele não é meu namorado seu idiota, ele é o meu primo. _ resmunga a menina.

- É mesmo? Pois lembro que Nara falou que vocês dois estavam... sabe o que. _ fala Kusanagi fazendo um gesto com as mãos insinuando que estavam se “pegando”.

- Arg! Mas é claro que não. _ fala a Sayaka mostrando uma cara de nojo _ Ele apenas estava a me ajudar com minhas feridas, pois havíamos sidos atacados anteriormente. Por isso que logo imaginamos que vocês eram Nukenins.

- Então vocês já tinham sido encontrados por Nukenins? _ se espanta o rapaz _ Por que não nos avisaram logo?

- Não houve tempo, pois veio uma avalanche logo em seguida. _ responde a menina.

- Bem que achei aquela avalanche suspeita. Pois essa é uma montanha de formação rochosa, seria muito difícil um fato como esse acontecer. Isso não deve ser um bom sinal, é provável que tenha mais ninjas nessa, já que isso explicaria aquele tipo de avalanche. _ fala o Shinobi do clã do Sol.

- Está a dizer que os que nos atacaram antes podem ter causado a avalanche? _ pergunta Sayaka.

- Isso mesmo é só analisar os fatos. Eles não conseguiram pegar vocês antes, logo em seguida aparecemos. Eles aproveitaram a tempo ruim para facilitar o jutsu, onde pelo menos um deles deve ser do elemento Doton para causar a avalanche e outro do elemento Suiton para aumentar a chuva e com isso o poder da avalanche. _ raciocina Kyo calculando as possibilidades _ Vamos logo Sayaka-chan, os outros podem está tendo problemas.


No outro lado da montanha estava o kumonin estupefato, pois imaginava que sua companheira havia sido engolida pela avalanche. Desce da árvore onde se abrigava e vai ao possível lugar onde sua amiga poderia estar. Rapidamente começa a retirar os sedimentos trazidos de cima, e que se haviam acumulado ali: vários galhos, pedaços de tronco e rochas de tamanhos variados também haviam sido arrastados, e preocupado com sua companheira de equipe, o pequeno Mitsukubane revirava aquela pequena montanha de coisas. A lama dificultava o processo, acrescentando peso às já pesadas rochas que haviam por ali e fazendo com que o gennin suasse com o esforço, enrijecendo seus músculos para suportar a retirada delas. Porém, a chuunin mal percebia o cessar da avalanche, concentrava chakra para emergir do solo, bem às costas do kumonin:

- Então isto finalmente parou? - perguntava naturalmente, colocando uma enlameada mão no ombro do menor.

- YAAAAAAAAAAAH, Tora-san, não faça estas coisas! - Kou assustava-se com o toque frio. - Pensava que tinhas sido engolida... - respondia, levemente corado.

- Usuários de Doton não são soterrados... Ao menos não naturalmente, Kou-kun - a Nara piscava. - Acho que essa chuva não dará trégua, melhor encontrarmos um abrigo logo... Cadê os iwanins daqui? - perguntava, a notar a ausência do casal e do próprio Kusanagi.

- Kyo-kun e a garota devem ter sido separados de nós pela avalanche, mas o garoto está bem naquela ár... Cadê ele? - preocupava-se o kumonin, a notar que a árvore onde deixara o iwanin estava vazia.

- O que houve Kou-kun? _pergunta a smurf.

- Eu tinha deixado o garoto naquela árvore, mas agora ele não está lá. Onde será que ele se meteu? _ se pergunta o franzino.

- Espere eu tenho uma forma de achá-lo, agora que sei como ele é posso usar outro jutsu de rastreamento que sou mais efetiva. _ diz a Shinobi da folha.

A jovem coloca suas mãos ao chão, começar a redirecionar seu chakra para o solo para usar sue jutsu Detecção de Presença. Enviando pequenas quantidades de chakra através do chão que a rodeia, para que com isso possa sentir a pressão de determinados locais pelo o terreno. Conseguindo sentir a presença do jovem iwanin com mais duas outras presenças, com não reconhecia os dois ficou muito preocupada. Rapidamente chama seu companheiro e parte na direção onde sentiu a presença.

- O que houve Tora-chan? _ questiona o jovem.

- Senti duas presenças com o garoto, como não reconheci é provável que sejam os Nukenins que a Kage estava a nos prevenir. _ responde a Nara.

Os dois correm de forma bem rápida subindo a montanha, usando seus kinobiris para que não corram risco de cair. Quando se aproximam do iwanin vêem que suas expectativas estavam certas, pois haviam dois garotos a segurar o jovem que parecia está desacordado. Os dois suspeitos eram altos de cabelos escuros, onde um tinha uma cicatriz no lado do rosto e outro uma grande mancha por toda cara como se fosse causado por uma queimadura.

- Vocês parem agora mesmo! Onde pensam que vai levar ele? _ grita a Chuunin.

- Droga ela ainda está viva! – exclamava raivosamente um dos rapazes.

- Wtf, claro que estou! – dizia ela, aproximando-se com um shunshin a tentar soltar um dos braços do iwanin do controle de um dos foragidos.

- Não tão rápido, senhorita – o fugitivo empunhava uma kunai, forçando a Nara a dar um pulo para trás. – Aniki, leve-o daqui, eu cuidarei desta linda menina – dizia, confiante.

O outro colocava o gennin às suas costas, mas o kumonin aparecia e sacava algumas senbons, lançando-os nas pernas do oponente. Não havia mirado muito bem, mas o suficiente para deixá-lo irritado: colocando o alvo adormecido no chão, o segundo nukenin retirava as agulhas de sua perna, voltando-se furioso para o pequeno e visando acertá-lo com um murro. Agilmente, o Mitsukubane desloca-se para a sua direita, evitando o golpe e sacando uma kunai, bem a tempo de defender-se de uma investida com a mesma arma por parte de seu adversário. O som do choque entre metais era estridente, e uma pequena guerra de forças tinha início. Kou percebeu que perderia se continuasse com aquilo, então sacou discretamente uma hikaridama, lançando-a para distrair o inimigo.

Temporariamente cegado pela bomba de luz, o fugitivo colocava as mãos nos olhos, ao mesmo tempo em que o kumonin usava um shunshin para aproximar-se do gennin desacordado, encostando-o em uma árvore longe o bastante do campo de visão do oponente. Voltando para a sua batalha, o menor percebia uns espigões ascenderam da terra visando trespassá-lo, mas agilmente o gennin ziguezagueava por entre eles, cada vez mais próximo do autor do jutsu. Chegando perto do alvo, Kou pulava e executava um Konoha Daisenpū com sucesso, mas seu pé agora estava enlameado. Quando percebera que aquilo na verdade era um tsuchi bunshin, ele não teve tempo de desviar-se do verdadeiro, que aparecia por trás aplicando-lhe um pontapé nas costas.

O gennin ficara temporariamente sem ar, e aproveitando-se da abertura de guarda, seu adversário aproximava-se novamente, desferindo um soco destro no rosto dele. O kumonin cuspia um pouco de sangue, mas tinha consciência suficiente para escapar de um segundo murro, executando uns selos e trocando de lugar com um tronco após usar uma dose de chakra, resultando num perfeito kawarimi. Irritado pela escapatória, o oponente sacava uma espada e corria até Kou com ela em riste, visando parti-lo ao meio. Concentrando chakra e executando outros selos, expelia de sua boca uma quantidade considerável de água com seu mizurappa, que atingia em cheio o peito adversário, lançando-o alguns metros para trás.

Mesmo sentado a uma distância razoável do kumonin, o nukenin não desistia: concentrando chakra no cérebro, lançava-lhe um genjutsu perturbador; o menino via sua irmãzinha e sua mãe agonizando, feridas aparentemente por katana nos braços e pescoços. Os rostos delas estavam inchados como se tivessem sido espancadas, a criança chorava e estendia sua mãozinha ao irmão, dando seus últimos suspiros. Nos primeiros segundos, o Mitsukubane achou que aquilo era mesmo real, mas lembrou-se que sua família não estava em Iwa. Apercebendo-se da armadilha, paralisava seu fluxo de chakra e libertava-o rapidamente pouco depois com seu genjutsu Kai.

Sem perder mais tempo, o jovem da Nuvem reunia chakra e fazia selos, fazendo com que surgissem diversas pétalas de sua manga. O fugitivo não entendia como aquilo era possível, enquanto as pétalas criavam uma cortina ao redor dele. Era tudo o que Kou precisava, pois ele não notava sua aproximação, só percebendo a presença do pequeno gennin quando este já o amarrava com harigane.

Enquanto isto acontecia, Tora havia ficado com o outro nukenin, que partia para cima dela com a kunai em mãos. Desviando-se com facilidade para sua direita, a garota bocejava a fim de irritar seu oponente. E conseguira: usando um inesperado shunshin, ele aplicava um rasteira na chuunin, que caía bem numa poça de lama. Um sorriso no canto de sua boca aflorava, e quando o inimigo preparava-se para aplicar várias manobras de taijutsu básico, ela concentrava e rotacionava seu chakra fuuton, criando uma barreira. O foragido tentava desferir diversos socos e pontapés, todos sem sucesso, e então sacou uma katana, visando dividi-la em duas. Para sua surpresa, a garota mantinha estática e inatingível, com um sorriso cínico estampado no rosto.

Foi quando então ele iniciou uma seqüência de selos, mas não pôde terminar por conta de um soco por parte da kunoichi. Ela havia interrompido a barreira, mas movia-se com agilidade e atacava incessantemente, deixando o nuke apenas na defensiva. Sacando discretamente suas soqueiras de metal, a Nara concentrava chakra nelas, aumentando a lâmina com o Hien e cortando uns fios de cabelo dele, que se abaixava com velocidade para poupar seu rosto. Mas ela já havia previsto tal movimento; concentrando chakra Doton em sua perna e recriando as qualidades do ferro com o fuzen domu, Tora pontapeava o rapaz na zona do queixo, nocauteando-o. Olhou para o lado e percebia que o kumonin também havia encerrado sua luta, embora estivesse mais desgastado fisicamente.

Arrastando o nukenin que derrotara pelo colarinho, o puxava para perto do outro, que também nocauteava após uma cotovelada na nuca após a utilização do jutsu doton. O pequeno olhava estupefato para a garota, que sem mais cerimônias, amarrava os dois nukenins a uma árvore. Também mordia seu polegar, e após uma breve seqüência de selos e uma dose de chakra, levava a mão ao chão, invocando uma pequena coruja branca. A chuunin dava instruções para que esta vigiasse aqueles dois – embora a ave parecesse relutante em fazer aquilo para sua invocadora – e chamava Kou para procurar os demais gennins perdidos. Este rapidamente lembra-se do garoto desacordado, e usando shunshin aproxima-se do local onde o deixara:

- Ele está bem, Kou-kun? – perguntava a Nara, também aproximando-se.

- Hai, provavelmente deram-lhe algum medicamento. Certamente irá demorar a recobrar os sentidos, mas seus sinais estão bons – dizia o kumonin, após um rápido exame.

- Bem, podemos deixá-lo também com Yukiko. Ela não parece, mas é boa coruja, e muito protetora. Temos de achar a garota, se ela estiver com Kyo, deve estar em maus lençóis... – declarava ela.

- Uhm, acho melhor não. Ele é nossa responsabilidade agora, e nem sabemos se há mais nukenins por aí, caso eles venham até aqui, Yukiko-san pode não dar conta sozinha.

- Tens razão. Bem, vou dar uma ajudinha – dizia, apoiando um dos braços do iwanin em seu ombro, enquanto o Mitsukubane fazia o mesmo do outro lado, erguendo-o juntos ao levantarem-se.


Não muito longe dali estava o jovem Kusanagi a caminhar com a menina, o vento e a chuva haviam dado uma trégua dando a oportunidade dos dois saírem par ir atrás do restante do grupo. Durante o percurso o shinobi do clã do Sol percebe que estão sendo observados de longe, por estarem tão na espreita era provável que fossem os causadores da avalanche. Ele continuou como se nada de anormal tivesse acontecido, esperando para ver os movimentos dos observadores. Contudo eles eram bem precavidos e não o atacavam até acharem uma brecha perfeita, então o gennin do Sol decide agi de outra forma.

- Ei Sayaka, vou ali rapidinho e já volto está bem, me espere aqui um pouco. _ fala o rapaz.

- Como assim vai me deixar sozinha aqui? Eu irei com você. _ retruca a jovem.

- Bem se quiser vir pode vim, mas aviso que vou tirar água do joelho (urinar) se quiser ficar olhando eu não me incomodo. _ fala Kyo dando um grande sorriso.

- Você mesmo é um pervertido garoto, claro que não quero ver isso. _resmunga a jovem ficando um pouco vermelha.

O shinobi acaba por deixar a menina sozinha em plena montanha, enquanto ia esvaziar a bexiga. Os até então observadores aproveitarem a brecha deixado pelo gennin para se aproximar da garota. Eram dois Nukes, um garoto de nariz de batata com um peso acima do normal, a outra era uma bonita jovem de cabelos negros com uma tatuagem no rosto de um pequeno tigre.

- Seu protetor não é tão esperto quanto imaginamos, nos deixou de presente você aqui para nós. Vamos Shion pegue a garota antes que ele volte, os pais delas vão pagar uma nota pelo seu resgate. _ fala a kunoichi patife.

O gordo estava a ir para seqüestrar a Sayaka que está encurralada pelos dois ninjas, no desespero ela pega uma kunai e a aponta para o garoto que se aproximava. Só que era visível o medo dela, além do que ela pedia em altos sons por socorro para o Kusanagi a ouvir, mas não teve sucesso. Ao se aproximar bem perto da garota o balofo teve uma surpresa, por debaixo dele provindo de dentro do solo aparece Kyo. O gennin da Iwa já havia concentrado chakra em seu braço direito e formado um forte punho de rocha, acertando com seu poderoso golpe Gangeki, acertando um forte soco direto na barriga do infeliz que é jogado para longe de Sayaka. Os Nukenins não haviam percebido, mas o Kusanagi não havia saído de perto da menina, ele apenas usou seu jutsu Doton onde fluindo seu chakra por todo seu conseguiu afundar-se no solo, ficando assim escondido nele perto da menina.

- Vocês patifes que não são muito espertos, realmente acharam que não havia notado você? Já suspeitava que os acontecimentos não eram naturais, além do que a Sayaka-chan me havia falado de vocês. Então quando andava pela montanha comecei a reparar que havia alguém a me seguir, como não seria do feitio de meus amigos ficarem as escondidas só podiam ser os ninjas que atacaram os dois jovens antes. Só que reparei que vocês não agiam por medo de me atacar, então deixei uma falsa brecha para vocês saírem se seus esconderijos e ficarem exposto. Pelo jeito vocês caíram direitinho no meu plano. _ falava Kyo a se gabar do êxito de seu plano.

O plano do Iwanin deu certo, só que ele abaixou muito a guarda e não percebeu que o adiposo havia se levantado, ele correu na direção de Kusanagi e aplica um forte golpe usando seu ombro para levar o gennin até uma parede. O impacto foi forte das costas na parede e ainda havia todo o peso do meliante em seu peito que o deixa sem ar. O obeso parecia está bem ferido só que Kyo não tinha força para tirá-lo de cima dele, então volta a reunir uma boa quantidade de chakra e sua pele começa a escurecer, formando então seu jutsu Domu. Com isso o shinobi da pedra tem força suficiente para levantar o nariz de batata, e começa a rodopiar o rapaz segurando seus braços e usando toda a força para mantê-lo suspenso. Depois o larga que acaba por bater forte na parede com a cabeça e cair ao chão completamente desmaiado.

Um já era faltava a outra, quando volta a prestar atenção na kunoichi patife a ver com uma kunai na mão apontando para o pescoço de menina que deveria proteger. A Nuke fala para ele não se aproximar ou cortaria a garganta da garota. Ele não podia correr o risco de Sayaka se machucar, porém não podia recuar para dar chances de seqüestrá-la. Ele reúne chakra em seu cérebro e depois lança um forte genjutsu na menina ao encará-la, depois começa a andar calmamente na direção das duas kunoichi. A jovem de tatuagem fica nervosa pela ousadia do rapaz e decide enfiar a kunai no pescoço da garota, mas percebe que seu corpo não a obedece.

- Desculpe linda, mas você não vai conseguir se mexer. Pois está sobre o efeito de meu genjutsu de paralisia. _ explica Kusanagi _ Sayaka-chan venha para cá. _ a menina obedece e vai para perto do rapaz _ Sua sorte é que eu normalmente não bato em mulher, ou então você levaria um bom soco nesse seu lindo rosto.

Depois de o jovem exprimir essas palavras uma rápida sombra aparece por de trás da nukenin e lhe acerta um forte chute na nuca da meliante que cai ao chão inconsciente. Quando essa sobra levanta e se recompõe do golpe todos vêem que é a kunoichi de Konoha.

- Você pode não bater em mulher, mas eu não tenho problema nenhum de bater por você. _ fala a Smurf. _ Não posso deixar você um tempo sozinho que já arruma uma mulher, já basta estar sozinho com a Sayaka-chan e agora com essa galinha aqui. _ fala apontando para a nukenin.

- Calma amor está com ciúmes de mim. _ brinca Kyo.

- Não estou com ciúmes, só fiquei preocupado com o que você podia fazer com a pobre menina. _ resmunga a chuunin se explicando.

- Eí gente não tem como me ajudar aqui não? _ fala Kou que está a carregar sozinho o jovem iwanin que vierem resgatar.

O Jovem ainda estava desacordado e Mitsukubane mostrava que estava a fazer muita força para carregá-lo, pois suas veias estavam altas e seus músculos rígidos. Logo Kyo foi ajudar, então eles esperam um tempo para que o garoto se recuperasse da droga que lhe foi injetada para descerem a montanha. Agora com o tempo mais limpo a descida seria bem fácil, pois como diz o ditado “para baixo todo santo ajuda”.

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FIM!

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