[Filler2]Azuis como o céu
Era de madrugada,o Genin tinha um ótimo sono quando o primeiro grito foi ouvido.
-Acorda Akise,acorda,a bolsa estourou.-A mãe do garoto proclama.
Young puxa seu cobertor negro e passa por cima de sua cabeça,afinal era só um sonho.
-Ahhhhh.-Outro grito de dor ecoa pela casa de dois andares.
Não era um sonho,Yuno advertia o início de uma nova vida no mundo.O Inuzuka deixa seu manto negro,com um estalo de dedos chama Yujin,a porta de seu quarto era um dos primeiros obstáculos,mais a frente salta uma bola de pano,a esquerda Yukiteru e seu cão saem do dormitório e se encontram com ele,os dois dão um sorriso.A luz que trespassava as pequenas brechas da porta corrediça mostravam que Akise amparava sua esposa.
-Pai-Yukiteru passa a frente de Young e bate a porta.
-Entre!-A voz calma do pai surpreende suas duas próles.
O homem já experiente se esticava para pegar uma bolsa na última prateleira do armário de madeira.
-Oi filhos,o seu irmãozinho vai...ahhhhhh.-Outro grito ensurdecedor fez os irmãos Inuzuka porem as mãos quentes sobre as orelhas tentando abafar aquele ruído nada confortável.-Desculpem,mas...ahhhhh.-A loira apertou o pano rosa que cobria a cama molhada.-Ora Akise,pegue logo essa bolsa senão eu te mato!-A mamãe se irrita.
-Calme Yuno,já é seu terceiro filho,não devia se estressar.-O moreno puxa a bolsa rosa.estava bem grande.
-Cale-se,diz isso porquê não é você que sente dores...ahhhhhhhh,vamos!!!-Yuno estende as mãos.
Young observa sua mãe,aqueles cabelos sedosos e loiros desciam pelos ombros tensos pela dor insurportável.Apesar daquela expressão sofrida o garoto ainda a via como a mulher mais linda do mundo.Yukiteru se aproxima e ajoelha-se ao lado da cama.
-Está tudo bem mamãe?
-Está sim,mas não vai ficar se seu pai não me levar logo para o hospital!-A mulher esgueira seus olhos castanhos e encara Akise.
-Vou levá-la para o centro médico de Konoha,se arrumem e me encontrem lá.Young e Yukiteru,chegou a hora,Yeisy está vindo ai.-O forte homem toma sua mulher no colo e desce as escadas.
O Inuzuka corre até seu quarto,Yujin segue-o,rapidamente coloca sua jaqueta,procura os sapatos que seu Ninken adorava brincar.
-Ora Yujin,onde estão meus sapatos?-Pergunta o Inuzuka olhando de um lado para o outro.
O cachorro se esconde,Young se abaixa e bota metade do corpo embaixo da cama,de lá retira seus dois sapatos mordidos.Sem ligar para as diversas crateras no calçado acopla-os em seus pés,um barulho de passos vem do corredor,o moreno empurra a porta pela corrediça,seu irmão já se encontrava na parte mais baixa da casa.
-Desça logo!-Suplica Yukiteru já abrindo a porta da sala.
Yujin salta sobre o ombro do companheiro,Young e o irmão dobram o joelho e saltam.Corriam como loucos naquela noite escura,algumas luzes chamavam atenção dos garotos,porém o que importava era a irmãzinha.Em alguns minutos o grande prédio iluminavado paira no horizonte.
-Chegamos.-Young toma a frente,passa pelas portas e se escora no balcão,procura o ar e então fala.-Yuno Inuzuka por favor,somos filhos dela.-Yukiteru chega e confirma com a cabeça massageando o peito.
-Ah sim,ela já está no centro cirúrgico,mas vocês não podem entrar,cachorros atraem doenças-A ruiva adverte-os,vestia um blazer preto,que a propósito ficava muito bem nela.
-Ei aquele ali não é o Hokage?-Yukiteru aponta para uma TV na parede atrás da jovem mulher.Os garotos seguem por um corredor a esquerda,Young queria exterminá-la.
-Garotos voltem,voltem.-A recepcionista pega o telefone e aperta um botão.-Segurança.
Alguns pacientes esperavam no corredor,uma placa suspensa por duas hastes de ferro indicavam dois caminhos,ao lado de uma seta vermelha que apontava para a frente,dizia:
Centro Cirúrgico.
Uma outra seta indicava algo relacionado a banheiros,não deram importância e continuaram a procura pela mãe.No fim do corredor outra placa,antes que pudessem ler ouvem uma gritaria,a ruiva apontava para os Inuzukas mostrando-os para dois homens enrmes,vestiam um terno preto e usavam óculos escuros, que era bem estranho,afinal era madrugada.Segundo a placa o lugar era para a direita,sem hesitar os dois continuam.Outras pessoas dormiam sentadas em cadeiras,algumas portas passavam,a frente delas sinalizando sua serventia,tarjetas escritas.
Dr.Motohiro(Cardiologista)
Dr.Panco(Ortopedista)
No final do caminho lá estava,um grande nome indicava o lugar procurado,os jovens empurram a porta dupla e se deparam com várias outras portas,dessa vez tinham pequenas janelinhas em cada lado.
-E agora,qual a porta certa?-Pergunta Yukiteru.
-Não sei.-Young anda devagar respirando freneticamente.
Um médico surge de uma das diversas portas,tinha em mãos uma prancheta,o homem passa por eles e observa-os por cima de seus óculos antigo,porém aqueles papéis pareciam mais interessantes.
-Que médico estranho.-Young ri.
-É mesmo,-O outro Inuzuka solta uma gargalha enquanto olha para trás e espia a saída do médico.
Naquele lugar cheio de entradas um outro homem segurava suas mãos para trás.Usava roupas mais despojadas,as solas de seus pés eram separados do chão por simples chinelos,um short jeans grudava em seu joelho,enquanto uma camisa de gola protegia-o dos ventos frios que saiam do ar condicionado,aparentava ter uns cinquenta anos,baixinho,alguns cabelos grisalhos faziam constraste com outros fios louros.O homem observava pela pequena janela algo.Yukiteru e Young se aproximaram calmamente quando um grito quebrou o silêncio naquele corredor.
-Ahhhhh-Era Yuno.
Os dois Inuzukas saltam e correm até a porta onde o homem olhava.
-Mamãe.-O caçula chega primeiro e vê seu pai e sua mãe.Uma espécie de cortina azul cobria a frente de Yuno,suas pernas eram apoiadas por um suporte ao lado do leito enquanto deitada na cama fazia imenso esforço.
-Certo senhora Yuno,no três quero que faça bastante força.-Um médico atrás do pano,com seu rosto coberto por uma máscara incentivava a mulher.-Um,dois,três!-Conta enquanto duas enfermeiras esperavam alguma ordem ao seu lado.
-Ahhhhhhh.-A Inuzuka inclina a cabeça,seu rosto estava completamente vermelho.Akise ao seu lado segurava a mão da esposa firmemente,seus olhos lacrimejavam,até para um pai experiente o nascimento de uma criança emociona-o.Assim que a lágrima de Yuno escorre pela sua face um novo ser veio ao mundo com um belo choro,pulmão forte a pequena Yeisy tinha.
O médico entrega a linda menina a uma das enfermeiras,a outra contornou a cama puxou da gaveta uma peça de plástico,algo estava assinada nela,porém não tinha importância.Young estava ansioso para ver sua irmã,aquela maldita cortina tampava sua visão.A mulher levou a filha até a mãe e assim;Akise,Yuno,Yukiteru,Young e o homem,do lado de fora,viram pela primeira vez a princesa Yeisy,aqueles poucos fios revelevam o que seriam,mais tarde,lindos cabelos loiros,apesar de ainda estar coberta por um líquido pegajoso,a pele clara como nuvem cobria o que se tranaformaria em um corpo de uma bela e forte Kunoichi.
-É lindo não é?-O homem do lado de fora pergunta para Young,ainda observando aquele pequeno ser.
-É simplesmente magnífico.-Responde o garoto.
-Olha eles ali,vamos pegá-los!-No início do corredor os dois "rinocerontes" abrem a porta.
Os irmãos estavam sem saída,só restava uma opção,em conjunto realizam selos,seus Ninkens se posicionam no chão e rosnam.
-Não precisam fazer isso.-O loiro se vira,paralisando os dois monstros instataneamente.
-Se-senhor.-Um deles fala.
-Deixem-nos ficar.-Os seguranças sem ao menos falar algo recuam.
-Obrigado.-Os Inuzukas soltam um suspiro.
Assim que o homem se virou Young pode ver colado em sua camisa uma tarjeta.
Diretor-Chefe.
Uma das enfermeiras saiu da sala com Yeisy em seu colo,no braço uma pulseira e no corpo uma pequena manta branca.O irmão mais velho fitou a irmã,as pequenas e delicadas mãos já se direcionavam para a boca,era tão pequena e tão linda,Young pode confirmar algo,em um instante as pálpebras da menina se abriram completamente mostrandos seus olhos lindos olhos, eram azuis,azuis como o céu.
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Sáb 12 Jul 2014 - 8:17
. Gostei bastante, tiveste cuidado para descrever tudo de uma maneira muito suave e bela, além de salientares sempre o amor de família forte desta família Inuzuka.
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