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Com o impacto senti minha visão turvar, minha cabeça doer e sufocar por alguns poucos segundos devido a intensidade que se dera minha queda e senti logo após a dor, um enorme alívio que aquela água provocava em minha pele e resfriava e relaxava meus músculos fazendo-me sentir como se eu tivesse tido um bom descanso.

" Onde estou? " — pensei, atônito com o fato que me acontecera. Era uma caverna, que continha luz solar possibilitando uma visão aceitável, e conforme ia passando mais tempo naquele local meus olhos se adaptavam a fonte de luz menor, e então nadei até a margem do lago indo para terra. " O que aconteceu ali? " — perguntei-me, confuso.

— Muito bem, descendente, achas-te o local de trabalho de seu antecessor, aquele em que confiei e ajudei, mas ele se corrompeu, e preferiu os homens a mim. Criou o sadismo em forma de técnica junto de outros humanos, preferindo a destruição. — disse novamente aquele ser feminino que manifestou-se a minha frente, e estranhamente, senti um leve pulso enérgico que invadiu todo o local se expandindo, como se estivesse "mapeando" o local, até que um baque surgiu.

— O que é isso? — saltei para cima, me colocando de pé enquanto observava o local se iluminar ainda mais e uma "porta" se partir revelando uma espécie de escada que levava a uma sala ainda mais profunda que aquela caverna.

— Ali se tornará um guerreiro, sairá apenas quando dominar a si mesmo e só então sairá daqui, caso contrário morrerá. — falou serenamente, flutuando para dentro daquelas escadas e me conduzindo para o subsolo.

— Não estou entendendo. Descendente? Antecessor? Que técnica é essa? — perguntei, enquanto seguia a entidade para ainda mais fundo e a cada passo que dava um par de tochas se acendiam naturalmente, talvez pela presença daquele ser ou pelo local ter algum tipo de selo ou jutsu.

— Aquele que veio antes de você, e permitiu seu nascimento. A técnica que conheces como Cicatriz do Guerreiro, sim, a técnica desenvolvida pelos seus semelhantes. — disse a mulher, parando a caminhada no centro de um grande salão oval que agora estava iluminado, revelando uma bancada científica, gaiolas cheio de corpos que exibiam apenas os ossos que se fundiam com estranhos fragmentos de metais de diversos tipos, formas e cores; Uma bancada com equipamentos de combate e um enorme quadro com anotações científicas sobre alguma técnica.

" Isso é... O-O laboratório que Katsumoto mencionou no diário? M-Mas como, ele disse que ficava no País do Ferro, estou no País da Ge... Droga, perdi a noção do tempo de fato, aquele maldito me levou para o País do Ferro!! " — pensei, encaixando as peças daquele quebra-cabeça que me atormentavam cada vez mais.

— Desculpe, mas eu não posso ficar aqui e aprender uma técnica. Tenho uma missão, e se eu não fazê-la muita gente vai morrer! Eu preciso sair daqui! — gritei impaciente, correndo na direção das escadas.

— Não! Só sairá daqui quando concluir seu treinamento! Até lá, a saída ficará fechada, e não poderá sair! Não se preocupe descendente, mesmo que fique trancado aqui, não morrerá de fome ou sede. — disse num súbito acesso de raiva e ódio que me provocou um calafrio na espinha e quando recobrei os movimentos, a porta pela qual entramos se fechou e uma luz azul que delineava estranhas inscrições se ativaram.

— Você não pode me trancar aqui! — falei, começando a realizar uma sequência de selos e concentrar chakra elemental pelo corpo... — Doton: Dochu Eigyo no Jutsu! — proferi, correndo em direção a parede próxima para entrar naquela formação rochosa, no entanto, choquei-me com a parede que estranhamente não permitira minha entrada com meu jutsu.

— Este local é especial, foi projetado por nós a muito tempo e revelado a poucos de sua espécie para que o usasse. É feito de um raro metal que se assemelha à terra e pedra, mas muito mais resistente e denso. A energia deste templo cuidará para que você não tenha um gasto normal de energia, reduzindo sua sede, fome e cansaço, portanto, deverá treinar até que domine a técnica e só assim conseguirá sair deste local. — exclamou, sumindo lentamente do recinto e deixando-me só.

— Me solte agora! Não sou um cachorro para receber ordens de você! Me liberte sua maldita. — vociferei sacando uma lança que estava exposta numa prateleira, e assim tentei cortar a entidade mas simplesmente a arma a trespassou sem nada acontecer e assim ela sumiu, deixando-me sozinho naquele local.

— Maldita! — gritei, deixando meu chakra fluir pela lança (que era condutora de chakra) e girando-a algumas vezes disparei três rajadas de chakra contra a porta mas as ondas trataram de serem dispersadas e drenadas. — Merda! — berrei, sentando-me no chão daquele local e analisando-o, parando meus olhos sobre o grande quadro que exibia diagramas, desenhos (que variavam a de armas, a sistema de circulação de chakra e também desenhos dos dois sobrepostos), fórmulas e inscrições típicas de fuinjutsus.

" Apenas quando dominar... " — pensei comigo mesmo, isolando a raiva e ódio por aquele ser, me aproximei do quadro analisando seus dados e examinando os restos mortais fundidos com metais e relembrando das palavras escritas no diário de Katsumoto quanto as experiências sobre a técnica samurai chamada Cicatriz do Guerreiro.

Continua...

@ Tsu

De certa forma, ficou bem mais complexo do que eu imaginei quando montei a saga em minha cabeça e a fui separando, nem mesmo eu esperava que ficasse desse jeito, mas está funcionado, está interessante e pareces que gostas É uma das razões também, sinto que isso é uma obrigação e não algo por divertimento, mas creio que valerá muito a pena e ajudará meu personagem a se tornar bem mais forte do que é agora.

Estas questões com a mulher ficarão como incógnitas por algum tempo, mas não por tanto tempo (assim espero). Também digo que já estou a criar a técnica específica de invocação e também já tenho algumas boas ideias para diferentes tipos de armaduras, seus efeitos, benefício, malefícios e também as armas, e está a ficar algo realmente awesome.

Continue acompanhando e obrigado por ler Tio!