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[Filler 38] Suna EJWNGUN
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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 38] Suna

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Ozzymandias

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Ozzymandias

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MensagemAssunto: [Filler 38] Suna   [Filler 38] Suna Icon_minitimeSeg 1 Set 2014 - 13:58

Nada havia mudado na Vila da Areia. Os prédios cilíndricos de cor barrenta. As pessoas com seus trajes pesados que desafiavam o calor insuportável. OS ninjas que vigiavam os tetos, olhando cada detalhe dos cidadãos. Além de centenas de carroças e camelos que circulavam pelas ruas estreitas e arenosas. Suna ainda permanecia incrustada entre paredões de um platô natural, cuja única saída era através da estreita passagem esculpida na rocha. Era por lá que a carruagem dos Hiroshi entrava após passar pelo primeiro posto da guarda-ninja. Aquela primeira parada era rotineira, mas para o jovem criminoso os segundos que os ninjas levaram para averiguar a carroça pareceram uma eternidade. Ele pensava que sua aparência fosse reconhecida como um procurado, contudo, percebeu o quão esquelético estava após dois meses de dietas forçadas e medicamentos fortes. Para os seguranças, era apenas uma senhora levando seu filho vegetal de volta para casa. Sempre vaidoso, Daisuke suspirou decepcionado com sua aparência, frustração prontamente confundida com sede, fazendo com que a acompanhante de sua mãe levasse o cantil a sua boca. - Ele está ansioso com o retorno, - Concluiu Kinoa, com um sorriso orgulhoso. O jovem fechou os olhos mais uma vez, tentando se fazer entender. O ex-nukenin, e agora inválido, queria conversar. Não. Gritar. Gritar para ela que o motivo de sua fuga não fora por medo da formatura ou por medo do futuro, como ela acreditava. Ele queria esclarecer tudo e abraçá-la. Se bem que aquele sentimento só aflorou nos últimos dias de sua estadia na clínica, já que nunca foi de receber carinho.

"Realmente parece que nada havia mudado." - Pensou ao mover seus olhos atentamente pelas ruas movimentadas com o intenso comércio por onde passava sempre que retornava para sua mansão depois das aulas na academia. A cada metro percorrido na direção do imóvel parecia acelerar seu coração que estava coberto por ansiedade. Queria ver Makoto, seu companheiro de travessuras. Contudo, as últimas palavras de sua mãe antes de levá-lo embora da clínica vieram-lhe a sua cabeça. Como assim Toshio esté vivo?! Devia estar muito chapado para ter ouvido isso. Daisuke tinha certeza de que havia confundido com algum outro nome e por isso, preferiu se poupar para não se lembrar daquele velho idiota. - Chegamos! - Alegrou-se Kinoa, juntando as mãos numa espécie de oração. Rapidamente alguns criados mais fortes se aproximaram para carregar o jovem e sentá-lo na cadeira de rodas em frente à entrada principal. Apesar de paralisado, o loiro pôde ver a expressão de surpresa e tristeza dos outros criados que o aguardavam perfilados formando um corredor até as escadarias principais, onde seu pai o esperava com um grande sorriso. O velho Hiroshi preferiu não aguardar sua esposa e filho, descendo os degraus com pressa, até que abraçou Daisuke com um carinho do qual o ex-nukenin estranhou. Ele e o pai nunca se davam bem. Talvez a questão da tal revolta da adolescência, ou até a possibilidade de independência financeira com a formatura na academia, minaram a amizade dos dois a um ponto que não conseguiam permanecer na mesma sala. Não que Daisuke sentisse falta disso. Ele era autossuficiente demais... Mas agora não era mais. Foi aí que sua emoção aflorou, fazendo-o chorar nos braços do pai.

- Venha filho, vamos entrar. - Sussurrou ao colocá-lo nos braços.

Os olhos do loiro agora fitavam o céu azul sem nuvens, movendo-se freneticamente até que conseguiu ver o teto da mansão, quando foi colocado novamente sentado na cadeira de rodas. Nesse momento percebeu que o interior da residência tinha sido reformado. Agora existia um trilho ao lado da escadaria que levava aos quartos, além de pequenas rampas de madeira para compensar os vários desníveis que a residência tinha. Muita informação para uma mente já fragilizada. Sentindo um enjoo terrível, o loiro não conseguiu controlar e colocou todo o almoço para fora, sujando-se novamente. - Meu filho. Teve ter sido a viagem. Leve-o para tomar um banho. - Comandou a mão, indicando a acompanhante que de pronto recebeu ajuda de alguns criados, levando o jovem até o banheiro para o seu constrangimento. Minutos depois ele já estava na varanda de seu quarto. Vislumbrando a mesma paisagem enquanto a acompanhante, que ninguém tivera a educação de apresentá-la, balançava sua cadeira-de-rodas contra a fraca brisa que aliviava o calor que fazia naquela tarde. O sol logo se poria e com ele, mais uma noite solitária chegaria. Daisuke olhava por cima do grande paredão, procurando pelas estrelas que se guiava para chegar até seu amor, Yuka. Sentia falta das longas conversas que tinham nas areias da pequena ilha. Fora a única coisa boa que trouxera de seu período pirata. "Lá está." - Pensou ao ver a primeira estrela a surgir no firmamento, momentos antes do sol começar a se esconder. "Um pouco para a esquerda e.." - Concluiu, fazendo um rápido cálculo que o levaria à Vila onde Yuka vivia com suas crianças órfãs. Mais uma vez seu coração se encheu de saudade. Daisuke fechou os olhos, quando um pressentimento alertou seus sentidos.

- Pode nos deixar a sós por um momento? - Disse o ninja para a criada.
- Claro senhor. Aproveito para preparar a janta. - Respondeu.

Na mesma hora Daisuke buscou na memória aquele timbre de voz. Agudo e rouco. Aquele jeito de falar malévolo que só Toshio conseguia conceber nas práticas das suas longas horas de ensino. Essa voz nunca o assustara. Ao contrário. O loiro tinha certeza que foi a primeira coisa que ele criou aversão que culminou numa guerra emocional cheias de impasses. Aquele professor agora estava ali. De pé nas suas costas, o homem observava a cadeira de rodas num breve silêncio, deixando o jovem sentir o medo e a impotência contra uma ameaça que acreditava que já tinha vencido. Um mal que o perseguia por quatro anos e sua falsa morte que agora eclodia num banho de adrenalina e emoção. Afinal, tudo o que passara neste ano foi por essa causa. Fugiu para não ser culpado pelo assassinato que parece não ter sido perpetrado. A fome e sede. A violência que fora obrigado a conviver para sobreviver. Tudo que se passou neste ano invadiu sua memória. Estava sonhando? Não. Um pesadelo? Não. Daisuke sentia o hálito em sua nuca como se o predador estivesse a brincar com a vítima. Sua respiração tornou-se rápida e o suor frio já gotejava pela testa, quando finalmente sentiu uma mão agarrar seu ombro. O ex-nukenin mal conseguia piscar enquanto aquela imagem fantasmagórica ressurgia em seu campo de visão, caminhando com passos suaves até encostar-se ao parapeito da varanda. Magro e com a pele ressequida, Toshio continuava o mesmo. Ainda vestindo seu uniforme de professor, marrom e bege, ele trazia um lenço na cabeça que lhe escondia os cabelos grisalhos. Seus olhos para o vazio, o professor sorria ardilosamente, mostrando todas as rugas que o tempo lhe causara. Daisuke conseguia ver um prazer indescritível em seu perfil.

"A notícia do retorno do filho se espalhou rapidamente por toda Suna. Confesso que me assustei quando a notícia chegou aos meus ouvidos." - Disse ao se aproximar de sua cadeira. - "O filho covarde, que fugiu no momento da formatura, retornou." - Sorriu. - "Realmente fiquei preocupado. Mas quando soube de seu estado... Eu festejei por dentro!" - Levantou os braços. - "Isso mesmo. Seu idiota. Eu venci! Eu venci sua arrogância. Onde está a proteção de seus pais agora? Onde?!" - Toshio tentava manter seu discurso o mais baixo possível. - "Um vegetal estúpido que até hoje não soube como sempre eu estava um passo à frente." - Encostou o rosto no dele. - "Já enfrentei outros alunos que desafiaram minha autoridade como você, mas sempre ganhei. Um deles está preso. Outro morto... E agora você... Um vegetal." - sussurrou, virando-se de costas novamente. - "Você não sabia que eu tinha um aliado. Um aliado que se sentia ameaçado por você. Um aliado que me deu sua cabeça numa bandeja para que eu me livrasse de você." - Daisuke queimava em ódio. Seus olhos reviravam tentando movimentar o corpo, tentando imaginar quem seria esse tal aliado, quando finalmente escutou o nome: Makoto. Seus olhos arregalaram e agora tudo fazia sentido. O rapaz era cauteloso demais em suas pegadinhas ao ponto de não deixar pistas, mas sempre Toshio encontrava uma brecha. Makoto. Seria verdade? Porque Toshio mentiria num momento de vitória como este? - "Surpreso? Pois é. Aquele magricela odiava você mais do que eu. Odiava sua arrogância e sua riqueza. Tudo vinha fácil para você. Mas agora tudo mudou. Makoto está bem encaminhado e você... Um vegetal. Hahahahahaha!" - Terminou, jogando um envelope no seu colo.

- "Aqui está o convite da formatura da turma desse ano. Vai ser bom vê-lo testemunhar o que você fugiu. Por favor, não fuja novamente. Hahahahaha! - Gargalhou antes de efetuar um shunshin e sumir rapidamente. Nesse momento a criada retornou, procurando o ninja que já havia sumido. - Pensei que ele ficaria para jantar. Olha, um convite. - Comemorou a mulher, mostrando o envelope elegante em suas mãos. Daisuke não queria saber, seus olhos lacrimejavam de raiva que sentia. Makoto. Aquele desgraçado. Porque? Porque? Aquelas perguntas faziam queimar sua alma. Ele precisava se mover. Tinha que buscar explicação. O loiro ansiava por sua vingança. "Vou matar todos vocês!" - Ele gritava por dentro, fechando os olhos para tentar se acalmar, mas estava descontrolado. Era engraçado perceber que mesmo pensando em se debater, seu corpo não respondia. Parecia que seu corpo não mais era dele. A cadeira-de-rodas começou a entrar na residência à caminho da sala de jantar. Como sempre iria comer, banhar-se para enfim dormir. Agora ele entrava em desespero. Será que seria assim o resto de sua vida. Sua vontade era de morrer e reencarnar só para esquartejar os descendentes de Toshio e seu pária: Makoto. Agora já à beira da mesa, um caldo começou a ser empurrado pela garganta abaixo, queimando um pouco a garganta. Seu corpo sem vida agora entrava num torpor estranho. Sua cabeça doía. Pela raiva talvez. ou não. Levado para o quarto logo após a janta, Daisuke foi banhado pela acompanhante e deitado na cama após um rápido sorriso de boa noite. A luz se apagou. A luz da lua atravessou sua janela, pairando sua luz bruxuleante sobre seu corpo cujos braços, descansando na lateral de seu corpo coberto, não se moviam. O torpor não conseguia lhe deixar, até que, finalmente, o dedo indicador de sua mão esquerda se moveu.


CONTINUA...
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Filler 38] Suna   [Filler 38] Suna Icon_minitimeSeg 1 Set 2014 - 15:42

Confesso que o que está a acontecer agora é surpreendente. Se me lembro bem, a minha memória não é lá muito boa, o Makoto é aquele adolescente que foi salvo por Daisuke de um par de rufias, certo? Se for, nunca pensei que ele fosse o culpado por tudo o que aconteceu ao teu personagem antes de fugir de Sunagakure. Mas, agora que penso bem no assunto, era o Makoto quem estava a ajudar o Daisuke na partida final no professor... Estava tudo planeado xd.

Gostei desta reviravolta, foi mesmo impressionante. Quero ver o que se seguirá. Mais dois nomes se juntaram para a lista de vingança de Daisuke!

Continua ^^
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MensagemAssunto: Re: [Filler 38] Suna   [Filler 38] Suna Icon_minitimeTer 2 Set 2014 - 23:13

Realmente deve ser horrível ser um prisioneiro dentro do seu próprio corpo, imagino a aflição que Daisuke está a passar nesse estado vegetativo. Pelo menos no final depois de descobertas que acabaram com sua pouca alegria o fez ter alguma esperança, seria o efeito do veneno passar? Creio que o professor não sabe como o garoto rebelde evoluiu, se por acaso ele recuperar suas forças prevejo um verdadeiro caminho para ele se tornar um Nukenin. Agora vou tentar ler o resto da historia para saber o que vai acontecer.
 

Força na Historia!!!  [Filler 38] Suna 906945
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MensagemAssunto: Re: [Filler 38] Suna   [Filler 38] Suna Icon_minitime

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