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[Filler 41] - Lenda Ancestral. A origem dos Blur.  EJWNGUN
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[Filler 41] - Lenda Ancestral. A origem dos Blur.  EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 41] - Lenda Ancestral. A origem dos Blur.

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Dark_Akira

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MensagemAssunto: [Filler 41] - Lenda Ancestral. A origem dos Blur.    [Filler 41] - Lenda Ancestral. A origem dos Blur.  Icon_minitimeQui 2 Abr 2015 - 17:10

Existe uma lenda, que remonta tempos passados, milénios antes do aparecimento dos primeiros seres humanos como os conhecemos hoje, uma lenda que moldou a realidade. 
O mundo era habitado por estranhas criaturas, gigantes, ferozes e animalescas. Nada as conseguia domesticar nem fazer dobrar e consumiam tudo em seu redor. Bestas com escamas de aço, e dentes de marfim branco, capazes de rasgar qualquer tipo de carne. Naqueles tempos o sol não era como o conhecemos, era impiedoso para com tudo à sua superfície e se o que vivesse sob o alcance do sol não fosse resistente seria queimado sem piedade. Assim sendo, todas as criaturas viviam com receio do sol, os mais fortes caminhavam pelas sombras, os mais fracos eram obrigados a refugiar-se nas profundezas dos oceanos. Porém existia um ser que não o temia, um ser cujos corpos eram negros e bem talhados, ser esse que desafiava a luz crua do sol sem medo, fazendo frente a todos os outros que habitavam a terra. Por incrível que parecesse tal entidade era ínfima em tamanho, comparados com todos os outros, e ao mesmo tempo era gigantesca estando no topo da cadeia alimentar. Os seus olhos tinham um brilho escarlate e os seus dentes eram afiados como facas, capazes de rasgar a pele aos mais variados animais. Eram os seres mais temidos de toda a era, a sua força era capaz de fazer tombar um monstro de 9 metros, a sua velocidade fazia-os quase impossíveis de apanhar e a agressividade que escondiam debaixo da sua pele negra assustava qualquer criatura.

A terra primordial era constantemente visitada por seres celestiais, aos quais as criaturas chamavam de "Mensageiros do Sol", eram anjos de asas brancas e claras como o astro brilhante, cujas armaduras douradas reluziam e maravilhavam todas as criaturas. Eram eles que mantinham o equilíbrio de todas as criaturas e se certificavam de que tudo corria bem na terra. Sempre que uma raça ameaçasse extinguir outra, eles intercederiam para colocar um fim à caça, quer dando habilidades à presa, quer retirando força ao caçador. Apesar de toda a agressividade das bestas terráquias, quando se tratava dos mensageiros não ousavam sequer tentar nada, tal era o poder destes seres. 

Muito tempo se passou, mantendo-se o equilíbrio da vida em harmonia, até que um dia os corações dos seres mais ferozes que habitavam a terra desejaram mais. Após longos anos a olharem para os céus, um desejo invadiu as suas mentes, também eles queriam voar como os seres celestiais. Porém não era uma tarefa alcançável, não é possível um ser tornar-se celestial, as leis do universo não permitem tal obra. Mas o desejo das criaturas era forte demais, lançando uma onda de violência extrema, toda a raça junta mostrou-se à luz do sol chacinando tudo o que se movia no topo da terra. Caminhavam em grupos gigantes, arrancando os corações às bestas que caminhavam no solo, nadavam em cardumes caçando as bestas que nadavam nos mares. Durante meses as suas caças incessantes trouxeram o desequilíbrio à vida na terra, fazendo com que os Mensageiros fossem obrigados a descer à terra para terminar com a chacina. Esse era o objectivo dos seres negros, trazer à sua casa os seres que voadores, estavam prontos a quebrar todas as leis do universo para terem os seus desejos realizados...

Nesse dia o sol não se pôs, pelo contrario, durante todas as 24 horas o sol brilhou com uma intensidade extraordinária, mantendo-se no ponto mais alto do céu, banhando toda a terra com as suas ondas de calor. A sombra das tropas de Mensageiros a dirigirem-se à superfície terrestre cobria extensas áreas, as suas armaduras brilhavam com a luminosidade do sol e nas suas mãos traziam armas douradas capazes de cortar tudo sem excepção. A primeira guerra da história da terra tomava lugar, o encontro dos seres reluzentes contra os seres negros. Durante anos incessantes a terra foi vitima de inúmeras batalhas travadas à sua superfície sem descanso, paisagens devastadas, florestas reduzidas a pó, águas contaminadas. Os pequenos números de Mensageiros mantinham-se sem baixas, a diferença entre os seus poderes era de tal modo grande que durante todo o tempo de guerra nenhum dos seres da luz caíra. Cansados de tanta morte, os seres negros começavam a perder cada vez mais a esperança de um dia poderem voar, porém um deles manteve sempre os seus objectivos bem em mente, nunca deixando de acreditar que um dia iria conseguir. Juntando um grupo dos seus melhores guerreiros planeou uma estratégia para conseguirem abater um dos seus oponentes. Planeando durante 3 semanas sem parar, a elite dos seres ferozes estabeleceu o plano de batalha.

Depois de um dia de descanso, os guerreiros mais ferozes da raça saíram à rua com o intuito de caçarem um mensageiro. Correndo e afastando o máximo de oponentes que conseguiram, foram bem sucedidos em encurralar um dos seres com asas. Eles haviam descoberto a fraqueza inata aos seres, a sua incapacidade de evoluírem, por essa razão conseguiram estudar os ataques dos mensageiros, prevendo com habilidade todos os ataques que o ser encurralado lhes iria dirigir. Assim, os seres negros rodearam-no para o matarem de vez, em conjunto, os 5 agarraram no Mensageiro, três seguraram-no para não voar, enquanto os outros dois lhe cortavam as asas, com um golpe poderoso, separaram as asas do ser celestial fazendo o gritar de dor enquanto a sua carne se rasgava. Num ataque de raiva, soltou uma onda de energia que consumiu tudo o que o rodeava, árvores, terra e os seres. Só sobraram as suas asas, separadas do seu corpo, no chão, escorrendo sangue do sitio onde outrora se uniam ao corpo dele. Sentando-se no chão com lágrimas a escorrer pela face, olhou as partes que lhe tinham sido arrancadas, arrastando-se com dor para as ir recolher. Ao aproximar-se delas, uma mão negra surgiu por detrás do branco imaculado da penugem, enterrando-se no centro do peito do Mensageiro. Incapaz de gritar, abriu a boca em espanto enquanto a sua vida escapava do seu corpo. Puxando a mão para o exterior do externo do ser, arrancou-lhe o coração espalhando sangue escarlate e quente por todo o lado.

Tremendo de emoção, aproximou a sua boca do músculo que dava vida ao ser celestial e devorou-o com voracidade, o seu corpo agitava-se com o sabor e sentia dentro de si um poder a preenchê-lo. Soltando um urro, libertou toda a energia que crescia dentro de si numa onda de tremendo poder. A rocha por baixo dele estalou e o vento tornou-se anormalmente forte, sentiu os seus ossos moverem-se e as suas costas a rebentarem, revelando um par de asas negras capazes de o elevar aos céus. Nesse momento deu-se o ponto de viragem da guerra, pela primeira vez um ser normal tinha ganhado poderes celestiais e por causa de tal acto uma espécie inteira iria juntar-se às fileiras dos todos-poderosos. Com a ajuda do primeiro da espécie, que lhe fora atribuído o nome de Nix,todos os da sua raça começavam a caçar impiedosamente os mensageiros de modo a ganharem os seus poderes. O equilíbrio do universo estava perigosamente quebrado, o sol não nascia como era suposto, o seu brilho não era intenso e a terra tornava-se cada vez mais estéril e cada vez que aniquilavam mais e mais Mensageiros, mais a luz perecia invadindo o mundo em sombra.

Com o passar dos tempos, cada vez menos mensageiros vinham ao planeta, obrigando Nix e os da sua espécie a terem de se chacinar e alimentar-se uns dos outros. Descontente de tal situação, Nix juntou toda a sua espécie e decidiu liderar um ataque à base dos Mensageiros. Levantando voo com toda a sua espécie, dirigiram-se para a bola brilhante no céu com velocidade, no entanto foram surpreendidos, um ser extremamente poderoso aguardava por eles à saída da terra. Com uma onda de energia colou toda a espécie liderada por Nix ao chão da terra. Com o aumento enorme da gravidade terrestre, viram-se impedidos de voltar a voar. Num trono tão brilhante como o sol, o superior dos Mensageiros aproximou-se da superfície vendo todos os seres negros a serem pressionados contra o solo. Levantando-se do seu trono reluzente, caminhou no ar trazendo consigo um bastão longo que no topo trazia uma gema que brilhava mais que o próprio sol. Com a sua voz rouca e profunda lançou-lhes uma maldição, que os aprisionaria para sempre.

- "Vocês criaturas da escuridão, que tudo consomem com os vossos desejos egoístas, serão para sempre condenados a viver na escuridão e no refúgio sem nunca mais colocarem um pé no solo exterior. Vocês que toldaram toda a realidade e que mancharam o equilíbrio do mundo serão amaldiçoados a viver sem forma, como borrões (blur), no tecido do universo." -

E com essa profecia o ser superior criava uma câmara selada a partir do solo encarnado da terra, em redor dessa câmara um edifício complexo tomava uma forma aprisionando para sempre os seres no planeta. Para terminar a prisão dos seres negros e disformes, a terra foi inundada por água e usando o seu poder, retraiu os raios solares envolvendo todo o globo numa camada grossa de gelo, deu-se assim a primeira era glaciar do planeta.
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Filler 41] - Lenda Ancestral. A origem dos Blur.    [Filler 41] - Lenda Ancestral. A origem dos Blur.  Icon_minitimeDom 19 Abr 2015 - 18:47

Nossa, a lenda está brutal. Gostei de tudo o que li, desde o início até ao fim. Embora eu comece a achar que o nosso universo já está com mitologia a mais, esta lenda não deixa de estar muito bem estruturada.

Vais dar continuação, certo? Espero que o faças, estou ansioso para ver como vais juntar isto com o Zé xd. Continua!
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