Administrador | Konoha
Sexo : Idade : 33 Localização : Jardim à beira-mar plantado Número de Mensagens : 3508
Registo Ninja Nome: Ayame Midori Ryo (dinheiro): 5470 Total de Habilitações: 228,5 | Assunto: [Pai Natal Secreto 2015 OVA] Bio-Hazard (Hana e Daisuke) 4/5 Sex 25 Dez 2015 - 17:54 | |
| ****** Parte IV ****** O cheiro de morte que era trazido pelo vento estava em todos os lugares. Abrindo porta por porta com sua telecinese, Hana ficava horrorizada com a capacidade destruidora da doença e ficava admirada em como os antigos sobreviveram ao cataclismo quando essa praga surgiu. Foi isso que viu na cabeça de Feng. Confirmando o que vira nos livros da história da medicina, a Praga da Folha começou há cerca de dois séculos e assolou o norte do que hoje é o País do Vento. Espalhando-se através dos insetos microscópicos que viviam nas plantações de trigo, esse vetor picava os humanos para transmitir o patógeno com grande velocidade. Certamente o que tinham aqui fora modificado por experiências de um nukenin ironicamente chamado por Plague, e que fora contratado pela Vila das Sombras para enfraquecer o poderio ninja no mundo. Contudo, um dos requisitos para a praga é que os ninjas provenientes da Vila das Sombras fossem imunizados pela vacina fabricada pelo mesmo bandido que modificou a praga. A boa notícia era que o local da fabricação da vacina não era tão distante dali, há alguns quilômetros ao norte onde estariam as ruínas de Hamurabi. A má notícia era que Feng tinha apenas um esboço de um mapa que indicava a real localização do complexo. - Terei que improvisar. - Ela sussurrava, terminando de averiguar as residências. - Não havia mais ninguém vivo ali. - Entristeceu. - Espero que todos estejam bem. - Torcia Hana, pensando em sua casa distante. Sentindo-se incomodada pelo suor escorrendo sensualmente no seu corpo torneado e juvenil, a konohanin voava com velocidade sobre o deserto escaldante, num céu livre de nuvens com o sol à pino. Debruçando-se num pequeno mapa que acabara de desenhar, ela tinha seus sedosos cabelos ao vento aquecido pela refração da areia, já com as bochechas rosadas pela exposição acentuada. Preciso encontrar. - Dizia angustiada, forçando os olhos para alcançar o horizonte na esperança de encontrar as antigas ruínas de Hamurabi. Esta ruína era, na verdade, o eco do que já fora antes: Uma grande e poderosa cidade em tempos antigos onde hoje se encontra o País do Vento. Contudo, por causa da grande praga que assolou a região, a mesma que os assola hoje, o local fora abandonado pela sua população sobrevivente, deixando apenas as construções para trás para serem engolidas pelas areias do tempo. Mas apesar de serem ruínas escondidas, nos ninjas não tinham tempo para realizar buscas aprofundadas e por isso, Hana e Daisuke compartilhavam a visão para aumentar as chances de encontrá-la. Ao nordeste. Vi algo lá. A voz em sua mente lhe dizia exatamente onde a suspeita existiu. Virando-se para o marco indicado, a jounin observa uma pequena elevação no horizonte. Podia ser uma rocha apenas... Ou podia ser a lateral de uma coluna feita pelo homem. Essa dúvida a fez acelerar até o local, diminuindo a altitude de forma a não ser percebida na sua chegada. - Ali está! - Comemorou. Com suas mentes ligadas, Daisuke sentiu a felicidade incontrolável da moça que via a possibilidade de parar com as mortes logo ali na sua frente. Estou chegando. Não se assuste. Hana não entendeu o que aquelas palavras significavam e quando se deitou por trás de uma duna para visualizar melhor o local, o nuke surgiu ao seu lado como uma aparição fantasmagórica. ! Como ele conseguiu aquilo? Aquele nukenin realmente era cheio de surpresas e a cada minuto que era obrigada a conviver com ele, suas preocupações com sua verdadeira intenção se tornavam mais acentuadas. Contudo, o ninja por sua vez já começava a se sentir melhor, apesar de ainda estar doente. Agradecido, ele acenou positivamente e se deitou ao lado da moça para acompanhá-la na vigilância das ruínas. Cobertas quase que totalmente pela areia, a única estrutura que podiam ver era uma pequena abertura do que parecia ser o teto desabado de um templo. O estranho é que não havia ninguém vigiando o local. Nenhuma alma viva percorria ou estaria nas redondezas. - Não sinto ninguém por aqui. - Sussurrou a sensora. Concordando com a mulher, Daisuke se levantou e caminhou na direção da abertura com muita cautela, deixando a médica na retaguarda. Recostando-se na lateral da entrada, ele acenou para que Hana o seguisse e a jounin o fez. A invasão estava para começar. [/b][/b] - Citação :
Seguindo por um longo e escuro corredor, o minúsculo inseto tinha suas rápidas asas abertas, ziguezagueando pelo espaço empoeirado na direção do fundo da precipitação. Um pequeno desmoronamento se seguia, por onde uma fraca luz de uma dezena de tochas refletia por diversos cilindros metálicos marcados com o símbolo de "Perigo-Químico" e uma numeração meio apagada em vermelho. O zumbido característico de um enxame aumentou com a aproximação do bicho voador, como se autorizassem sua passagem para a câmara principal. Aquele era um grande salão cercado por uma longa estrutura de tubos e vários bicos-de-bunsen que parecias aquecer um líquido esverdeado que evaporava num fraco chiado e desembocava num tonal já com uma coloração mais escura e pegajosa. De costas para a entrada, o homem estava vestido com um jaleco branco por cima de seu uniforme ninja quando o pequeno inseto pousou em seu ombro e numa espécie de comunicação rudimentar de zumbidos e movimentos fez com que o estranho suspirasse com surpresa. - Então temos companhia? Mais cedo do que imaginava. - Comentou para si mesmo, retirando o jaleco para começar os preparativos de defesa.
-[b] Vamos começar! - Sem inimigos visíveis, os dois ninjas dispararam para dentro da ruína através de um longo corredor escuro e coberto por areia, quando se depararam com um desmoronamento que parecia ter sido aberto recentemente com o intuito de se alcançar uma antessala mais profunda. Entreolhando-se em silêncio, os dois saltaram alguns metros até aterrissarem no início de um longo corredor que parecia estar vivo, pois suas paredes se moviam na escuridão, zunindo ameaçadoramente assim que se aproximaram do local. Mais uma vez Daisuke perdeu a força das pernas e Hana o aparou antes da queda. A doença começava a ressecar suas partes orgânicas e todo aquele esforço só o fazia piorar. Já Hana, por sua vez, parecia melhor. Talvez por ter sido contaminada mais tarde que a marionete-viva, contudo, ela já sentia suas mãos frias e suadas. Estamos ficando sem tempo. - Ela pensava. Então, esforçando-se ao máximo para não perder para seus corpos enfraquecidos, os dois adentraram no corredor acompanhados por milhares de vespas assassinas que os ferroavam dolorosamente a cada passo. O veneno percoria seus corpos e entravam por suas bocas começando a sufocá-los quando finalmente saíram do corredor cambaleantes, caindo após três passos para dentro do laboratório. Acenando negativamente, o Aburame parecia decepcionado. Aqueles invasores enfrentaram seus insetos mortais de frente e morreram por causa dessa petulância. - Idiot... - Dizia quando os dois corpos retornaram à imagem original de marionetes e explodiram em seguida.
CONTINUA... |
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