Missão Privada Rank B - Invenções Tecnológicas
Além da contovérsia gerada pelas novas invenções tecnológicas shinobi, o seu valor tem suscitado interesses obscuros a mentes mais gananciosas. Após uma investigação feita por uma equipa de gennins, sabe-se que a grande maioria de situações de queixa de burla tem ocorrido a norte do país do vento. Após uma triangulação cautelisa, suspeita-se que o fabrico de falsos equipamentos tecnológicos, usados para venda ilegal a preços elevados, esteja a ser feita por um grupo de indivíduos num de três armazéns suspeito. A missão é descobrir e desmantelar esse grupo.
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O treino com Raijin havia sido mais duro que o que Senshou previa e se apercebera. Esta acordou num local que lhe transmitiu em simultâneo uma sensação estranhesa e familiaridade. Uma kunouchi ruiva e magra usando bata branca lhe deu gentis palmadas na face.
- Vah! Acorda! Estás totalmente recuperado, chega de dormir!
- Huh!? - Ergueu lentamente a cabeça. - Dormir!?
- Sim. - Ela retirava-lhe o catéter do soro. - Por quatro dias! Raijin foi duro demais contigo desta vez, Himura Senshou.
- Huh!? Quê!?!? Quatro dias!? Ah... - Começou a recordar-se. - Já me lemvro...mais-ou-menos... - Parte do combate em que libertaram os portões de chakra parecia ter sumido da sua memória.
- Muito bem. Então é assim... - Falava ela, ajudando-o a sentar enquanto verificava uma última vez o seu estado. - Raijin e Arya tiveram que partir numa missão. Como estavas inconscieninconscientete, acabaram por chamar Erenai Jubei também. Mas ainda bem, por um lado. Pois agora tu és o shinobi mais disponível para uma nova missão. - Entregou-lhe um envelope. - Vai e prepara-te que eu informarei Gaara-sama da tua prontidão. Liberta-me agora essa cama. Muitos shinobis têm vindo com sérios danos de suas missões. É como que se estivessemos a entrar no auge de uma nova era. Tenho até um mau pressentimento sobre isso...
- Okey... Arigato. - Senshou comprrendeu. Depois de pronto, saiy com o envelope para sua casa onde o leu aos bocados enquanto se equipava. Por último e após ler a missão assinada pelo próprio kazekage, escolheu os três makimonos a levar consigo:
Fuuma Shuriken; Machado gigante; Shiva no Oshitake.
...e partiu!
Além do briefing o envelope tinha um mapa do país do vento. Um círculo feito a marcador vermelho indicava a zona dos três armazéns mencionados na mensagem de Gaara. Ele a trouxe consigo na sua bolsa.
Correu através do deserto até perto da zona fronteiriça a norte, entrando nos caminhos mais florestais que interligavam pequenas aldeias. Sem grandes paragens durante a viagem, ele não hesitou em buscar um dos três armazéns mencionados sem perder tempo. Sentia alguma frustração em não ter partido numa missão com Arya e agora queria resolver aquela rapidamente.
O primeiro armazém que resolveu procurar ficava a alguns minutos de uma pequena aldeia rodeada por campos de cultivo. Ele avançou sobre a terra batida através daquela área sem árvores. Não tinha grande forma de se aproximar do armazém sem ser visto, porém, também não viu QUASE ninguém a partir do exterior ao olhar para aquele paralélipipedo cinzento construído no meio dos campos. Apenas, e por um instante, pareceu ver uma sombra mover-se numa das muitas janelas do nível de cima do armazém.
Escolheu aleatóriamente uma das quatro entradas metálicas situadas no centro de cada uma das quatro paredes. Posicionou-se junto à porta... Primeiro, silenciou-se e tentou escutar, mas só ouviu silêncio. Depois, focou-se num só selo para tentar obter uma perceção de chakra em sua volta... Nada! Parecia estar vazio.Com ligeira força, empurrou o manìpulo do portão para baixo. O ranger do metal pareceu ensurdecedor entre tanto silêncio! Ele puxou o portão e entrou com cautela.
O armazém era bastante amplo e quase vazio. Algumas velhas cubas de vinho, de madeira, no centro. Escadas metálicas junto às paredes davam acesso a uma plataforma superior que circundava quase todo o armazém, ligando-se a uns vulgares gabinetes do lado oeste.
- “Vazio? Então e aquela sombra? Uma partida da luz diurna refletindo numa janela com vidro torto? Talvez...” - Caminhou um pouco, descontraídamente, pelo local... Investigou os gabinetes ao cimo das esvadas, mas apenas encontrou alguns papeis de negócios locais sobre a comercialização de vinhos. As letras já estavam desfocadas: papéis velhos. - “Não vou perder mais tempo aqui...” - Decidiu. Saiu do armazém, decidido em avançar para a sua segunda hipótese...
Seguindo o caminho, com uma ritmica corrida a velocidade constante, Senshou chegou ao segundo armazém que ficava a poucos quilómetros, à margem da mesma estrada principal, sem que nenhuma aldeia existisse entre ambos os locais.
O segundo armazém parecia ter mais atividade: homens trabalhavam no exterior, outros entravam e saíam... Era um armazém ainda mais junto à estrada principal, mais largo que o primeiro e com uma aparência mais “nova”, menos “abandonada”.
Senshou aproximou-se da entrada da frente, passando por uma mulher campestre que saiu transportando sacos de ração num carrinho de mão. Cumprimentaram-se nesse momento e depois seguiram em sentidos inversos. Sem grandes preocupações, Senshou entrou no armazém. Era um armazém cheio de estantes, prateleiras... Tudo cheio de sacos de rações, cebolas ou batatas. No interior, quase ninguém notou a sua presença. O chuunin caminhou em frente até chegar a um balcão de madeira onde um homem bem vestido com camisa achedrezada clara o atendeu depois de arrumar umas notas na sua caixa:
- Olá meu jovem! Oh! - Viu a bandana na testa. - É um shinobi de Suna! O que o traz por cá?
- Bom dia...ou boa tarde...nem sei já. - Atrapalhou-se por um momento. - Eu fui enviado pelo Kazekage. - Retirou a carta revelando apenas a assinatura ao homem do balcão. - Posso falar com o responsável?
- Sou eu mesmo! Fala rapaz! - Convidou o homem forte de cabelo curto e bem penteado, com um sorriso amável.
- Certo! Ótimo! Pois bem... Eu preciso dar uma olhada por aí no armazém. Uma investigação que estou a fazer.
O homem ficou ligeiramente surpreso:
- Bom... Não sei porquê, não há aqui nada a não ser ração e algumas leguminosas, mas compreendo que esse seja o teu “trabalho”, por isso fica à vontade. Só não perturbes o trabalho dos homens por favor. Têm muito trabalho!
- Tudo bem. - Assentiu Senshou com seriedade. - Com lincença...
Porém, a investigação não deu em nada, nada suspeito. Então, regressou ao balcão. Perguntou ao homem sobre os outros dois armazéns que investigava... Sobre o primeiro o homem disse que se devia tratar de um armazém abandonado. Pertencia a um grupo vinícula que foi à falência à um tempo atrás. - “Ninguém lá vai...” - Disse. - “A não ser talvez alguns sem abrigo ou drogados. Por esse motivo os aldeões nem abrandam o passo quando passam por lá!”- Sobre o armazém que Senshou ainda não tinha visitado, o homem não falou muito e a início disse até que não o conhecia... - “Mas, salvo erro, deve ser um pequeno armazém que fica um pouco fora de mão, já numa área florestal. Não é conhecido e dada a sua dimensão deve ser talvez um armazém familiar dedicado ao armazenamento de bens para auto-consumo.” - Encolheu os ombros.
Himura Senshou agradeceu e virou costas, para a saída. Um homem entrou e vociferou de lá:
- Patrão! Vem aí um dos homens do Sr. Miashi!
O homem do balcão quase que o pulou. Alcançou Senshou e acompanhou-o à saída o de depois aguardou pelo magro indivíduo de lábio cortado, vestido formalmente de preto. Senshou e esse indivíduo de mãos nos bolsos olharam-se desconfiadamente de lado ao cruzarem-se. Senshou parou para ver a reação do dono do armazém...
- Olá meu caro Otashi! - O homem forte estendeu a mão para um cumprimento afável. - Como vai o meu grande cliente, Sr. Miashi!? - Falava alto e quanto entravam, como que propositadamente para Senshou ouvir.
Este virou costas e no momento antes de fechar a grande porta de entrada do armazém, o dono do armazém certificou-se que Senshou se afastava com um olhar quase semicerrado. Fechou.
De facto, o terceiro armazém ficava fora de mão, com um acesso por ruas secundárias. Quando Senshou chegou ao local confirmou o que o homem lhe dissera acerca das pequenas dimensões do edifício. Por trás havia também uma estufa.
Desta vez o chuunin conseguiu-se aproximar de uma entrada lateral de uma forma mais “stealth”, escondendo-se de árvore em árvore, agachando-se atrás de arbustos,... Chegou junto ao estreito portão e repetiu os procedimentos do primeiro armazém. Ao aproximar-se, procurou escutar...e ouviu! Ouviu vozes... Um grupo de vozes ecooando. Aparentemente, um grupo de indivíduos estava reúnido a conversar:
- “ Correu bem o negócio ontem! Olha só tudo isto!”
- “Mesmo! Se isto se propagar, vamos enriquecer bem rápido!”
- “Mas se espalhar muito pode dar para o torto... Melhor manter um leque restrito de clientes viciados do que arriscar sermos descobertos pela capital.”
Senshou nem queria acriditar que chegara mesmo “naquela hora”. Quase não conseguiu conter um riso em alta voz. Mas o tempo de intervir era sério, então ele se preparou...
- Bom, já que a missão “é esta”, está na hora de testar “isto”... - Então, retirou a sua no a granada tecnológica de luz e som. Mão na maçaneta e sorriso na face. Inspirou e preparou-se para agir... Girou a maçaneta, abriu, lançou a granada e fechou.
- “O que foi isto!?” - Num segundo, os indivíduos reagiram aos “clancs” da granada saltitando duas vezes no solo antes de rolar. No segundo seguinte, os seus queixumes face à luz nem se ouviram dado o volume do som libertado!
- Hora de intervir! - Senshou abriu a porta com uma mão e focou chakra Raiton com a outra. - Raigeki no Yoroi! - Rodeou-se por uma armadura de chakra convertido em eletricidade e entrou! Lançou logo shurikens com harigane. O ayatsuito capturou um indivíduo que estava de pé mais junto à entrada. Ficou subtilmente “mumificado”por harigane e caiu no chão em desiquilibrio. - “Tempo de usar...”Shukuchi! - Aplicando o conhecimento recentemente adquirido por Azura, Senshou explodiu num avanço para junto dos indivíduos ainda um pouco ofuscados.Um deles viu Senshou a surgir ao seu lado e tentou socar-lhe a cabeça, porém o seu punho encontrou a armadura de raio e o indivíduo careca apanhou um grande choque, caindo no chão com um desmaio no segundo seguinte. Os outros três rodearam Senshou, mas este agachou-se para um... - Jishin Ouda! - Ao transmitir chakra do seu punho para o solo gerou um abalo que os desiquilibrou! Depois disso, acionou sua velocidade para... - Taijutsu Undo Cho Kosuko! - Num momivemto cotovelava um, no outro logo a seguir socava outro... A combinação rápida de golpes e movimentações entre os três indivíduos foi por eles indefensável! Quando Senshou parou, expirou o seu esforço e todos caíram no chão! - “Fácil demais!?” - Senshou olhou para o que ficara amarrado com harigane, tentanto rastejar até à porta como uma lagarticha. Era o único que não tinha perdido os sentidos. Para desespero do indivíduo, Senshou colocou-se entre ele e a porta: - Preciso de respostas! - Sorriu-lhe. O homem sorriu de volta, num riso gago e aflitivo. - Onde estão as tecnologias falsas?
Os olhos do homem se surpreenderam:
- As quê!?
- Fala já ou prucuro eu mesmo! - Senshou puxou-o pelos colarinhos com a força de seu braço esquerdo, mas o homem agitou negativamente com a cabeça sorrindo de forma suada e estúpida. - Tudo bem. - Vou procurar! - Largou-o e o homem voltou a cair no chão.
O armazém tinha algumas mesas no centro e várias estantes junto às paredes. Na sua maioria estavam cheias de sacos pretos cheios tipo almofada. Senshou pegou num deles de uma mesa. Era leve e fofo. Sacou de uma kunai.
- Pffff... - O homem cuspiu-se num gagujar. - Se...fosse a ti não fa-fazia isso! Esses ta-também já-já est-t-tão prontos! Hehe!
Senshou olhou para o saco. Estava fechado com uma fita cola branca larga. Encostou o bico da kunai à mesma, e foi aí que o seu instinto maternal lhe disse para parar. - Focou-se num selo feito com a mão livre:
- Chakra Chie!!! . . . Masaka! - Abriu os olhos de espanto. - Kibaku Fuuda! - Onde arranjaram isto!?
- Um investimento feito a um vendedor da capital. Hehe! É como um seguro! Se abrem à força, ka-boom! Só o chefe consegue abrir, mas agora ele está desmaiado!
Senshou olhou para o careca caído com o canto do olho. Depois ignorou-o de novo. Pousou a kunai sobre a grande mesa de madeira retangular e focou chakra na sua mão:
- Eu também consigo... Kibaku Füda Tekishutsu! - Gentilmente, o seu chakea fez o explosivo descolar, surpreendendo o homem preso. - “Complicado. Terei de remover todos eles!” - Passou os olhos pelas prateleiras. - Mas primeiro... - Olhou para os homens caídos e para o papel explosivo que tinha na mão.
Himura Senshou deixou todos os homens sentados costas-com-costas, numa roda, envolvidos com linha ninja. Por cima da linha colocou o explosivo. O homem acordado continuou a tremer e a suar. Outros foram despertando aos poucos... Senshou foi abrir o saco da mesa:
- Isto é...! - Se surpreendeu ao ver erva triturada. - Droga!?
Foi abrindo os sacos, retirando os explosivos. Eram todos idênticos! Só terminou ao final do dia... Na estufa ao lado uma plantação de plantas ilegais, usadas para drogas aliciantes e alucinógenas, mas nada de tecnologias falsificadas. Senshou regressou para junto dos homens:
- Onde estão as tecnologias!? Digam ou rebento o explosivo!
Desta vez foi o chefe careca quem falou:
- Faz como quiseres. Já nada importa. Afinal, nem sabemos do que falas. Sorte maldita... Nem sequer vieste cá por nossa causa! Pfft! - Frustrado, o sunanin desarmou o seu selo de mãos, virou costas e saiu. - Ei! Não nos deixes aqui a morrer à sede!
- Já vos trago algo. E depois enviarei alguém para vos capturar...
...Uma hora depois, Himura Senshou deitou-se sobre um tronco, mãos atrás da cabeça, olhando a lua no céu...
- “Entendo que os gennins tenham suspeitado deste armazém... Então, mas porquê dos outros dois!?” - Desceu, encostou-se ao tronco e adormeceu sobre esse pensamento.
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Horas antes...
- Olá meu caro Otashi! - O homem forte estendeu a mão para um cumprimento afável. - Como vai o meu grande cliente, Sr. Miashi!? - Falava alto e quanto entravam, como que propositadamente para Senshou ouvir.
Este virou costas e no momento antes de fechar a grande porta de entrada do armazém, o dono do armazém certificou-se que Senshou se afastava com um olhar quase semicerrado. Fechou.
Assim que entraram o homem com cicatriz no lábio sacou de uma kunai e encostou-aà garganta do dono do armazém:
- O que lhe disseste!? Quem era!? O que procurava!?
- N-não disse! Era um sunanin fazendo uma investigação a pedido do kazekage! Eu desviei-lhe todas as atenções... Ele acreditou, juro!
Otashi largou-o.
- Espero bem que sim.
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Na manhã seguinte, o chuunin decidiu que teria de investigar de novo o segundo armazém. Ficou observando à distância com os seus binóculos... O local estava novamente envolto em atividade!
A meio da manhã, avistou um indivíduo vestido de preto. Diferente do indivíduo do dia anterior, este tinha cabelo comprido e uma argola no nariz. Entrou no armazém. Saiu minutos depois com as mesmas malas. Senshou decidiu segui-lo à distância, pelos campos e não pela estrada...
- “Masaka.... Ele vai para o...” - Primeiro armazém. O que estava “quase vazio”. - “Tenho que me aproximar velozmente, mas sem que ele se aperceba! Terá de ser um movimento com um timing bem preciso!...”- Raciocinava. Esperou que ele se aproximasse do portão... - “Entrou! É agora! Shukuchi!!!”... - Junto à porta, quando ouviu um ranger de dobradiças entrou no armazém. Um “baque” ecoou vindo do centro, das... - “Cubas de vinho!” - Senshou correu até lá! Trepou uma, a maior, e espreitou para o interior. - “Um alçapão!?” - Desceu, agarrou em ambas as argolas de ferro e puxou a tampa com a força de seus braços. As dobradiças rangeram de novo. Do outro lado da pesada tampa de madeira, estava colado um grande selo... “Supressor de chakra”. - Ah! Agora entendo porque não senti nada. Afinal, a minha capacidade sensorial é bem amadora também... - Uma escadaria vertical levava a um piso inferior, no subsolo. Senshou saltou na vez de descer. Deu de caras com um indivíduo que caminhava para as escadas! Otashi, o tipo da cicatriz no lábio! Senshou reagiu de imediato, com um selo focando o chakra na visão: - Magen, Mirahashi Ketysuashi!
O indivíduo viu sangue sair dos olhos de Senshou, e da boca! E das paredes!
‘ - Genjutsu!!! - Apercebeu-se. - Kai!
Mas isso deu tempo para Senshou atacar:
- Okashöoooyaaarooooo!!!! - Correu a atingiu com um forte soco incrementado por chakra focado no punho! Otashi voou através da porta atrás dele e embateu numa parede numa ampla divisão. - Certo... “Stealth” cancelado! - Iniciou alguns selos, preparando chakra para um novo jutsu... Dois homens vestidos de negro surgiram na frente do corredor... - Fuuton, Daitoppa! - Senshou libertou uma pressão de vento que os colou à parede, onde Otashi, já caído no chão, tinha colidido antes. Sem hesitar, sacou da sua Tanto, e de um scroll com a outra mão, e avançou para o interior da divisão. Um clarão aquecido surgiu da direita! Ele fez chakra fluir para o scroll. - Fuuin Kai! - Surgiu o seu escudo no momento certo! A bola de fogo projetou o escudo e Senshou que estava atrás dele! Senshou sofreu o impacto, mas evitou as queimaduras.
- Ei! Shinobi! - Falou o tipo de argola no nariz. - Vieste ao local errado! Agora vais servir de cobaia à minha nova arma! - O tipo tinha um engenho no braço ligado a uma botija por um tubo. Pressionou um botão... - Arde! - Lançou chamas!
- Confirma-se que são vocês! - Senshou rolou para o lado. - Inventado e vendendo engenhos falsos e defeituosos! - Sacou duas shurikens.
- Vamos ver se é defeituoso! - Premiu de novo o botão.
Senshou lançou as shurikens. Voaaram através das chamas que se iam propagando. Uma delas cortou o tubo. As chamas cessaram.
- É defeituoso! - Sorriu Senshou, impulsionando-se num rápido movimento.
- F***! - Viu o chuunin aproximar-se.
- Jishin-no-Zuki! - O soco de Senshou atingiu o peito do tipo. Todo o corpo dele estremeceu! Socou-lhe depois a face duas vezes, saltou num rodopio e pontapeou-lhe a cabeça. O tipo da argola caiu.
Entrou outro na divisão, de meia idade, com um óculo vermelho no olho esquerdo, caminhando.
- Não sei como Suna descobriu sobre nós. Parece que vamos ter de... Deslocalizar! - Parou.
- Mr.Miashi... - Deduziu Senshou.
- Oh! Ainda para mais ouviste falar de mim! Que bom. - Tirou as mãos detrás das costas revelando soqueiras com espinhos. - Vamos terminar isto agora!?
- Vamos! - Senshou levantou os punhos.
O homem sorriu:
- Vamos. - Nesse momento Miashi desdobrou-se em três! E em cinco e depois em três!
-“?” “Genjutsu”?. - Não deu para reagir... O homem atingiu Senshou com um soco. Os espinhos fizeram furos no peito do chuunin. Senshou teve que reagir e esquivou-seesquivou-se de um soco. Afastou outro com um... - SotodeUki! - Atacando-o depois com o mesmo braço! - HoiTsuki! - Um soco na testa. Mas o homem, ao fitá-lo já com o seu óculo caído, “multiplicou-se” de novo. Senshou já sabia o que fazer. - Genjutsu Kai! - Ficou só um Miashi! Mas este o atacou com um forte pontapé! Senshou caiu e derrapou vários metros pelo chão. Miashi largou-lhe chaveiros explosivos para cima! O chuunin alertou-se! Saltou para o corredor impulsionado pelo Aoarashi! Ainda assim, foi também afetado pela explosão.
...
O som de metal raspando o chão. Senshou surgiu um pouco chamuscado e com roupa desfeita, arrastando o seu grande machado.
- A sério!? - Surpreendeu-se Miashi do outro lado.
- A sério! - Apelou à sua força e girou o seu machado! Miashi recuou para a divisão atrás de si para evitar ser cortado ao meio. Senshou largou o machado e fez alguns selos: - Kazekiri! - A lâmina de vento voou. Miashi rebolou para o lado. Senshou atravessou pela porta aberta para uma divisão cheia de engenhos. - “As falsificações!?” - Mas ele não podia se preocupar com isso agora. O homem libertava um Daiendan na sua direção!
- Shunshin! - Esquivou-se de ser esturricado. - “Então, ele deve imitar os seus jutsus através de engenhos como a pulseira de à pouco.” - Senshou entrelaçou as mãos. - Como não sei Suiton, isto vai ter de servir. Domü! - Sua pele escureceu no momento em que Miashi avançou para atacar com as soqueiras! Atingiu a pele dura do chuunin com dois socos seguidos. Este não se revelou muito afetado e contra-atacou com um forte soco na face! Miashi ficou desnorteado. Senshou avançou e socou-lhe o estômago com força tal que o fez vomitar! Depois uma joelhada na cabeça fê-lo perder os sentidos!
...
Senshou trouxe-os todos para a mesma divisão e prendeu-os com Haigane.
- Parece que vão ter muita gente para vir buscar dests vez.
Himura Senshou não perdeu tempo em regressar a Suna e relatar o armazém de droga e, a sua missão, a conspiração que funcionava entre os dois outros armazéns.
Mas só quando regressou a casa se lembrou de um importante detalhe...
- “Quem vendeu aqueles Kibaku füda aos tipos que faziam droga!?”
F I M