(Nota: Escrito na 1º pessoa para não enferrujar e porque me aptece xP
O motivo do titulo parvo é ... aptece-me também xP Cria um titulo mais engraçado. E este faz me lembrar o DBZ xP)
<<- Um treino doloroso: Análise e Compreensão
Treino: Fuuuuuuuuuton!
Acordei naquela cama tão relaxante ainda estava o Sol a erguer-se. A casa estava silênciosa, e todos dormiam profundamente. Hoje era o meu ultimo dia antes de partir novamente para Kirigakure, para ver as meias-finais.
--"Espero que a minha avó tenha "gravado" os duelos para eu ver" - brincava eu com a situação tentanto acordar bem disposto. Comecei a equipar-me silênciosamente para não acordar nada nem ninguem. Agarrei nas minhas armas e nos pesos que a minha tia me tinha dado no treino anterior e abri a porta. Algo me captou a atenção. Uma estranha luz ténue e uns sons muito camufulados vinham do pseudo-ninho, pseudo porque era apenas trapos quentes a fazer um ninho. Olhei e aproximei-me do mesmo. Encontrei no meio daqueles sete aconchegadas cabecinhas uma que estremecia e movimentava-se um pouco forçadamente.
--"Está a ter um pesadelo?" - perguntei eu. Tentei acordar aquela ave prateada suavemente mas parecia que não estava a resultar. Insisti mas nada. Foi então que comecei a ver pequenas imagens a formar-se no quarto. Ao principio fiquei intrigado mas depois fez-se luz na minha cabeça. Aquelas não eram aves normais, longe disso, e eu sabia que havia um casal de pavões-albinos especializados em genjutsu. Seria esta pequena ave sua filha? Estaria ela num genjutsu? Decidi experimentar o bom e fiel Kai. Concentrei algum chakra na minha mão e coloqueia-a sobre aquela ave. Disse suavemente "Kai" e tudo desaparecia como se fosse fumo.
--"Voltou a adormecer" - pensei para comigo. -" Bem tenho de ir".
Antes de sair da cozinha decidi comer algo leve e rápido para não ir de estomago vazio.
Sai da porta e senti aquela brisa de Inverno a percorrer-me o rosto. Comparado com o clima de Kumo aquela era uma brisa agradavel e fresaca. Coloquei os pesos nos pulsos e pernas. Sabia que o campo de treinos era já ali atrás da casa mas era importante um bom aquecimento.
Comecei a correr á volta daquele quarteirão a um ritmo moderado, pouco mais de um quilomentro. Quando passei pela casa da minha tia pela segunda vez e num movimento rápido decidi correr fazendo o pino. Tive esta ideia quando dois individuos com ums spandex verdes passaram comigo a grande velocidade. Aquele fato era sem duvida um grande "Não!" para o meu roupeiro. Ainda a correr fiz o pino. Se não tivesse usado o Kinobiri nas minhas mãos de certeza que teria caido mas felizmente só me desiquilibrei um pouco. Continuei a correr mais um quilometro até o local de treino. Estava um pouco ofegante, não cansado, daquela corrida peculiar, mas não deixei o meu corpo aquecer. Fiz uma sequência de cem abdominais e cem flexões. Consegui faze-las bem, um pouco lentas para o meu gosto, mas fi-las.
Levantei-me e comecei a pensar no que poderia fazer mais, lembrando-me sempre que não poderia fazer barulho. Foi então que raparei em alvos em algumas árvores. Era perfeito. Juntei as mãos e concentrei um pouco o meu chakra e activei o Chokan.
Concentrei chakra e estalei os dedos. Apareceram-me algumas siharas nas minhas mãos e começava a atira-las de alvo em alvo, saltando e prendendo-me nos troncos com o Kinobiri. Era facil, acertava quase sempre no centro. Fiz isto durante uns dez minutos, foi ai que decidi parar. Estava-se a tornar aborrecido fazer só aquilo, mas estava sem ideias.
-- A acertar em alvos parados tambem eu consigo - dizia uma voz. Reconhecia-a de imediato. Era a minha tia. Vinha equipada tambem para o treino, comendo uma tosta.
-- Tens alguma ideia é? - desafiava eu.
Ela comeu o ultimo bocado de tosta, limpou as mãos e mordeu os dois polegares. Depois fez selos e bateu com as mãos no chão. Uma enorme nuvem de fumo apareceu e quando acentou haviam mais de cinquenta pequenos colibris á volta da minha tia. Uns a voar outros sentados ou a aterrar no corpo da minha tia.
-- O teu objectivo é acertar neles. - dizia ela.
-- Mas posso feri-los. - dizia eu preocupado com a segurança de tais aves pequenas.
-- Preocupa-te antes em acertar neles. Vão. - disse ela. Aquela nuvem de colibiris desaparecia. Muitos decidiram atacar-me de frente. Com alguns moviementos ageis conseguia desviar-me deles. Agarrei na chigiriki e rodando a corrente á minha volta criava uma espécie de parede protectora que me protegia e ao mesmo tempo atacava aquelas aves. Foi ai que percebi que elas estavam em segurança. Mesmo antes de a corrente os tocar eles desapareciam. Decidi então ir ao ataque. Agarrei numa pequena capsula de fumo e arremessei-a contra o chão, camufulando a minha saida. Saltava de tronco em tronco tentando acertar naquelas aves. Conseguia acertar nelas quase sempre mas muitas conseguia-me ouvir ou ver antes de eu ataca-las. Parei num tronco. Concentrei chakra e fiz um selo, activando o Taisei - Umo Ikusa. Uma corrente de chakra elevou o meu corpo e colocou-me em bicos de pé. Descalcei-me para fazer o menor barulho. Comecei a saltar de tronco em tronco. A textura aspera da madeira era agradavel mas ao mesmo tempo agressiva nos meus pés, por isso decidi criar uma camada mais grossa de chakra em volta dos meus pés. Assim não só me protegia de qualquer sensação como podia agarrar-me melhor aos troncos. Continuei a ataca-los. Corria a grandes velocidades, igualando a velocidade deles, estalava os dedos e atirava as Siharas. Sabia que restavam poucos. Ia para saltar quando a minha tia aparece num instante á minha frente. Nem a senti e por consequinte escorreguei caindo no chão a uma altura superior a dois metros. Aleijei-me na palma dos pés. Pareciam pequenas agulhas a espetar-me naquele local tão sensivel.
-- Acho que está pronto. - dizia a minha tia.
-- Pronto? - perguntei eu. Ia para começar a ralhar com ela mas aquela curta sequência de palavras captou a minha atenção.
-- Pronto para aprender uma nova técnica. Chama-se "Fuuton - Kaze Tobido" - dizia ela. Perdi o entusiasmo.
-- Ah que bom... - dizia eu sarcasticamente. - Eu sou Katon para o caso de nunca teres reparado.
-- Pois és! Esqueci-me disso. -dizia a minha tia colocando o braço atrás da cabeça.
-- Eu a pensar que eras uma jounnin importante... - murmurava eu.
-- Então parece que teremos de saber qual é o teu segundo elemento. - dizia a minha tia.
-- Ei eu sei isso! É com uns papelinhos não é?
-- Papeis... Tu achas que eu iria usar papelinhos para ver o teu chakra? E depois o quê. Ficavas uma semana a treinar para dominares o elemento? Não me parece.
-- Então o que vais fazer? - estava a ficar intrigado.
-- Simples. - Começou uma rápida sequência de selos e depois formou-se algo nos dedos dela. - "Butai kakure kakusei (Libertação de elemento escondido)" - Correu na minha diracção e atingiu-me de mão aberta no peito. Senti uma picada forte mas rápida e depois uma enorme rajada de vento erguia-se violentamente á minha volta. A terra começava a circular á minha volta, o meu cabelo e roupa esvoaçava e eu sentia o meu chakra de fogo a colidir com este novo chakra de vento. O meu corpo estava tão depressa quente como no proximo frio. Senti aquela sensação de desmaio mas felizmente consegui recompor-me.
-- Boa. - dizia a minha tia. - És do elemento Vento e não desmaiaste. Estou orgulhoso de ti- dizia ela contente.
A minha cabeça ainda andava á roda e com aquela confusão de chakra a correr pelo o meu corpo o Chokan e o Taisei anularam-se. Sentei-me violentamente no chão, ainda tonto.
--A tontura é só um efeito secundário. Isso já passa. - dizia a minha tia.
Passaram cinco minutos, mais coisa menos coisa e a tontura finalmente passou. Levantei-me e a minha tia fez o mesmo.
-- Muito bem, agora ensina-me esse Jutsu. - dizia-lhe.
Ela sorriu.
-- Este jutsu vai precisar de um pouco de treino. Primeiro quero que lances algumas shurikens e que as alteres com o teu chakra.
-- Parece confuso, mas vou tentar.
Fui á minha bolsa e atirei algumas shurikens em direcção aos alvos. Durante aqueles cinco minutos que estive sentado a minha tia explicou-me o funcionamente do jutsu e os selos, aos quais eu pratiquei nesse curto tempo. Era uma sequência simples.
Comecei a fazer selos, sendo o ultimo o selo do rato. Senti uma pequena onda e chakra a rodear-me a a alcançar as shurikens. Tentei alterar a rota das Shurikens e estas alteraram-se ligeiramente, depois acertaram numa árvore que estava ali perto.
-- Boa. Para primeira tentativa não está mal.
Continuei o mesmo processo. Arremessava as shurikens, concentrava o meu chakra e fazia os selos. Lentamente as shurikens começavam a alterar a sua rota até que...
-- Consegui! - disse eu. As shurikens tinham finalmente acertado no alvo.
-- Agora experimenta com as Saharas, para veres as diferenças. - disse a minha tia. Acenei.
Concentrei o pouco chakra que me restava. Sentia o chakra a fluir em mim. Abri os olhos e estalei os dedos. Apareceram cinco siharas em cada mão. Lancei-as ao acaso, em várias direcções. Comecei a fazer selos e acabei com o selo do rato, mantendo-o. As Siharas eram incrivelmente leves e pareciam que me obdeciam. Num instante mudaram a sua rota e atingiram com uma precisam milemétrica o alvo.
-- Bravo! - dizia a minha tia.
-- Obrigado. - dizia eu cansado.
-- Bem agora vai tomar banho que vamos para Kumo ver os ultimos duelos...
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Fiquei abismado com tamanho poder. Aquele ninja, aquele ninja de Suna tinha derrotado tão facilmente um dos meus colegas.
Olhava para ele enquanto ele saia da Arena.
-- Kiba, és o meu proximo adversário. - dizia eu impacientemente e com receio.
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Bem, proximo passo é a minha derrota na Final xP