O seu verdadeiro nome
Shadow Hearts Soundtrack - The Fate ~ Cluster Amaryllis
Dimensão de Cristal
5 Dias depois do eclipse
3 Dias depois das invasões dos Bijuus e da AkatsukiAquela enorme sala de cristal brilhava como nunca antes brilhara. No seu centro enormes cristais projectavam luzes dançantes que difundiam o seu brilho pelos espelhos. Um enorme cristal de brilho negro, com três cristais um pouco mais pequeno de brilho acinzentado.
Ao fundo na sala encontrava-se alguém que meditava. Sentado no chão mantinha um selo. Mantinha os olhos fechados. Mais ao fundo na sala encontrava-se a mesma mulher. Notava-se cansada, mais cansada que nos últimos dias. Tinha feito mais coisas nesta última semana que fizera nos últimos séculos. Olhava para o cristal que estava preso por um pequeno fio. O seu olhar era distante. Recordava alguns dos últimos momentos…Mas não passavam disso. Recordações. E eram recordações penosas. O cristal possuía um pequeno brilho. Seria difícil de imaginar que dentro daquele cristal encontrava-se o chakra do descendente do Ninja dos Seis caminhos. Suspirou um pouco.
-- Acho que estão prontos. – Dizia o homem. Este também estava cansado e saturado de ter estado tanto tempo a acalmar aqueles chakras tão instáveis. Decidira fazer tudo aquilo sozinho, mesmo depois de ela lho ter dito que não. Este estava bastante preocupado com ela.
A mulher caminhava descalça sobre o chão. Não dizia nada, ainda rodeada nas suas emoções. Aproximava-se dos cristais e tocava-os com a sua mão. Um pequeno toque em cada um, uma pequena erupção de luz, um pequeno cristal se formava. Quatro cristais do tamanho de um punho giravam á sua volta. Esta caminhava agora em direcção ao lado oposto da sala. O homem caminhava ao seu lado. Fez um ligeiro gesto com as mãos, como se afastasse uma cortina grossa. Isso abria lentamente um buraco sobre a parede. Do outro lado, escuridão densa e vazio. A sala flutuava sobre o vazio, sendo uma autentica cela para eles os dois. Mesmo sabendo isso a mulher dera um passo em direcção ao nada. Ao fazer isso criou um pequeno caminho de um cristal fino como folha mas resistente o suficiente para aguentar o seu peso e o do homem. Á medida que caminhava o caminho estendia-se quebrando-se atrás de si. Os dois caminharam durante cerca de uma hora, repletos no silêncio e iluminados apenas pelo ligeiro brilho dos cristais. Ao longe podia-se começar a ver uma luz. A luz aproximava-se deles lentamente criando braços que quebravam a escuridão. Um desses braços de luz tocou no pé da mulher e criou um caminho maior e mais resistente. Podia-se observar a entrada para algo, construído sobre pedra branca. Possuía uns símbolos estranhos, indicando onde estavam, mas apenas a mulher os percebia.
-- Mantêm a calma acima de tudo. Não respondas a provocações. – Disse a mulher quebrando o silêncio. Era a primeira vez que o Homem ia àquele local, por isso aqueles conselhos eram-lhe preciosos.
A mulher foi a primeira a entrar. Atravessou aquela entrada de pedra e mal o fez sentiu a sua força a ser sugada. O Homem agarrou-a rapidamente.
-- O que aconteceu? – Perguntava ele ajudando aquela mulher a por se de pé.
-- Aquela entrada possui uma barreira. Qualquer um que tenho o seu nome lá escrito tem o seu poder diminuído. – Dizia ela com um sorriso.
-- Mas porque é que ele fez esta barreira. O que guarda este local. – Perguntava o Homem.
-- Não foi ele que a criou. Fui eu…
-- Mas porque?
-- Para me proteger de mim própria. – Dizia ela caminhando em frente. O homem ficara a pensar naquelas palavras e continuou atrás dela.
A luz que outrora os guiara começara a desaparecer á medida que avançavam. Era incrível o tamanho daquele local. O tamanho, o silêncio e o sentimento de vazio que a cada passo enchia o coração do homem. Parecia que aquele local sugava-lhe um pouco do seu espírito lentamente. O silêncio foi rapidamente cortado.
-- TIRA-ME DAQUI SUA BRUXA! – Gritava uma voz quase demoníaca. O Homem assustou-se mas a mulher continuou o seu caminho. O homem olhava para os lados e começava a perceber onde estava. Lembrava-se de uma lenda que a sua avó lhe tinha contado á já bastante tempo. Tempo demasiado longínquo. Lembrava-se de lhe ter perguntado o que estava no outro lado do espelho. Ela com toda a sua sapiência dissera-lhe,
-- “Atrás do espelho está um mundo mágico. Um mundo onde os demónios que aterrorizavam este mundo foram presos”. – A voz da sua avó ecoava ainda dentro da sua cabeça passado tantas décadas.
Era estranho como só agora se lembrava daquela frase. Mas este já tinha notado que havia recordações que lhe escapavam por vezes… Observava enormes demónios, mas sentia pouco energia vindo deles. Sentia-os fracos e feios. Estes gritavam, cuspiam fogo e tentavam agarrar em ambos mas havia algo entre os demónios e aquele caminho que impedia que eles fossem tocados.
-- Vais paga-las! Vou te devorar ainda viva! VAIS MORRER! – diziam todos os demónios possuídos por uma fúria inigualável. Cada um possuía uma cela só para si, vazia, sem comida ou bebida. Mas sendo eles demónios não necessitariam de muita, e assim era maneira que iam morrendo lenta e dolorosamente. O silêncio começava a voltar outra vez. O interior das celas vazias era uma cena macabra. Manchas de sangue seco, negro e com um aspecto vil, dominavam a cela. O que quer que aconteceu ali fora algo bastante violento. O silêncio voltou outra vez. Caminharam cerca de cinco minutos, novamente sem dizerem nada. Onde quer que fossem era algo bastante longínquo.
-- Ora ora ora, se não é a minha kunoichi favorita. – Uma voz era projectada do fundo de uma vasta cela. O homem tentava encontrar quem falava mas estava demasiado escuro, envolto na mais negra sombra. Por incrível que fosse não sentia a sua energia. Era quase como se não existisse. A mulher continuava o seu caminho, ignorando-o. – Estás diferente. Mudaste o teu cabelo? Ah já sei… Mudaste de corpo. Penso que o ultimo tinha aquele enorme golpe na tua barriga. Realmente ficava feio. Pelo menos agora já podes andar ai a mostrar esse teu lindo corpo, não é assim linda? – A mulher continuava a ignora-lo e continuo o seu caminho.
-- Sem resposta? Não importa. – disse a voz. Tinha uma voz calma e charmosa. – Vejo que tens um novo brinquedo. – dizia ele rindo. – Vai durar quanto tempo este? Sabes que no final vais morrer. Tu para ela és só um recipiente para ela ter o seu doujutsu de novo. – dizia ele falando para o homem rindo-se.
-- Chega Katsura. – disse a mulher parando.
-- Oh. As minhas sinceras desculpas, Sayure-ue. – dizia a voz num tom muito politicamente correcto. Ouviam-se passos a caminhar em direcção a eles os dois.
-- Diz me, o que aconteceu aos outros que estavam aqui presos? – perguntava Sayure.
-- O normal. Uns morreram, outros suicidaram-se… - fez uma pausa - … outros foram absorvidos por mim. – E com isso partiu em investida. Uma garra trespassou a barreira sem dificuldades aparentes. Parecia que o tempo tinha abrandado. A garra ia em direcção a Sayure e seria o suficiente para a degolar. O homem correu e colocou-se entre a garra e Sayure e usou o seu poder para repulsar o ataque. Mesmo assim a garra atingira-lhe fazendo um golpe no tronco. Logo de seguida foi projectado fortemente contra a parede da cela. A mulher de mão ainda estendia tentava amparar o homem de cair. A ferida do homem não era muito grande. Notava-se que faltava um pouco do músculo que fora arrancado pela garra, mas começava a fechar-se lentamente. Uma luz branca muito ténue dirigia-se para o seu peito começando um processo automático de cura.
-- Como és um visitante este local cura-te. Se fosse eu… estaria pior… - disse a mulher colocando-o de pé novamente.
-- Eu fiquei mais forte, Sayure-ue. Hahaha. – dizia ele rindo-se. – O teu nome já não tem efeito em mim! E nesse patético estado não me consegues destroir. É so uma questão de tempo. – ria-se ele. A mulher começou-se a rir também.
-- Tempo?! Tu queres dar a tua vitória ao tempo! – dizia ela com um tom de ironia. – Esqueceste a quem te diriges. Como pensas que vieste cá parar?! Haha… Tolo demónio… O tempo é a minha força. – continuava ela, pressionando ainda mais o homem contra a parede. – Eu não sou poderosa pelos meus golpes. Sou poderosa por causa do tempo… - baixou a mão e deixo-o cair no chão. – Quantos anos achas que eu, uma simples mortal, conseguiria sobreviver...
-- Mortal? – o homem tentava rir mas sentia que toda a sua caixa torácica tinha abatido sobre ela mesma. – Tu és mais demónio que muitos que eu já absorvi. – disse ele soltando por fim uma dolorosa gargalhada.
-- E não foste so tu que ficaste mais forte. – continuava a mulher ignorando o que ele lhe dissera. – Eu também o fiquei. Quebrei o selo e posso finalmente voltar ao mundo real. – disse ela com um sorriso. Começava a andar dirigindo-se para onde ia. O homem ficara chocado...
-- Tu vais morrer meu amigo. Tu não passas de um recipiente… - dizia a voz já ao fundo. O homem tentava ignorar o que ele dizia… Mas não sabia em quem confiar. A mulher dera-lhe aquele poder fabuloso, mas seria tudo uma experiencia nele próprio? Não seria ele uma simples marioneta?
Chegavam a uma enorme porta. Esta abria-se lentamente. No centro daquela sala encontrava-se uma pequena caixa.
-- Preciso de ti. – sussurrou a mulher. – Se vires que eu perdi o controlo, ataca-me. Não poupes os teus ataques até teres a certeza que eu não me consigo mexer.
O homem não sabia o que ela queria dizer com aquilo. Sayure caminhava em direcção á caixa…
(parar musica, caso ela ainda esteja a tocar)
Arredores de Konoha-- Nem acredito que tivemos de andar isto tudo só para a ir buscar. – dizia Keitaso.
-- Estranho é os lideres não nos contactarem… nem sequer nos avisaram do ataque da Akatsuki. – dizia Desu. – Acho que estamos próximos…
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Aviso: Os nomes podem ser alterados, caso sejam encontrados nomes melhores ^^
Estava so a pensar em revelar o nome dela mais tarde, mais tambem não tinha previsto este filler e tudo o que já aconteceu (morte do pein e assim)