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- Eusébio “Kurohyou” Ruthen, isso ficou interessante. – Disse Precea, sorrindo cinicamente.
- Pelo menos eu o era. Agora sou Ruther, Eusébio “Pantera Negra” Ruther.
Proferidas tais palavras, o nevoeiro que envolvia o “pantera negra” finalmente se dissipou e, revelando também várias figuras femininas de tinta que pareciam estar a dançar sensualmente, em sincronia com Eubi.
- Vampiros! Não vos quero ver nem pintados. Wow! - Fazendo as figuras femininas explodir, dando um efeito de fogo-de-artifício atrás de si.
Foi uma tentativa de ter algum estilo, que resultou num acto bem ridículo.
- Aquele é o “Rei dos hunters”, o maior de todos os tempos? – Pensou Precea, extremamente desiludida.
Estes olharam-se, olhos nos olhos, foi o seu primeiro grande cruzar de olhares, ia começar o seu duelo. Ambos meteram as aos na cintura para retirar uma arma Precea retirou uma enorme espada, com cerca de dois metros, e Eusébio retirou um pequeno pincel, com cerca de 15 centímetros, segurando-o com duas mãos tal como a vampira estava a fazer com a espada, apenas por gozo. Ambos partiram um para o outro, passando por entre si. Ninguém percebeu o que aconteceu naquele confronto, mas parecia que ninguém se tinha magoado, no entanto Eusébio ajoelhou-se, não com dores, mas a rir-se as gargalhadas. Precea não entendia o porquê daquela reacção, mas mostrava-se incomodada. Foi então que dois vampiros se acercaram dela e a explicaram que ela tinha a na cara um monóculo e um bigode pintados. Depois disso, Eusébio levantou-se e continuou a gozar com ela com uma dança provocadora, que envolvia sobretudo um bom movimento de ancas.
- Desgraçado! – Gritou ele, zangada e envergonhada. – Atacam!
Os dois vampiros partiram para ele com pontapés voadores, que o ex hunter evitou com uns movimentos de membros rapidíssimos e pouco vulgares. Seguidamente, os dois vampiros reuniram as suas forças para criar uma enorme bola de fogo na sua direcção, mas ele novamente se esquivou, dessa vez com uma espécie de moonwalk.
- Ele está a gozar connosco?! – Disse um já irritado.
- Ainda não. – Respondeu Eusébio, tornando ambos os seus cotovelos em tinta com a pandoru no yuurei e, estendendo os braços até aos dois vampiros, agarrou-os rapidamente em suas cabeças e, puxando-as para si, fez com que as duas colidissem violentamente, pondo-os inconscientes. – SENNEN OJOKU! (mil anos de humilhação).
- Espero que não estejas a pensar continuar com estas habilidades tão ridículas, senhor “lendário”. – Disse Precea, sem esquecer a humilhação anterior.
- Por favor minha princesa, trate-me apenas por “Rei”. Fique descansada princesa, contra vossa realeza. – Retorquiu ele, sacando um scroll onde invocou uma espada invulgar, onde se podia visualizar ao longo da lâmina dezenas de conjuntos de filamentos, como se encontra nos pincéis. – Utilizarei habilidades que de ridículo nada terão.
- A serio? E que pretendes fazer com essa espada cabeluda? Cócegas? – Gozou Precea.
Enquanto isso, um novo grupo de vampiros se acercava do local, para dar auxílio aos seus que, com a chegada dos novos anbu’s, estavam em desvantagem.
Eusébio sorriu ao ver os reforços e abainhou a sua espada e, quando a desembainhou, seus conjuntos de filamentos estavam cobertos de um tinta negra e, ao agitá-la horizontalmente a sua frente, saíram disparadas da espada velozmente e de uma só vez várias panteras de tinta, diferentes das invocadas com um pergaminho, pois, o seu fundo era completamente negro, e não branco. As panteras passaram por entre a Precea a tal velocidade que esta nem tempo de reacção teve e, ao olhar para trás, observou a tropa que acabara de chegar arrombada por aquelas criaturas.
- Wooow! – Proferiu ele, num grito agudo, fazendo-as explodir e eliminar os vampiros recém-chegados. – Já não sou Hunter, sua realeza, só vos estou a exterminar para defender meus companheiros e minha vila, regressem para onde vieram, ou então todos morrerão.
- URUSAI! Como se gostasse de ver súbitos morrer nas vossas mãos. São vocês humanos que tanto dos desprezam como também nos invejam! – Gritou ela como louca, partindo para ele.
“Kurohyou” voltou a mover a sua espada, com calma e suavidade e, em cada abanão, várias panteras de tinta negras eram criadas e projectadas em sua direcção. Sabendo que mal podia acompanhar a sua velocidade, quanto mais fugir de tanta criatura, Precea utilizou o Raiton - Jibashi (Liberação de Raio - Assassinato eletromagnético, criando uma enorme aura electromagnética em seu redor destruindo todas as bestas. Terminado o jutsu, Precea foi surpreendida por uma cabeça de um dragão de tinta mesmo a sua frente, saltando por instinto para evitar ser devorada. No alto esta percebeu que o dragão era bem comprido e a sua cauda terminava na espada de Eusébio. Era ele que controlava a sua trajectória e até as suas dimensões. O dragão voltou a dirigir-se a Precea e, de sua boca, saiu uma mão negra gigante, parecida a de um gorila, que lhe atingiu como se fosse uma mosca, projectando Precea contra o solo.
- Apanhei-a, princesa. – Disse Eusébio vitorioso, preparando-se para voltar a dirigir o dragão na direcção dela, mas com alguma hesitação. – Que se passa contigo homem, aproveita agora. – Pensava ele para si mesmo.
Precea já se levantava e só agora Eusébio finalmente decidiu ataca-la, mas acabou por ser interrompido por um insuportável ruído, vindo do nada, que ecoou dentro da sua cabeça, que para ele mais parecia estar a trovejar sobe o seu cérebro. Sua visão ficou turva e seu corpo completamente paralisado e pesado, como nunca antes o sentiu, dando a Precea tempo suficiente para se levantar e ataca-lo, mas ferindo-o apenas no ombro esquerdo. Esta tinha hipóteses de acabar com ele, no entanto recusou-se.
- Melody nee-chan, foste tu que interferiste, certo? Se não queres ajudar na guerra, pelo menos não interfiras nos meus duelos.
- Me perdoe nee-san, mas não suportei ver alguém ferir o seu precioso corpo. – Respondeu Melody.
De imediato, Precea sentiu um toque no ombro e um “woow” agudo no ouvido: Era Eubi, já recomposto. Ela aceitou-o com calma, sem reagir, quem parecia não estar a gostar era Melody, que olhava-o com grande ódio, finalmente aparentando emitir alguns sentimentos. Eubi olhou-a também com um ar pensativo, mas acabou por a ignorar.
- Um simples golpe no ombro? Isto foi só orgulho? – Perguntou ele a Precea.
- Estamos quites, também evitas-te o teu ataque de há pouco. – Retorquiu ela.
- Mas por outros motivos. Tenho sempre alguma dificuldade em atacar uma mulher, quando é bela. – Apesar de ser um elogio, Precea pareceu aceita-lo mal, virando-se para socar o ANBU, mas este parou o golpe com a palma de uma mão. – Eu não desejo esta guerra sem sentido, se todos quisermos pode haver uma aliança entre konohagakure e vampiros.
- Não faças de mim parva! Para vocês isto é como meter um coelho numa jaula de leões. – Replicou ela, um pouco abalada com a conversa do capitão. Ele parecia estar a ser muito sincero, o que era inacreditável para o homem conhecido por o “Rei dos hunter”. Mas esta agora estava mais preocupada com a imensa desvantagem numérica dos vampiros, para cada um haviam três ANBU’s, não haviam hipóteses para eles. – Aceito a minha derrota, mas garanto-te que nos encontraremos em breve. RETIRADA! – Gritou ela, fazendo todos a seguirem.
- Espero que sim…
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Notas:
1 - Não era bem isto que pretendia para a personalidade do pai do Broly, mas foi mais forte que eu... ^^'