AKARAGOIRUQuando Kattomy Mai se preprava para sair sozinha para um novo treino, desta vez durant a noite, já Rei estava a pé esperando-a à porta.
- Mai... tens a certeza de tudo o que estás a fazer?
- Hai.
- Não nos custa nada ajudar-te nos treinos enquanto o teu sensei não regressa.
- Eu sei, mas prefiro treinar sozinha. Além do mais Kosuke-sensei já regressa amanhã
n'eh?
- Mai, não foste a única a perder um companheiro... só te peço para te controlares, manteres a calma e pensares antes de agires...
- Hai, hai... ontem o pai queria que me enervasse e hoje queres que fique calma? Não vos percebo... vah, não chateie agora tu também, vou treinar, até logo.
Aquela forma de falar para Rei não era normal. Ela reparou nisso. Manteve um olhar frio sobre a filha enquanto esta saía pela porta.
- Só espero que Kosuke lhe consiga fazer voltar ao normal de alguma forma...
Kattomy Mai procurou uma pequena clareira isolada e calma no meio da floresta. Estava uma noite bastante nublada. Ela levou a mão à sua bolsa shinobi e retirou de lá uma folha. Observou-a durante alguns segundos...
- Não tem que enganar... segundo as instruções esta parece-me boa altua... - mordeu o polegar, fez os selos necessários e de seguida bateu com a mão no chão. - Kuchiyose no Jutsu, Akaragoiru!
O fumo criado pela invocação quase passava despercebido no meio do nevoeiro. Já a gágula com "pele cor-de-fogo" não passava despercebida. Tinha um nariz comprido idêntico ao bico de uma ave, cabelos brancos com um tom avermelhado, olhos assustadores completamente brancos, e grandes garras quer nas mãos quer nos pés. O seu tamanho era idêntico ao de Mai, sendo que parecia mais baixo por ter as pernas flectidas.
- Kattomy Mai... - murmurou uma voz estragada mas sinistra. Após assimilar o acontecimento, Mai falou:
- Hai, presumo que as gárgulas tenham ficado com conhecimento do que aconteceu...
- De facto. Momento triste este. É intrigante... esta tua decisão de me invocares a mim. Foi realmente a atitude mais correcta fizete bem.
- Eh, pareceu-me fazer sentido. Estou curiosa por saber os segredos das gárgulas... e também qual o vosso sentimento relativamente ao assassino de Katsuya.
- Cada uma de nós vê as coisas de forma diferente... mas eu entendo o que pretendes. No meu caso, eu prefiro não desafiar ou criticar o destino e seus acontcimentos, limito-me a viver e a ter de aceitar as suas decisões. Por outro lado, alguns de nós desejam o mesmo que tu... invoca Gaagomoi e Gaagoinu, eles estão interessados em treinar contigo. Quanto aos segredos das gárgulas, recomendo-te a não pensares nisso e a ficares com o que sabes. A seu tempo eles te irão ser revelados...
Mal disse isto a gárgula desapareceu.
- Bolas, cada uma mais estranha que a outra, nem sequer lhe disse que podia ir embora! Bem, vou fazer o que ela me disse, parece-me uma boa opção... - Repetindo o processo de selos por duas vezes, Mai invocou as duas gárgulas recomendadas por Akargoiru.
- AH! Finalmente Mai! - Exclamou Gaagomoi.
- Eh aghorah que vhamos threinar!? - Perguntou Gaagoinu.
- Não sei, mas suponho e espero que tenha sido esse o motivo da invocação, hehe!
Mai fez um sorriso:
- Acertaram! Preciso da vossa ajuda para treinar.
- Faremos o que pudermos, também queremos treinar!
-
Yosh!!! - Concordou o "cão-gárgula".
- Muito bem! Gaagomoi... - Mai vira-se de costa e põe-se numa posição estranha. - Salta para as minhas costas!
- Huh!? Está doida... mas Ok! - Ele saltou e Mai ficou azul ao sentir o súbito peso. Quase caía de cara no chão.
- O... k... - Dizia fazendo um esforço enorme. - Gaagoinu, dá-me dez segundos de avanço... e de seguida corre em direção àquela árvore alta.
As gárgulas ergueram o pescoço e viram a árvore em questão. Estaria a cerca de mil e quinhentos metros dali.
- Narokotho...
- Muito bem... - Mai concentrava todo o seu chakra nos pés. - Ikuzo! Hajime! - Começou imediatamente a correr a uma velocidade que os impressionou, apesar de não ser muito rápida. Simplesmente Mai levava às costas bem mais do que 100 Kilos!
- Itch... Ni... San... - contava a gágula, - ...Yu! Hajime! - Chegando aos 10 usou as suas quatro patas para acelarar e vencer a corrida. Ultrapassou Mai a cerca de meio do caminho e chegou à meta algum tempo antes. Sem desistir, Mai chegou lá a pingar da testa.
- Estou impressionado! - Comentou a gárgula gorda.
- Cala-te! Perdi! - Concenrou-se. - Mizu Bunshin! - Criou dos Bunshins de água. As gárgulas limitavam-se a esperar por qualquer que fosse a ideia dela. - É injusto, esses dois Mizu Bunshins vão às costas do Gaagoinu e repetiremos a corrida para o lado de lá. Como são feitos de água não pesam muito, mas como não sei usar o Kage Bunshin, tentámos assim! Vah, preparem-se!
Gaagomoi voltou a subir para as costas da rapariga e os dois clones subiram para o dorso da outra gárgula.
- Vou começar a conthar! - Avisou Gaagoinu.
- Hajime! - Disse Mai arrancando, projectando-se para a frente em cada passo graças ao chakra que cooncentrava nos membros infriores, especialmete nos pés. Déz segundos depois Gaagoinu arrancou sem qualquer problema e, no fim, o resultado foi bastante semelhante ao anterior.
Mai caiu no solo exausta após Gaaomoi ter saído das suas costas.
- Eu não acho que isto esteja a ser um bom treino. - Comentava ele. - Porque não descanças um pouco e de seguida fazemos um combate ou assim?
- Concordho!
- Huh? Um combate... - ela pensou por uns segundos. - Boa ideia, vamos a isso! - Levanto-se surpreendendo as gárgulas novamente.
- Não é melhor descançares mais um pouco!?
- Não há tempo a perder! - Concentrou-se. Sentiu o desgase físico que lhe afectava a concentração, mas esfrçou-se... - Mizu Bunsin no Jutsu! - O clone criado surgiu ao lado dela. No entanto este estava sem cabeça e agitava-se com a brisa como se fosse gelatina. Poucos segundos depois, dezfez-se numa poça de água. Desta vez todos ficaram estupefatos, incluindo Mai.
- Conefssoh que nuncah thinha vistho uma thécnica assim! - Disse Gaagoinu.
- Ok. Portanto, secalhar... - concluía Kattomy Mai, - secalhar acho que vou repousar um pouco.