Depois do exaustivo treino que executou de manhã demorou algum tempo a recuperar e voltar para casa. Quando chegou o almoço já estava em cima da mesa e o seu avô já tinha começado a comer.
— Senta-te. — Ordenou. — Estás atrasado, nesta casa almoça-se ao meio-dia.
— Não cheguei assim tão tarde, só passaram dez minutos.
— Esses dez minutos podem por em causa o sucesso de uma missão, um ninja tem que estar apto a seguir horários e tem que ser rigoroso ao faze-lo ou arriscam-se a ser mortos ou a porem em risco a vida dos seus companheiros. Despacha-te, durante a tarde quero experimentar uma coisa nova contigo.
O avô tinha-lhe dito para o seguir, iam treinar num sítio novo. Quando chegaram Musouka deparou-se com um esplêndido lago no meio de floresta cerrada, havia alguns metros quadrados, entre as altas árvores e a água, totalmente planos cobertos de terra e ervas.
— Chegámos. A primeira coisa que tens que me atacar, magoar-me, mais concretamente. Mas com algumas condições.
— Como assim?
— Um ninja deve avaliar o campo de batalha sem ser descoberto para assim poder preparar-se para combate. E acima de tudo deve medir as habilidades do oponente para assim escolher os melhores jutsos a efectuar. Eu não vou criar qualquer tipo de ataque físico, mas vou defender-me o máximo que poder dos teus. Agora escolhe três jutsos.
—(Ele disse que não me atacava fisicamente portanto ainda pode fazer genjutsos, é melhor escolher um jutso que me possibilite desprender do genjutso vou precisar portanto do Genjutsu no Kai. Visto que estou perto de água pode dar-me jeito andar no topo do lago convém assim usar o Mizu no Kinobiri. Não posso entrar em combate sem o Endan, mas o Bunshin no Jutsu podia-me dar jeito para o distrair... Não vale a pena ele consegue facilmente descobrir qual é o verdadeiro.)Eu escolho o Genjutso no Kai, Mizu no Kinobiri e o Katon:Endan.
— Não te esqueças quais são os jutsos que podes usar. Mais uma coisa: Não podes atacar-me com mais nada, isso inclui armas. Quando estiveres pronto começa. — Dito isto o avô encostou-se a uma árvore e sentou-se.
O Musouka escondeu-se na floresta tinha que pensar em alguma coisa, um ataque directo não surtiria qualquer efeito no seu avô.
— (Só posso usar o Endan e pouco mais. Tenho que dar uma vista de olhos pela floresta para ver o que matérias possuo.)
Na floresta encontrou um conjunto de cogumelos e mais à frente uma árvore ainda nova mas já morta ambos matérias seriam óptimos para originar fumo como distração . Começou a atar os cogumelos e as ramificações verdes na árvore originando usa grande corda feita de cogumelos e de folhas e ramos verdes. Depois disso ato-lhe uma pedra e enrolou a corda à volta do seu tronco e aproximou-se do lago. Antes de fazer qualquer coisa mais tinha que encontrar o avô. Depois de algum tempo à procura encontrou-o cinco árvores à esquerda do sítio onde se tinha sentado inicialmente. Tinha que estruturar um plano: Ia mandar a corda da árvore para alguns metros à frente do avô de modo a fazer meia circunferência, de seguida tinha que a incendiar rapidamente, antes do seu ancestral se levantar para que o fumo dos cogumelos e a ramagem verde cria-se uma enorme nuvem de fumo, para isso usaria o Endan para como forma de ignição enquanto saltava da árvore para o lago. Já na água usaria o Mizu no Kinobiri para se manter à superfície e mandaria mais dois Endan entre o fumo um em direcção ao avô e o outro um pouco mais tarde e mais alto de forma a que lhe acerte, visto que se encontrava a levantar e a forma mais simples de se desviar a primeira bola de fogo seria um salto.
Assim fez mas o avô conseguiu, de alguma forma desviar-se das duas bolas de fogo, numa ultima tentativa criou outra mas o avô nem sequer se defendeu simplesmente desapareceu no ar.
— Devias ter confirmado a minha posição. — Disse-lhe o avô a trás dele — Já estás sobre o meu genjutso.
O lago começou ganhar movimento próprio originando um redemoinho, Musouka sem saber se se encontrava ainda preso no genjutso ou era um ninjutso decidiu saltar e, no ar tentar o Genjutso no Kai para eliminar qualquer possibilidade de genjutso. A técnica funcionou perfeitamente, mesmo antes de atingir o redemoinho cessara e conseguira visualizar a posição do seu avô, tentou mais uma vez o Endan mas, como das outras vezes sem sucesso. Com a última técnica foi impulsionado para trás a caiu.
— Não temos muito temos, o sol vai-se por daqui a pouco. Despacha-te.
Correu para trás da nuvem do fumo esperando que o seu ataque não fosse previsto. Com o chakra que ainda possuía lançou quatro bolas de fogo que saíram em quatro direcções diferentes o que complicou a defesa. Enquanto o seu avô se defendia correu para perto dele, tinha gasto muito chakra com os Endan e, por causa deles, também se tinha lesionado contudo usou uma réstia de energia para tentar deferir um soco no seu avô enquanto se defendia dos Endan. Conseguiu
Em casa quando jantavam o avô iniciou a conversa
— Estiveste bem hoje, não pensei que utilizasses taijutso para me atacar.
— Não podes chamar àquilo taijutso foi só um murro, eu só consegui atingir-te porque estavas a defender e…
— E eu nunca calculei que usasses taijutso, tu sempre o desprezaste, consideravas uma arte inferior.
— Se calhar. Mas tenho que admitir que, em último recurso pode ser usada.
— Um ninja não treina para situações de ultimo recurso. Tens que treinar mais taijutso, um ninja para ser ninja tem que dominar tanto genjutso, ninjutso, taijutso ou qualquer outro estilo.
Assunto: Treino com o avô II 
Qua 15 Jul 2009 - 13:40
