Antes de começarmos de nova nossa missão, bebemos um chá para ter mais algumas energias e para tirar a sede. O caçador decidiu ajudar-nos, ele queria ter 1 javalis e nós pelo menos mais 2. Fomos de novo ao local onde Lee tinha levado com um tiro que tinha um líquido que faz com que as pessoas durmam durante 30mn-45mn. Nós decidimos ver as pegadas deixadas pelos javalis quando assustaram com o tiro do caçador. Eles seguiram para sul, onde estava a nossa armadilha, que desta vez estava à mostra. Seguimos as pegadas deles, até que chegámos a um ponto em que estava uma confusão total, encontrámos uma mancha de sangue, muito pêlo castanho e muitas pegadas, e dois pares de pegadas estranhas, dois pares de pegadas duma sola dum sapato, e chegámos á conclusão que algum grupo estava a caçar, e decidimos ver quem era, pois só podem caçar quem tiver uma licença ou autorização do raikage, senão pode levar multa (pode ser de ryo ou trabalho) por não cumprir regras definidas pelo kage.
Caminhámos com precaução, eu carregava 2 shurikens na mão esquerda, Lee com 1 espada e o caçador com uma espingarda. Passado um bocado viro-me para o meu companheiro:
- Lee vai numa posição mais atrás de nós se faz favor, -pedi com educação - anda em árvores em preferência, que se houver um ataque surpresa tu vem-nos ajudar. E eu e o caçador vamos à frente.
- Ok.
- Caçador! – Chamou à atenção Lee- pegue num kunai dos meus e use-o para cortar a carne ou para algum incidente que possa acontecer, ok?
- Ok Lee-san – respondeu o caçador.
Prosseguimos o nosso caminho. Era 3:30h da tarde, estava um calor abafado, e achei bem eu beber um gole de água. Tirei da minha mochila a minha garrafa de água, das 3 que eu lá tinha. No momento em que estava a dar o segundo gole, veio uma brisa refrescante e suave e decidi respirá-la para refrescar os meus pulmões. Senti um cheiro podre, malcheiroso e seco, olhei para cima, estavam corvos, e de repente lembrei-me que os corvos são necrófagos e pensei que se calhar o tal grupo tivesse matado um javali. Olhei para o chão e virei a cabeça para o lado esquerdo, estavam mais pegadas, e seguimo-las. Chegámos a uma clareira e escondemo-nos atrás duns arbustos. Vimos um javali morto, cortado ao meio com as tripas de fora e sem o seu pêlo e uma camada de pele. Vimos que esse grupo estava a matar javalis, não para comer, mas sim para ficar com o pêlo para fazer uma manta ou uma peça de roupa. Nessa careira ainda estavam 4 javalis, sem chifres, numa jaula. O grupo era um pai e um filho. O pai era um homem na casa dos 40 anos, tinha um físico normal, tinha cabelos castanhos, olhos pretos, pele morena tinha uma estatura deveras alta e vestia uma t-shirt e umas calças tipo caqui (pois para se confundir com o terreno, já que estavam numa floresta) e uns sapatos castanhos. O filho, estava na idade dos 8-10 anos, físico normal, tinha cabelos pretos, olhos castanhos, pele um bocado moreno, altura média para a sua idade, vestia uma t-shirt verde, calças castanhas e uns sapatos castanhos.
-Oto-san! – Chamou o filho – Vou ali para trás das árvores fazer xixi, volto já ok?
-Ok filho – disse o pai.
O rapaz foi para trás dumas árvores grandes e com muita folhagem.
-Psst… Primo! Vem cá – chamei eu baixinho.
-Diz…
-Olha vais devagar entre as árvores para apanhares o rapaz, e usas as linhas shinobi para o amarrares mandas uma cacetada na cabeça dele para o adormeceres e fazes um henge no jutsu.
-Ok, olha vamos combinar um sinal.
-Já sei – disse o caçador – quando o outro adormecer, pegas num pau e vais para a clareira, depois manda-o fora. Ok?
-Não é má ideia – disse eu.
-Ok Lee, vai lá.
Lee vai silenciosamente entre as árvores. Pousou numa para o apanhar com as linhas shinobi, pôs as mãos nos bolsos e deu conta que não tinhas as linhas, olhou para trás e viu-me a fazer sinal, mostrando que eu tinha deixado cair as linhas ao pé deles. Não podia ir buscá-las visto que o rapaz já estava a apertar os botões das calças. O rapaz estava a assobiar enquanto apertava os botões, por isso não se apercebeu que o meu companheiro estava a aproximar-se dele. O rapaz acabou de fechar os botões e parou de assobiar, e Lee aproveitou este momento para mandar uma cacetada na nuca, não muito forte, e pôs um pano na boca para não fazer muito se acordasse. Encontrou umas cordas, não muito resistentes mas que serviram para o amarrar no chão. Lee fez um Henge no jutsu ao rapaz, pegou num pau e foi ter com o “seu pai”.
-Pai voltei.
-Ok filho, mas demoraste um bocado. – Preocupando-se.
-Bebi muita água hoje – Diz isto com um sorrido.
-Está bem.
-Pai! – Chamou o filho – temos licença para caçar?
-Eu já não te disse hoje de manhã filho?
-Perguntei, mas não ouvi. Mas temos ou não?
-Ahh ok, não não temos.
De repente uma kunai lança-se contra Lee, e foi nessa altura que percebemos que o nosso plano estava estragado, pois o homem tinha percebido o plano graças à pergunta que não tinha feito em casa. Lee saca a sua espada e defende-se do kunai. Lee retirou o henge no jutsu.
Pedi para o caçador se esconder atrás duma árvore, assim ficava protegido de qualquer ataque amigável ou inimigo.
-Quem são vocês? – Perguntou o homem.
Nós não respondemos e ficámos calados a cada pergunta que ele fizesse para concertarmo-nos.
Lancei a minha shuriken para o assustar, fiz-lhe um corte no braço.
-Dynamic Kick! – Gritei.
Ao pontapeá-lo, só se vê um tronco. Fez um Kawarimi no Jutsu… isto deixou-me mais nervoso, podia ser um ninja perigoso. Mas fiquei ainda mais nervoso porque ao fazer a técnica ele podia estar em muitos sítios. De repente aparece Lee:
-Cuidado primo!
Os javalis que estavam na jaula guincham pelo susto. “ oinc, oinc, iiiii”
Tching! Tching! Tching!
Lee tinha-me protegido dum ataque de 2 kunais e de 1 shuriken.
-Obrigado.
-De nada – sorriu Lee – tens de olhar sempre para a tua retaguarda. Senão já sabes podias ficar ferido…
E de repente sai um homem duns arbustos secos:
-Ninjas de Kumo, ahn? Ok vou-vos mostrar o que aprendi sozinho! – Disse o homem. Fuuton…
Lee nem deixou tempo para o seu inimigo acabar o ataque
- Katon, Sangeki Ame! – Gritou Lee.
Da boca do meu primo sai uma nuvem de fogo de tamanho médio, e em seguida uma chuva de fogo abate o homem.
Lee abate o homem, só que nós observámos não era aquilo que estávamos à espera. O nosso inimigo tinha feito um bunshin no jutsu.
Vi outro homem a sair dos arbustos, para me certificar mandei um shuriken. O homem desviou-o com um kunai que tinha na mão então aí lancei-me a ele.
Disse para Lee que depois de fazer o nosso ataque se e esconder atrás duma árvore ou de um arbusto para combinar uma coisa.
Lancei-me a ele muito rapidamente… Lancei um kunai que estava no chão e lancei-o, o homem desvia-se. Salto para cima e lanço-me a ele. Ele lança o Endan e eu faço Kawarimi no jutsu. Mais ao lado apareço eu outra vez e ele lança-me um kunai, e faço outra vez o kawarimi no jutsu.
- À é assim, vais estar sempre a usar kawarimi eihn?
(*esta parte é semelhante a um combate entre a Sakura e o Zaku, acho que é esse o nome nos exames chuunins na floresta)Lee lança o Endan para o assustar seguindo dum kunai, o que fez com que mudasse na posição contrária que estava anteriormente dos ataques.
Nesta altura aproveitei o momento já que estava de costas para mim, apareço atrás dele, ele vira a cara mas não foi o suficiente para se defender e mando um chute fortíssimo nas costas e ele cai para a frente.
Ele levanta-se rapidamente.
-Ninjas de kumo, vocês estam tramados comigo. Mizu Shuriken Bunshin no Jutsu!
Vi um shuriken a ir em minha direcção e achei demasiado fácil desviar, só que multiplicou-se em 5. Eu fui atingido por 1 shuriken no braço e ainda fiquei arranhado em algumas partes do corpo, pois preocupei-me mais em proteger a barriga e a cabeça.
De seguida ele decide atacar Lee.
-Fuuton, Kaze Shuriken!
Ele lança os shurikens e começa a controlá-los, mas o homem não tinha muita experiência na matéria por isso foi fácil o meu primo desviar-se além de ser Katon, só que ainda ficou arranhado nos braços.
Sem ele ver faço um bunshin e vou para trás duns arbustos que ficavam à frente do homem, mas como os arbustos eram grandes, ele não dava conta.
-Vou acabar já contigo – apontou o dedo para o meu bunshin - Mizu Kuri no Yaiba!
De repente aparece uma espada forma-se nas mãos dele e ele lança-se contra o clone. Nesse momento eu vejo que ele está de costas e decido pontapeá-lo. O inimigo atinge o clone e descobre que tinha sido enganado. Mal acabou de destruir o bunshin, eu acerto-lhe nas costas com um pontapé
Escondemo-nos atrás dos arbustos como planeado, juntamente com o caçador. Perguntámo-os um ao outro se estava bem devido aos ataques. Combinámos o plano, e aproveitei nesse momento para devolver as linhas shinobi, pedi ao caçador que tirasse o líquido duma das balas numa garrafa que eu tinha a meio, para depois adormecê-los. Preparámo-nos para o plano.
O homem levanta-se:
De repente apareço eu, tentei socá-lo, ele desviou-se dando um pulo para trás. De seguida faço ainda o Dynamic Kick, mas deu tempo para o nosso adversário se desviar outra vez para trás. Lee faz um Endan e atinge-o, fazendo-lhe algumas feridas nas costas, mas não muito graves.
-Aiii – queixou-se o inimigo.
-KONOHA SENPUU! – gritei.
Os javalis voltam a guinchar.
O nosso adversário aleija-se na barriga, pondo-lhe mais ou menos desnorteado. Aproveitei este momento para o encostar a uma árvore.
-Lee! Lança as linhas shinobi e prende-o nesta árvore.
-Ok.
Lee lança as linhas e prende-o contra a árvore. O meu companheiro prende-o bem na árvore.
-Bem Aang, acho que conseguimos fazer isto bem. Devo matar estes javalis com os meus senbons para não ficarem muito danificados.
-Ok. Sr. Caçador venha cá trazer aquilo que nós pedimos para o senhor fazer.
-Está bem.
O caçador apareceu rapidamente com uma garrafa, meia esverdeada, nas suas mãos.
-Meta na boca do homem se faz favor.
-Está bem Aang-san.
Assim fez. O homem adormeceu poucos segundos depois. Passado um bocado aparece um jovem, com um pano na boca. Era o filho do homenzinho que estava portanto a dormir e preso na respectiva árvore. O jovem conseguiu tirar o pano com as mãos…
-Oto-san!
-Aang impede que ele vá ter com o seu pai.
-Ok.
Mas foi tarde, no momento em que eu tinha acabado de dizer a minha frase, já estava ele a lançar 2 shurikens e 1 kunai, contra as linhas shinobi, a pensar que o seu pai não estava a dormir e que se ele cortasse as linhas shinobis, o seu pai podia atacar de novo a mim, ao Lee e ao caçador, a fim de se salvarem. Só que ele não viu a pôr-mos o líquido verde que tínhamos na garrafa na boca do homem. Ocortou 2 fios, faltava 1, mas com o peso do homem, ele começou a descer lentamente e de repente “POFF” o fio partiu-se e ele caiu ao chão.
-Pai!
-Aang e sr.caçador tapem os olhos vou fazer uma técnica que vos pode pôr meios tontos.
-Ok.
Nós tapámos os olhos tapou os olhos e só se ouve
-Oiroke no jutsu!
Lee fez um dos jutsus mais perversos que já existiu. Ele faz um henge de uma moça gira e nua, o que fez com que o jovem ficasse a sangrar sangue do nariz, o que o deixou no chão paralisado.
-Pronto, está tudo resolvido, temos 4 javalis, 1 moço a dormir e outro paralisado. O Sr.Caçador quer 1 ou 2 javalis? – Perguntou Lee.
-Eu só necessito de 1, não quero excessos em casa, senão estraga-se. – Respondeu o caçador
-Ok, levamos 3 javalis e o senhor 1. – Disse eu.
-Mas o que vamos fazer com estes 2 trastes? – Perguntou o caçador.
-Não sei…
-HEY! – Disse uma voz de longe.
Eram ninjas de kumo, vimos pela bandeja, eram 4 membros…
-Boas! Somos ninja de kumo e estamos numa missão, este caçador é um amigo que encontrámos e que decidiu ajudar-nos. E vocês quem são? – Perguntei.
-Eu sou o sensei deste esquadrão, somos também ninja de kumo, eles são chuunins e eu sou jounin e estamos numa missão de explorar a floresta, vigiá-la etc… Bem, o que se passou aqui?
-Estes 2 são pai e filho, houve aqui uma luta – respondeu Lee – entre nós e estes 2, pois estavam a caçar ilegalmente.
-Já que chegámos, temos de cumprir a nossa parte da missão. Nós vamos levar estes dois ao Raikage e depois ele decidirá o que fazer com eles. – Sorriu o sensei.
-Sensei, eu vou! – Voluntariou-se um deles - não vale a pena irmos todos.
-Ok, nós vamos ficar aqui por perto. Olha vocês estão bem? É que estão feridos.
-Nós trouxemos o nosso material, não é preciso preocupar-se connosco.
-Está bem. Vá xau aí malta!
-Xau – respondemos.
Vimos o seu colega a correr para a vila, e vimos os outros a desaparecer muito lentamente.
-Bem, trataremos agora das feridas, … pera não trouxe equipamento tradicional. – Disse eu.
-Nem eu. – Disse o meu primo.
-Não se preocupem rapaziada, eu levo-vos a minha casa. Ok?
-Agradecemos.
Demos um javali ao caçador e nós levámos 3. Fomos até a casa do para ele tratar das nossas feridas. Despedimo-nos, e prosseguimos o nosso caminho. 1min depois, ouvimos passos, olhamos para trás e vimos o caçador a correr.
-Esperem, esperem!
-Diga? Aconteceu qualquer coisa? – Perguntei.
-Lee-san, fiquei com a sua jkunai, tome aqui está ela.
O meu companheiro sorriu pela simpatia do homem.
-Pode ficar com ela, gastámos uma bala sua e aqui tem o seu pagamento.
-Obrigado, fiquei muito grato, que Deus vos abençoe.
-Xau de novo.
-Adeus!
Já estava a ficar tarde, por isso começámos a acelerar o passo, mas chegámos a tempo de trazer os javalis.
FIM DA MISSÃO
(Penso que não errei uma coisa muito grave, se errar é favor dizer
)