Estava um dia anormalmente quente em kumo, achei estranho, pois a cidade, com o seu clima nublado raramente trazia dias soalheiros.
Aproveitei a rara ocasião para ir dar uma volta, saí de casa, e calmamente me dirigi ao bar mais próximo a fim de tomar uma bebida, ao entrar no bar, este parecia calmo, pedi a minha bebida ao balcão e enquanto aguardava fui á casa de banho.
Ao entrar, reparei em dois fulanos que estavam a fazer uma espécie de chantgem a um individuo indefeso.
Apesar do pouco barulho que estavam a fazer, e pelo facto de estarem de costas para mim, não repararam na minha chegada, bem excepto a vitima, á qual fiz sinal para manter o silêncio.
Esgueirei-me para um sitio escondido, atrás de uma cabine e consegui ouvir a conversa
-Olhem eu não quero problemas, o que é que vocês querem? É dinheiro, é que se for isso posso-vos dar 200 ryo, planeava gastá-los aqui no bar mas não quero problemas, a sério.
Um dos homens aceitou a proposta e ordenou ao indefeso que lhe entregasse o dinheiro. Ao ver os 200 ryo numa bolsa castanha de cabedal logo sorriu, mas contudo, a expressão do segundo burlão era bastante diferente.
- Achas mesmo que ele nos vai dar o dinheiro e não vai dizer a ninguém que o roubámos?
- Realmente não sei, 200 ryo é um valor generoso, e suficiente para uma queixa e para nos tramarmos.
- Então e que solução tens?
- Acho que o podíamos partir todo, como aviso.
Ao ouvir isto, logo me apresso a salvar o homem, depois de me encontrar atrás do primeiro bandido, logo utilizo o Dynamic kick e este vai violentamente com a cabeça contra os azulejos da parede da casa de banho.
O outro, surpreendido com o golpe, rapidamente tenta socar-me na cara, mas sem efeito, pois eu bloqueei o soco com uma mão, e após lhe torcer o pulso soquei-o no peito, e retomei a minha posição de guarda.
O homem, astutamente lançou-me dois shurikens, um deles passa-me de raspão na perna fazendo um corte menor, mas o suficiente para me distrair, deixando assim uma aberta, que lhe permitiu pontapear-me na cara.
Enquanto eu estava no chão, como alvo fácil, o homem aproximou-se de mim, mas eu rapidamente tirei um senbon da bolsa e lancei-o, acertando assim no pescoço, não profundamente que chegue para o por inconsciente ou morto, mas foi o suficiente para interromper o seu ataque e me deixar levantar.
Já em pé, volto ao ataque, correndo para o homem; mais ou menos a um metro e meio de distância, decido saltar e surpreender o oponente com um pontapé aéreo, mas em vão, pois ele conseguiu colocar o braço á frente, quando o meu pé se encontrava a cerca de 5 centímetros da cara dele, contudo ao aterrar, consigo baixar-me e rasteirar o homem, que vacila mas acaba por não cair e tenta de novo pontapear-me, apesar de eu proteger o peito, o choque foi suficiente para me lançar para trás meio metro, corro para a frente e o homem tenta socar-me na cara, eu baixo-me e consigo um murro no abdómen, aproveito os cinco segundos que ele fica com falta de ar e consigo outro forte pontapé na cara que o deixa no chão, inconsciente, no chão azul e com odor a lixívia da casa de banho.
Agradecido, a vitima do roubo levou-me de volta ao balcão, onde ficamos a falar durante longo tempo enquanto outros clientes entravam e saíam do bar, deixando para trás aquele ambiente de ócio e lazer