- Citação :
*7 dias depois da luta Ruzuki vs Yor*
Numa mansão grande e escura, com várias assoalhadas, num dessas assoalhadas um quarto ás escura, vazio, só com uma cama pequena, uma respiração intensa abalava o quarto, um riso maléfico tremia as paredes e lentamente… uns olhos abriam e iluminavam uma parte do quarto…
Knock… Knock… Knock… Três pancadas na porta do novo quarto de Yor.
-Yor sai já dai, temos uma missão para fazer. – Avisou Ruzuki
Yor manteve-se em silêncio, rodou alavanca da porta e empurrou-a suavemente, saiu do quarto
escuro e caminhou pelos corredores da mansão, dirigindo-se ao “trono” Usuma Rejuru… respeitando o seu patrão, bateu á porta e entrou, numa grande sala, enorme, paredes de cor da
escuridão, alguns candeeiros, uma cama encostada ao canto inferior direito, um cadeirão com umas escadaria e uma mesa com comida onde se encontrava Usuma a tomar o seu pequeno-almoço.
-Qual é a missão desta vez? – Pergunta Yor com uma voz grossa e séria.
-Vai ter com o Ruzuki lá fora… - Fez uma breve pausa para limpar a sua boca a um lenço de papel – E ele conta-te como é a missão.
-Certo…
Yor saiu do quarto de Rejuru, e dirigiu-se para a rua onde encontrara Ruzuki á porta, com dois sacos grandes vazios, esperando por ele. O veterano explicou a missão ao novato e perguntou-lhe se conhecia algum banco recheado de dinheiro, o novato disse que sim e indicou o caminho. Enquanto não chegavam ao banco vestiam as suas roupas de trabalho, uma capa
preta com um símbolo de um dragão com um ponto de interrogação, atrás das costas. Quando chegaram ao banco, usando o Kinobri subiram uma das casas que estava perto do banco podendo o vigiar e formar um plano. Yor e Ruzuki deitaram-se em cima do telhado azul, de um prédio, começando a planear o assalto.
-Queres tomar a iniciativa? – Pergunta Ruzuki, deixando Yor escolher o plano para o assalto.
-Tu não sabes é nenhum plano – Disse Yor olhando de lado para o veterano (ou novato neste caso) – Passando á frente… Usamos uns óculos e uns chapéus não vamos cá usar meias na cabeça assim ainda chama mais atenção, fazemos alguns reféns… MAS sem matar ninguém. Ouviste Bem?
-Sim… pois. – Disse Ruzuki um sorriso irónico.
-Não estou a brincar. – Avisa o novato com ar sério – Vamos.
Yor e Ruzuki puseram um chapéu e uns óculos
escuros, e entraram dentro do banco. As pessoas olhavam para eles com ar desconfiado e com medo. Alguns deles até saíram do banco após os terem visto. Yor ao passar por aquelas pessoas que se encontravam no banco, arrependia-se mais por pertencer á organização, ele não conseguia magoar um único cidadão. Yor olhou nos olhos de uma pequena criança inocente, aqueles olhos de cor de avelã brilhantes, sem saber o que iria acontecer, aquela criança ainda tenho o resto mundo para ver e viver. O novato cada vez sentia aquele aperto no coração, cada vez mais forte que lhe ia faltando o ar. Chegaram ao balcão, Ruzuki subiu ao balcão, virou-se para as pessoas que se encontravam no banco, abriu os braços e disse:
-Isto é um assalto. Sempre quis dizer isto Yor. – Ria-se ele.
-Que piada. – Falava Yor ironicamente.
-Vê lá se metes uma cara mais alegre. – Dito isto Ruzuki dá um mortal para trás, pondo-se atrás da rapariga que estava atender os cidadão. Ele “saca” de uma Kunai e encosta-a á garganta da rapariga – Toca a por o dinheiro todo dentro dos sacos. Se alguém se mexe ela morre e quero todos deitados. Yor… - Ruzuki tira as chaves que a rapariga tinha pendurado no cinto – Toma vai trancar as portas.
Yor fez o que o veterano lhe pediu… mas dois guardas puseram-se á frente dele impedindo-lhe de passar.