Eram oito da manhã e Zé resolveu que, visto o seu ultimo treino ter sido pouco proveitoso, deveria empenhar-se mais desta vez.
Sujiro deveria estar chateado com o facto de Zé não o ter chamado para treinar nos últimos dias.
Zé pensou que deveria ir chamar sujiro. Ao sair de casa, e notar que o dia estava agradável, pensou em treinar até meio da manhã.
Enquanto caminhava pela rua foi passando por muita gente, gente que acordara cedo para ir trabalhar, ou ninjas que se deslocavam para a entrada do portão de kumo para partir em missão.
Chegou a casa de sujiro e tratou de bater á porta, depois, ouviu o seu sensei a chegar e a abrir esta mesma.
-Então, andas a faltar aos treinos rapaz, desta vez levas castigo.
Zé achou a atitude do seu mestre correcta, pois a falta de disciplina nunca levaria a lado nenhum.
Sujiro pegou um pesado saco cheio de materiais e ordenou:
-Vamos para o local de treino, Zé.
Encaminharam-se para o local, e durante a viajem, Zé torturava-se questionando o conteúdo do saco.
Chegaram á clareira, sujiro pousa o saco e retira de lá dois pesos.
-Isto são pesos de cinco quilos cada, Zé, e queria que os amarrasses á volta dos pés durante o treino.
Zé, lentamente pega nos pesos, achou boa a ideia de ter um nível de dificuldade acrescido durante o treino.
-Bem Zé, para começares a habituar-te á ideia do peso extra, gostaria que usases o kinobiri no jutsu e tratasses de subir a umas árvores.
Zé, ainda calado, trata de colocar os pesos, e ao levantar-se, nota logo o peso acrescido no seu alto, contudo ligeiro corpo.
Ao efectuar o deslocamento para o pé de uma árvore que estava inscrita na clareira, tratou de concentrar o seu chakra nos pés.
A dificuldade notava-se enquanto Zé levantava um pé e colocava no rijo e seco tronco da árvore. O primeiro pé, o direito, estava bem fixo na árvore e Zé preparou-se para a tremenda força que ia ter de fazer para que o pé esquerdo subisse nesta maciça árvore.
Ao tentar levantar, achou extremamente difícil colocar este pé, mas achou que após o colocar, que se aguentaria com facilidade, e com um esforço lá conseguiu.
Estava agora de ambos os pés fixos na árvore e o esforço acrescido era de uma quantidade mínima, contudo teria que se preocupar em manter o controlo de chakra nos pés.
Sujiro chamou a atenção de Zé enquanto este tentava manter o equilíbrio no tronco.
-Zé, como deves perceber, é extremamente difícil manter o fluxo de chakra nos pés, numa quantidade constante com peso acrescido no corpo, portanto este exercício será repetido cada vez que treinemos juntos.
Pay ficou logo a perceber que teria que treinar individualmente o seu controlo de chakra, pensou também que sujiro, após esta serie de exercícios iria tratar de utilizar o chakra que Zé tão bem iria conseguir controlar no fim.
-Zé, desce, podes tirar os pesos, proferiu sujiro.
Zé desceu lentamente da árvore, com ainda mais cuidado que tinha tido a subir. Colocando um pé de cada vez no chão, e tratou de retirar os pesos.
Sentiu-se mais leve, não muito, portanto achou que sujiro iria usar os pesos mais tarde.
-Hey, ajuda-me com isto.
Zé, ao virar-se, notou que sujiro estava com dificuldades em retirar um boneco de palha de dentro do saco. Zé, prontificou-se a ajudar o seu mestre, e ambos retiraram o boneco.
-Ora, pelo que parece tens treinado imenso o taijutsu, certo, logo gostava que me mostrasses os resultados desse mesmo treino agora.
-Devo executar os movimentos por alguma ordem? -inquiriu Zé.
-Ora, isso é a teu critério, desde que me convenças que os treinos na minha ausência são proveitosos.
Zé não disse mais nada, e virou-se de frente ao boneco de palha.
Zé então tirou os aian nakkuru que tinha sempre consigo, convenientemente amarrados com uma corda no seu cinto. Colocou-os nos seus punhos e correu contra o boneco, que pontapeou com força.
O boneco vacilou, mas devido á sua estrutura inferior semi-circular, não caiu, e voltou, como que um ricochete, contra Zé, que desferiu um corte com a sua arma, cortando assim pare da palha que estava amarrada nas extremidades com pequenos fios.
Zé observou momentaneamente o boneco de palha, agora com a zona do peito disforme devido ao corte.
Zé manteve, no entanto, as observações num curto tempo, pois numa situação de combate não teria tempo para isso e voltou a atacar o boneco, desta vex pontapeando-o lateralmente na zona da cabeça, e, sem pousar a perna no chão, golpeou o boneco no peito com um dynamic kick, que causou com que o pé de Zé se enterrase na palha, e, ao retirar, desfez parte do parceiro inanimado de treino de Zé.
-Muito bem! – Exclamou sujiro
-Estás a progredir pay, tenho que ver se arranjo tempo para tu e o lee treinarem juntos um pouco. Mas vá, toca a voltar ao treino, olha já consegues criar bem os mizu bunshins?.
Zé manteve-se calado, e ao efectuar os selos e canalizar o chakra da maneira certa conseguiu com que, através da humidade do local, fossem criados dois clones de água. Que sujiro presumiu conseguirem efectuar qualquer jutsu que Zé conseguisse.
-Tenta o kirigakure no jutsu, Zé!
Zé pensou que sujiro não sairia dali sem esgotar o chakra de Zé, mas confiou no seu sensei.
-Kirigakure no jutsu! – exclamou a plenos pulmões enquanto o local de treino se enchia de névoa densa que deixou sujiro sem visibilidade nenhuma.
-Zé, podes tratar de dissipar o nevoeiro por favor.
Sujiro não obteve resposta, e tratou de se por á cautela, e de súbito sentiu uma presença atrás dele.
Era Zé, que tratou de agarrar sujiro por trás e tentou deitá-lo ao chão, contudo, sujiro, ao tentar contra-atacar, notou que a figura que se assemelhava a Zé, agora não passava de uma poça de água.
-Zé, lembra-te que eu sou um jounin, sou o teu mestre, e superares-me será difícil, mas se quiseres brincar um bocado, eu brinco.
Ouviu um barulho e desviou para lá a sua atenção, era uma pedra que havia sido lançada para distrair sujiro, e de súbito, localizou Zé, de novo, por baixo de sujiro, a rasteirá-lo.
Sujiro saltou, e por pouco não via outro mizu bunshin de Zé a efectuar com sucesso um konoha shofuu, que lançou sujiro para o ar, como se de um fardo de feno se tratasse. Sujiro no ar era um alvo vulnerável, e portanto Zé tratou de se colocar estrategicamente atrás dele, de o agarrar, e o virar de cabeça para baixo.
Ao iniciarem a descida, Zé manteve sujiro firmemente entre seus braços.
Bateram no chão, e sujiro desapareceu numa nuvem de fumo, que se notou, pois já o nevoeiro se havia dissipado.
-Eu sabia que o sensei não iria ser afectado por um truque tão básico – pensou Zé.
-Zé, gostei do treino de hoje, fizeste progressos, contudo, este ultimo golpe que não se repita, principalmente porque teve falhar, mas eu ensino-to quando tivermos tempo.
Depois de dialogarem, sentaram-se na clareira e comeram cada um a sua respectiva sandes
Assunto: treino geral com sujiro 
Qua 23 Set 2009 - 15:55
obrigado por avaliares 
