Dai passeava num belo domingo em Konoha, quando viu Kuura a pouca distância.
- Kuura-sensei! – Gritou Dai
- Dai! Que coincidência, precisava mesmo de falar contigo. – Kuura tinha um ar sério que não era nada do Kuura sorridente a que Dai estava habituado.
- Que foi sensei? – Perguntou Dai um pouco preocupado.
- Preciso que conheças alguém.
- Conhecer alguém?
- Sim. Vamos ao meu gabinete, a Hanabi já está lá também.
- H…Hai.
Dai estava surpreso e um pouco receoso. Kuura estava com um ar bastante sério, e quem seria essa pessoa que ele queria que conhecesse? Dai, apesar de ter sempre vivido sozinho, conhecia o resto da família toda que vivia na vila, por isso duvidava de um parente desconhecido. Todos os seus amigos foram sempre os mesmos, por isso não era um amigo de longa data. Mas para Kuura se referir a alguém ‘ que quero que conheças’, deve então ser alguém totalmente desconhecido. O Quartel-general da ANBU aproximava-se, e eles abrandavam o ritmo. Ao chegarem à entrada do edifício, Kuura dirige-se a Dai:
- Dai, o que quer que aconteça, promete-me que vais te conter, e portar como um Ninja!
- Eh… porque me está a dizer isso Sensei?
- Promete-me! – Barafustou Kuura
- Eh… ok, sim prometo – consentiu Dai um pouco apreensivo.
Ambos entraram no QGA, e percorreram o caminho que Dai já conhecia tão bem para o escritório de Kuura. Pelo caminho, Hyuuga Neji chamou Kuura:
- Kuura-senpai! Podes chegar aqui um minuto?
- Eh… ok. Dai, venho Já.
- Hai – respondeu Dai
A poucos metros, os dois ANBU falavam em sussurro:
- Já lhe contaste? – Perguntava Neji
- Não, vou lho apresentar agora, se for mesmo necessário, conto lhe no fim.
- Cuidado, aquele Homem não é flor que se cheire. Continuo a perguntar-me como é que foste capaz de o chamar para este caso Kuura.
- Já disse, e volto a repetir, tenho a total confiança nele. Acredito plenamente quando ele me diz que estava sobre Genjutsu quando fez ‘aquilo’.
- Bem, eu respeito-te Kuura, e confio nas tuas habilidades. Peço-te apenas que se algo aconteça, acabes de imediato com isso, nem que o tenhas de exterminar.
- Hai Neji… Hai… - dizia Kuura – Bem, cá vai disto, vemo-nos por aí Neji.
- Hai – respondeu Neji que logo se retirou.
- Então Dai, vamos?
- Hai – respondeu o jovem Gennin.
Acabavam de chegar ao cimo da escadaria, e à porta do escritório de Kuura, quando este voltou a perguntar:
- Dai, lembras-te do que me prometeste ali em baixo?
- Sim – respondeu Dai.
- Ok – e Kuura abriu a porta.
No seu interior, estava Hanabi, muito bela e arranjada, ao contrário dos recentes treinos que tem tido com Dai, e ao seu lado, um Homem. Era alto, e causava medo no olhar. Estava coberto de roupas negras com chamas vermelhas, uma capa da mesma cor, e com armadura no antebraço de arrepiar o coração. Usava uma espada no lado esquerdo, que movia-se sem ninguém lhe mexer.
- Dai, este é Yuta. Vai te acompanhar e a mim na nossa próxima missão.
- m..Missão? – Dai tinha um misto de medo e de emoção. Estar numa missão com um ANBU de elite era emocionante, mas aquele Homem metia medo.
- Não tens perguntas sobre que missão é? – Perguntou Kuura
- Não…
- Não te perguntas porque um simples Gennin vai numa missão com 2 dois melhores Ninjas da actualidade – prosseguiu Hanabi
- Bem…
- Eu digo te porquê – dizia Yuta – Porque apenas os utilizadores do Kutzyuna podem ir onde precisamos de ir.
- Yuta, por favor. – Era Kuura quem falava – deixa me tratar disto.
- Apenas quem… Sensei, não estou a perceber.
- Bem Dai, a nossa próxima missão é vital para o bem da nossa Vila. Reza a lenda que existe um pedaço do meteorito que caiu há mais de 200 anos em Hoshigakure, que pode aumentar o chacra em grande escala. Estudantes das artes Ninjas em teoria, já descobriram uma maneira de refinar o chakra do meteorito para que consiga quebrar os limites de chakra do shinobi, sem ser prejudicial para a saúde.
- Mas porque precisam de mim – perguntava Dai – Mesmo que seja preciso alguém com o Kutzyuna, sempre podiam levar o meu tio Yama, é o único Jounin da minha família inteira.
- Pois Dai, mas tu és a única pessoa da tua família a mostrar sinais de possuir essa linhagem antes dos 18 anos. És um prodígio no que toca a essa técnica. Eu acredito que possas quebrar os limites do Kutzyuna, coisa que seria inimaginavelmente poderosa.
- Ah… Bem, ok – Dai estava bastante orgulhoso de poder entrar numa missão ANBU, quando se lembrou – Sensei… já vi que Yuta-san será um shinobi bastante forte, e uma mais-valia para a nossa equipa, mas porque é que me fez prometer que me portaria bem? Ainda não me senti nem um pouco de algo que me fizesse fazer o contrário..
- Hum…. – Kuura baixara a cabeça – É que sabes Dai, Yuta…
- ….Eu matei os teus pais Dai – Acabou Yuta
(( Perfil de Yuta brevemente no registo das vilas ))