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[Filler 11]: Mudanças EJWNGUN
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[Filler 11]: Mudanças EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 11]: Mudanças

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SP-KK

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SP-KK

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MensagemAssunto: [Filler 11]: Mudanças   [Filler 11]: Mudanças Icon_minitimeQua 4 Nov 2009 - 0:26

[Filler 11]: Mudanças

-Desculpe... A sua identificação, por favor.
Perante as palavras desconfiadas da enfermeira, a jovem teve de se deter. Mostrou-lhe o crachá identificativo que lhe havia sido entregue na recepção, enquanto tentava estabilizar a sua respiração (ainda) ofegante. Após verificar que tudo estava em ordem, a enfermeira virou costas, pronta a ir embora.
-Erm... Sabe quando é que o paciente nesta sala vai ter alta?
-Hmm? Oh, esse pode sair mal acorde, já está tudo bem com ele. Mas... Tente não o perturbar, ok? Convém que acorde por si mesmo.
Yuu anuiu em concordância, e esperou que a jovem desaparecesse na esquina para abrir a porta do quarto à sua frente. Assim que entrou na divisão procurou por um cabide onde pudesse pendurar a capa que usara até ali, prosseguindo pelo vasto corredor à sua frente enquanto a capa deixava algumas pingas de água escorrerem até ao chão. As várias camas daquela sala estavam, na sua maioria, vazias. Apenas a cama do fundo, a mais próxima da janela, se encontrava ocupada. Yuu suspirou de alívio. Pelo menos foi fácil encontrar-te...
Assim que ultrapassou a última cortina divisória, Yuu conseguiu vê-lo. Deitado na cama, coberto até ao pescoço, os cabelos negros mais desalinhados do que ela recordava, o rosto ligeiramente pálido e imerso num sono profundo. Itari. Assim que se apercebeu de que era realmente ele, Yuu sentiu o seu corpo passar pelas mudanças mais estranhas que podia recordar. Deixou-se ficar aos pés da cama por algum tempo, apoiando-se na borda metálica do móvel enquanto o observava e tentava discernir o que ia no seu interior. Respiração acelerada: confirma. Batimento cardíaco descontrolado: confirma. Actividade cerebral inexistente: confirma. No entanto havia algo diferente. Aquela sensação... Por algum motivo não a conseguia percepcionar.
Finalmente decidiu mover-se um pouco, dirigindo-se para a cadeira colocada ao lado da cama e aposentando-se nela. Sentia-se extremamente patética, ao manter-se imóvel enquanto o observava atentamente. A respiração dele era compassada, suave, calmante até. Recordou-se do olhar amedrontado que lhe presenciara na academia de Konoha, e comparou-o com a expressão serena e imperturbável que tinha agora à sua frente. Se não tivesse confirmado por várias vezes que aquela era a sala correcta antes de entrar nela, provavelmente neste momento estaria a pensar que se encontrava diante do paciente errado.
Yuu suspirou, levantando-se e dirigindo-se até à janela mais próxima. Abriu lentamente os cortinados da mesma, deixando à vista o dia cinzento e chuvoso que se fazia sentir no exterior. Ainda há pouco se encontrara lá fora, a correr de forma a evitar a chuva. Deixou os seus pensamentos vaguearem até que estes foram interrompidos bruscamente por um elemento novo. A sensação estranha que tivera a primeira vez que estivera com Itari, a mesma sensação que não sentira assim que entrara no quarto... Estava lá novamente. Yuu voltou-se bruscamente, olhando em volta da divisão. Estava tudo igual. Itari deitado e respirando pacificamente, o corredor completamente vazio...
Abanou ligeiramente a cabeça e colocou dois dedos sobre cada uma das suas têmporas, massajando-as lentamente. Bah, estás demasiado paranóica para o que é costume. Tentando afastar a impressão que aquela estranha sensação lhe causava, Yuu voltou a sentar-se na cadeira onde se encontrara há pouco.
-Itari-san... Em que sarilhos te andaste tu a meter?
Yuu olhou fixamente o rosto de Itari mais uma vez, ainda não conseguindo acreditar que aquele era realmente o mesmo rapaz que encontrara na academia. Com um movimento receoso e suave afastou uma pequena madeixa negra da testa do jovem, deixando as pontas dos seus dedos repousarem na pele do rosto dele durante alguns segundos.
-Patético, não é? Sempre a querer armar-se em herói do nada... E sempre a falhar.
Yuu sobressaltou-se perante a nova voz desconhecida, e o susto foi tal que de imediato retirou a sua mão de perto do rosto de Itari. Por pouco não caíra da cadeira. A única coisa que conseguiu verbalizar foi um “Credo”, enquanto respirava pesada e vagarosamente.
Na cabeceira da cama, empoleirado no metal branco, encontrava-se um corvo negro que a olhava com uma expressão desconfiada. Yuu olhou em volta, mas não encontrou ninguém. Voltou a olhar para o corvo, estupefacta.
-Tu...? - Yuu pouco conseguia dizer, enquanto se curvava para observar o pássaro mais atentamente.
-Eu? - Disparou ele de imediato, no mesmo tom rouco de antes.
-Tu... - Repetiu Yuu, detendo-se por momentos. Ia dizer algo como “Tu falas!”, mas pareceu-lhe um comentário demasiado estúpido. Até para si própria. Acabou por formular uma pergunta decente, proferindo-a enquanto indicava o rapaz deitado na cama. - És o corvo que estava com ele, não era?
-Não, sou o panda que o abandonou e só lhe escreve nos aniversários.
-A-ha... - Yuu parou por momentos. Não estava à espera de tal resposta por parte do corvo. - Complexos de identidade?
-Obviamente. Já referi que de noite me transformo numa rã prostituta?
-Ah... Agora já. - Yuu deixou escapar uma leve tossidela, não sabendo se deveria rir-se ou sentir-se escandalizada. Em qualquer dos casos, esforçou-se por apagar a imagem mental que tais palavras tinham formado.
-E então Maria-Pimba, afinal o que é que te trouxe até ao Manel?
-Eu... - Yuu não sabia o que dizer. Até porque nem sequer sabia o que causava a urgência que sentia em vê-lo. Decidiu ficar-se por uma verdade parcial: ou por aquilo que ela julgava ser a verdade. - Soube que ele estava no hospital, fiquei preocupada.
-Sim... Chama-lhe preocupação. - Atalhou Kentai num tom claramente fingido, enquanto Yuu voltava os olhos em direcção ao rosto de Itari novamente.
-Sim, chamo-lhe preocupação. Porque em rigor é tudo o que sinto, apesar de não saber o motivo. - Explicou Yuu, enquanto se levantava da cadeira.
-Estás com pressa. - Notou Kentai, observando-a enquanto ela agarrava a capa que ainda se encontrava no cabide. - És assim tão rápida em tudo?
-Muito engraçadinho. - Disse a jovem enquanto se “equipava” para o temporal no exterior, rindo-se ligeiramente com as palavras de Kentai. - E sim, costumo ser bastante rápida. Interpreta como quiseres.
-Oh, “stop it”. Aposto que dizes isso a todos os corvos. – Atalhou Kentai, servindo-se de um tom de voz falsamente embaraçado.
Yuu, já com pouca paciência para responder às marcas sarcásticas do corvo, limitou-se a um sorriso forçado. De momento, tinha outros assuntos mais importantes a ocupar-lhe o pensamento.
-Vou andando, tenho alguns problemas para resolver. Diz “Olá” ao Itari por mim quando ele acordar, por favor.
-És daquelas que usa e deita fora, estou a ver…
-Desculpa? – Yuu deteve-se, a sua mão repousada sobre a maçaneta da porta. Geralmente tinha capacidade para suportar muita coisa, mas Kentai começava a passar das marcas. Bem, tu para todos os efeitos deste-lhe corda para isso… A resposta de Yuu à boca de Kentai foi acompanhada por alguns risos, mas era notória a irritação escondida por trás das suas palavras. – Com quem é que pensas que estás a falar?
-“Well”, eu diria que estou a falar com uma rapariga mimada, que está habituada a ter tudo o que quer. E quando é preciso a ajuda dela, ninguém a apanha. – Por esta altura já Yuu se esquecia de manter todas as barreiras que fundavam a sua calma no lugar. Como se ainda não tivesse dito o suficiente, Kentai continuou. – E peço perdão, eu deveria estar a curvar-me perante ti. “Afterall”… - Kentai deteve-se por momentos, erguendo os olhos para observar a reacção de Yuu, enquanto executava uma espécie de vénia mordaz. – ‘Tou perante a realeza.
-OH, TU…! – A jovem parou por momentos, interrompida por um ligeiro movimento de Itari na cama. Berros não. Não o posso acordar Por esta altura já estava novamente longe da porta, guiada pela irritação que fervia no seu estômago. As palavras seguintes foram meros sussurros atiçados pela raiva. – Não fales assim comigo. Não sabes nada… Absolutamente nada sobre mim ou sobre a minha vida. Achas mesmo que eu… Gosto, de estar na posição em que me encontro? Raios, eu dava tudo para que o meu…
O pássaro negro observou Yuu atentamente enquanto ela detia as suas palavras. A jovem, por sua vez, levara a mão direita à testa e massajava-a assarapantadamente, enquanto comprimia os olhos fortemente.
-Sabes que mais, já falei demasiado. – Acabou ela por dizer, quebrando o silêncio que se instalara no quarto. No exterior, a chuva caía cada vez mais pesadamente enquanto a manhã ia avançando lentamente através do tempo. – Desculpa esta minha… Reacção.
-Não é preciso pedir desculpa. Princesa. – Yuu voltou a abrir a boca para lhe responder, mas Kentai cortou-lhe as palavras ainda antes de ela antes começar a proferi-las. – Não vais dar um beijinho de despedida aqui ao rapaz? Ou não és dessas?
Yuu inspirou profundamente, soltando um suspiro descomunal enquanto enterrava o rosto na sua mão direita.
-Afinal qual é o teu problema? – Inquiriu ela por fim, perdendo toda a esperança de ser levada a sério.
-O meu problema? Oh, estava a ver que nunca mais perguntavas. – Num movimento fluído e quase imperceptível aos olhos esfalfados da jovem, Kentai empoleirou-se na borda de uma cama mais próxima de Yuu. – O meu problema és tu.
-Ahã… E posso saber que mal te fiz para ser um “problema”? – Inquiriu ela, cruzando os braços.
Kentai esticou uma das suas asas em direcção à cama em que Itari se encontrava, fazendo com que Yuu dirigisse novamente o seu olhar para lá.
-Vês o estado em que está o pobre desgraçado? Tem piorado ao longo das semanas, e a culpa… É toda tua.
-Wha… Quê?
-Isso mesmo que ouviste. – Confirmou Kentai perante o olhar incrédulo e chocado de Yuu. – E gostava de conseguir manter-me indiferente a tudo isto, mas não posso. Se o Itari continuar a comportar-se assim…
Yuu não precisou que Kentai acabasse aquela frase para saber o que poderia acontecer com Itari. A jovem kunoichi estava claramente perturbada e confusa. As palavras de Kentai haviam mexido com ela demasiado profundamente, a ponto de a deixar incapacitada de proferir uma palavra que fosse.
-Como… Como é que… Tal coisa… É possível? – Yuu falava com uma dificuldade extrema.
-Não precisas ser um Einstein para perceber porque é que o cativaste assim. – Kentai perfurou Yuu com o seu olhar. – Ele sempre foi uma criatura muito solitária, e tu fizeste o favor de forçar a entrada no pequeno mundo privado dele. Acho que nem seria exagerado dizer que a vossa conversa foi a mais longa que ele alguma vez teve com uma rapariga. – Nesta altura Kentai parou por momentos, como se a estupidez de tal facto o deixasse profundamente embaraçado. – Mostraste-te demasiado simpática e carinhosa para com ele, inclusive deste-lhe um objecto extremamente importante para ti. Agora pergunto eu: em que raio estavas a pensar quando o fizeste?
-Eu… - Yuu inspirou profundamente, tentando incutir alguma ordem aos seus pensamentos desordenados. – Eu senti algo diferente vindo dele.
-Sua tola... É óbvio que ele é diferente. Eeeee eu honestamente não percebo essa obseção que vocês mulheres têm pelo “diferente”. Só porque é diferente tens de ter, é?
-Bem... Se realmente isto só acontece por minha causa podes ficar descansado, essa... Paixoneta, ou lá o que é, vai-lhe passar mais depressa do que julgas. - Desabafou Yuu por fim, acabando a sentar-se na mesma cama onde Kentai estava empoleirado. - É só uma questão de tempo até ele se aperceber daquilo que eu realmente sou. Nessa altura com certeza dará tudo por tudo para ficar afastado de mim.
-Pff, paixoneta. Tu realmente ainda não percebeste... - Kentai parou por momentos, quase como que a lamentar-se pela lentidão da jovem. - Já que estamos numa de revelações... Há uns meses atrás estavas tu em Konoha, no torneio. E ele acordado feito zombie a olhar para a lua cheia, a pensar em ti. Foi a primeira vez que o vi acordado até tão tarde sem ser para ler um livro... E olha que ele tem um regime de sono bastante rígido.
Mais uma vez Yuu deu por si a ficar estupefacta. Lembrava-se bem dos meses anteriores, todas as memórias do Exame Chuunin estavam ainda frescas na sua mente. E perante as palavras de Kentai, recordou-se do dia que precedeu o seu primeiro duelo: e do modo como ela própria, nessa noite, havia olhado para a lua-cheia enquanto poderava o que poderia Itari estar a fazer naquele momento. E inevitavelmente recordou-se do que a levara a ponderar tal coisa, e do modo como perdera o controlo sobre si mesma...
-Oh meu deus... OH MEU DEUS!!!!!!!!!!!!!!!! - Enquanto as palavras de Kentai evoluíam para berros, Yuu olhava para ele com cara de parva. - TU?!? A-AQUILO? POR AQUELE? ALI? EM COMA? Oh minha nossa senhora de Corvocity, este mundo está perdido. Que raio de fetiche é esse caraii, manetas?!?!? Quer dizer, vá... Já conheci uma passarita que gostava de corvos sem penas em certas partes... Mas que estou eu para aqui a dizer, nem sequer se compara! OH MEU DEUS, PÁRA!!!! Pára de pensar nisso, tou farto de te ver a explorar o infinito e mais além...
A pouca compostura que restava a Yuu desapareceu numa questão de segundos. Perante as palavras de Kentai, e a incapacidade de explicar o porquê de ele saber o que lhe ia na cabeça naquele momento, a jovem mal sentiu o seu corpo a ceder. Atrapalhada e com o rosto envolto numa míriade de vermelhos, não se chegou a aperceber da quantidade de passos que o seu corpo recuou; a sua boca esboçou uma série de balbucios que nunca chegaram a ser realmente pronunciados. Toda a confusão e todo o medo que se instalavam na sua cabeça foram momentaneamente quebrados quando o seu corpo tocou algo que o fez desequilibrar-se. As suas mãos agarraram-se à primeira coisa que conseguiram alcançar e a kunoichi tentou equilibrar-se da melhor forma possível, procurando ignorar a algazarra que acabara de causar. Os seus olhos procuraram o corvo negro em vão. Foi distraída por um gemido baixo atrás de si. Quando procurou a sua origem, lá estava Itari: ainda imóvel e de aparência fraca, com um rasgo azul a notar-se tenuemente por entre as suas pálpebras, agora entreabertas. Yuu ficou sem reacção, a sua respiração suspensa e o seu coração a bater cada vez mais rápido, presenciando a voz dele arrastar-se dolorosamente para fora da sua garganta.
-Yuu...
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Tixa Sandiego

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MensagemAssunto: Re: [Filler 11]: Mudanças   [Filler 11]: Mudanças Icon_minitimeQua 4 Nov 2009 - 0:43

Filler Lindo Nini! ^^

Minha mãe... As bocas do Kentai são demais... xd Ia-me mijando a rir, pá. xd

Quero o próximo! ^^
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MensagemAssunto: Re: [Filler 11]: Mudanças   [Filler 11]: Mudanças Icon_minitimeQua 4 Nov 2009 - 1:51

Hatake Tixa escreveu:
Filler Lindo Nini! ^^

Minha mãe... As bocas do Kentai são demais... xd Ia-me mijando a rir, pá. xd

Quero o próximo! ^^

Kentai's da man [Filler 11]: Mudanças 518523
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MensagemAssunto: Re: [Filler 11]: Mudanças   [Filler 11]: Mudanças Icon_minitimeQua 4 Nov 2009 - 10:50

Awesome.
O que eu me ri xd

Citação :
-Obviamente. Já referi que de noite me transformo numa rã prostituta?

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MensagemAssunto: Re: [Filler 11]: Mudanças   [Filler 11]: Mudanças Icon_minitime

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