Rivais!
Dia 4 16:00 – Mercado de Kumogakure
Tristemente, Juo andava pelas ruas do mercado de Kumogakure cheio de suspiros, um após outro o céu estava a ficar nublado, e Juo ia aos encontrões contra tudo e contra todos, andava distraído, olhava para o chão e lá encontrou uma lata para dar pontapés. A tristeza pouco depois passou para ódio passageiro, começando a murmurar para si próprio, culpando todos os que o rodeavam, incluindo os que nunca tinha visto:
-Maldito Orizuma tinha de criar uma estúpida organização, maldito do meu pai tinha de voltar de repente de Kirigakure, maldito Denkou a inscrever-me numa missão contra o meu livre arbítrio e meter-me numa organização de nabos, maldito Seyur por ter criado essa organização…
Distraído deu encontrão com o braço na pessoa errada, em um jovem musculado que levava um conjunto de legumes numa cesta, deixara cair a cesta por causa de Juo, este que continuava em frente como nada acabara de acontecer.
-Ey tu! – Gritou o homem de pele clara a virar-se para o Juo enquanto agarrava o cesto que acabou de cair no chão, de estatura média mas mesmo assim era musculado, tinha um chapéu de palha na cabeça, tinha mais ou menos a idade de Juo, tinha cabelos brancos longos fazendo uma franja que lhe tapava o olho esquerdo, usava óculos e tinha uma katana embainhada na cintura.
-Huh?! – Juo virou-se para o jovem, com olhos de desprezo, como não lhe interessa-se nada naquele momento – Em que te posso ajudar?
-Um pedido de desculpas era o mínimo! – Apontou o jovem indignado.
-Porque? O que é que eu fiz? – Perguntou Juo passando a mão pela parte de trás da cabeça coçando o coro cabeludo.
-Espalhaste-me o trabalho que tive a manhã toda – o jovem apontou para as ervas no chão.
Juo ignorou-o, virando-lhe as costas e continuando o seu trajecto que dava a lado nenhum, pontapeava a lata que estava no chão, ouviu passos apressados na sua direcção, os passos eram demasiado rápidos, Juo virou-se para trás para confrontar o que ia colidir contra ele. Ouviu-se um grito de uma mulher que passava por eles, enquanto os outros aldeões pararam para trocar palavras acerca do que estava a acontecer.
-Eu vou-te ensinar boas maneiras – Disse o jovem, agarrando a katana com as duas mãos, apontando a lâmina à cabeça de Juo, este que rapidamente tirou a sua hitaite do bolso onde a guarda sempre.
-Eu sabia que isto me ia dar jeito um dia – Juo pegava a hitaite com a palma da mão, esta que chocava contra a katana do jovem bloqueando o ataque do mais recente inimigo e Juo com um sorriso disse – Tenho de admitir esta foi por pouco.
A katana raspou na hitaite fazendo um corte diagonal no símbolo de Kumogakure no Sato, Juo desembainhou também a sua katana que levava à cintura, pegando-a com as duas mãos, olhou para o seu inimigo, como o conhecesse, trocaram olhares e permaneciam parados, começara a chuviscar. Os aldeões foram rapidamente para casa.
-Eu considero isso, uma ofensa a Kumogakure no Sato, utilizar o símbolo de Kumogakure para protecção danificando-o … - Disse o jovem indignado que começava a ter um ódio por Juo, saltou para trás para ganhar distância do oponente.
-Qual é o teu nome? – Perguntou Juo com um sorriso, encontrara algo para lhe fazer esquecer dos seus problemas actuais.
No entanto o jovem não respondeu, avançou em direcção a Juo, que o aguardava. “Ele é rápido” pensou Juo. O inimigo tentou-lhe acertar em Juo este que bloqueou facilmente o ataque, ambos ficaram parados trocando olhares, enquanto faziam força nas katanas, tentando ao menos uma reacção do seu oponente. Juo saltou para trás, fez selos e acabou gritando “Kinobiri no Justu” pousando na parede do prédio, utilizando chakra nas solas dos pés, e olhou para o seu oponente, ganhara um certo respeito pelo rapaz de cabelos cinzentos. No entanto, o oponente de Juo não perdeu tempo lançando uma corrente com um peso na ponta, para tentar agarrar Juo, este reagiu rápido, utilizando a sua katana para se proteger do peso que ia em direcção à sua cabeça, rapidamente o peso parou em frente da katana de Juo, mudando a direcção.
-Huh!? – Juo apercebeu-se, que o objecto contornou a espada atingindo o maxilar de Juo, este foi projectado para trás, deixando cair a sua katana no chão e este acabando por cair no chão.
O seu inimigo riu-se enquanto puxava a corrente com o peso na ponta de volta para ele. Juo estava deitado de costas no chão molhado enquanto a chuva passava-lhe pelo rosto, encharcando as roupas.
-Lixo de Kumogakure no Sato… -ria-se o jovem olhando para o Juo, mas parou de rir, tornando-se sério nas suas palavras - Tenho de admitir, tu merecias mais, por desrespeito ao nome da vila. – o jovem revirou a cara para trás, preparado para partir.
-Quem disse que eu detestava Kumogakure no Sato? – Disse Juo, deitado no chão.
-Hum? – O jovem voltou a olhar para Juo, esperando as suas próprias palavras.
-Eu apenas disse que Kumogakure servia para me proteger, mas em troca não só protejo Kumogakure como Kaminari no Kuni.
-Eu julguei-te mal. – O ninja virou as costas para apanhar o seu chapéu de palha
-Ey! – Juo levantou-se, cuspindo sangue para o chão, apontando para o inimigo – Esta luta ainda não acabou!
-Yosh! – O jovem virou-se para Juo e começou a rodar a corrente agarrada ao peso em cima para este ganhar velocidade, acabando por atira-la em direcção a Juo.
“Rápido” pensou Juo momentos antes de receber com o peso no abdómen, acabando por cuspir mais sangue e fazendo força para não ser empurrado para trás. O jovem ia começar a puxar a corrente de volta para si, foi ai que Juo viu uma abertura, agarrou rapidamente na corrente para ir em trajecto do seu inimigo. Chegou-se ao pé dele agarrando-lhe o braço que tinha a katana, dando-lhe uma joelhada no abdómen passando a mão pelo casaco tirando-lhe a carteira e atirou-a para o chão pisando-a.
-Juo Siguo… - e usando a mão livre, fechou-a dando-lhe um golpe no queixo fazendo com que o inimigo fosse projectado para trás, largando a katana e fazendo com que o seu chapéu de palha voasse com o vento- …prazer!
O jovem caiu no chão, e fez um movimento com um dos seus dedos, Juo viu a corrente a mexer-se, virou-se, mas era tarde de mais o peso estava muito próximo, não iria conseguir desvia-lo. O peso parou em frente à cara, Juo olhou, uma luva preta se tinha posto entre a cara do Juo e o peso, agarrando este.
-Já acabaram de brincar? – Disse o jovem com uma capa preta e de calças e luvas pretas, a sua voz era rouca, e para Juo parecia que havia um bocado de morte no seu timbre.
-Huh?! – Juo estava confuso, não sabia de onde é que o homem vira.
-Levanta-te Yarukio! – Ordenou o homem de preto sempre com o mesmo tom de voz para o jovem de cabelos cinzentos – É por isto que me fazes esperar? Para lutar com pessoas que aparecem na rua?
-Desculpa Sensei! – Yarukio levantou-se, fazendo uma vénia.
-Vamos! – Yarukio e o seu sensei começaram a andar pelas ruas de Kumogakure no Sato, enquanto Juo sentiu-se completamente ignorado por ambos com aquilo tudo.
-Foi um prazer em lutar contigo Juo-kun… - Disse Yarukio enquanto passava por Juo
Juo sorriu esperando para que o jovem fosse embora levantou então o seu pé, agarrando na carteira, olhou para a sua identidade:
-Foi um prazer também lutar contigo Yarukio Katuou… - Disse para si feliz por ter encontrado um novo rival, tal como um novo desafio e também o dinheiro do seu novo rival.
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Estava naquela em que “Será que meto isto nos treinos, ou nos fillers?”, já que tem uma grande luta, mas introduzi uma das personagens da minha história, o primeiro rival de Juo! Acho que se metesse isto nos treinos era capaz de ganhar raciocínio, 0,25 no maximo (provocando inveja ao Luffy!) mas a personagem é essencial para a saga que vou agora começar. Claro, haverá muitos mais, e como podem ver o meu personagem não é trapalhão (para ti Cloud, graças aquilo dos anjos da morte!)
Espero que tenham gostado! Por favor, comentem senão eu mato alguém (estou desesperado!)