Dispersou o chakra, como era muitos pedaços, teve de o explodir árduamente, não conseguia bem distinguir como havia de dispersá-lo, mas o que interessa é que um gigante feixe de luz, veio em todas as direcções, e este teve de tapar os olhos com os braços.
Quando Ralfui reparou o que tinha feito, tinha metade do seu quarto partido, isto inclui vidros estilhaçados e porcelanas quebradas. Também havia pedaços de fuligem devido ás pequenas explosões.
Ralfui ainda estava ofegante daquilo que tinha feito, quando, a maçaneta da porta rodou, Ralfui foi invadido pelo susto, e agora? A maçaneta rodou suavemente para a direita enquanto este nem teve tempo para reagir, abriu-se agora lentamente a porta, quem sairia dali? A sua irmã, o seu avô, a sua mãe... ou pior... o seu pai.
A luz entrou no quarto, que não a recebia devido a uma mesa caída totalmente sobre a janela, empurrada provavelmente por uma explosão.
E uma sapatilha entrou no quarto, e finalmente a porta abriu-se, revelado o pai de Ralfui. Este ficou chocado ao ver o estado do quarto.
Nas ruas de suna, Genkaku, procurava o pequeno bazar onde tinha comprado a argila, mas antes disso tinha parado para beber um chá no bar de suna.
Premonição... a chávena partiu-se.
No quarto de Ralfui, o ambiente estava muito pesado. O seu pai caminhava lentamente na sua direcção, enquanto tentava perceber o que se passara. Concluiu apenas uma situação: Revolta, apesar desta ter sido uma conclusão errada.
Ralfui começou a chorar como uma pequena criança só de olhar para o seu pai, já sabia que algo de mau vinha aí. O seu pai começou a atirar as coisas que ainda não estavam no chão para o soalho, enquanto dizia:
- Eu ajudo-te.
Ralfui encolheu-se com os braços, a tensão era cada vez pior, o seu pai agora levantou o seu tom de voz e com a mão direita a fazer a forma de uma "folha". Abanava-a e berrava:
- Tu tás a vê-la?
E deu para começar uma chapada na cara de Ralfui. Enquanto gritava "O QUE SE PASSOU AQUI?"
Ralfui não podia responder no estado em que estava, e foi assim que desenvolveu-se a "porrada".
Em lágrimas e dores, Ralfui não conseguia sequer pensar. Com medo de fazer algo que lhe piorá-se a situação. Depois de tudo isto, o seu pai ainda teve a lata de ter a conversa:
- Então, para que foi a revolta?
- ...
- Não estejas assim... Depois vais ter de limpar tudo isto, mas diz-me para que foi a revolta.
- ...
- Vá lá rapaz.
- Não foi... Eu não... Isto não foi revolta....
- Quê? Fala!
Ralfui começou novamente a chorar infantilmente e disse:
- Eu decidi, não vou seguir totalmente as nossas tradições! Se me fizeram isto foi por algo. - Disse enquanto chorava e mostrava a sua mão direita ao seu pai. Ralfui ficou um pouco chocado só de pensar no que tinha dito, mas o seu pai nem indícios disto.
- Sabes da história do nosso clã? Actualmente, o teu avô é o 3º líder, mas já tivemos outros 2, sendo que o 2º... o segundo foi condenado, por não usar somente genjutsus.
Ralfui ficou ainda mais chocado com isto. Os seus olhos estavam totalmente abertos. E o seu pai tinha saído, quando o seu pai abriu a porta, Ralfui reparou que Naikei, a sua irmã estava a espreitar, mas saiu rápidamente para que o pai não a visse.
Ralfui novamente começou a chorar, e trancou a porta, enquanto punha todos os estragos que não podiam ser reutilizados em um saco. No fim, deitou-se no saco e pôs-se a pensar na vida.
No meio da floresta, encontrava-se uma grande quinta, a vida florescia naquele espaço, havia em ervas, em animais, em belas flores. Essa bela quinta tinha animais de quase todos os tipos, cercas gigantes que os permitiam correr mesmo presos, uma alegria em todo o lado, para todos os animais. Na cerca das ovelhas, estavam lá dois cães, que se ajudavam um ao outro. Grandes prados dividiam o campo das vacas da cerca das ovelhas, e ao lado desses prados estava uma gigantesca cerca, onde mais tarde, as vacas entrariam para serem guardadas. Na parte da direita da quinta, estava uma gigantesca fazenda. Essa fazenda tinha um armazém, mas o que estaria dentro do armazém? O que estaria dentro da própria casa na fazenda?
Anoitece, e a fazenda recebe algo, os assassinos que há tempos raptaram a miúda dos cabelos rosa estavam lá, com um saco castanho que se mexia, certamente com a menina. Estes deixam o saco no chão e vão se embora, mais tarde, aparece um campónio, que leva o saco para dentro de casa, fazendo a acção exterminar...
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Acabou oficialmente a Off-Saga, vou fazer só duas missões e depois eu e o dri vamos começar a dareka karame, boa sorte para nós D: