- Preparados? – Perguntou a sensei alheia à raiva de Rima e ainda com o pé em cima da sua cabeça. – Comecem O primeiro a atacar foi Kenichi, mastigando um pouco da sua argila explosiva criou três pássaros dirigidos à sensei, dá-se uma enorme explosão, mas quando o fumo se dissipa um clone da sensei desfaz-se em insectos, a verdadeira estava em cima de uma árvore de braços cruzados.
- Uhm… A tão falada habilidade do clã Aburame. – Diz Tenshin aparecendo ao lado de Kenichi. – Acho que melhor trabalharmos em equipa ou não iremos conseguir vence-la.
- Parece que sim. – Assentiu Kenichi.
- Mas onde é que está aquela rapariga? – Perguntou Tenshin referindo-se a Rima. – Não me estou a lembrar do nome dela, pá.
- É Rima. – Respondeu Kenichi. – E é melhor procurá-la antes que faça algum disparate.
Demasiado tarde, a já kunoichi subia a árvore a pulso, graças ao Kinobiri enquanto concentrava chakra nos seus pés, e no punho direito.
- JINSHIN OUDA! – Gritou a kunoichi aplicando um potente soco na sensei, que se revelava novamente um clone. – Merda.
Hikari aparece encostada a uma árvore de aspecto desinteressado.
- Vocês ainda são muito fracos. – Diz a mulher.
Rima tenta saltar em cima da sensei, mas esta desvia-se. A jovem kunoichi não desarma e tenta pontapeá-la na cabeça, a sensei desvia-se de braços atrás das costas, novo soco dirigido ao estômago e Hikari desvia-se com um mortal à retaguarda.
- Rima! O que estás a fazer?! – Pergunta Kenichi.
- A poupar o meu chakra. – Declara a kunoichi dirigindo novo soco à cara da sensei, que novamente se desvia, girando sobre si própria dá um pontapé em cheio na face de Rima que bate com as costas num poste de iluminação ali próximo. Kenichi correu na sua direcção.
- Estás bem? – Perguntou o rapaz.
- Hai. – Respondeu secamente limpando o sangue do corte que o pontapé da sensei fizera.
- Rima, somos uma equipa agora, temos de trabalhar em conjunto! – Disse Kenichi.
- Cagando nisso estou eu, eu nunca quis a porcaria de uma equipa sempre estive muito bem sozinha e nunca me dei mal. – Respondeu cada vez mais furiosa. Retirou da sua bolsa quatro kunais com Kibaku Fuda amarradas e mandou-as à sensei, que se protegeu criando uma espécie de barreira com os seus insectos.
Rima cai em cima dela com o punho carregado de chakra e força bruta, a sensei desvia-se no último momento e Rima enfia o punho no chão, levando um pontapé no rabo que a faz cair de joelhos. Como Rima odiava cada vez mais aquela sensei, ainda conseguia ser mais odiosa e implacável nos seus treinos que Hiroki.
- Tenshin, temos de a ajudar! – Disse Kenichi, alarmado, ao ver a coça que Rima estava a levar.
- Humpf. Ela disse que não queria ser ajudada. – Disse tirando a franja da frente dos olhos num gesto amaricado.
- O que ela disse não se escreve. – Respondeu Kenichi nervoso. – Ajudas ou não?
- Pronto pronto. – Concordou o loiro resignado. – Tenho uma ideia.
Kenichi ouviu atentamente as palavras do parceiro, criou dois clones de argila, e juntamente com estes criou pequenos animais que explodiram junto da sensei de Rima, perto o suficiente da sensei para a distrai e longe o suficiente da morena para não a magoar. Hikari apanhada de surpresa, olha de relance para o duo e é ai que Tenshin profere:
- Ninpou, Shindanshin no Jutsu!! – A sensei, mesmo contra a sua vontade era atraída na direcção do jovem Yamanaka, enquanto isso Kenichi correu na direcção de Rima para a ajudar a levantar, que estava coberta de equimoses e nódoas negras.
- Rima, estás bem?! – Perguntou alarmado.
- Hai. – Respondeu e sem que conseguisse impedir, Kenichi começou a tratá-la com o Chiyute no Jutsu
- Sei que estás a passar por uma fase difícil mas agora somos uma equipa e estamos aqui para ti. – Disse Kenichi sorrindo e colocando a mão no ombro da kunoichi, Rima limitou-se a fitar o vazio, embora lutasse contra isso estava muito magoada. – Ok?
- Hai… - Respondeu por fim, num suspiro.
- Temos de passar no raio do teste. – Disse Kenichi pensativo.
– Esta sensei irrita-me, podemos tentar uma estratégia em conjunto, onde é que está a outra menina?
- Hei! Sou muito másculo, se queres que te diga. – Respondeu Tenshin de ar ofendido aproximando-se dos companheiros, deixara a sensei entretida com um Kage Bunshin.
- Bem o que é que sabes fazer de jeito? – Perguntou Rima a Tenshin em tom de troça.
- Hijutsu do clã Yamanaka, relacionados com o controlo da mente. – Respondeu de ar convencido.
- Kenichi, cria uns quantos bicharocos para entreter aquela bicha enquanto traçamos um plano. – Pede Rima, Kenichi coloca um pouco do seu barro especial nas bocas das suas mãos e cria uma data de pequenos e pássaros e ratos, lançando-os na direcção da sensei, que entretanto já se desenvencilhara dos clones de Tenshin, via-se a braços com as armas de Kenichi.
- Então “chefa”, já tem alguma ideia? – Perguntou Tenshin, sorrindo provocadoramente para Rima, que lhe respondeu com um olhar gélido que o fez encolher-se. Kenichi suspirou, Rima devia estar com a TPM, que era uma arma a favor deles contra a sensei, mas poderia voltar-se contra eles a qualquer instante.
- Sim, “Princesa”. – Respondeu Rima, Tenshin bufou com o insulto mas sentia que estava a caminhar em terrenos perigosos e instáveis e optou por não dar resposta. – Escutem bem.
[Algures perto de Kirigakure]Risa observava o seu adversário a cair no chão, já sem vida… e sem cabeça.
- Humpf. A pensar que conseguiria derrotar a chefe do esquadrão de assassinos do clã Niirokamen. – Desdenhou Risa, selando novamente as suas espadas sujas de sangue num scroll. Começara a caminhar na direcção do arbusto onde deixara a criança, quando uma dor dilacerante a fez cair de joelhos, foi ai que reparou que tinha uma kunai cravada bem fundo um pouco acima da sua anca. Retirou a kunai soltando um grito de dor, infelizmente não tinha quaisquer conhecimentos médicos pelo que se limitou a enrolar a manga do seu kimono azul à volta de cintura para evitar perder mais sangue.
Sabia que uma ferida daquelas senão fosse convenientemente tratada, poderia fazer com que ela perde-se demasiado sangue, mas por enquanto a única coisa que lhe interessava era levar a criança para bem longe dali. Nem que isso significasse a traição ao seu clã, era estranho, nunca estabelecera qualquer relação com ninguém e bastou salvar aquela rapariguinha para ser capaz de dar a vida por ela.
Caminhou na direcção do arbusto e tomou a criança nos braços, e correu, correu como nunca tinha corrido antes sem sequer olhar para trás, ignorando a dor que aumentada a cada respiração. Tinha de salvar aquela criança, custasse o que custasse.
[De Volta ao campo de treinos em Suna]A investida começara, dois Tsuchi Bunshins de Rima e dois Nendo Bunshins de Kenichi partiram à carga sobre a sensei, no instante em que a sensei destruiu os clones de terra de Rima, os de Kenichi rebentaram. Rima aproveitou a distracção e prendeu uma extremidade de fio shinobi à perna de Hikari, e mandou a outra extremidade a Tenshin, que imobilizou os membros inferiores da sensei graças ao Chakra Kami Nawa.
Kenichi mandou duas kunais à sensei que conseguiu desviar, e Rima atacou com uma kunai em punho, Hikari atingiu Rima no peito com uma kunai. O que a sensei não estava à espera é que tivesse atingindo apenas um clone de terra, e que a verdadeira Rima a atingi-sse com um soco carregado de chakra e fúria em cheio na boca, fazendo-lhe um corte no lábio do qual jorrou um pequeno fio de sangue.
Rima olhou satisfeita para os companheiros, era surpreendente como conseguiam trabalhar bem juntos. Secalhar até não era assim tão mau ter uma equipa…
[Dia Seguinte]Rima acordara estranha, sentia que algo novo iria entrar na sua vida. Esforçou-se ao máximo para exoulsar estes sentimentos da sua mente e foi treinar com a sua nova equipa ao entardecer foi possuída por uma vontade quase insana de ver Zero, assim o fez, encaminhou-lhe para a casa do rapaz e bateu insistentemente à porta.
No instante em que o rapaz abriu a porta, Rima não lhe deu tempo para falar, beijando-o docemente. Empurrou o rapaz para o interior da pequena habitação e beijou-o com o desejo a pulsar por todas as veias do seu corpo.
Empurrou-o contra a parede enquanto o mordiscava e beijava sofregamente, arrancou-lhe literalmente a t-shirt de manga à cava que Zero usava, beijando os peitorais do ninja, agora desnudos. Consentiu que Zero lhe tira-se o top e enterra-se a cabeça no meio dos seus seios enquanto os beijava.
Rima começava a ficar impaciente, esperava por aquele momento à demasiado tempo, e seria agora, naquele instante que Zero seria seu por completo. Abriu a braguilha das calças do rapaz, que soltou um gemido ao sentir o toque da amada.
Rima, sem quebrar o beijo, despiu a saia e deixou-se ser conduzida por Zero até à cama do seu quarto, já seminus entrelaçando as pernas um no outro. Zero desapertou desajeitadamente o sutiã de Rima, e beijou-lhe os seios pequenos e redondos fazendo com que a rapariga suspirasse de prazer e impaciência.
Quando Rima tentou livrar Zero da única peça de roupa que ainda trazia no corpo, o rapaz impediu-a pegando-lhe no pulso.
- Tens a certeza que queres isto? – Perguntou de semblante carregado, Rima sorriu perversamente e mordiscou-lhe a orelha ao de leve.
- Trouxe preservativos. – Respondeu, passando a mordiscar-lhe o pescoço. – E estou pronta para isto desde que te vi seminu no hospital.
Zero sorriu, adorava aquela rapariga pervertida.
- AU! Tás-me a chupar o pescoço para quê? – Perguntou Zero incomodado e verificando que Rima acabara de fazer um enorme chupão no pescoço.
- Estás marcado. Assim qualquer putinha que veja essa marca, saberá que tens dona. – Respondeu a rapariga enquanto despia o rapaz e o deitava na cama, sentando-se sobre ele de seguida e pegando num preservativo.
E foi nessa noite, num rebuliço de corpos suados e depois de meia dúzia de preservativos gastos que Rima e Zero viveram a sua primeira noite de amor, e se depende-se de Rima seria a primeira de muitas outras longas noites.
[Dias Depois]Rima dirigia-se a um pequeno oásis, a fim de poder treinar um pouco sozinha, não é que não gostasse da companhia da sua equipa, mas por vezes fazia-lhe bem estar sozinha. Foi então que reparou numa figura cambaleante que descia uma duna, parecia ser uma mulher com algo nos braços.
Sem pensar duas vezes aproximou-se velozmente, era uma rapariga de aspecto bastante pálido cabelos negros desalinhados e olhos sem qualquer expressão.
- Estás bem? – Perguntou a kunoichi à rapariga, esta deixou-se cair de joelhos ainda segurando algo nos braços.
- P-pega nela, sa-salva-a-… - Murmurou a rapariga num fio de voz entregando-lhe o embrulho que carregava consigo, era uma criança! A rapariga agarrou o pulso de Rima com a força que lhe restava. – Pro-promete que a s-salvas!
O olhar desesperado mas sincero da rapariga comoveu-a, e foi então que reparou numa enorme mancha de sangue perto da anca, pousou a criança na areia quente com cuidado e ordenou que a rapariga se deita-se, tentou fechar-lhe a ferida com o Chiyute no jutsu, mas era demasiado tarde.
A rapariga fitava o céu ardente de Suna de olhos vazios e sorriso no rosto, Rima fechou-lhe os olhos tristemente. “Prometo” pensou para si mesma, de seguida criou um Tsuchi Bunshin para que fosse informar Arashi e alguém viesse recolher o cadáver da rapariga.
Rima olhou de relance para a criança que ainda dormia. “O que é que eu faço contigo?”
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Como vou estar uma data de tempo ausente resolvi deixar-vos um fillerzito para não terem tantas saudades.
Bem, comentem, critiquem, prontes. ;3