- Citação :
- -- A Habitação de Kazuki Hitsuyaga foi destruída, e ele está sem sitio para ficar. Preciso que o abrigues em tua casa e olhes por ele por alguns dias até que tudo se resolva!
- Hai! – Respondeu Maiko simplesmente, e depois de responder os seus Óculos caíram com o susto que teve mudando a sua expressão para um enorme de imediato gritando. – NANII!!!!
Kizuroshi
Filler 2
Kriptonite
-- Nani!? – exclamou Maiko. – Mas Hokage Loki você sabe que eu já tinha tudo pronto para sair de Konoha.
-- Sim, mas estas coisas acontecem. – disse o Kage calmamente. Maiko revirou os olhos e olhou de lado para Kazuki, não muito satisfeito. O Jounin parece ter percebido isso e tentou desviar o olhar. Maiko respirou fundo.
-- Por quanto tempo? – perguntou
-- Até á casa do Kazuki estar reconstruida. – Disse o Kage. Maiko levou a mão á testa e começou a fazer alguns movimentos com os dedos para o acalmar.
-- Uma semana. Depois saio de Konoha. Ele que fique lá em minha casa, na casa de quem quiser. Sinceramente quero é sair de Konoha quanto antes.
-- Pois mas não é só por causa da estadia que foste chamado. – Maiko ficou intrigado. – Uma das grandes falhas do Kazuki é o seu comportamento “explosivo” e a sua grande falha com genjutsus…
-- Ah não!! – exclamou Maiko, mas o Kage continuou.
-- Por isso vais ter de lhe tentar ensinar pelo menos o básico dos básicos a genjutsu. – concluiu o Kage.
-- Mas ele… ele … - Maiko virava-se para Kazuki e abanava os braços e abria a boca tentando não o insultar – ele… ele é o Kazuki. – disse o Chunnin baixando a cabeça em seguida. Depois num rápido sussuro. – Mais depressa ensinava um dos meus pássaros a latir que ensinava Genjutsu a… ele. – disse apontando para Kazuki depois de uma pausa. O Jounin estava agora um pouco distraido e parecia que não se estava a interessar na conversa.
-- Maiko, presta atenção. É importante para todos que o que aconteceu com o Kazuki não volte a acontecer. Ele pode muito bem morrer por causa desta fraqueza. – Dizia o Kage seriamente. – Sente-te honrado por teres sido escolhido, tu um Chunnin, a ensinar o Kazuki, um Jounin.
-- Muito bem… - disse Maiko suspirando. – Mas com uma condição. Quando conseguir colocar o Kazuki a criar um genjutsu minimamente decente em alguem minimamente conhecedor de Genjutsu ele está por sua conta. – O kage ia a falar mas Maiko continuou. – Nem um “mais uma semana”, nem sequer “mais um dia”. Nesse mesmo instante parto para o Templo do Fogo, sem mais demoras. Percebido?
-- Claro que sim. – disse Loki sorrindo e recostando-se na cadeira. – Mas acho que terias feito melhor se o acordo fosse de tempo. Afinal de contas estas a falar de Genjutsu para o Kazuki. – disse o Kage rindo-se, soltando uma grande gargalhada.
Maiko olhou para Kazuki que se encontrava com um dedo enfiado na orelha, mas retirou-o logo mal ouviu o riso do Kage. Maiko colocou a mão á frente da sua cara com força.
-- “Estamos tão lixados” – disseram Maiko, Akiro e Aoiro. Caminhou na direcção de Kazuki e disse formalmente.
-- O meu nome é Susumo Maiko, membro do Clã Toriyose e Heika, e sou a partir deste momento o teu professor de Genjutsus. – disse Maiko antes de levar com uma mão aberta no topo da sua cabeça. Era Kazuki que lhe estava a dar “palmadinhas” no topo da sua cabeça.
-- Sugoi Maiko-kun. Vamos passar muito tempo juntos então? – disse Kazuki. Continuava com a mão na sua cabeça até que uma rápida chama rodeou a sua mão. A chama desapareceu mal Kazuki tirou a mão.
-- Sim vamos passar muito tempo juntos… Que bom. – dizia Maiko forçando o seu riso. – Vêm segue-me. Temos muita coisa para fazer e pouquissimo tempo para as realizar. – disse Maiko puxando Kazuki pela sua tunica. O Jounin fechava a porta do escritório do Kage com alguma força.
-- Vamos ver quanto aguenta o Maiko até “explodir”. – disse o Kage sorrindo.
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-- Então a tua casa é muito longe daqui? – perguntava Kazuki. Levava as mãos atrás da cabeça e observava atentamente a rua com alguma curiosidade. Apesar de terem relativamente a mesma idade existiam algumas diferenças entre Maiko e Kazuki.
-- Estamos quase a chegar. – disse Maiko. – Mas se queres uma pista basta seguires as aves. – disse ele rindo. Kazuki depressa olhou para o céu. Dezenas de pombos iam na direcção a uma propriedade com algumas casas. Era uma propriedade fechada, com uns portões grandes, cerrados. Depressa chegaram lá. Maiko abriu o portão revelando aquela “quinta” tão grande, mesmo no interior de Konoha.
-- Uau… É… impressionante. –dizia Kazuki. – Nunca pensei que isto fosse tão grande. – Kazuki estava abismado.
-- Somos um clã grande. Isso e temos um grande numero de “hospedes” cá em casa. – disse Maiko fazendo aspas com os dedos, referindo-se claramente ás aves. – Bem segue-me, vou fazer-te uma rápida… Kazuki… - disse Maiko parando e revirando um pouco os olhos. – Ele não vai gostar disso. – disse ele rindo-se. Kazuki encontrava-se meio dobrado com os dedos para a frente tentando chamar a atenção de um pavão que imitia um brilho negro.
-- Hey piupiu… Anda cá… Anda cá piupiu… - dizia Kazuki. O pavão parou de comer o que se encontrava dentro de uma delicada e bem pintada tigela, olhou para Kazuki e engoliu. Depois num pequeno voou ficou de frente para Kazuki.
-- Se pensas, que eu… EU…alguma vez iria ter contigo… CONTIGO, um simples Jounin… por me chamarem “piupiu” estás muito bem enganado… - dizia Akewataru, o pavão de brilho negro. Kazuki espantado, assustou-se e caiu de cu no chão.
-- Ele… ele fala… - disse Kazuki ainda apontando para Akewataru.
-- Eu falo, canto, brilho… faço muitas coisas. E não sou nenhum “piupiu”. – voltava Akewataru a referir aquela palavra, mostrando a sua indignação.
-- Ah boa. Estou a ver que já se estão a dar bem. – dizia Maiko rindo-se.
-- Jovem Maiko o que vem a ser isto? – dizia Akewataru.
-- Bem se eu vou sofrer a aturar o Kazuki ao menos não sofro sozinho. – dizia Maiko magicando algo, que só Akewataru ouviu.
-- Não estas… oh bolas… - dizia Akewataru começando a voar para uma árvore mas Maiko agarrou-o pelas pernas e colocou-o no seu colo, preso, mas confortavelmente. Não era necessário Maiko pensar em muita coisa. Bastava um rápido olhar na mente de Maiko que Akewataru sabia o que este pensava.
-- Eu…estou confuso. – exclamava ainda Kazuki.
-- Bem Kazuki, apresento-te Akewataru, a Luz que antecede o nascer do Sol. É uma das Kuchiyoses do clã. E vai te ensinar coisinhas tambem. – disse Maiko sorrindo. – Ele é um mestre em genjutsu.
-- Sugoi… Já tenho dois professores para me ensinar Genjutsu. Espectáculo. – dizia Kazuki sorrindo.
O pavão ainda no colo de Maiko olhou para ele.
-- “Ele não é lá muito … ahmm… inteligente? Parece pelo menos…”- Akewataru falava com Maiko telepáticamente
--“Ele é no minimo… peculiar. Mas é um grande ninja… Peculiar, mas um grande ninja” – pensava Maiko começando a rir-se. Poisou o pavão e encaminhou Kazuki para dentro de casa, mostrando o seu quarto.
-- Pelo o que o Kage me disse foi a tua tia que ofereceu estadia. Ela disse que a casa estava um pouco morta e queria mais animação. – disse o Jounin.
-- Ah foi? Ela vai ver o que a espera quando chegar a casa. – disse Maiko entre dentes, mas sempre mantendo um sorriso. – Bem esta é a casa onde ficas a dormir. O teu quarto é lá em cima e… Kazuki… - disse Maiko parando a sua explicação ao ver Kazuki a descalçar-se e a “atirar-se” para cima de um sofá, colocando os seus pés bem perto da lareira. – Espantoso como tu desligas das coisas com tanta facilidade…
Passos ouviam-se vindos da cozinha. Serena entrava na sala com uma pequena taça de salada de frutas na mão.
-- Quem é este?! – perguntou quase num sussuro a Maiko.
-- Kazuki Hitsuyaga… Jounin sem casa, vou ensinar-lhe umas coisas sobre genjutsu… - disse Maiko. Serena olhou para o seu primo. – Ordens do Kage.
-- Eu logo vi. – disse ela rindo-se e indo tambem para o sofá. – Vais ficar cá quanto tempo? – perguntou Serena a Kazuki. Este só agora a tinha ouvido e ficou um pouco sem resposta.
-- Até a minha casa ser reconstruida … hmmm… - dizia Kazuki prolongando o “hmm”
-- Serena. Toriyose Serena. – dizia a jovem Toriyose levando uma pequena garfada á boca e engolindo. – O meu quarto é o terceiro á direita, e estás desde já proibido a lá entrares, seja em que circunstancia for, porque motivo for. – disse ela com um sorriso. – Já basta ter de aturar um. – disse rindo.
-- Ai sim? Senão o que? – perguntava Kazuki entrando na boa disposição que Serena lhe tinha proporcionado.
-- Senão… - a taça que Serena tinha na mão rapidamente se congelava, tornando simples pedaços de morangos e laranja em pequenas manchas de gelo. Kazuki engoliu em seco, parte por medo, parte por estar-lhe a aptecer tambem a salada de frutas. – Está uma taça no frigorifico se quise…res? – disse Serena mas Kazuki já tinha desaparecido. – É impulsivo. – disse Serena rindo-se.
-- Impulsivo demais… e eu estava habituado á Hitomi. – disse Maiko pondo a mão na cara. – O meu descanço acabou. – disse ele.
-- Se depender de mim, vou tornar esta semana ainda mais divertida… para mim, para ti não sei bem… - disse rindo-se antes de desaparecer. Vindo da cozinha ouvia-se dezenas de pratos a cair no chão, um por um.
-- EU PAGO TUDO! – disse Kazuki ao fundo. Maiko levou a mão novamente á cara e as chamas da lareira quase engoliam a sala, antes de se extinguirem…
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For a de Konoha, já pela tapada da noite uma estranha figura saltava de árvore em árvore. De vez em quando era visivel o seu sorriso, quando a luz trespassava a copagem alta das árvores. Era o mesmo rosto que tinha atacado Kazuki e a sua casa.
-- Nem acredito que me enganei na casa… Aquela mulher não devo mesmo nada do que aconteceu. – dizia Zantetsu Kisaragi. Uma pequena gota de suor frio descia-lhe pela cara.
Ao longe, mas cada vez mais a aproximar-se, podiam-se ouvir as pisadas quase silênciosas de pelo menos 5 ninjas, ANBU’s sem duvida…
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Bem Datte espero que seja mais ou menos isto que tinhas em mente
O resto agora é contigo