Na base da Karasuemo, Sephiroth e Sayure trocavam impressões sobre o plano que Sephiroth havia pensado.
- E se deixasse-mos Ranmaru mata-los? Assim poderia ficar com as kekkeis Genkais deles. –
- De facto é uma boa ideia, mas ela ainda precisa de alguns ajustes… - Disse Sayure de forma vaga, Sephiroth apercebeu-se que mesmo aquela parceria poderia ser um risco, Sayure de certeza preparava alguma.
Kizuroshi
Filler 4
Indestructivel...
Sephiroth caminhava para o exterior da base, um recinto fechado como se fosse uma arena abubada, com bastantes árvores. Sayure seguia-o, flutuando a pouca distancia dele. Tanto Natsume como Zantetsu seguiam os seus mestres, em silêncio. Sephiroth mostrava-se pensativo e no final falou:
-- Ajustes? Queres dizer que ela não está pronta para combate? – perguntava ele.
-- Sim e não. – disse Sayure pensativa. Flutava lentamente em direcção o vazio. Fez uns quantos selos e uma figura feminina aparecia num pequeno remoinho que deformava o espaço. Ao lado de Sayure encontrava-se Ranmaru, uma rapariga que trajava um um quimono com cores de Outono, e que prendia os seus longos cabelos com uma fita, que era na realidade uma pequena serpente. Ao seu lado, vinda de uma das suas mangas, uma pequena cobra preta, com leves nuancer de vermelho, movimentava-se calmamente. – Aqui está ela. Tentei fazer o que me pediste e alterei-a segundo os meus desejos.
-- Alteraste-a? – perguntou Sephiroth com um tom confuso.
-- Claramente. Pensavas que iria deixar algo assim nas tuas mãos sem mecanismos de segurança? Afinal de contas, tu podes-me ter dado as informações, os dados, o sangue… Mas eu dei-lhe a mente e o poder.
-- Mas alteraste-a como? – perguntava ele, mas levando disfarçadamente a sua mão ao cabo da sua espada.
-- Fiz-lhe melhoramentos ao teu projecto inicial. Mas não te preocupes ela está em branco, pronta para que tu faças o que tiveres a fazer, mas…
-- Mas?
-- Mas coloquei-lhe um mecanismo especial.
-- Mecanismo Especial?! Isso não estava nos nossos acordos! – dizia Sephiroth agarrando o cabo da sua espada. Sayure mantinha-se imovel e calma enquanto flutuava em torno de Ranmaru. Esta encontrava-se de olhos fechados, imovel, quieta.
-- Um simples selo que a mata se alguma vez ela me fizer frente ou eu não necessitar mais dela viva. – Sephiroth ia falar mas Sayure continuou. – Não te preocupes meu jovem, coloquei-lhe tambem um selo para que tu a controles como se fosse a tua pequena e monotona marioneta. Livre de personalidade e razão se assim a quiseres. – Os labios de Sayure erguiam-se, mostrando um belo sorriso sarcastico. Sayure não era burra ao ponto de deixar um bem tão importante sair assim tão facilmente da Karasuemo. – Ataca-o. – Disse Sayure calmamente apontando na direcção de Sephiroth. Num instante Ranmaru encontrava-se a milimetros do pescoço do homem, imovel. Uma gota de suor descia pela testa de Sephiroth. – Como vez o selo de comando é bastante rápido. – “Gozava” Sayure.
Sephiroth limpava a gota com a sua mão.
-- Bastante divertido. – dizia sarcastimanente ele. – Mas ela consegue lutar contra vários ao mesmo tempo?
-- Se não fosses tão novo e ingénuo tomava isso como um insulto. – dizia Sayure colocando a mão sobre o seu peito, com um sorriso nos lábios. – Mas sim, ela consegue lutar, e bem, contra muitos e vencer. – Dito isto umas dez colunas de cristal emergiam do solo, projectadas violentamente. Dentro de cada uma delas viam-se ninjas de diversas aldeias ninjas, alguns ainda com a mascara de ANBU colocada e outros ainda a fazer selos, presos no momento. Sayure fez um selo e cada coluna rachava e abria-se ao meio, libertando os ninjas.
Estes caiam no solo e respiravam profundamente e tentavam colocar-se de pé.
-- Foste tu… tu que atacas-te a minha aldeia! – disse um dos ANBU’s que desajeitadamente colocava-se de pé retirando uma espada curta apontando-a na direcção de Sayure. Deu dois passos em frente mas algo colocou-se á sua frente.
-- Meus caros, dou-vos a hipotese de sobreviverem mais uns segundos. Lutem contra ela e quem sabe se as vossas mortes não são patéticas e sem sentido. – disse ela. – Ranmaru, luta contra eles. – disse Sayure. Aquela “marioneta” movia-se novamente. Mantinha os olhos fechados mas a cobra que estava em seu torno observava tudo e todos no campo de batalha. Sayure e Sephiroth recuavam um pouco para não se sujarem.
-- Se tenho de te matar para chegar a ela que assim seja! – disse o ANBU que estava mais perto de Ranmaru. Fez uns selos e três clones de terra formavam-se usando a lama e terra que estava ao seu lado. Os quatro retiravam as suas espadas e atacavam Ranmaru violentamente. Esta fez e manteve um selo e caiu para trás, mergulhando na terra.
-- Doton? – disse um dos ninjas.
-- Não… é algo diferente! – disse outro, saltando na direcção das árvores tentando fugir. Mas antes que conseguisse fugir Zantetsu tinha aparecido ao seu lado e colocado uma kunai no seu pescoço.
-- Ninguem vai fugir até lutar contra aquela…”mulher” – disse Zantetsu apontando para o local onde antes estava Ranmaru. O silêncio abateu-se sobre o local e sem ser interrompido, Ranmaru apareceu ao lado do ANBU. Saía da terra como se alguem saísse de uma sepultura. Colocara-se atrás dele sem este dar por ela, e no momento final era tarde. A cobra que estava ao lado de Ranmaru enrolava-se á sua volta e transformava-se numa longa katana negra com umas nuances de vermelho. Ranmaru espetou a arma no peito do ANBU. O ANBU mesmo com a arma no seu peito não desistiu e preparava-se para desferir um murro a Ranmaru. A mão deste ficou negra e estava a centimetros da sua pele, quando parou. Ranmaru movia a sua espada ascendentemente e esta brilhava com uma aura de chakra cor de vinho. A espada cortava o ANBU em dois como se fosse manteiga quente, e por fim o seu cranio foi dividido. Uma mancha de sangue manchava Ranmaru e a sua roupa, mas o ANBU caía no chão, inanimado. Os outros ficaram assustados. O que acabaram de ver deixara-os entrar numa dimensão de medo tão grande. Dois dos ninjas sobreviventes paralizaram, tremendo violentamente.
-- Ugendo… - disse calmamente Ranmaru. Possuía uma voz doce e calma. Esticou a sua espada na direcção dos dois ninjas e desenhou um circulo de chakra com ela. Depois, um grande feixe de chakra ia na direcção dos dois ninjas, e projectou-os contra uma árvore. Possuiam vários golpes e estavam inconscientes.
-- Ela… ELA É UM MONSTRO! BAKEMONO!!!!! – gritou um dos ninjas enquanto fazia selos. – RAITON: GI- ergh! – Ranmaru encontrava-se de joelho no chão, de costas para o ninja com a sua espada ensaguentada. A barriga do ninja mostrava um pequeno corte, que rapidamente se abria, mostrando um golpe bastante profundo.
-- EU NÃO QUERO MORRER! – gritou um dos ninjas. Começou a correr rapidamente na direcção oposta a Ranmaru. A kunoichi ergueu a sua espada e disse suavemente – Ugensho. – A aura de chakra que estava em torno da sua espada brilhou e dela disparou um kanji de chakra que ao atingir o ninja o imobilizou de imediato. Este caía no chão com bastante força.
Virou o seu corpo na direcção dos restantes ninjas. Todos preparavam os seus melhores jutsus. Dragões de água e de terra formavam-se, electricidade rodeava um dos ninjas, e até bolas de fogo iam já na direcção de Ranmaru. O tempo parecia ter parado naqueles instantes dada a velocidade do ataque.
-- Usuu Meba. – disse suavemente Ranmaru. Esticou a katana e o seu braço na direcção dos seus atacantes e uma esfera de chakra formou-se na sua ponta e como se fosse uma corda de chakra, formava uma espiral de chakra cor de vinho em torno da espada e braço da konoichi. Depois essa espiral inverteu o seu percurso, mais rapida e violenta e uma enorme espiral saíu da sua espada e pouco depois formou uma grande explosão de chakra que não só projectou os ninjas como danificou uma das paredes da base.
O pó finalmente acentava, e Ranmaru mantinha-se na mesma posição do seu ultimo ataque, paralizada.
-- Como vez tens o total controlo sobre ela. E eu tenho o total controlo sobre o seu coração. – Disse Sayure. A mulher colocou as suas mãos nas mãos de Sephiroth e alguns kanjis apareciam nas mãos de Sephiroth. – A partir de agora tens o controlo sobre as acções dela. Quando quiseres podes desfazer o selo e devolver-lhe a sua livre vontade.
-- E o outro selo? – perguntou Sephiroth.
-- O outro selo fica fora do teu alcance. Tu não me aborreces nem te metes no meu caminho e eu não a mato. – disse Sayure fazendo alguns selos. O chão á sua volta começava a cristalizar. – Ah! – disse ela calmamente. – Não tentes remover o selo que coloquei na Ranmaru. O selo está colocado directamente sobre o seu coração, NO seu coração. Tiras o selo, ela morre, assim como todos os nervos do seu corpo. Se eu morrer, ou se me tentares matar, ela morre tambem. Chama a isso uma segurança… - disse Sayure com um sorriso. – Agora vai te divertir com a tua boneca insuflavel ser patético. – disse ela fazendo o selo da cobra. Tanto Ranmaru, Sephiroth e Zantetsu caiam num espelho que se tinha formado á sua volta. Os três caiam a alguma distancia do solo, numa zona completamente diferente.
-- Aquela cabra daquela mulher… - dizia Sephiroth entre dentes…
Natsume aproximava-se de Sayure. No corpo da lider da Karasuemo o selo já tinha passado bem três quartos do seu corpo. Ajoelhou-se á frente dela e disse:
-- Mestre, não acha… pouco pensado em entregar aquela mulher áquele homem? Ela poderia ser muito util para a organização. – Natsume media cada palavra sua. Não queria ofender alguem que a poderia destruir em segundos. Sayure sorriu.
-- Ela pode roubar todas as Kekkei Genkais do mundo… teoricamente. – disse Sayure. – Mas com cada Kekkei Genkai roubada, ela não só fica com as vantagens como com as desvantagens. – Sayure esticava a sua mão lentamente e com a mão aberta para o céu formava-se uma bola de cristal. Dela começavam a aparecer vários ninjas a lutar, tanto do passado como do presente. – Com cada Kekkei Genkai roubado ela não está só a roubar as suas habilidades: Lava, Gelo, ossos, Fogo, Água, etc, como tambem cada uma das suas doenças, loucuras, paranoias, demências… - disse Sayure sorrindo e dando um pequeno riso. – Será interessante ver se aquele homem percebe isso a tempo. Afinal deve ser engraçado ver o que acontece áquele corpo humano se começar a controlar Lava e Gelo em simultaneo por exemplo.
-- Compreendo. – dizia Natsume. Suspirou e disse. – E em relação a
eles?
-- Com esses não precisas de te preocupar… não por enquanto. – disse Sayure. Mergulhava num dos espelhos que se tinham formado á pouco e desaparecia. Lentamente cada espelho desaparecia tambem, deixando Natsume com uma “floresta” com alguns corpos.
-- Nunca gostei deste local… - disse Natsume. – Uma limpeza vinha a calhar. – disse com um sorriso. – Youton…
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Datte eu sei que devia ter escrito mais mas não sabia como, sem ter de escrever dois fillers
Se quiseres continua. E já agora faz tu o treino
Tu é que sabes o que queres que o Kazuki aprenda e se foque mais (sem ser naquela parte do Genjutsu).
E desculpa o tempo que demorei ^.^’’