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Filler 2 - Keishō - Ruínas EJWNGUN
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Filler 2 - Keishō - Ruínas EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Filler 2 - Keishō - Ruínas

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Nome: Selim Puraido
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Total de Habilitações: 262

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MensagemAssunto: Filler 2 - Keishō - Ruínas   Filler 2 - Keishō - Ruínas Icon_minitimeDom 9 maio 2010 - 17:52

Selim ergueu-se do telhado da casa onde estava sentado. Sentia-se tranquilo, como habitualmente.
Pensava na história que a sua mãe lhe havia contado, e recordava cada um dos últimos momentos que passara com o pai. Ele fora previdente com o seu segredo.
Embora tivesse confiado à sua esposa a existência de uma técnica incompleta, foi sábio o suficiente para não lha revelar em detalhe. Fazia sentido, pensou, pois assim não haveria razão para a torturarem e dela a extraírem caso ela a utilizasse, eventualmente, em auto-defesa, por exemplo.
Mas não dissera a ninguém onde encontrar a referida técnica, se ela de facto existia, nem nunca a descrevera sequer, nem em qualquer registo escrito ele a mencionara, disso tinha-se assegurado Selim.
Contudo, o seu filho continuava convencido de que o segredo estava nos últimos momentos de vida do pai.
De facto, agora apercebia-se de coisas que não vira na altura. De pormenores que haviam escapado aos seus olhos inexperientes. Factos que agora se lhe afiguravam evidentes, mas que o haviam intrigado durante anos.
O seu pai era um exímio utilizador de Genjutsu, e ainda que utilizasse técnicas que envolvessem a área, não envolveria o seu filho desnecessariamente numa luta. Na verdade, o seu pai era um homem justo que muito prezava a vida humana, e se soubesse que a sua morte era inevitável não teria assassinado um semelhante antes de morrer, tê-lo-ia encorajado a aproveitar a vida que lhe restava, disto Selim tinha a certeza.
Não, o seu pai não matara desnecessariamente aquele ANBU, nem envolvera o seu filho numa ilusão por acidente ou falta de cuidado. O seu objectivo fora obviamente que Selim não só sentisse os efeitos da técnica que lhe deixava, mas matara também um shinobi, como para demonstrar o poder destrutivo que esta teria, incompleta, durante os poucos segundos em que se manteve activa.
Reflectindo nisto Selim descansou, deicidindo visitar as ruínas onde se erguera outrora uma base pertencente aos Puraido, o orgulho do seu clã.
No dia seguinte, pôs-se a caminho. Caminhou pelo deserto árido até entrar no País do Rio, no qual o seu clã havia edificado a base, pelo facto da zona ser montanhosa, e como tal difícil de descobrir.
Durante dois dias vagueou Selim pelas montanhas infindáveis, pois nem ele, que já havia visitado o local várias vezes, sabia ao certo onde encontrar a citadela do seu clã.
No segundo dia depois da partida de Sunagakure, o Genin penetrou nas ruínas de Puraido, em busca do Jutsu que procurava.
Não caminhara ainda cem metros quando um ouviu um barulho que lhe gelou o sangue nas veias. Pareceram-lhe passos, mas eram demasiado silenciosos para tal
- Shunshin? - pensou.
Mas era impossível, só nele pulsava o sangue do clã, vivo na linha masculina, ninguém usava nunca aquelas ruínas.
Eis que ouviu um rogaçar e à sua frente surgiu um homem, como uma sombra, obviamente shinobi. Não envergava, no entanto, qualquer fita representante das vilas. Era um nukenin, sem dúvida.
Sem lhe dar tempo para pensar desembainhou uma kunai e arremessou-a, o alvo foi atingido e desfez-se em fumo.
- Kage Bunshin eh? - disse Selim em voz alta enquanto olhava em volta.
Como se decidisse que não havia nada por ali avançou, pé ante pé, fazendo o mínimo de ruído possível.
Enquanto avaçava acercou-se do edifício principal da base em que estava. E parou extasiado, não contendo um suspiro de saudade e espanto que lhe aflorou aos lábios. Á sua frente erguia-se uma espécie de templo ou catedral, que ao contrário dos escombros que a rodeavam se encontrava quase incólume. Era dotada de uma cúpula de cor branca, tal como o restante edifício, e nele erguiam-se espigões de estilo gótico, era um arquitectura como mais nenhuma na sua opinião. Mas quando se acercava dos edifficio, viu os imponentes portões derrubados e o pó apresentava pegadas. Quem quer que ali tivesse andado não era de facto muito cuidadoso.Selim agarrou na sua kunai uma vez mais e avançou com o máximo de silêncio.