Membro | Iwa
Sexo : Idade : 29 Localização : Brasil Número de Mensagens : 940
Registo Ninja Nome: Yoko Ryo (dinheiro): 1450 Total de Habilitações: 34 | Assunto: Filler 9 - Um grande mal entendido - Hiro Tegiraku Qua 16 Jun 2010 - 2:42 | |
| E depois de mas um tempinho... Um novo filla pro povo Espero que gostem. ^^ __________________________________________________________________________________ [Algures de Suna, alguma hora pela tarde...]
Andavam três tipos pelas ruas de Sunagakure, conversando como quem dissesse as mais inúteis trivialidades. Eram três shinobi; Hiro, Tetsu e Hamakitsu. - Pois bem... Já sabem do que viemos falar, certo? – Dizia a voz firme e incisiva do sensei, que dizia seriamente, mas com certa serenidade. - Seria sobre o exame chunnin? – Dizia Hamakitsu, com uma expressão um pouco banal, um pouco indiferente. - Pois isto mesmo, garotos. Quero saber sobre como vão as vossas mentes juvenis para com esta situação. Também se vocês pretendem participar... – O sensei dizia numa expressão séria, porém mostrava simpatia. Hiro se mantinha em silêncio, porém atento e interessado. - “...” – Hamakitsu meio que diminui um pouco o passo, ainda não havia pensado naquilo. Nem sequer sabia que estava para ocorrer... – Ora, pois meio que isto me pegou de surpresa! Parece-me bem interessante, mas acho que por agora não participarei... – Olha para Hiro. – Você vai?... Acho que reencontrará muitos rostos vizinhos do Torneio Gennin. Aquilo de alguma forma havia interessado o garoto. Participar do exame chunnin... Parecia grande! E mesmo se falhasse, já teria notoriedade como shinobi... Poderia ser chamado para mais missões... Representava evolução. - Ora... Pois eu pretendo ir, sim! Não sei o que me aguarda, mas estou disposto! - Hehehe... Se apanhas aquele moleque que te meteu aquela sova em frente a todos, não terás bom futuro, não! – Dizia o shinobi, que seguia com um riso histérico do amigo. - Você tem uma piada tremenda, Kitsu... – Dizia o garoto, a virar-lhe os olhos por indignação. – Mas você disse algo que eu queria que houvesse... Nagatsu... Provavelmente ele estará lá! Terei minha desforra! - Para apanhar? – Dizia o garoto, numa expressão matreira, a revirar os olhos pela própria brincadeira. -... Repita o nome. - Mas o quê?... - Repita – o – nome... – Dizia o sensei, pausadamente, enquanto olhava pros altos como quem achava algo estranho. – O garoto. Com quem você disse sobre a tal “desforra”. Se bem que estas lutinhas entre vocês são tão inúteis quanto pensar em quem ganharia... – Dizia o sensei, que fazia com o Hiro se sentisse de certa forma rebaixado. Aquilo havia sido dito na intenção de que o garoto percebesse que ainda não está ta forte, não para enfrentar aquela competição. - Nagatsu... Habati Nagatsu. Habaki, ou algo assim... – Dizia o shinobi, como quem se recordava. - Hahaha... Acho MESMO difícil que o encontre pelo exame chunnin. É mais fácil que seja mandado caçá-lo por aí do que encontrá-lo numa luta amistosa... – Dizia o sensei, em certo trocadilho. - E por quê? – O garoto tinha os olhos esbugalhados, como quem não entendesse bulhufas do que lhe havia sido dito. - Aquele menino é de Kumo. Uma aldeia que não é contra Suna em nada... Porque raios mandariam alguém caçá-lo? - ERA de Kumo. Não sei se sabe, mas... Ele abandonou Kumo... Pelas informações mais recentes que tenho, ele foi pelos cantos do País do Vento. Pode até estar aqui... - ABANDONOU?! – Dizia o garoto, como quem presenciasse um crime. – Quem faz este tipo de coisa? Ele virou um patife?! - Ora... Patife... É até louvor dizer “patife” para com um puto daqueles... O moleque fede a leite! – Prosseguia o sensei, normal, calmo, sereno e indiferente, enquanto o outro parecia ter um parto em sua frente. - Se ele está no País do Vento, eu posso pegá-lo! Vou de aldeia a aldeia... Mato este canalha! Como ele pode?! E seu caráter?... E porque virou shinobi? – Berrava o garoto, o que quase conseguia irritar o sensei. - Hiro, aprenda uma coisa. Cada um segue o caminho que quer... VOCÊ quer fazer o bem a todo custo a Sunagakure... Ele não quis fazer a Kumogakure... O que há de mal? - Bem... O mal é justamente é que uma pessoa assim não estaria a fazer o bem. – Neste momento, o garoto já até se esquecia de sua desforra. Queria apenas tirar satisfações com o cara que, na sua mente, era um bandido. O que era até um pouco mal entendido, mas... – Bem... Eu tenho de ir antes que ele saia dos pertos. Deve estar numa vila perto de Suna, eu vou apanhá-lo! - Ei, volte a... - CALA-TE! Vou-me! Até mais... – Dizia o garoto que se fechava a qualquer resposta. - “E agora ele vai fazer as montes, quando na verdade o garoto não oferece perigo nem pra própria sombra...” – Pensava o sensei, que fechava os olhos e suspirava. – “Bem... Vou deixar... Assim quem sabe ele aprende um pouco...”.
E Hiro foi a correr para sua casa. Preparo uma bela e saborosa refeição, que sua mãe lhe havia cozinhado. Em enorme pressa, pegou sua mochila, suas armas, e partiu... Disse para a mãe que iria em missão. Esta já o via apreensivo demais. Às saídas de Suna, via-se apenas cercado por areia em todas as partes. Direcionou seu corp a um sítio e reto caminhou... Tava a ir pros cantos de uma vila que se encontrava ao nordeste de Suna. Não demorava muito a chegar lá em corrida, e Hiro corria com todas as suas forças. O calor escaldante o fazia suar... Procurava pelo ninja, formando a imagem daquele que, uma vez, o havia confrontado em sua mente, sem tirá-la de forma alguma da cabeça... Na primeira vila que chegou, procurou-o por todo o canto, sem obter sucesso. Faltava pouco tempo para que o fim da tarde chegasse, e o sol se pusesse... Restava se direcionar para outra das inúmeras vilas, no meio do deserto quente e plano que o cercava, naquele enorme país...
]Interminável deserto, aproximadamente 20:00]
Já era quase noite, e Hiro permanecia em sua incansável corrida por tudo que tivesse casas e fosse cercado de areia. Desta vez se direcionara a uma vila mais ao norte de Suna, em que é das melhores em questões de condições daquele país, logo, ele podia concluir que, dos montes de vilas dali, um andarilho qualquer optaria por aquela, que mais ofereceria “conforto” pelo tempo em que estivesse. Seguido por um pouco de instinto, Hiro não cessava e corria em toda a velocidade àquela direção. Mas o garoto também é humano, e uma hora ele se cansa. Pausa de quinze minutos: correria do dia-a-dia... Isto tira paciência...
Bem, onde paramos? Ah, sim, a caminhada! Bem... Havia areia e... Só. E um moleque que bufava como um porco quando dorme a correr desnorteado, porém fixo, a um só canto. Parecia instinto, o garoto sentia que Nagatsu estava ali! Ele finalmente chega aos portões da vila. Como um louco, anda a todo e qualquer canto a procurar pelo garoto. Espiava casas, corria entre becos e os enfins e... Nada! O garoto não estava lá. Parece que homens não possuem mesmo o sexto sentido, pois...
O que restou fazer? Meter o rabo entre as pernas e dormir... Já estava a anoitecer e seria impossível encontrar um moleque pelas ruas, ou num bar praí. Principalmente quando este estava possivelmente cansado de andar como uma besta pra sair do seu país e procurava um lugar pra ficar. Portanto, ficou mesmo naquela vila e pagou uma noite em qualquer pousada. Pelo menos teria descanso...
[Aldeia estranha, 5]
Mal amanhecia e Hiro já estava de pé! Preparado, continuava a todo o gás a procurar por Nagatsu. Agradeceu a estadia na tal pousada e se foi. Agora estava mais tranquilo, mas ainda não encontrava motivos sãos para um shinobi abandonar sua vila. Ainda mais quando, em sua lesa mente, passavam mil maldades. Mas isto não é lá pra se falar. Voltando ao ponto: a busca! Aquela caminhada era interminável. O calor já começava a surgir, junto com os ventos da manhã, que faziam aquele lugar virar o inferno de poeira. Seu novo destino: uma vila marada ao leste de Suna! Ficava quase aos fins do país. Era também uma boa vila, e a mais próxima para quem vinha do sentido de Kumo. Logo, daí a dedução do shinobi.
Ao chegar lá, lugar tranquilo, tudo na paz. Só restava procurar pelos cantos da vila. Passando pra um ou outro lugar, eis que havia uma taverna. E o garoto estava lá! Não estava muito diferente do que da última vez em que se viram. Não tinha mais bandana... Mas Hiro nem atentava pra estes detalhes. O ódio falou mais alto, e o desejo escondido de ter uma desforra contra aquele shinobi, que era o primeiro ao qual enfrentara seriamente não se mostrava, embora implícito em todos os seus atos. Como quem estivesse louco, saiu a correr atropelando tudo, deixando um rastro de bebida derramada, mesas e cadeiras no chão. - VOCÊ! – Berrava o shinobi, como se fosse uma besta, derramado em ódio. Ao se aproximar naquela brusca velocidade, agarrou o shinobi pelo pescoço, olhando-o com um olhar de ódio fulminante! Nagatsu tinha uma expressão de completamente desentendido e surpreso. - Eu... – Dizia o garoto, como quem esperasse uma continuação do outro. - Como teve a coragem de largar sua vila shinobi? E sair vagando por aí? Você não tem caráter?! – Nagatsu se mantinha completamente desentendido com aquilo que lhe havia sido dito, enquanto Hiro continuava a berrar suas besteiras. - E desde quando eu devo satisfações a alguém, garoto? – Dizia o garoto, tranquilamente, embora um pouco irritado, a princípio. - Eu não vim lhe cobrar satisfações. Você é um shinobi! Se não luta a favor luta contra e merece ser morto! – Berrava o garoto, quando Nagatsu segura-o pelo punho e tira a mão de seu pescoço. Hiro, com toa a sua raiva, tenta desferir um soco ao garoto, que o defende, segurando seu braço. Nagatsu se mantinha calmo. E o povo como se pensasse: “Aquele garoto tem problema.”. - Tire as mãos de mim. – Fala Nagatsu, pausadamente e calmamente, porém com uma voz séria e incisiva, a encarar o garoto. - Eu não vou sossegar até que você se renda. - Me render a quem? Aonde você acha que eu irei depois disto? Acha que vai m convencer a voltar pra Kumo?... - DESGRAÇADO! – Dizia o garoto, que trovejava a outra mão em direção ao nariz de Nagatsu, que também o segura. - Se queres luta... Ok, eu aceito; mas não aqui. Há outras pessoas...
Hiro naquele momento, acordava de seu surto psicótico e via o que o rodeava. Um bar aos pedaços, com monte de bêbado a encará-lo espantados. Atrás dele, mesas derrubadas e um monte de garrafas quebradas. Nagatsu tira uma nota e lança ao taverneiro, a gritar: “Fique com o troco!”. - “Troco? Mas ainda me faltam cinco cascalhos!” – Pensava o taverneiro, que via aqueles dois garotos a saírem. Um bufando como um touro no meio da multidão. Outro a andar calmamente, pensando nas asneiras que tinha ouvido. Aos portões da vila, saíam os dois garotos, que se punham um na frente do outro ao meio da tórrida areia do deserto...
- Agora posso falar? Eu não abandonei Kumo a... – Dizia o garoto, que logo é interrompido. - Cala-te, desgraça de gente! Daitoppa! – Berrava Hiro, que na deixa Nagatsu falar nada. Com seu chakra, fazendo alguns rápidos selos, forma uma enorme pressão de vento. Nagatsu se defende facilmente, e um monte de poeira é levantado...
Última edição por Tav em Qua 16 Jun 2010 - 19:45, editado 1 vez(es) |
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Registo Ninja Nome: Dagatsu Kyuu Ryo (dinheiro): 2303 Total de Habilitações: 37,5 | Assunto: Re: Filler 9 - Um grande mal entendido - Hiro Tegiraku Qua 16 Jun 2010 - 10:39 | |
| LOOOOOOOOOOOOOO(...)OOOOOOOOOOOOOOL Grande filler Tav, estas definitivamente a melhorar! O que e algo bastante positivo x) Ri-me em certas e determinadas partes ao longo do teu texto, ri mesmo ! O Nagatsu e um patife :-B. Tambem curti bastante do final "Eu nao abandonei Kumo a..." "Cala-te! Datoppa!" Esta foi mesmo princeless xB Manda o proximo pois este estava muito bom ^^ |
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