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[Filler 12] Triste prazer EJWNGUN
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[Filler 12] Triste prazer EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 12] Triste prazer

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Brufan

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MensagemAssunto: [Filler 12] Triste prazer   [Filler 12] Triste prazer Icon_minitimeDom 25 Jul 2010 - 23:08

Triste prazer

Para variar, Aruko acordou com raios de sol a baterem efusivamente no seu rosto. Praguejando, virou-se para o outro lado, embatendo numa superfície gelada. Sonolenta, obrigou os seus olhos a abrirem-se. Quando estes descodificaram o objecto, a rapariga levantou-se da cama num salto, batendo com as costas na parede. O faqueiro que a sua mãe mais estimava estava pousado ao lado da sua almofada, firmemente fechado.
- Porque é que não o abres?
Virou a cabeça num ápice, em direcção da voz horrivelmente familiar. A rapariga de cabelos negros mantinha-se descontraidamente encostada ao armário de madeira clara, com os braços cruzados. Engoliu em seco.
- Não sabes o significado da palavra privacidade? – questionou, admirando-se pela voz não lhe falhar, apesar do batimento cardíaco alucinantemente acelerado.
A jovem ignorou a pergunta – Porque é que não o abres?
Não respondeu, lançando um olhar rápido à caixa de metal polido, antes de voltar a fitar a rapariga. Viu-a desencostar-se e caminhar preguiçosamente até à janela, fazendo sinal com a mão para que a acompanhasse. Com o passo incerto, Aruko foi até ela e, apesar da distância a que estava da janela ser sensivelmente de um metro, quando finalmente alcançou a outra, parecia que tinha andado quilómetros. A contragosto, seguiu o olhar da rapariga ao seu lado, para em seguida dar um passo atrás, em profundo horror.
A vista a que estava habituada a ter estava drasticamente transfigurada. As casas tinham sido parcial, ou completamente, destruídas, raios eléctricos tocavam a vila, causando efeitos devastadores, e as únicas presenças nas ruas de pedra gelada, eram os vários cadáveres que se encontravam espalhados aleatoriamente.
Viu-a caminhar até se encontrar ao seu lado, com o vestido branco a flutuar graciosamente atrás de si, tornando a imagem à sua frente uma mistura bizarra de um anjo glorioso presente num apocalipse. Sentiu a respiração gelada dela no seu pescoço, fazendo com que se arrepiasse por completo. Sabia que a outra podia ouvir o seu coração martelar contra o peito, como se forçasse a saída, mas não conseguia controlar nem sequer a sua respiração.
- É isto que vai acontecer. – sussurrou ela no ouvido da morena, com a sua voz melódica e angelical, fazendo-a gelar.
A porta bateu contra a parede, fazendo Aruko gritar e virar-se num piscar de olhos. O pai fitava-a com uma expressão de extrema preocupação, tal como a mãe que se mantinha no limiar da porta.
- Aruko-chan, está tudo bem? – questionou ele, esticando o braço na sua direcção.
A rapariga não respondeu. Quase a medo, virou-se para trás, encontrando a sua paisagem de sempre. A destruição havia desaparecido, tal como a rapariga e o faqueiro. Abanou a cabeça, proibindo-se de pensar no que estaria dentro da caixa que a mãe guardava com tanto afinco, e que segundos antes, estava ao lado da sua própria almofada.

______________________________

Eu não devia estar aqui. Definitivamente, não devia estar aqui. Tenho uma louca psicótica e invadir-me o quarto e em vez de pensar em como posso acabar com o assunto, ando a fazer de detective no meio do bosque. Que fantástico.
Desceram a rua íngreme, desviando-se facilmente dos ramos que lhes ameaçavam os rostos, numa tentativa de expulsar Aruko e Atsuko do local que tentavam atingir. A rapariga suspirou. Ele conseguira finalmente arrastá-la para a suposta casa da loira, apesar da morena não ter a mínima intenção de descobrir o estado da colega de equipa. Olhou em volta. Totalmente isolados. Franziu as sobrancelhas. Porque raio é que ela vive tão longe de tudo?
Um barulho atrás de si fez com que se virasse num salto. Nada. Engoliu em seco, retornando o passo, apressando-se para acompanhar o amigo. Há vinte minutos que desbravavam o trilho que, segundo ele, os levaria à Emi. Pela enésima vez desde que começaram aquela busca, Aruko perguntou-se se Atsuko sabia mesmo por onde estava a ir.
O moreno mudou de direcção um par de vezes, até que a visão de ambos vislumbrou a casa pretendida. Um paralelepípedo de pedra irregular erguia-se no meio das árvores, com uma porta de madeira trabalhada numa das suas faces, roubando a atenção às poucas janelas que a acompanhavam, decorada por beijos do musgo que se erguia da terra.
Sem tecer qualquer comentário, Atsuko avançou, decidido. Ela voltou a olhar para trás, rápida o suficiente para ver um rasgão cor de fogo esmorecer na soturnidade do castanho das árvores.

__________________________

Olhou-os de cima abaixo, escondendo-se com a sua agilidade natural. Cegos à sua presença. Ao seu destino. Suspirou, infeliz. Qual era a piada de atacar pessoas que não tinham tempo para a temer? Quando não tinha tempo de mergulhar no sangue quente e viciante que escaparia dos seus corpos?
Suspirou, desta vez, resignada. Mas tinha que ser. Rápido, simples, sem vestígios. O culpado perder-se-ia no tempo, e eles estariam a salvo, em conjunto com os seus objectivos.
Avançaram à sua frente e ela imitou-os, aproximando-se a passo de gigante do seu alvo, aproveitando o murmúrio das folhas para se deslocar. A rapariga estava mais próxima. Sorriu. O sangue delas era sempre mais quente. Mais doce. O sorriso da ruiva expandiu-se. O seu preferido.
Correu silenciosamente, parando atrás dela, antes de empunhar a kunai, aproximando-a do pescoço alvo da rapariga no instante em que a brisa expulsou o cabelo da sua linha de visão. Sentiu a kunai penetrar a pele sedosa, o líquido irresistível a fugir da prisão a que fora sujeitado, a uma velocidade estonteante. As suas feições retorceram-se num sorriso psicótico, quando os seus olhos recaíram sobre o rapaz que se voltara, devido ao grito horrorizado que fugira dos lábios da rapariga à sua frente.
— Agora tu.





Última edição por Brufan em Qui 23 Jun 2011 - 13:10, editado 2 vez(es)
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Nocas


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MensagemAssunto: Re: [Filler 12] Triste prazer   [Filler 12] Triste prazer Icon_minitimeDom 25 Jul 2010 - 23:12

As melhores essencias vem em pequenos pacotes...
gostei muito mais uma vez
cada vez gosto mais da Z xd
so tenho um bocadinho de pena pela aruko...mas pronto... xDD

keep it going ^^
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