*Parte OVA*
Takigakure
Um rapaz ruivo acompanhado de uma rapariga de cabelo meio grisalho meio azul caminhavam por cima de um pântano, com uma pequena aura azul na sola dos seus pés. Avistaram uma enorme árvore e dirigiram-se a ela, a passo normal.
- Árvore grande – disse o rapaz, que transportava uma espada que ia desde a sua zona lombar até ao joelho.
- Uhm… olha, cascatas. Também conhecidas por cachoeira – disse a rapariga num tom suave – que burros. Takigakure… (Vila Escondida na Cachoeira) Têm umas quantas e depois? O que se destaca mais é a árvore.
- Realmente… bem, vamos – disse o ruivo desaparecendo. A rapariga seguiu-o, mascarando o seu Shunshin com uma porção de água que se espalhou pelo pântano.
Encontravam-se a alguns metros do portão da vila, escondidos por trás de uma das várias das cachoeiras. A rapariga executou alguns selos, fazendo de imediato uma chuva intensa cair sobre aquela zona.
- Kiba, estão alguns guardas no portão, no máximo quatro. Depois não sinto chakras muito desenvolvidos até um certo edifício, que contém uns quatro ou cinco chakras desenvolvidos, provalmente ANBUs e um bastante forte, deve ser o famoso Shibuki – disse a rapariga enquanto mantinha um selo de mão.
- Hai, vamos com calma Hankei. Se oferecerem resistência, actuamos – disse Kiba. Avançaram para o portão aberto que estava guardado por dois guardas visíveis. Os outros possivelmente estariam perto, a fazer a patrulha.
- Alto aí! – disse um dos guardas, apesar de não muito agressivo – identifiquem-se.
- Somos ninjas de Kurai – disse Hankei, fazendo com que a chuva parasse.
- Kurai? – o rapaz ficou um pouco surpreendido – “Ouvi falar que uma vila do País do Rio fora formada, Kuraigakure” – pensou.
- Só quero falar com o Shibuki – disse Kiba.
- Ahah, não é qualquer um que fala com o nosso líder, ele tem bastante trabalho na vila… Quem és tu, para falar com ele?
- Kawakage – o rapaz arrepiou-se um pouco quando ouviu o fragmento “Kage”, mas tentou manter o sangue frio.
- Eu vou ver o que posso arranjar – disse o rapaz desaparecendo. Alguns minutos depois, voltou – podem ir ao escritório dele, mas ele diz que tem de ser breve. Eu guio-vos até lá.
Foram ambos os ninjas de Kurai ter com o líder de Takigakure, Shibuki, onde ficaram a sós num escritório.
- O que querem, afinal? – disse aquele a quem chamavam “Takikage”, apesar de ele dizer que não queria que lhe chamassem tal nome.
- Queremos um pacto, simples, muito secreto – disse Hankei.
- Não nos atacas, não vos atacamos, se nos atacarem ajudam-nos, se vos atacarem ajudamos-vos, simples – disse o ruivo.
- E porque raio quereria eu algo como isso?
- Nós somos cinco dos melhores shinobis de Suna, e contamos com um dos melhores, se não o melhor, e com mais potencial dos shinobis do País do Rio. Sozinhos deitamos a baixo uma vila, cinco pessoas, e reconstruímo-la, formamos uma potência militar ascendente. Não queremos guerras nem batalhas, apenas ser uma ajuda para os que não são tão grandes como as quatro grandes nações. E um dia, talvez, tornarmo-nos grandes também – disse o ruivo com os olhos completamente negros, lendo cada detalhe do pensamento de Shibuki e atendendo aos seus pedidos – todos os teus cidadãos e ninjas estarão ainda mais protegidos. Só te pedia que fosse completamente secreto.
- Bem, não vejo muitas contradições, é apenas um pacto, uma amizade entre vilas, digamos – disse Shibuki, um pouco ingénuo – muito bem, depois formalizo isto e envio um papel para a vossa vila.
Kiba rasgou um pequeno pedaço duma ligadura que o cabo da sua arma continha e deu ao Takikage.
- Com isto, o teu pássaro será identificado e identificará a nossa vila imediatamente – disse o Kawakage.
- Muito bem – disse o homem estendendo a mão. O Kawakage apertou-a, formando o pacto e talvez uma amizade, embora muito esquisita – podem ir. Os dois desapareceram.
*Fim da OVA*
*Filler*
Numa sala branca enorme, com figuras angelicais numa parede e figuras demoniacas na parede oposta, encontrava-se um rapaz de olhos rutilantes sentado em frente a uma mesa redonda, com outras quatro pessoas, possivelmente todos ninjas. Pela porta principal, enorme também, entrou outro ninja, trazendo consigo um pergaminho.
- Kami-sama, este é o relatório do Kuji e do Gaku, os infiltrados em Konoha – disse ele entregando o pergaminho. O rapaz desenrolou o papel e começou a ler.
- Muito bem, digam-lhes para avançarem quando acharem ser a altura mais oportuna – disse ele, já noutro lado da sala, de mãos atrás das costas – e diz-lhes para formarem um plano para nos infiltrarmos também – disse o rapaz junto já do mensageiro.
- Hai, Kami-sama! – disse o mensageiro desaparecendo, um pouco boquiaberto com a rapidez do rapaz, tão novo e com um Shunshin já tão desenvolvido.
*Fim do Filler*