Descrição: Tem havido assaltos que deixam os habitantes da vila em alvoroço. A missão é apanhar o ladrão responsável.

Recompensa:600 ryos + 1 ponto de cumprimento + 1 scroll de novo Jutsu.

Número de Ninjas: 1 a 3 Genins

Pessoas Inscritas:

Inscrevo-me ^^

Posso começar, visto que esta actividade tremenda faz com que tudo esteja parado?

Força bitch ^^

Acordei com um Chuunin a bater-lhe à porta, coisa que não era habitual no meu dia-a-dia. Deixei-me ficar com a cabeça na almofada, até ele bater com mais força. Nessa altura, levantei-me e abri-lhe a porta.
- Hayato, o Hokage mandou-me chamar-te. Há uma missão para ti e para a tua irmã. Ela já lá está, é bom que te ponhas a andar – disse-me ele. Parecia ser um gajo porreiro, mas odeio quando me dizem algo como “põe-te a andar”.
- Tudo bem – disse, ainda com sono – eu já lá vou. Sabes alguma coisa sobre a missão? – os meus pais ainda estavam a dormir, o que me fazia com que falasse baixo. Ele desapareceu numa nuvem de fumos, e eu fui tomar um duche rápido e vestir. Sai de casa e lancei-me com alguns Shunshins para a mansão do Hokage. Bati à porta e entrei, mesmo ninguém me tendo respondido.
- Hayato, ainda bem que chegaste – disse Loki. Ele retirou de um pequeno pergaminho, que provavelmente era o contracto da nossa missão – vocês hoje vão ter uma missão bastante importante.
- Que missão? – perguntei imediatamente.
- Caso não tenham ouvido falar, têm havido assaltos para a zona da restauração… isto deixa os habitantes daquela zona completamente apavorados e alguns comerciantes sem conseguirem trabalhar direito – disse ele fazendo uma breve pausa – a vossa missão é encontrar o ladrão e detê-lo.
- Hai, Hokage-sama

Akane pegou no scroll e puxou-me por um braço para sairmos da sala – agora, para onde vamos?
- Eu acho melhor irmos primeiro falar com a senhora da loja que foi assaltada da última vez, deve estar aí nesse scroll – a minha irmã abriu o scroll, e realmente eu tinha razão. Dirigimo-nos para lá com variados Shunshins até que chegamos a uma grande zona comercial, com vários restauramos. Identificamos de imediato o edifício que tinha sido assaltado, pelo vidro partido.
- Ohayo – disse eu, entrando na loja e fazendo com que um pequeno sino desse sinal de que havia de facto entrado.
- Bom dia – disse uma mulher. Estava com umas grandes olheiras, não devia ter dormido nada devido ao assalto.
- Queremos fazer algumas perguntas sobre o assalto, para conseguirmos descobrir quem fez isto – disse a rapariga de cabelos vermelhos – pode-nos dizer como é que eles eram fisicamente?
- Claro… um deles era um bocado para o gordo, outro parecia muito musc- a senhora foi interrompida por um som de vidros a partir, ao fundo da rua e um grito forte de outra mulher.
- Apanha que é ladrão! Ladrão!
Saímos imediatamente do estabelecimento e vimos três sombras a desaparecer por uma esquina. Desfiz-me em pássaros negros para aparecer mais à frente, na esquina. Observei os homens a subir um muro. Corri até ao muro, demasiado tarde para os apanhar, mas colei-me a ele concentrando chakra nos pés, subindo-o depois. Vi os três a correrem por uma espécie de viela, e decidi concentrar algum chakra nos pulmões, fazer uma série de selos e cobrir toda aquela rua estreita com uma violenta onda de vento.
- Continuem! Eu trato deste palhaço e já lá vou ter! – disse o que estava mais atrás, erguendo uma parede de terra após colocar as mão no solo. Conseguiu-se proteger da onda de vento, mas quando a parede de terra ruiu, já eu havia lançado uma shuriken e multiplicado esta com chakra. Ele conseguiu-se defender de todas e até reflectiu algumas, das quais eu me desviei. Quando a chuva de projécteis acabou de cair sobre ele, lançou a sua kunai contra mim. Com a minha ninjaken, defendi-me desta e desapareci numa explosão de corvos, pelo menos, aos olhos do homem. Apareci pouco depois atrás dele, quando os corvos se juntaram mas apenas para levar um potente Konoha Senpuu do homem, que já conhecia o Genjutsu. Bati contra uma placa de metal a seguir, magoando bem as costas. Mas não podia desistir, não podia falhar uma missão. Levantei-me e concentrei chakra no peito, para depois lançar várias bolas contra aquele homem irritante.
- Warida – disse, ao transportar a minha intenção assassina para ele, paralisando-o. Andei lentamente até ele, mas quando lá cheguei, levei uma cabeçada.
- Pensavas que me apanhavas assim tão facilmente? – disse ele enquanto fazia alguns selos. Vi um dragão castanho a aparecer do chão, e passado alguns segundos a lançar vários projécteis de terra. Defendi-me de alguns com a minha ninjaken, e desviei-me de outros com Shunshins… mas não foi o suficiente. Levei com três no peito, que me fizeram voar mais alguns metros para bater novamente na placa de metal.
- “Kuso… eu sou forte” – pensei para mim. Mas o meu corpo dizia o contrário. Estava imobilizado enquanto o homem me dava socos no estômago. Lembrei-me duma frase que Akane passava a vida a dizer “temos que dar sempre o nosso melhor”. Nesse momento, o meu Doujutsu activou-se por si próprio e prendi, após concentrar chakra na zona cerebral, o homem no Narakumi no Jutsu, fazendo-o ver coisas tremendamente terríveis que o fizeram afastar-se de mim com as mãos na cabeça. Puxei da ninjaken e cortei o homem na diagonal. Apesar de tudo, o corte não foi fundo, o que o fez retaliar novamente com uma cabeça. Lancei algumas shurikens e manipulei-as para que ele fosse preso a um poste, executando pela primeira vez numa missão o Sharingan Soufuusha Sannotachi, uma das poucas técnicas de Kenjutsu do meu clã. Feri-o gravemente quando quase o colei ao poste com as linhas.
- Argh – grunhiu.
- Diz-me para onde é que eles foram – disse-lhe olhando-o na cara. Akane aparecia agora ao meu lado, olhando para o homem.
- Eu não vos digo nada! – disse ele. Eu apertei mais um pouco, e ouvimos um forte estalido provindo do braço esquerdo do homem. O homem guinchou novamente.
- Para a próxima ele não vai apertar tão… pouco.
- Eles… foram para um armazém, perto da academia de estudantes – disse ele praticamente sem sentidos. A dor era intensa, e quando em excesso, não perdoa.

Akane desapareceu em flores de cerejeira, enquanto eu desapareci numa nuvem de corvos. Corremos pelas ruas até chegar à academia de estudantes, aí eu trepei a parede desta com o Kinobiri e saltei para o armazém que se situava atrás dela com um veloz Shunshin. Akane fez-me sinal para parar, quando eu ia abrir a porta.
- Temos que ter cuidado, é melhor entrarmos por aquela janela – sussurrou-me apontando para uma pequena janela. Subi com prudência a parede com o Kinobiri, e entrei. Akane seguiu-me e ficamos os dois no meio do armazém. Ouvimos um estrondo e quando nos viramos, vimos que os homens tinham ateado fogo a um pequeno fio de gasolina que ia dar a um depósito com vários barris. Akane fez uma cúpula de terra à nossa volta, que nos protegeu da forte explosão que se deu a seguir. Deparamo-nos depois com um autêntico inferno. A única escapatória seria escapar por onde havíamos entrado.
- Akane, ainda tens aquela coisa que é tipo foice? – disse eu enquanto tapava a boca por causa do fumo. Ela passou-me aquilo e eu prendi uma corrente àquilo e atirei para a janela, prendendo-a num ferro que estava do lado de fora. Subimos a corrente e saímos do edifício.
- Olha, eles vão por ali! – disse Akane desaparecendo em pétalas. Eu desapareci em corvos. Os nossos Shunshin eram parecidos, o que eu achava bastante piada. Entramos novamente por uma viela e os dois homens iam olhando para trás, e executando Shunshin. Nós seguíamo-los sempre que conseguíamos.
- Esperem aí que vocês já vão ver – lancei uma shuriken e multipliquei-a em várias. O musculado virou-se para trás e defendeu-se com uma espécie de tonfas.
- Hayato, continua, eu fico com ele – disse-me a rapariga de cabelos vermelhos. Eu colei-me à parede com o Kinobiri e continuei na perseguição ao que era mais gordo. Estava quase a apanhá-lo quando entramos numa espécie de descampado.
- Perfeito – disse eu. Executei uma série de selos e concentrei chakra nos pulmões, lançando várias bolas de fogo contra o homem que ainda estava a alguma distância. Voltei novamente a concentrar chakra nos pulmões e a executar alguns selos, mas desta vez fiz com que uma grande explosão de vento fizesse com que as bolas se expandissem. O homem olhou para trás, e ao ver aquelas três bolas infernais, expandiu o seu corpo e começou a rebolar.
- Nikudan Sensha! – disse ele à medida que avançava sobre mim. Desviei-me agilmente com um Shunshin para o lado, mas ele não parou e continuou atrás de mim. Decidi que aparentemente os Shunshins não iriam resultar durante muito tempo e portanto, decidi adoptar outra estratégia. Fugi dele durante alguns segundos, até chegar perto de duas árvores que aparentavam formar uma espécie de baliza. Quando as passei, pelo meio, virei-me para trás e atirei umas kunais com Kibaku Fuuda para cada uma das árvores. Quando explodiram, foi no momento exacto em que o homem passava por ali a rebolar, e levou com os estilhaços das árvores em cheio, fazendo-o recuar um bocado, caído.
- Apanhei-te – disse-lhe. Ele riu-se e levantou-se num pulo. Apesar de o homem ser “forte”, parecia ser um tanto ágil. Dirigiu-se a mim, a correr e lançou, ao longe o seu braço para mim. Eu fiquei um bocado parvo, mas apenas até levar um grande soco, literalmente, uma vez que o braço do homem se tinha expandido exponencialmente. Voei até embater numa outra árvore que ali se encontrava, mas levantei-me rapidamente. Olhei-o nos olhos, de relance, e parti para ele após desembainhar a minha ninjaken. Arrastei pelo ar a espada pelo lado esquerdo dele e assim o homem o defendeu, ou pensava ele. Um corte apareceu no braço direito, o que o deixou espantado.
- O que é que foi isto!? – disse ele, tentando dar-me uma cabeçada enquanto eu me desviava para a esquerda. Ele pensara que acertou, mas não havia sentido nada, apenas um potente pontapé no estômago que o afastou – vais paga-las! – disse ele executando o Kai de seguida. Eu sabia que ia perder, sabia que o meu destino estaria traçado no momento em que ele decidisse executar mais um daquele jutsu dos Akimichi, mas não desisti – Baika no Jutsu! – disse ele expandido o seu tronco. Dirigiu-se a mim, desta vez mais lentamente, o que me deu tempo para fazer alguns selos e concentrar chakra no peito.
- Goukakyuu no Jutsu! – disse eu, expelindo uma bola de fogo que o atrasou. Ele desviou-se rebolando para o lado, e continuou a sua jornada para chegar até mim. Atirei-lhe algumas Kunais que o obrigaram a voltar ao tamanho original, para não ser atingido – assim, sim – disse eu transportando para ele a minha intenção assassina, paralisando-o. Ele parecia ser fraco a genjutsu, o que era bom para mim naquela altura. Entretanto, Akane havia chegado.
- Hayato, passa-me uma ponta das tuas correntes – ordenou ela, e eu obedeci. Dirigimo-nos ambos para o homem e acorrentamos as mãos e os pés deste. A rapariga colocou-lhe uma mão na cabeça e sugou-lhe grande quantidade de chakra, para não haver riscos de se expandir partindo as correntes. Dirigimo-nos de seguida para a mansão do Hokage, com o homem acorrentado.

- Então é este o gajo que andava a roubar… - disse Loki, olhando para ele de cima abaixo – nem é de admirar, quer dizer, normalmente os Akimichi não são dados ao crime, infelizmente, o mundo é irregular.
- Há outros dois homens… um está amarrado a um poste – disse eu soltando uma pequena gargalhada.
- E o outro, pendurado numa varanda – disse Akane. Soltamos os três uma enorme gargalhada desta vez, até que Loki parou e fez um olhar sério.
- Vocês estão a ficar cada vez mais fortes, parabéns. Aqui têm a vossa recompensa..!

FIM!

Reservado.

HC
Força: 7,25
Agilidade: 16+1=17
Controlo de Chakra: 28,25+1,75=30
Raciocínio: 4,25
Constituição: 13,5+0,5=14

HN
Ninjutsu: 22,75+1,25=24
Taijutsu: 6,75
Kenjutsu: 9+1=10
Genjutsu: 13,75+1=14,75
Selos: 12+0,5=12,5
Trabalho de Equipa: 2,5+0,5=3

Comentários:

Citação :

A única escapatória seria escapar

Não, não tenho mais nada a acrescentar, recompensa completa